Qual é a importância do design thinking na gestão da saúde?

O Design Thinking na gestão da saúde é uma solução bastante interessante para melhorar a qualidade dos serviços. Afinal, a cada dia surgem novos desafios no setor à medida que o perfil populacional dos nossos pacientes muda, que as novas tecnologias dentro do contexto da saúde 4.0 são implementadas e que novas demandas aparecem.Então, é imprescindível contar com uma metodologia que incentive o livre pensamento para que todos os colaboradores tenham um papel ativo na elaboração de novas ideias para melhorar a gestão. Quer saber mais sobre o assunto? Então, acompanhe o nosso post!

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O conceito de Design Thinking

O Design Thinking (DT) é uma metodologia desenvolvida para trazer mais inovação para a tomada de decisões e para a resolução de problemas. É inspirado nos processos das principais agências americanas da indústria criativa dos Estados Unidos. Busca, portanto, resolver um antigo desafio da gestão: como trazer mais criatividade em ambientes corporativos potencialmente estressantes e burocráticos?Assim, o Design Thinking foi elaborado como um método centrado no ser humano. Seu principal objetivo é levar as organizações a focarem nos clientes e nos colaboradores. Consequentemente, espera-se conquistar produtos, serviços e processos melhores.Por isso, o primeiro passo do DT é responder à seguinte questão: “qual a necessidade humana por trás da demanda pelo meu produto/serviço?” Depois disso, reúnem-se informações sobre a viabilidade técnica e econômica do projeto. Então, os profissionais são deixados mais livres para desenvolver suas tarefas, com uma redução das tarefas burocráticas.Isso tem a finalidade de reduzir a tensão no ambiente empresarial, que é um dos principais entraves à criatividade. Assim, mesmo profissionais fora do design podem responder aos desafios com uma mentalidade de inovação. Assim, cumprem-se todos os 3 princípios da técnica: empatia, ideação e experimentação.Para isso, a maioria dos autores que exploram o DT o dividem em 5 fases, as quais buscam realizar todos os pilares apresentados, a seguir.

Empatizar

Esse verbo inicialmente causa um estranhamento, não é mesmo? Porém, ele mostra a necessidade de as empresas buscarem uma melhor conexão com o seu público. O primeiro passo deve ser elaborar um perfil detalhado sobre ele. Em seguida, é preciso tentar se colocar no lugar dos clientes, simulando mentalmente a sua jornada desde o momento em que ele percebe a necessidade do produto/serviço até a sua aquisição.

Definir

A etapa anterior é realmente um exercício mental e seu único objetivo é desenvolver a empatia dos times. Agora, será o momento de documentar as dores dos seus clientes, a sua jornada, as soluções da sua empresa e pedir para que os colaboradores anotem os seus insights.

Idealizar

Esse passo deve ser feito em uma reunião com a equipe, na qual, em um brainstorm, todo mundo tem a oportunidade de expor suas ideias. No entanto, tudo deve ser feito de forma democrática, sem uma hierarquia entre eles. Afinal, um ambiente hostil compromete a criação. Ao final da reunião, pelo menos um conceito de produto, serviço ou processo deve ser criado.

Prototipar

A partir dos conceitos obtidos na etapa anterior, será a hora de desenvolver um protótipo de cada um deles. Com isso, espera-se apresentá-los o quanto antes para as partes interessadas, a fim de obter feedbacks.

Testar

A partir do retorno dado pelos clientes e por outros membros das equipes aos protótipos, será a hora de testar essas novas sugestões até obter um resultado satisfatório a todos.

O papel do Design Thinking na jornada do paciente

A jornada do paciente é todo o processo que o leva a sentir a necessidade pelo seu serviço de saúde até a resolução completa de seu problema. Ela foi baseada no conceito de jornada do cliente, porém, no nosso setor, ela apresenta muitas especificidades. A principal delas é a diversidade de demandas: temos desde necessidades urgentes que envolvem risco de morte até o desenvolvimento do bem-estar do indivíduo.Por essa razão, precisamos ser bastante criativos na hora de elaborar soluções para os nossos pacientes, pois a resolubilidade dependerá bastante de sua motivação. Nesse sentido, a empatia deve ser o grande guia, pois ela é central na nossa área, sendo uma expectativa muito profunda do nosso público. Na hora de elaborar a jornada, pense nas fragilidades que aquele contexto de doença pode oferecer.Assim, busque oferecer transições mais tranquilas durante todo o processo, desde a recepção até a alta, passando pela triagem, pelo atendimento médico inicial, pela internação etc. Isso pode incluir a implementação de novas tecnologias, como os aplicativos, a criação de rotinas e protocolos de atendimento.

A importância do Design Thinking na gestão da saúde

O Design Thinking ajuda as equipes e os gestores a pensarem fora da caixa, buscando soluções inovadoras tanto para os problemas novos quanto os antigos. Isso porque eles são incentivados a todo o momento a exercitarem sua empatia, a pensarem em novas ideias e a expressá-las em um ambiente receptivo. Desse modo, é possível obter um envolvimento muito maior.A partir da estrutura do DT, você também poderá reestruturar os seus processos de acordo com uma metodologia única, com o objetivo de criar inovação em saúde. Assim, os processos internos ficam mais eficientes e produtivos. Por fim, como há uma ênfase muito grande na empatia em todas as etapas, é possível obter um relacionamento com o paciente.

O processo de implantação do Design Thinking

Para começar a implementar o DT, você precisa identificar os problemas principais dos seus pacientes e do seu serviço. A tecnologia pode ajudar bastante nessa tarefa. Por exemplo, softwares de saúde populacional podem trazer insights interessantes sobre:

  • a adesão dos pacientes ao tratamento;
  • o perfil do uso de cada tipo de consulta, procedimento ou exame;
  • os cuidados para prevenção e promoção de saúde;
  • as condições mais prevalentes etc.

Desse modo, é possível elaborar campanhas que otimizem todos os pontos de cuidado com o paciente de forma mais individualizada com o contexto do seu público.Outro pronto importante é o treinamento dos colaboradores na metodologia. Eles precisam entender profundamente não só as etapas, mas incorporar toda a mudança de cultura que elas trazem. Portanto, devem compreender a importância das interações, da liberdade de pensamento e da não hierarquização do processo criativo.Com todas essas características, o Design Thinking na gestão de saúde é uma ferramenta muito poderosa para melhorar a qualidade do serviço, obter mais satisfação dos pacientes e melhorar o clima organizacional. Ele já está sendo utilizado em grande parte das geradoras de novidades no setor, as startups health tech. Afinal, precisamos de muita criatividade e inovação em saúde para enfrentar os desafios crescentes dessa área.Será que seus colegas conhecem estas técnicas tão úteis para melhorar a qualidade do atendimento ao paciente? Então, não deixe de compartilhar nosso post nas suas redes sociais!

Saúde populacional e gestão de dados: entenda os principais benefícios

A gestão de dados se refere a uma série de processos para a captação, validação, proteção, armazenamento e processamento das informações contidas nos bancos de dados do seu serviço. Isso oferece inúmeros benefícios a um negócio, especialmente no segmento da saúde populacional.Essas tarefas são essenciais para garantir a confiabilidade das informações, assim como para permitir o seu correto acesso, por pessoas autorizadas e no momento adequado. Assim, os gestores poderão tomar suas decisões operacionais com base nas evidências científicas, em vez de confiar apenas nos dados empíricos.Por esse motivo, reunimos algumas informações para apresentar a importância da gestão de dados na saúde populacional. Quer saber mais sobre o assunto? Então continue este post!

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Por que a gestão de dados deve ser a prioridade?

Primeiramente, vamos partir de um exemplo: um plano de saúde quer melhorar a sua oferta de serviços para o usuário e, para isso, deseja incluir algum exame diagnóstico em sua oferta. Para isso, ele pode verificar as condições de saúde da sua população e as patologias mais prevalentes. Depois, escolherá os exames que, com base na literatura científica, promovem a redução da morbidade em hipertensos, diabéticos etc.Além disso, ele pode usar os dados obtidos em mídias sociais e nas tendências de pesquisa do Google para compreender a demanda do seu público por determinado serviço. Ao verificar que o termo “nutrólogo esportivo” está sendo muito pesquisado, por exemplo, ele pode inserir o profissional na carteira oferecida aos usuários.O que podemos identificar nesse fato? O que mais se destaca é a necessidade de que as tomadas de decisão sejam baseadas em dados precisos, abandonado o paradigma de escolhas baseadas somente na impressão do gestor — que também é importante, mas o insight precisa ter o suporte da realidade para que se reverta em benefícios, tanto para a empresa quanto para os pacientes.Sendo assim, a gestão de dados precisa ser priorizada em um negócio, a fim de construir um novo mindset, tecnicamente chamado de data-driven management. No entanto, para que isso seja possível, o administrador precisa confiar nos elementos que tem acesso e gerenciá-los adequadamente. Afinal, os serviços de saúde estão armazenando e coletando cada vez mais enormes quantidades de informações.Para isso, alguns princípios devem ser implementados. Confira, a seguir, alguns deles!

Utilidade

Algumas empresas resolvem coletar todo e qualquer item disponível com o medo de descartar algo que seja importante algum dia. No entanto, isso só sobrecarrega o seu servidor e confunde a análise. Portanto, armazene apenas o que será útil. Por exemplo, se você ainda não quer conferir a demanda do seu público, é interessante não observar ainda as redes sociais.

Foco

Antes de adquirir e analisar dados, você precisa ter algumas perguntas em mente, como o perfil de seus usuários, a faixa etária que apresenta mais morbidade, os exames mais pedidos, entre outras. Assim, você só vai buscar informações onde tiver as respostas para as suas perguntas.

Governança

Você precisará saber se as fontes são confiáveis para as suas perguntas e a validade das informações obtidas. Exemplificando: a epidemiologia das infecções em um determinado verão é muito diferente daquelas emergentes no inverno.

Segurança

As informações médicas são sensíveis ao sigilo, por isso, é preciso contar com uma infraestrutura de segurança adequada para a proteção dos bancos de dados. Sendo assim, invista em antivírus e plataformas organizadas.

Quais são os benefícios da gestão de dados para a saúde populacional?

Como visto, a organização estratégica das informações obtidas é útil para o sucesso de um negócio. Além disso, quando implementada na saúde populacional, ela apresenta ainda mais vantagens. Veja algumas delas a seguir!

Melhoria da eficiência operacional

Seguindo os princípios indicados, suas equipes não perderão tempo coletando e analisando dados inúteis. Tudo será feito com o foco no objetivo, o que reduz o tempo de todos os processos e a necessidade de retrabalho.Com informações disponíveis mais prontamente, a direção terá a capacidade de tomar decisões mais rápidas e responder adequadamente aos desafios emergentes no cuidado com o paciente e a gestão do serviço. Isso é essencial, por exemplo, no manejo de epidemias, pois é preciso identificar o quanto antes os agentes etiológicos e elaborar processos para acelerar o tempo de atendimento.No último surto de dengue, isso foi essencial para que os serviços decidissem o protocolo de cuidado: quais exames pedir e quando, em quais situações era preciso encaminhar para a internação, qual população merecia uma atenção especial etc.

Redução de custos

Como seu serviço de saúde conhecerá melhor o perfil da população, ele poderá oferecer os cuidados certos para reduzir o adoecimento, a morbidade e a mortalidade das patologias. Com isso, você poderá redirecionar verbas para ações mais efetivas em vez de manter procedimentos onerosos, mas pouco efetivos.

Prevenção de doenças e promoção da saúde

Na área da saúde, sabemos que a prevenção de doenças é a ação mais importante para o bem-estar do paciente e para a sustentabilidade financeira do serviço. Internações, cirurgias urgentes e emergentes são bem mais caras do que o tratamento do tabagismo, controle do diabetes e da hipertensão arterial, realização de exames de rotina bem-indicados, entre outras.Sendo assim, identificar as doenças crônicas e seus fatores de risco é uma medida essencial — especialmente diante do envelhecimento da população e do sedentarismo. Para isso, você pode utilizar os dados coletados dos seus usuários para elaborar medidas personalizadas a cada público.

Como desenvolver a gestão de dados eficiente?

A principal estratégia para desenvolver uma gestão de dados eficiente é investir nas tecnologias corretas para os seus problemas em vez de buscar soluções genéricas. Por exemplo, alguns hospitais utilizam sistemas de gestão de dados elaborados para empresas comerciais mesmo havendo softwares para a área da saúde.Um sistema especializado ajuda a:

  • estimar a infraestrutura de TI necessária para implementar a tecnologia com escalabilidade;
  • estruturar e organizar os bancos de dados para torná-los mais acessíveis aos profissionais da saúde;
  • armazenar as informações com segurança;
  • fazer uma integração de dados seamless;
  • rodar análises específicas para as necessidades de um hospital, de um plano de saúde.

Como as soluções da hCentrix podem ajudar?

A hCentrix conta com uma plataforma de inteligência artificial voltada para o setor. Nela, você terá uma visão integral dos riscos envolvidos a cada pessoa e a cada evento de saúde. Com isso, você poderá ter um diagnóstico de saúde populacional rápido e em tempo real. Assim, é possível responder rapidamente a cada desafio emergente, como epidemias, infecções hospitalares, controle de doenças crônicas e várias outras.A partir dessa plataforma, as bases de dados são importadas para o expert system — um módulo de autorização de procedimentos. Assim, todos os exames e cirurgias serão auditados por um outro médico, que, diante da análise populacional, permitirá ou não o prosseguimento. Desse modo, é possível reduzir custos e direcionar melhor os pacientes para o tratamento certo.Como visto, a gestão de dados é uma aliada imprescindível para o sucesso da sua estratégia de saúde populacional. Para ter sucesso, entretanto, a solução correta deve ser implementada. Caso contrário, a administração não terá os resultados que precisa para tomar as decisões adequadas. Além disso, a hCentrix oferece um sistema voltado para essa área com ferramentas completas para sua necessidade.Quer conhecer nossa plataforma e todas as funcionalidades que ela oferece? Então, entre em contato com nossa empresa e tire todas as suas dúvidas!

Autogestão em saúde: como funciona esse modelo?

Hoje em dia, a lei permite várias modalidades de planos de serviços médicos e entre eles está um modelo conhecido como autogestão em saúde. Eles se diferenciam do plano por não oferecerem seus produtos no mercado e ficarem restritos às entidades que os criaram. Isso permite uma oferta mais personalizada e um custo-benefício maior.Nesse sentido, as ferramentas de saúde populacional acabam sendo muito interessantes para atingir o máximo de eficiência e satisfação dos usuários. Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe este post!

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Como funciona uma entidade de autogestão em saúde?

Os modelos de autogestão representam uma via muito interessante para a oferta de um produto de excelência para os usuários. Afinal, nos planos de saúde corporativos tradicionais mais comuns, a entidade precisa contratar uma terceira parte para oferecer esse benefício aos trabalhadores ou aos associados.Desse modo, não é preciso personalizar a carteira de serviços para as necessidades específicas deles. Tudo já vem pronto em um pacote pré-definido, como vamos explicar melhor no próximo tópico.Por outro lado, na autogestão, quem institui e administra o plano é sua própria instituição, que deverá fazê-lo sem nenhuma finalidade lucrativa. O objetivo é oferecer um serviço de altíssima qualidade para os beneficiários com o melhor custo-benefício possível.Os melhores exemplos dessa modalidade são as opções dadas por representantes das categorias, como as oferecidos pelas instituições militares, pelas organizações de funcionários públicos ou de aposentados, pelos sindicatos etc.A entidade precisa ter uma pessoa jurídica registrada para iniciar o processo de criação da autogestão. Depois disso, a lei exige que seja criada uma estrutura de administração própria, a qual deve como objeto social exclusivo a operação de planos privados de saúde para aquele público específico, sendo vedada a prestação de serviços fora dessa natureza.

Qual a diferença entre autogestão e planos coletivos empresariais?

Nos planos coletivos empresariais, uma empresa especializada em saúde monta uma rede própria em parceria com médicos e clínicas conveniadas. Todos os produtos oferecidos são criados e geridos por elas de acordo com análises de mercado. Desse modo, dificilmente oferecem planos personalizados para as necessidades de cada empresa ou entidade. É um pacote para demandas gerais.Os planos de autogestão, por outro lado, são criados pelas próprias entidades que as utilizam. Ou seja, não oferecem serviços para clientes em geral ou outras pessoas jurídicas. Somente pessoas ligadas direta ou indiretamente àquela instituição podem contratá-los. Desse modo, o serviço fica menor, o que possibilita um ganho de qualidade e a oferta de produtos personalizados para a demanda daquele público.

Quais as vantagens da autogestão em saúde?

Essas características trazem algumas vantagens interessantes em relação ao coletivos empresariais. Falaremos das principais, a seguir!

Maior foco

O grande diferencial da autogestão é a possibilidade de criar um serviço focado nas necessidades daquele público. Assim, podem ser realizados programas de prevenção de agravos e promoção de saúde específicos para melhorar o seu bem-estar.Por exemplo, um plano de saúde de uma associação de aposentados pode focar nas doenças crônicas que são mais prevalentes nessa idade. Da mesma forma, uma empresa privada pode enfatizar a prevenção de riscos ocupacionais específicos da sua atividade.

Maior proximidade com o público

Além disso, os usuários terão um contato mais próximo com a administração. Assim, é possível ter uma melhor visão sobre as suas demandas, aumentando a satisfação com o serviço. As opções corporativas tradicionais geralmente são bem distantes dos seus clientes, o que dificulta a percepção de suas necessidades.

Maior custo-benefício

Com a autogestão, sua organização poderá escolher os serviços que disponibiliza além daqueles exigidos por lei. Isso permite que os recursos só sejam utilizados naquelas consultas e procedimentos realmente importantes para os usuários. Nos demais planos, mantém-se uma carteira muito genérica com muitos exames de alto custo que não representam muitos ganhos em termos diagnósticos e terapêuticos.Isso onera demais o sistema e deixa os preços aos usuários muito maiores do que deveriam ser. Como haverá organização própria, ainda há a possibilidade de investir em ferramentas tecnológicas para melhorar ainda mais a organização dos recursos ao mesmo tempo que se aumenta a qualidade.

O que diz a lei sobre esse modelo?

Como explicamos anteriormente, a lei exige uma administração própria e um objeto determinado a todos os planos de saúde de autogestão. Além disso, não é toda pessoa jurídica que poderá formar esse serviço para os seus usuários. A seguir, explicamos melhor!

Pessoa jurídica de direito privado com finalidade lucrativa

Apesar de o plano de autogestão não poder ter finalidade lucrativa, a empresa que o cria poderá. Para isso, poderá delegar ao órgão de recursos humanos (ou similar) a tarefa de operá-lo com autonomia administrativa.Desse modo, não pode haver aporte de capital do plano para a empresa, mas esta poderá investir capital na autogestão. No entanto, somente pessoas ligadas direta ou indiretamente à entidade poderão ser usuários, como:

  • sócios da PJ;
  • administradores da entidade de autogestão, assim como seus ex-administradores;
  • seus empregados e ex-empregados;
  • aposentados que já foram vinculados anteriormente à empresa;
  • pensionistas dos beneficiários descritos nos itens anteriores;
  • grupo familiar de todos eles até o quarto grau de parentesco consanguíneo ou até segundo grau por afinidade dos usuários, assim como os cônjuges destes.

Pessoa jurídica de direito privado de fins não econômicos

Nesse caso, permite-se a criação do plano de autogestão por empresas que são mantidas ou patrocinadas por entidades públicas ou privadas. Isso ocorre, por exemplo, quando uma fundação cria uma escola ou uma faculdade. Assim como em todos os casos, o serviço não pode ser oferecido ao público geral.As restrições de quem pode ser beneficiário são semelhantes às do item anterior. Porém, há uma abertura maior devido à possibilidade de inclusão de indivíduos vinculados à instituição patrocinadora ou mantenedora do plano. Pegando o exemplo que demos, se uma faculdade criasse um plano de autogestão, este também poderia ser usufruído por membros da fundação que o criou.

Fundações e associações de categorias profissionais

Elas representam grande parte dos planos de autogestão. Além das pessoas diretamente vinculadas a elas, poderão participar do serviço:

  • ex-administradores e ex-funcionários;
  • aposentados que tenham participado anteriormente da associação;
  • pensionistas dos beneficiários;
  • todo grupo familiar até quarto grau de parentesco consanguíneo ou segundo grau por afinidade, assim como o cônjuge.

Além disso, a lei exige que a entidade de autogestão opere por meio de rede própria contratada, credenciada ou referenciada, sendo a administração feita de forma direta. Em alguns casos, é permitida a contratação ou celebração de convênio com outras redes, fora do município da sede da operadora.

Como melhorar o gerenciamento dos serviços de autogestão?

Essa modalidade de plano de saúde conta com um diferencial enorme sobre as demais. Seu público é reduzido e, portanto, é possível oferecer um serviço altamente especializado nas demandas e necessidades de saúde dele. Para isso, algumas ferramentas são imprescindíveis.Por exemplo, com um software de saúde populacional, você poderá saber o perfil dos agravos dos beneficiários. Desse modo, poderá desenhar ações de prevenção e promoção de saúde mais específicas. Consequentemente, poderá haver uma redução dos indicadores de morbidade geral e específica.Portanto, escolher a autogestão em saúde pode ser uma solução interessante para as empresas e entidades não lucrativas que querem melhorar a qualidade do serviço, otimizando o seu custo-benefício. Por meio de medidas de saúde populacional e de gestão baseada em evidências médicas e dados dos usuários, é possível criar uma carteira de serviços focada nas suas necessidades e proporcionar várias campanhas de prevenção e promoção de saúde.Quer continuar recebendo as melhores dicas para a gestão de saúde da sua empresa? Então, não deixe de assinar nossa newsletter!

Que pensem na minha saúde como pensam no meu carro!

Quando as pessoas ou as empresas compram um carro, umcomputador ou uma televisão, pagamos um valor definido e único pelo bem e nãopor cada peça que foi utilizada para sua fabricação. Por outro lado, se meoferecessem as peças que formam o carro, pagando por cada uma, por cada pneu,porca ou chip a preços de mercado, e seu eu não desistir antes, podem tercerteza, pagaria por no mínimo 10x mais pelo conjunto de peças do que pagariapelo carro montado e pronto para dirigir.

Esta analogia está muito próxima do que acontece na saúde. Amaioria dos planos de saúde ou empresas compram porcas e parafusos, isto é,procedimentos como consultas, exames de sangue, cirurgias, ressonâncias etc. junto auma miríade de fornecedores (médicos, hospitais laboratórios etc.).

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Como não tem claro o que efetivamente irão obter no final decada episódio de saúde – de fato, não há grandes preocupações com isso – passama maior parte do tempo em discussões de detalhes que na indústria seriainaceitável.  Se assim fosse, teríamosverdadeiros Frankensteins circulando pelas ruas, pois não existiria preocupaçãocom a questão de como seria o carro ao final, após conectarmos tudo que foiadquirido isoladamente (peças ou grupos de peças).  Poderíamos ter um carro com uma carroceria deuma Ferrari, um motor 1.0 e um sistema de frenagem de um Scania, por exemplo. 

Do outro lado, os prestadores, como laboratórios, médicos ehospitais, procuram melhorar e otimizar seus resultados (seja qualidade,lucratividade ou mesmo humanização) porém, sempre dentro do limitado escopo quevendem, isto é, procedimentos. Por conseguinte, todos trabalham com o foco emobter os maiores resultados e qualidade no seu microcosmo: por exemplo, ofabricante de equipamentos vende equipamento de ressonância com funções esofisticação muito além das necessidades e expectativas, o hospital realizacirurgias com o que há de mais sofisticado, laboratórios realizam coletas deexames em locais que parecem um hotel de luxo etc.  Esse modelo traz um resultado onde a soma doscustos dos procedimentos de um tratamento é maior do que deveria custar, istoé, por mais estranho que pareça, a soma das partes é muito maior que o todo.

No sistema de saúde, os nossos carros são os episódios desaúde.  Episódio de saúde inicia quandouma pessoa é diagnosticada com um problema de saúde e termina somente com a suatotal recuperação ou estabilização de sua saúde. Um bom exemplo seria umacirurgia bariátrica: a partir do momento da decisão pelo procedimento temos apreparação psicológica, adequação prévia da alimentação, internação, cirurgia,estabilização, acompanhamento pós-alta por psicólogo e médico e, por fim, aestabilidade de sua saúde. Esse episódio pode durar 11 meses até o totalequilíbrio do paciente. 

Seria bom senso comprar o carro inteiro para esta jornada. Isto é,pagar um valor mensal durante os 11 meses para o prestador ou grupo deprestadores envolvidos. Mas, ao invés disso, o que é feito: ignoramos 10 meses,29 dias e 22 horas e negociamos à exaustão 2 horas de cirurgia, e o restantedas “peças” compramos aos poucos, sem discutir como se encaixam.

Essa situação leva à realidade dosistema atual: de um lado, prestadores oferecendo maior qualidade deprocedimentos (peças), no maior preço possível. De outro, pagadores que buscam,cada vez mais, somente o menor custo.  

Voltando à nossa analogia, nósignoramos que, se comprássemos o carro completo o custo total ficaria pelomenos dez vezes mais barato, todos teriam lucro pois não existiria a hipertrofiadesnecessária no design de cada peça (ou na execução de cada procedimento).

Não acredito que o ecossistema de saúdepague dez vezes o valor do episódio comprando “peças”, mas com certeza essesistema que aí está paga bem mais do que seria razoável caso comprássemosepisódios. E isso não passa por questões como fee-for-service ououtros modelos de pagamento, e sim pelo objeto que está sendo pago:procedimentos. 

Há algumas décadas modelos baseadosem bundled payment for episodes (modelos de pagamentosagrupados ou “empacotados” em episódios) florescem no Canadá, nos EstadosUnidos e na Europa.  Por que não no Brasil?   

Tanto o lado pagador como o lado dosprestadores precisam se preparar para novos modelos de relacionamento, e umexcelente começo pode ser bundled payment for episodes. Sabemos quesua aplicação em um ambiente tão complexo e reducionista não é simples, masprecisamos avançar em direção a novos paradigmas. 

Por tudo isso quero ser tratado como aindústria automobilística trata meu carro! Não é apenas uma questãofinanceira, mas um imperativo de qualidade e racionalidade.

Como tornar a gestão da informação efetiva nos planos de saúde?

A gestão da informação efetiva é um dos principais desafios dos planos de saúde. Afinal, atualmente, o setor já conta com várias ferramentas para análises de dados importantes, mas tem faltado um gerenciamento adequado para que esses mesmos dados gerem insights e ações úteis.Grande parte dos sistemas de prontuário eletrônico e de gestão corporativa fornecem um panorama completo sobre os usuários da rede: o que tem faltado é reunir todos esses materiais, processá-los com os softwares adequados e disseminar a informação para os principais atores.Por isso, a gestão na saúde se torna tão importante, pois ela busca o aproveitamento máximo de cada recurso, evitando que eles fiquem subaproveitados pelos tomadores de decisão. Quer saber mais? Então, acompanhe!

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Qual a função da gestão da informação nos planos de saúde?

Armazenamento correto

As informações da área de saúde estão protegidas pelo sigilo entre os profissionais e o paciente. Por isso, é preciso pensar em estratégias de armazenamento que não violem esse direito — isso evitará problemas éticos e jurídicos para o seu negócio.A gestão da informação cria toda a infraestrutura necessária para que seu plano esteja sempre em conformidade com as leis e a regulamentação. Afinal, uma das funções de um gestor de dados é estar sempre atualizado com as demandas legais.

Segurança de dados

A segurança dos dados evita a perda, o sequestro ou o furto de informações nos seus bancos de dados. O gestor deve sempre verificar as ameaças e realizar medidas preventivas contra elas. Para isso, ele precisa contar com ferramentas digitais adequadas, como criptografia, firewall, antivírus, Inteligência Artificial, entre outras.

Histórico de ações importantes

Para fazer análises privilegiadas de dados, você precisa que todas as informações tenham sido registradas adequadamente. Com isso, a gestão de dados elabora políticas e estratégias de coleta a fim de que cada decisão relevante seja apontada — desde a dispensação de medicamento em um hospital da rede até a alocação de recurso pelos diretores.

Quais são as etapas de uma gestão da informação bem-feita?

Coleta

A coleta é uma das etapas mais importantes da gestão da informação. Na ciência dos dados aplicada à saúde, você deve formular hipóteses e questões bem delimitadas a fim de obter suas respostas. Caso contrário, sua análise não será confiável o suficiente para gerar ações de promoção, de prevenção e de tratamento.Por exemplo, quando você busca as doenças mais prevalentes entre todos os usuários do seu plano, poderá haver um viés de acordo com a faixa etária:

  • se você tiver mais usuários idosos, haverá um deslocamento para doenças crônicas, como hipertensão e diabetes mellitus tipo II;
  • se tiver mais usuários jovens, por outro lado, haverá um predomínio de doenças infectocontagiosas.

As ações elaboradas por seu serviço serão completamente diferentes em cada um dos casos. No primeiro, será necessário incentivar consultas periódicas com um clínico, realização de exames e promoção de mudança de hábitos de vidas.No outro, é fundamental avaliar o agente etiológico das epidemias e pensar em estratégias de prevenção específicas para cada um, como lavar as mãos, utilizar repelentes para evitar picadas de mosquito etc.Então, diante desse cenário, na área da saúde a gestão da informação não deve seguir os mesmos protocolos das empresas comuns.

Identificação

Nesta etapa, você identifica a origem de cada conjunto de dados. Na área de saúde, há uma diversidade muito grande delas:

  • dados consolidados dos sistemas de prontuário eletrônico;
  • dados de admissão nos hospitais;
  • informações administrativas, como custos de tratamentos, consumo de medicamentos, dias de internação, entre outras;
  • boletins epidemiológicos divulgados por órgãos governamentais;
  • pesquisas científicas com grandes grupos.

Vale ressaltar que você deve sempre identificar as fontes para fazer análises mais fidedignas.

Classificação

A partir da identificação, você pode classificar as informações com a finalidade de restringir o acesso. Algumas delas são confidenciais e não devem ser lidas por todos os funcionários. Além disso, é importante criar categorias para tornar mais fácil o encontro dos dados certos na hora de tomar as decisões.

Processamento

O processamento é a etapa em que um software fará uma varredura das informações e documentos, transformando-os em entradas compreensíveis para a ferramenta de análise de dados. Por exemplo, o programa pode automaticamente identificar todos os resultados de um exame em PDF e criar uma planilha para análise estatística.

Armazenamento

O armazenamento inclui todas as ações que sua empresa deve tomar a fim de proteger os dados, como criptografia, hospedagem em nuvem e backups de segurança. Também abrange as ações para organizá-los e tornar o acesso mais fácil.

Disseminação

Por fim, temos a etapa na qual todas as análises serão compartilhadas entre os tomadores de decisão. Para isso, você deve pensar aonde os dados ficarão disponíveis, os modelos de relatório, a possibilidade de envio por e-mail corporativo, entre outras possibilidades.

Como tornar a gestão da informação do seu plano de saúde mais efetiva?

Ter uma política de gestão de dados

Tendo em vista essas diversas etapas, você deve elaborar uma política para cada etapa. Então, faça uma reunião com os gestores, diretores e os seus fornecedores de TI de forma a pensar nas melhores medidas para o seu plano de saúde. Você vai precisar garantir que haja um fluxo de dados uniforme desde a coleta até a disseminação.Para isso, várias decisões devem ser tomadas, como:

  • estratégias de coleta de informações;
  • regras de acesso a dados;
  • programas de proteção de banco de dados;
  • escolha da infraestrutura de TI;
  • softwares de mineração e análise.

Fazer um coleta adequada

As características demográficas, como idade, sexo e profissão, influenciam diretamente o sucesso do diagnóstico de saúde populacional. Assim, é essencial pensar em todas elas a fim de elaborar um sistema de coleta ativa de dados.Há várias soluções diferentes. Você pode, por exemplo, acrescentar um campo de identificação no qual todos esses dados são obrigatoriamente preenchidos nos prontuários eletrônicos. Alternativamente, há serviços disponibilizando prontuários específicos de acordo com a doença, em que há uma anamnese modelo com alguns campos fixos, como:

  • anamnese de saúde da mulher: dados sobre história sexual e reprodutiva, exame físico genital etc.;
  • anamnese de doenças crônicas: dados sobre hábitos de vida, últimos exames laboratoriais, exame físico direcionado, entre outros.

Assim, será garantido que todos os profissionais insiram os dados necessários para os diagnósticos de saúde populacional. Um dos maiores erros da gestão da informação, afinal, é não ter um processo sistematizado de coleta. Para evitar isso, o time de TI juntamente do corpo clínico é capaz elaborar estratégias que facilitem a vida de médicos e enfermeiros.Portanto, com uma boa estratégia de gestão da informação, você consegue criar uma infraestrutura completa e elaborar instrumentos relevantes para garantir a coleta de dados, armazenando-os em segurança. Além disso, é possível criar fluxos de trabalho, organizar e divulgar os resultados para tomar as decisões certas.Quer continuar recebendo os melhores conteúdos e garantir a otimização contínua do seu plano de saúde? Então, não deixe de seguir nossas páginas nas redes sociais. Estamos no Instagram, LinkedIn e Youtube!

Gerenciamento de risco na área da saúde: entenda como funciona

Antes de falar em gerenciamento de risco na área da saúde, é preciso saber exatamente o que representa um risco. Esse é um conceito muito genérico que pode nos remeter a vários significados. Portanto, vamos explicar a abordagem técnica feita pela gestão na saúde para podermos fazer uma analogia de uma operadora de saúde com uma seguradora.Afinal, a seguradora faz uma série de análises atuariais a partir do perfil da população para calcular a probabilidade de que ela possa gerar um evento adverso (sinistro). Somente assim ela encontrará um valor ideal para que o seguro daquele cliente seja capaz de manter todo o sistema sustentável.Quer saber mais sabe o assunto? Acompanhe este post!

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O gerenciamento de risco na área da saúde

A precificação de um seguro é realizada depois de diversos cálculos de estimativas. Por exemplo, homens estão mais propensos a se envolver em acidentes de trânsito. Logo, não é razoável que eles paguem o mesmo preço que as mulheres na mesma faixa etária.Uma operadora usa um conceito muito parecido, porém, voltado para o setor de saúde, uma vez que é preciso humanizar a prestação do serviço e respeitar alguns limites éticos. No entanto, de forma geral, precisamos ir além das informações demográficas. Há uma série de outras informações fundamentais para entender os riscos, por exemplo:

  • morbidade: risco de a pessoa adoecer, vir a passar mal e precisar ir ao pronto-socorro;
  • hospitalização: risco de o paciente precisar ser internado;
  • uso de exames de alto custo: risco da necessidade de realização de ressonâncias e outros métodos sofisticados.

Ou seja, os riscos são aqueles fatores que podem onerar o sistema por vários fatores. Isso não é uma questão de busca por lucratividade, mas de manutenção de um serviço viável. Afinal, é preciso garantir que todos os usuários tenha acesso de qualidade quando precisarem, e o dinheiro é um recurso finito.Então, a questão do risco em saúde é fundamental para a sustentabilidade do setor de saúde privada no Brasil. Inclusive, isso afeta também o setor público, já que há várias discussões do que deve ser feito para distribuir melhor os recursos para doenças mais prevalentes. Mas isso é assunto para outro momento. Vamos focar no setor privado, que é o nosso negócio. A seguir, veja exemplos de perguntas que influenciam a análise de risco em saúde.

História patológica prévia

  • Que fatores acabam impactando os orçamentos de saúde?
  • Será que uma pessoa que tem doenças prévias graves traz um alto risco de saúde?
  • E se ela já vem com um histórico de internações longas, entrando na emergência a todo momento, tomando remédios de alto custo?

 História de assistência médica

  • A pessoa tem um acompanhamento médico regular?
  • O médico/rede é parceiro e honesto?
  • É uma rede que abusa muito de pedidos médicos e solicitações indevidas?

História judicial

  • Será que a pessoa tem um histórico de entrar com ações na justiça contra a operadora para obter vantagens de atendimento?
  • Ela tem várias ações consumeristas pedindo indenizações perdidas, que mostram litigância de má-fé?

Portanto, para as operadoras de saúde, há dezenas de fatores que podem impactar essa questão de risco. Em alguns casos, muito capital é perdido por maus usuários, o que prejudica o atendimento dos demais.

O impacto do gerenciamento de risco na saúde para os planos de saúde

Hoje, nem as operadoras, nem as empresas levam em consideração o gerenciamento de risco no dia a dia de suas operações. Qual é a consequência disso? Toda vez que a operadora precisa entender quem é aquela pessoa ou quem é a população, acaba analisando informações muito básicas, como faixa etária e sexo. Desse modo, utilizam formulários muito semelhantes aos das seguradoras tradicionais.Porém, isso é muito insuficiente para medir o risco de essa pessoa vir a ter problemas de saúde, o que ocasiona muito custo, desperdício e problemas de aumento de sinistralidade. O gerenciamento de risco pode solucionar esses e vários outros problemas.

O ASSIST – SDA: a solução ideal para o gerenciamento de riscos na área da saúde

O que a hCentrix fez pensando nisso? Pela experiência de mais de 20 anos no setor desenvolvendo negócios de gestão de saúde e de acompanhamento de pacientes de alto risco, os seus sócios criaram um expert system que interpreta, em tempo real, todo pedido médico de exame, de internação ou de qualquer outra solicitação para usar a rede de uma operadora. Essa inovação foi batizada como ASSIST-SDA.Usamos informações que já existem nos planos de saúde, mas de forma fragmentada. O grande valor da nossa ferramenta é a unificação dos dados com foco na experiência do usuário, tornando, assim, a informação mais clara e unificada . Assim, melhoramos o poder das análises, uma vez que elas ficam acessíveis em uma única tela. Assim, trazemos uma série de outras informações úteis para os tomadores de decisão, como:

  • histórico de uso dos recursos;
  • informações cadastrais (quem é essa pessoa, idade, sexo);
  • se essas pessoas fazem parte de ações e programas já existentes.

Com base nisso, desenvolvemos algoritmos que leem essas informações e as analisam por meio da Inteligência Artificial.Por exemplo, o seu João foi ao médico, o qual fez uma avaliação e recomendou que fossem feitos alguns exames por causa de uma dor no estômago. Então, ele procura a sua rede, indo ao laboratório ou ao hospital. O médico começa a fazer os exames e o hospital manda o pedido de autorização para o plano de saúde.Assim que isso chega no sistema do plano, a nossa plataforma com o Big Data lê esses dados em tempo real e os analisa, reunindo várias outras informações, como histórico de sinistros, informações cadastrais e informações sobre gestão de saúde. Os nossos algoritmos interpretam os riscos e os avaliam por inteligência artificial aplicada. Então, produz um relatório para o gestor para um diagnóstico epidemiológico desse indivíduo:

  • se essa pessoa tem 60 anos, ela possivelmente tem um risco aumentado de problema cardiovascular ou oncológico;
  • se ela vem de prontos-socorros, há o risco de uma doença mais grave ainda não diagnosticada;
  • se o médico ou o serviço que pediu o exame prescreve muito, pode haver uma indicação inadequada;
  • se o paciente costuma acionar muito a justiça;
  • se o exame pedido tem o potencial de ter um impacto positivo na saúde da pessoa etc.

Dependendo de todos esses riscos, a nossa plataforma gera alarmes como: “cuidado, esta pessoa tem um alto risco de saúde, olhe com atenção” ou “há um risco de a pessoa judicializar a questão” etc. Isso serve para que a equipe médica do plano de saúde que avalia esses pedidos possa direcionar melhor o paciente. Com uma boa ferramenta, eles observam essas informações e podem propor um tratamento mais adequado ou encaminhar para programas de gestão. Desse modo, é possível encaminhar esse paciente para um programa de acompanhamento de pacientes cardiológicos, no qual vai ser mais bem acolhido e ter um protocolo de tratamento muito mais adequado para sua condição. Assim, o paciente e sua família terão um melhor nível de atenção médica. Isso gera mais satisfação, o que melhora a reputação do seu negócio.Consequentemente, o sistema também terá menos desperdício de recursos. Afinal, evita-se que o paciente vá a vários médicos diferentes, faça dezenas de exames indicados indevidamente e, sem um acerto no diagnóstico, acabe parando em um hospital, onde ficará internado. Pela tecnologia da hCentrix, o seu serviço poderá identificar pacientes passíveis de otimização de tratamento e encaminhá-los para o local certo dentro da sua rede.Este post sobre gerenciamento de risco na área de saúde foi útil? Então, aproveite para saber mais sobre como a inteligência artificial pode revolucionar a gestão em saúde.