INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA SAÚDE: COMO ELA PODE MELHORAR A SAÚDE POPULACIONAL?

A gestão de saúde populacional é uma iniciativa importante, que visa aumentar a proatividade na saúde por meio de predições e previsões, diferentemente do antigo modelo que reage apenas diante do surgimento da doença. Para essa missão, é fundamental associar a transformação digital.

Nessa perspectiva, a inteligência artificial é indispensável para o sucesso da gestão. Por meio dela, é possível levar valor para operadoras de saúde, empresas contratantes e, principalmente, usuários dos serviços.

Durante toda a jornada do paciente, a tecnologia atua em prol da assistência, buscando estar sempre um passo à frente no cuidado com o ser humano. Confira como a inteligência artificial na saúde beneficia a população!

O papel da tecnologia na gestão da saúde populacional 

Para entender o papel da tecnologia, é preciso compreender conceitos importantes sobre a gestão da saúde populacional em si. O primeiro conceito que deve ficar claro é a necessidade de estratificar o risco da pessoa.

Considerando toda uma população, sabe-se que ela é composta por diferentes pessoas com diferentes riscos. Dessa forma, conclui-se que as pessoas não são iguais e, portanto, devem ser tratadas de maneira individualizada.

Seguindo tal raciocínio, partimos para o segundo conceito importante na gestão da saúde: a intervenção. Uma vez que cada indivíduo tem suas especificidades, isso também deve ser refletido na intervenção, de modo que a abordagem seja específica para a necessidade.

Exemplificando de maneira prática, considere uma pessoa sadia e outra acometida por uma doença crônica já com complicações. No primeiro caso, ao procurar pelo serviço, a pessoa busca por orientações. Por outro lado, um indivíduo com quadro de risco maior deve receber suporte especializado de acordo com a necessidade.

Seja depois da promoção de saúde, seja depois da abordagem especializada, é preciso medir os resultados da intervenção. Dessa forma, é avaliada toda a assistência oferecida na jornada do paciente, a qual é diretamente associada à atuação da tecnologia desde a estratificação do risco até o tratamento.

A inteligência artificial e a saúde populacional 

A inteligência artificial é o recurso tecnológico que atua cada vez mais em prol da saúde populacional. Quando uma pessoa busca pela assistência, ela gera dados. Esses dados vão desde sua identificação, como nome e idade, até os procedimentos realizados, como cirurgias e exames.

A grande questão é que tais dados podem deixar de ser apenas registros e ser transformados em informações. Porém, se ficarem desorganizados, não será possível atribuir valor a eles. É nesse ponto que o conceito de big data intervém para que, posteriormente, a inteligência artificial possa inferir informações a partir dos dados organizados.

Então, ela busca fazer a integração e a análise dos registros. Ao integrar de maneira organizada, é possível compreender o estado de saúde de cada pessoa, identificando possíveis doenças ou mesmo predizer determinado risco.

O mais interessante de tudo é que isso pode ser feito em tempo real. Assim, é possível viabilizar na prática a base conceitual de Gestão de Saúde Populacional, ou seja, estratificação dos riscos, intervenção de acordo com a necessidade e análise dos resultados por meio de indicadores.

As oportunidades e os desafios para a gestão da saúde populacional 

Embora seja um recurso essencial para otimizar a gestão da saúde, a inteligência artificial ainda é motivo de receio para muitos colaboradores. O motivo disso está associado às tarefas que realiza de maneira mais produtiva e mais assertiva que um ser humano.

Mas não se preocupe! A utilização da inteligência artificial está mais associada aos processos repetitivos, que pouco requerem o raciocínio humano. São nessas funções que as mudanças serão percebidas mais rapidamente e, a curto prazo, os colaboradores serão redirecionados para tarefas que de fato possam agregar valor.

Ao contrário do que muitos pensam, a tecnologia não veio substituir o trabalho humano, mas auxiliá-lo para uma melhor tomada de decisões. Por meio da transformação dos dados em informações, a inteligência artificial gera conhecimento para que os colaboradores estejam mais bem preparados para decisões.

Vale ressaltar que, quanto melhor a assistência, mais valor os consumidores e usuários dos serviços vão receber. Sendo assim, há uma melhora substancial desde a prevenção de doenças até o tratamento baseado no diagnóstico mais preciso. Quanto mais cedo antecipar os riscos, mais cedo é possível agir e menos complicações terá a saúde.

Para que todos os benefícios sejam usufruídos tanto a curto quanto a longo prazo, é preciso compreender que os desafios para o uso da inteligência artificial ainda existem. O primeiro deles é traduzir os resultados obtidos com o recurso, por meio de métricas palpáveis.

Uma vez reconhecidos os indicadores, é necessária uma mudança de mindset, para que as empresas possam apostar conscientemente na inovação. Por fim, mesmo que saiba a necessidade dos avanços, é preciso fazer a melhor escolha daquele recurso que de fato atenda às exigências do negócio.

As soluções da hCentrix para decisões mais assertivas 

Mais importante que saber a necessidade da inteligência artificial é contar com uma empresa que ofereça soluções de qualidade e que esteja de acordo com as exigências de segurança.

O trabalho e a integração dos registros devem respeitar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A hCentrix é uma empresa que atua em compliance com a LGPD, por meio de suas soluções em nuvem, como o Assist SDA.

Sendo assim, o trabalho realizado com dados visa totalmente melhorar a assistência, priorizando a saúde populacional. A proteção dos dados e a restrição do acesso apenas aos usuários permitidos são algumas das formas de segurança.

Voltando ao âmbito da integração dos dados, sua análise por meio de algoritmos permite que seja feita a estratificação dos riscos em tempo real e, assim, o Assist SDA oferece toda uma base qualificada para que os colaboradores possam tomar as melhores decisões diante das necessidades de saúde de determinado indivíduo.

A integração e a organização dos registros são possíveis graças à aplicação da inteligência artificial na saúde. Apesar de ser voltada para a população como um todo, é preciso considerar a realidade de cada ser humano que compõe o grupo e, assim, disparar ações de maneira individualizada. Não se esqueça da importância de avaliar os resultados, sendo que um dos impactos diretos, além da melhora da saúde das pessoas, é evitar custos desnecessários para sua empresa.

Não fique de fora da mudança! Entre em contato conosco e melhore sua tomada de decisões!

Gestão de custos em saúde: aprenda a reduzir custos e tenha um diferencial II

A gestão de custos em saúde é uma questão desafiadora. Isso se deve ao fato de que o custo com planos de saúde, equipamentos e insumos geralmente aumenta muito acima da inflação, ao passo que os clientes sempre desejam as melhores novidades.

Para não comprometer a relação médico-paciente, é importante investir em estratégias sólidas de gerenciamento voltadas para redução de custos em curto e longo prazo, otimizando as tomadas de decisão com tecnologias que geram transformações do mercado.

Por isso, é importante observar as escolhas de grandes players (planos de saúde, outros hospitais e laboratórios, e fabricantes renomados) para estar no topo da inovação e manter a qualidade dos serviços.

Tudo isso passa por um conceito cada vez mais presente em todas as áreas desde a TI até o telemarketing — a transformação digital, que envolve uma série de tecnologias que revolucionam a forma como executamos os processos gerenciais.

As principais atividades dessa prática hoje em dia são: Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Wearables e Cloud Computing, entre outros. Por isso, neste post, vamos debater alguns desses conceitos e sua relação com uma gestão de saúde otimizada. Acompanhe!

O problema dos custos de saúde

Nos Estados Unidos, onde a saúde é altamente tecnológica com exames e equipamentos caros, as grandes empresas começaram a perceber que era inviável manter um sistema financeiramente sustentável em longo prazo.

Dessa forma, além de investir somente em instrumentos tecnológicos, como robôs cirúrgicos, perceberam que era preciso utilizar a tecnologia para minimizar os custos de adoecimento.

Isso serve, principalmente, para otimizar e simplificar o ecossistema de saúde, que funciona, muitas vezes, de maneira complexa, lenta e cara. Consequentemente, a transformação digital caiu como luva.

A transformação digital na redução de custos em saúde

Algumas tecnologias e inovações foram essenciais no processo da gestão de custos em saúde. A seguir, falaremos mais sobre cada uma delas, explicando sua participação na redução desses custos para a área.

Georreferenciamento para análise

utilização de georreferenciamento aliada à inteligência artificial e análise de dados tem se mostrado uma ferramenta importante na prevenção e controle de doenças.

Por meio de dados celulares como GPS e ferramentas de localização, integrados a softwares de I.A, é possível fazer desde estudos de reconhecimento de padrões na dinâmica de transmissão de doenças até a visualização e distribuição de fatores de risco ambientais associados à determinantes sociais de saúde locais.

Segmentação com base em histórico do paciente e indicadores de saúde

É fato que existem populações mais sensíveis à determinada doença. Idosos estão mais propensos às neoplasias e eventos cardiovasculares, enquanto crianças ficam mais expostas às viroses, por exemplo. Os médicos têm esse conhecimento de longa data e, agora, é hora de a tecnologia juntar-se à sabedoria acumulada por esses profissionais.

Assim, é possível inserir nos bancos de dados informações sobre as características de cada doença e as especificidades de cada grupo. Com isso, vários processos importantes ficam mais simples e menos burocráticos.

A aprovação de um exame, por exemplo, pode demorar muito em alguns planos de saúde. Afinal, o médico precisa prescrever o exame, enviar ao plano de saúde e passar por alguns procedimentos legais, administrativos e de análise clínica. Somente com tudo isso feito, ele pode ser autorizado ao paciente.

Isso, porém, demanda tempo e, consequentemente, pode acarretar até mesmo em um gasto maior. No entanto, há uma ferramenta que agiliza esse processo, como um suporte à decisão na autorização baseado em um aplicativo que dispara alarmes tendo em vista o risco de saúde do beneficiário.

Assim, em vez da burocracia da junta e de análises frágeis e enviesadas, o aplicativo dá uma resposta rápida sobre a necessidade do procedimento, tendo em vista todo o histórico do paciente, e dando insumos para o time médico decidir sobre o momento certo de intervir.

Dessa forma, exames de alto custo passam por uma avaliação objetiva da inteligência artificial com foco no histórico e necessidades específicas do paciente, gerando uma maior custo-eficiência do processo. Tudo isso baseado no conhecimento médico.

Mobile e wearables no cotidiano do paciente

Mobile é todo o tipo de aparelho móvel com acesso à Internet e possibilidade de instalação de aplicativos, como tablets e smartphones. Os wearables são acessórios de vestuário (como os óculos e os relógios) que incorporam a tecnologia digital dos mobile. Esses dispositivos buscam integrar a tecnologia de ponta dos sensores e da Inteligência Artificial no nosso dia a dia para fornecer soluções únicas e práticas.

Grande parte da população das grandes metrópoles possui smartphones e smartwatches (relógios inteligentes), que estão começando a se popularizar. Com aplicativos instalados, os telefones podem ser aliados essenciais para a medicina, uma vez que pacientes podem inserir informações sobre atividade física, adesão à medicação, mensuração de dados bioquímicos etc.

Dessa maneira, é possível integrar e analisar todas as informações de um beneficiário, como histórico familiar, condições epidemiológicas e patologias pregressas. Tal ação permite que o próprio aplicativo indique ações de saúde populacional com finalidade de prevenção. Assim, é possível reduzir taxas de adoecimento dos beneficiários e, consequentemente, os altos custos com internação e procedimentos invasivos.

Quando sua empresa investe em inteligência artificial aliada aos mobile e wearables, as equipes médicas ganham um enfoque estratégico maior no paciente e seu histórico do que apenas na doença ou procedimento a ser realizado. Assim, conseguem perceber as condições de saúde de uma população de forma longitudinal e propor ações interventivas antes de desfechos negativos.

Por isso, podemos dizer que o foco para as soluções de gestão de custos em saúde não passam somente pela busca de tecnologias que geram maior complexidade clínica ou controles cada vez mais caros. O ideal é aliar a tecnologia à uma atitude simples: a simplicitude.

Telemedicina como proposta vantajosa na gestão de custos em saúde

A telemedicina é outra proposta interessante para a gestão de custos em saúde. Idealizada para encurtar as distancias geográficas por meio de tecnologias de comunicação, a telemedicina traz benefícios clínicos, econômicos e humanísticos.

As diversas plataformas de comunicação podem facilitar a discussão de casos clínicos entre médicos mediante uma videoconferência, proporcionar experiências diferenciadas como assistir uma cirurgia online e tratar pacientes com dispositivos tecnológicos.

Nesse sentido, observa-se um aperfeiçoamento dos serviços que também está relacionado a redução de custos, principalmente quando se resolve problemas clínicos a distância, o que outrora era impossível.

Big Data para decisões com base em dados

A proposta do Big Data é uma estratégia inovadora para os gestores e profissionais clínicos que lidam rotineiramente com diversas plataformas de informações e necessitam de um compilado mais objetivo da situação.

Trata-se de um volume gigantesco de informações que podem ser geradas simultaneamente para fazer o diagnóstico de uma região ou predizer os fatores de riscos mais comuns entre pacientes de um mesmo grupo etário. O que impacta de forma significativa na sustentabilidade das instituições clínicas e das operadoras de planos de saúde.

Cloud Computing para dados acessíveis

Foi-se o tempo em que armazenar documentos de forma física era a opção mais viável. Atualmente, o espaço destinado a essa guarda já foi substituído por novos serviços clínicos ou melhorias na infraestrutura.

Isso porque muitas empresas optaram pelo armazenamento via cloud computing, que possui acesso controlado por senha e compartilhamento de dados dos pacientes por diversas pessoas e em qualquer lugar, inclusive fora do ambiente de trabalho.

Essa alternativa constitui uma ferramenta eficiente no contexto da gestão de custos em saúde, pois reduz consideravelmente o consumo de papéis, impressão de documentos e gastos operacionais com a infraestrutura e mobiliário.

Análise preditiva para melhorar indicadores de saúde e atendimento

A análise preditiva utiliza a inteligência artificial aliada ao Big Data — ferramenta para analisar grandes quantidades de dados — para identificar os padrões de adoecimento em uma população, trazendo, assim, informações para a ação.

Ao perceber que há um surto de H1N1 em um determinado hospital, por exemplo, é possível verificar a possibilidade de se tornar uma epidemia, determinar quais são os locais mais propensos e quais os grupos mais vulneráveis. Assim que novos dados chegam ao sistema de Big Data, eles atualizam a análise e permitem que os gestores do hospital avaliem o risco.

É possível criar processos de recepção, triagem e tratamento mais rapidamente e prestar um atendimento mais rápido e resolutivo. O sistema auxilia, inclusive, os recepcionistas e triadores a avaliarem o risco com análises objetivas e validadas.

Dessa forma, mais pacientes podem ser atendidos com qualidade em menos tempo — o que pode reduzir custos e aumentar a receita. Todas essas ferramentas focam em uma visão integrada do paciente e entregam material/subsídio para o gestor tomar decisões mais estratégicas.

É possível, assim, perceber que a gestão de custos em saúde não deve ser feita sem o auxílio das tecnologias inovadoras trazidas pela transformação digital. A Inteligência Artificial, aliada ao Big Data, consegue coletar e interpretar uma quantidade maciça de informações para gerar um cuidado em saúde do nível populacional ao individualizado.

Consequentemente, é possível melhorar os indicadores de saúde dos beneficiários por meio da prevenção, além de tratá-los mais rapidamente nos casos de adoecimento. Fazendo, assim, uma gestão focada em custo-eficiência de ponta a ponta com o uso de ferramentas viáveis.

Principais desafios da transformação digital e da gestão de custos em saúde

A transformação digital trouxe consigo diversos desafios para os gestores e superá-los é uma tarefa essencial. Muitas vezes, a falta de experiência para lidar com tantas plataformas e ferramentas exige uma capacitação dos colaboradores, acompanhamento de perto da situação por meio de indicadores, disciplina e muita paciência.

Outro ponto a ser vencido é a capacidade das demais empresas em dialogarem em si por meio dos mesmos métodos, ou seja, a compatibilidade dos sistemas é fundamental para o sucesso da implantação.

Diante disso, sabe-se que a implantação deve ser gradativa, uma vez que será contabilizada também na gestão de custos em saúde e necessita ser vantajosa para justificar a implantação na empresa clínica.

Por todos esses fatores, a gestão de custos em saúde é uma prática essencial nos dias de hoje e requer o desenvolvimento de diferentes estratégias, a análise de sua viabilidade, o acompanhamento dos processos, entre outras ações. Por isso, cabe aos gestores a análise das melhores escolhas para colher os frutos da transformação digital.

Se você quer entender melhor esse novo cenário da gestão em saúde baseada em tecnologia e na transformação digital, aproveite para assinar a nossa newsletter e receber outros conteúdos.

Veja como aprovar solicitações tomando decisões com base em dados

O valor que os dados podem trazer ao negócio, devido à tomada de decisões, está estritamente relacionado ao quão confiável e seguro é o processo de gerenciamento das informações.

Com o avanço das tecnologias e o aumento da capacidade de armazenar dados, saber como interpretá-los e aprovar solicitações baseadas nesses dados é essencial para estabelecer novas ações e medidas que permitam administrar informações, reduzir custos, melhorar o gerenciamento dos recursos existentes e tomar decisões com maior assertividade.

É fundamental, portanto, que a tomada de decisões seja baseada em dados precisos, deixando de lado o paradigma de escolhas baseadas somente na percepção do gestor.

Para isso, há uma série de soluções tecnológicas que proporcionam a análise de dados de uma maneira mais eficiente e simplificada, resultando em inúmeros benefícios tanto em relação aos cuidados médicos quanto para as instituições envolvidas.

Para que você saiba mais sobre o assunto, explicaremos como você deve aprovar as solicitações com maior assertividade, destacando os planos de saúde. Continue a leitura e confira!

A importância da informação certa no momento certo

De modo geral, a informação tem um valor bastante considerável e pode demonstrar grande controle e capacidade para quem a detém. Trata-se do principal patrimônio da empresa, seja qual for o segmento.

Desfrutar da informação correta, no momento propício, consiste em decidir de maneira ágil e eficiente. Para isso, contar com ferramentas de base de dados que auxiliam na disponibilização e organização das informações, contribuindo para a aprovação de solicitações decisões, contribui para a devida gestão da empresa.

Para as empresas atuantes no mercado de saúde suplementar, a informação mais importante é aquela obtida em tempo real, pois permite atuar no momento exato em que o fato está acontecendo. Esse monitoramento proporciona diversos benefícios, especialmente para os usuários, que se sentem mais seguros e protegidos.

Como fazer uma boa gestão da informação

Em primeiro plano, a gestão da informação consiste em uma série de processos para a captação, validação, proteção, armazenamento e processamento das informações contidas no banco de dados do seu negócio.

Há pouco tempo, gerir informações nas empresas era um processo custoso e que demandava muito tempo. Além disso, não havia confiabilidade na geração e na coleta, pois as bases de dados não eram integradas e grande parte do serviço era feito manualmente.

Com as novas ferramentas tecnológicas essa realidade mudou. A gestão da informação se tornou um processo dinâmico, preciso, ágil e confiável. Os sistemas permitem gerar e administrar uma grande quantidade de dados de uma forma bastante simples e eficaz, auxiliando na tomada de decisões. Dessa forma, é possível obter informação suficiente para aprovar as solicitações de forma inteligente, por meio de um caminho mais produtivo durante a operação.

A organização estratégica das informações obtidas é útil para o sucesso do negócio. Além disso, quando implementada no setor saúde, ela apresenta diversas vantagens, tais como: melhoria da eficiência operacional, redução de custos, promoção da saúde, segurança das informações, entre outros.

Nos planos de saúde, por exemplo, a gestão da informação é um dos principais desafios atualmente. Isso porque, embora disponibilize de várias ferramentas inovadoras para análise de dados importantes, falta um gerenciamento adequado, que inclui a integração e o processamento de dados e a utilização de bons softwares.

Os problemas enfrentados pelo médico auditor

A auditoria médica é um setor extremamente importante dentro das organizações de saúde. Seu principal objetivo é fiscalizar todo o sistema e avaliar a adequação e o custo dos serviços médicos prestados por organizações públicas ou privadas.

Em outras palavras, o médico auditor tem como função examinar os procedimentos realizados no paciente, verificando se estão apropriados aos referentes diagnósticos e se os pagamentos foram feitos de acordo com os custos reais.

Diante da grande quantidade de informações existentes e a fragmentação dos dados dentro das empresas, os auditores enfrentam muitos desafios. Muitas vezes, o médico auditor pode sentir-se desamparado e desinformado dentro do seu setor e sem suporte para a tomada de decisão, já que não consegue ter informações disponíveis de forma organizada e compilada quando necessário.

É importante ressaltar que a falta de informação em tempo real prejudica tanto o trabalho do médico auditor quando a vida dos pacientes, já que o profissional passa a agir de forma proativa e precoce, antes mesmo que os casos se agravarem ainda mais.

Em razão disso, a tecnologia é uma grande aliada do profissional, pois permite a integração de dados de várias áreas dentro da organização, facilitando a análise dos procedimentos e a qualidade dos serviços, o que melhora a produtividade do serviço e a metodologia dos processos. 

Como o Assist SDA resolve a questão da falta de informação

Pensando nas dificuldades enfrentadas pelo setor saúde, no que diz respeito a gestão de informações para tomada de decisão, a hCentrix – uma Health Tech que tem como propósito apoiar os segurados e players de saúde a estabelecerem a melhor jornada dentro do ecossistema de saúde – criou o Assist SDA, ferramenta que interpreta, em tempo real, todas as informações disponíveis que podem ser utilizadas pelas operadoras, tornando o trabalho mais eficiente.

O Assist SDA é uma plataforma de inteligência artificial que, por meio de algoritmos, gera em tempo real insights para qualificar decisões tomadas em planos de saúde e grandes empresas, funcionando como um trigger para melhor gerir a jornada dos pacientes. Ou seja, por meio dela a organização terá uma visão integral dos riscos envolvidos tanto para os pacientes quanto para o setor.

Por fim, torna-se evidente a importância da gestão da informação para aprovar as solicitações e decisões baseadas em dados, além da utilização de tecnologias que aperfeiçoam a prática clínica e integram os dados do estabelecimento, contribuindo para o trabalho dos profissionais e, consequentemente, garantindo o sucesso com as soluções implementadas.

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Como os sistemas de decisão otimizam a autorização de planos de saúde?

Diversos procedimentos compõem o dia a dia dos sistemas de saúde. Consultas, exames e cirurgias são apenas alguns exemplos de serviços prestados. Mas será que todos eles são realmente necessários? Como melhorar a abordagem nesse sentido?

As operadoras de saúde devem contar com expertise no momento de autorizar ou não determinado pedido. A tecnologia na saúde tem sido cada vez mais aplicada na otimização do processo, principalmente na tomada de decisões.

Para isso, é utilizado um sistema de decisão que, por meio da inteligência artificial e análise de dados, oferece informações que qualificam o processo de autorização. Continue a leitura e saiba mais!

Quais são as vantagens de um sistema de decisão em planos de saúde?

Quando se pensa na tecnologia na área da saúde, sem dúvidas são identificados investimentos em processos, ou seja, o uso da automação para melhorar a produtividade. Porém, nem sempre as empresas se preocupam com a tomada de decisões.

Indubitavelmente, isso é um equívoco, pois um componente tecnológico é capaz de auxiliar um usuário a tomar uma decisão. Para isso, é realizada a análise de dados, os quais deixam de ser apenas registros e tornam-se informações.

A idade de um paciente, o local onde o serviço será executado, a quantidade de internações, o histórico de saúde, tudo isso contribui para priorizar a gestão em saúde. Dessa forma, é possível estabelecer um foco de investimento, seja de tempo, seja de energia.

A análise das variáveis não é arbitrária, mas baseada em critérios cuidadosamente programados para oferecer informações de qualidade e orientar quanto ao direcionamento do paciente. Portanto, um sistema de decisão contribui para escolhas que impactam diversos setores das empresas.

Qual é o impacto em diferentes áreas de autorização para determinados procedimentos?

De fato, o grande impacto de um sistema de decisão é evitar desperdícios e custos desnecessários. Os procedimentos médicos, muitas vezes, demandam elevados custos. Uma cirurgia, por exemplo, requer exames, especialistas e recursos materiais de alta qualidade.

Ao encaminhar um paciente para um procedimento cirúrgico, é preciso questionar sua real necessidade. Será que a realização proporcionará maiores riscos ou benefícios para a saúde? Questionar a necessidade da cirurgia não quer dizer, necessariamente, negar o procedimento. 

O uso de um sistema de decisão atua de ponta a ponta na jornada do paciente. Assim, a análise dos dados não permite apenas autorizar ou não um processo, mas também possibilita intervenções assistenciais antes mesmo da instalação do problema.

Para exemplificar isso, considere um paciente diabético. O que seria melhor: realizar o manejo correto ao longo dos anos ou abordar cada complicação estabelecida?

Sem dúvidas, o acompanhamento é melhor não só pensando em custo, mas também em qualidade de vida. Então, um sistema inteligente permite que os pacientes sejam direcionados em tempo real para ações de gestão de saúde.

Em suma, falamos sobre a geração de insights diante da solicitação de uma autorização, tais como:

  • disparo de alarmes gerados a partir da análise de riscos, a fim de apoiar a equipe médica na decisão sobre a pertinência clínica;
  • direcionamento dos pacientes, por meio de sentinelas, para programas e ações de saúde populacional.

Conclui-se, então, que o sistema de decisão reduz custos desnecessários, bem como impacta positivamente a impressão do cliente sobre a assistência recebida.

Como avaliar o melhor sistema para a minha operadora?

Como visto, o sistema de decisão contribui para a redução de custos. Sabe-se que nos últimos 5 anos, principalmente, houve o aumento dos custos assistenciais, que impactaram diretamente na sinistralidade.

O aumento sistemático de tais custos é repercutido nos clientes, que estão cada vez mais insatisfeitos com o custo de todo o processo. Assim, além do aumento da sinistralidade, há também a dificuldade para a retenção dos usuários.

Tais usuários, por sua vez, buscam medidas para não sofrerem impactos financeiros negativos. Como solução, realizam a mudança de plano ou mesmo reduzem o padrão contratado.

Para evitar isso, as operadoras precisam reorganizar processos, mas nem sempre estão seguras para investir em uma inovação. Pensando nisso, é interessante viabilizar testes do sistema, de forma que as empresas identifiquem o retorno que ele oferece.

Diante disso, a partir do momento que perceberem a otimização da operação, o investimento é mantido e, cada vez mais, operadoras e usuários são surpreendidos positivamente pela nova abordagem. 

Como a hCentrix pode ajudar a otimizar as áreas de autorização?

A hCentrix é uma startup que apresenta uma solução para as tomadas de decisão das operadoras: o Assist SDA. Esse sistema se baseia na análise de riscos. Primeiro, integra e analisa os dados do paciente, considerando as mais diversas variáveis que o compõem. Baseado nelas, avalia os riscos de saúde, bem como quais seriam as possíveis eventualidades de autorizar o procedimento.

Por fim, analise o risco de judicialização por meio do levantamento do histórico e do perfil para apoiar a equipe no momento da decisão. Todas essas medidas geram os chamados alarmes para que o colaborador autorize ou reconsidere as solicitações.

Nesse momento, ressaltamos novamente que as vantagens de um sistema de decisão englobam tanto a redução de custos como também uma melhor assistência para o paciente, permitindo que ações sejam tomadas antes que as complicações aconteçam. Gerir a cartela de usuários e reduzir custos são valores gerados pelo Assist SDA.

Reforçamos também o compromisso com a solução de problemas. Por ser uma startup, a hCentrix oferece suporte de maneira ágil, contando com recursos — como chats — que agregam valor para uma resolutividade eficiente.

Um time que reúne know how com mais de 20 anos de experiência no mercado e uma equipe jovem e focada em tecnologia, que busca cada vez mais atuar em prol da melhor assistência em saúde.

Por mais que existam diferentes modelos de abordagem, o ser humano deve ser o centro dos cuidados e esse valor é atribuído ao nome da empresa e às soluções propostas.

O sistema de decisão é indispensável para empresas que buscam aumento em seus valores tanto de faturamento como na qualidade de serviço prestado. A integração dos dados e a análise deles contribuem para uma melhor tomada de decisões e os impactos disso são percebidos por todas as pessoas envolvidas.

Ficou alguma dúvida sobre o Assist SDA? Comente abaixo e teremos prazer em esclarecê-la!

COMO A HCENTRIX IDENTIFICA SITUAÇÕES DE RISCO RELACIONADAS A COVID-19

A Covid-19 é uma infecção respiratória causada por um vírus da família dos Coronavírus. No intuito de conter a rápida transmissão a qual este vírus mostra-se capaz, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fez alterações imediatas para apoiar a principal estratégia de contenção da pandemia: impedir que a transmissão se espalhe de forma extremamente rápida e sobrecarregue os sistemas de saúde. Para isso, foi incluído no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde o exame de detecção do coronavírus, gerando obrigatoriedade aos planos de saúde ofertarem-no aos seus beneficiários. A medida começou a valer a partir de 13/03/2020, data de publicação da Resolução Normativa nº 453 no Diário Oficial da União. Além disso, o modelo TISS foi rapidamente alterado, acrescentando à Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS) o exame 40314618 – Coronavírus Covid-19, pesquisa por método molecular.

Conforme descrito na Diretriz de Utilização para Cobertura de Procedimentos na Saúde Suplementar (DUT) nº 126 – SARS-CoV-2 (CORONAVÍRUS COVID-19), a operadora deverá avaliar a solicitação de exame de detecção de cada paciente para autorizar o procedimento nos casos que forem enquadrados como suspeitos ou prováveis de doença pelo coronavírus, considerando para isso as diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde para identificação destas situações. Além do diagnóstico, os planos de saúde também são obrigados a dar cobertura para tratamentos causados pela doença. 

É importante salientar que como o conhecimento dessa infecção ainda está em fase de aprendizado e desenvolvimento, a DUT nº 126 está sujeita a modificações a qualquer momento, à medida que novas evidências forem expostas.

Grupos de Riscos 

Segundo a Secretária de Saúde do Estado de São Paulo, em alguns casos a infecção pelo coronavírus pode causar efeitos mais graves, como a pneumonia. O agravamento da doença tem sido mais comum em pessoas com histórico de condições crônicas respiratórias, cardiovasculares, renais, pessoas com o sistema imunológico comprometido ou em idosos. 

Sistema ASSIST SDA

Até o momento não existem exames suficientes para toda a demanda e também considerando que a detecção do coronavírus tem que estar de acordo com a DUT nº 126, provavelmente sua solicitação passará por uma análise por parte da operadora, sendo possível que o profissional auditor que utiliza o Assist SDA consiga identificar com facilidade as solicitações para o exame de quem está dentro dos grupos de risco, dar prioridade para os casos mais graves e direcionar os pacientes que tenham mais risco de serem internados e terem sua condição de saúde agravada para serem acompanhados pelas áreas de Gestão de Saúde Populacional ou de Gestão de Pacientes Internados.   

Para a identificação dos perfis de risco de pacientes com Covid-19, o sistema já gera alarmes de idade e classifica as principais doenças crônicas que são fatores de risco. As condições já classificadas pelo Assist SDA são: 

  • Doenças crônicas com multipatologias;
  • Portadores de diabetes;
  • Doenças cardiovasculares com e sem complicação;
  • Doenças respiratórias;
  • Doenças renais.

Além disso, o sistema identifica pessoas que podem estar com a imunidade comprometida, como as que estão em tratamentos oncológicos ou são transplantadas.

Principais Recomendações

Por fim, nunca é demais reforçar que a principal forma de transmissão do coronavírus se dá por contato próximo entre pessoas. Portanto, devemos adotar medidas de distanciamento social e de higiene para contermos a disseminação do vírus. 

 O Ministério da Saúde orienta que para reduzir o risco de contrair ou transmitir o coronavírus devemos sempre lavar as mãos frequentemente com água e sabonete, utilizar álcool em gel quando lavar as mãos não for possível, evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos, evitar contato próximo com pessoas doentes, ficar isolado quando estiver doente e cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar. Com a contribuição de todos, temos a chance de passar por esse momento sem causar impactos extremos na saúde da população e nos sistemas de saúde.

Texto escrito por Paula Brasiel, enfermeira, especialista em informática em saúde e Customer Success na hCentrix Inteligência em Saúde Populacional.

Referências:

http://www.ans.gov.br/planos-de-saude-e-operadoras/espaco-da-operadora/avisos-para-operadoras/5410-ans-faz-alteracoes-no-padrao-tiss-para-monitorar-procedimentos-relacionados-ao-coronavirus

https://coronavirus.saude.gov.br/

http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-respiratoria/coronavirus.html

Como o Assist SDA pode ajudar na mitigação de riscos?

Nos planos de saúde, há procedimentos que demandam autorização por auditores ou gestores antes da realização. Entre eles, estão os exames de alta complexidade e os procedimentos mais invasivos, os quais envolvem utilização de material e equipamentos de alto custo. Por isso, precisam ser avaliados previamente pelo plano para evitar uma grande onerosidade.

Algumas operadoras também direcionam para análise manual autorizações de quando o beneficiário ou um profissional repete excessivamente um determinado procedimento que não tem um custo tão elevado. Assim, é preciso entender por que houve a necessidade de repeti-lo em tão pouco tempo.

Para que você identifique todas essas e outras ocorrências, o Assist SDA é a ferramenta ideal para reduzir a onerosidade e melhorar a gestão na saúde. Acompanhe este texto e saiba mais!

Principais riscos relacionados ao paciente

Os riscos estão ligados à condição de saúde do paciente, que pode aumentar as chances de eventos negativos após a realização de um procedimento. Eles podem estar relacionados tanto a doenças crônicas quanto agudas. Nesse sentido, o papel do auditor da solicitação é avaliar a efetividade do procedimento requisitado baseado em evidências.

Em alguns casos, o risco de morbimortalidade de um procedimento é maior do que o da condição que justifica o exame. Nesse caso, é melhor não o executar, buscar uma solução menos invasiva ou estabilizar a doença de base do paciente, até que ele tenha melhores condições para a execução do exame ou da cirurgia.

Esse é o caso de pacientes com Doença Renal Crônica em estágio avançado, que precisam se submeter a um exame com contraste iodado. De acordo com a recomendação da Sociedade Europeia de Radiologia Urogenital, pacientes com DRC grau 4 e 5 apresentam alto risco de desenvolver fibrose nefrogênica sistêmica, o que pode levar à morte.

Quando a realização do procedimento for necessária e não houver tempo para melhorar a doença de base, uma forma de mitigar os riscos é a implementação de protocolos de preparo completos e eficientes. Por exemplo, a Associação Médica Brasileira recomenda este passo a passo para a preparo de nefropatas para exames contrastados.

Então, diante de uma tomografia com contraste, o autorizador poderá tomar atitudes, como:

  • solicitar a requisição de um exame recente da função renal do paciente;
  • encaminhá-lo para um programa de tratamento de nefropatia até que o clearance de creatinina fique superior a 30mL/minuto;
  • avaliar a eficácia de um exame sem contraste, como o ultrassom, entre outros.

Para fazer a escolha certa, no entanto, o auditor precisa ter as informações certas em mãos, rapidamente e de forma sistematizada. Desse modo, ele poderá ter conhecimento das condições do paciente, como evolução clínica e exames prévios, a fim de tomar a melhor decisão. Caso contrário, as intercorrências per e pós-operatórias podem ser mais dispendiosas do que um preparo adequado.

Como o Assist SDA pode ajudar?

Se um procedimento está sendo solicitado para um paciente que tem uma necessidade, mas também apresenta um risco de saúde, o médico auditor, usando nossa ferramenta, consegue identificar isso de forma precoce. Assim, ele pode direcionar aquele paciente para a melhor rede de tratamento a fim de realizar o procedimento com um menor risco. 

Por exemplo, pode-se encaminhar uma pessoa com insuficiência cardíaca (ICC) para equipes especializadas em cirurgias de cardiopatas. Ademais, é possível enviá-la a um programa clínico para realizar ações de cuidado e de acompanhamento desse beneficiário. Seguindo o mesmo exemplo, pode-se recomendar um programa voltado para pessoas com ICC e monitorar os resultados da ação. O usuário só faria a cirurgia após uma maior estabilização da condição.

Principais riscos relacionados ao procedimento

Todo procedimento médico, mesmo o mais simples, tem algum risco inerente. Ele pode ser maior de acordo com o fato de ser invasivo ou não, porte anestésico, necessidade de contraste, entre outros critérios. Por essa razão, a autorização de qualquer procedimento deve ser inteligente, comparando os riscos de eventos adversos da realização.

Pode ocorrer de os médicos requerentes não fazerem esse tipo de análise e, por excesso de preocupação com a doença de base, indicarem um exame mais perigoso que a própria condição do paciente.

Um exemplo bastante discutido é a realização da dosagem de PSA como rastreio populacional de neoplasias da próstata. Como o exame apresenta uma baixa especificidade, frequentemente, os procedimentos invasivos realizados com base nos resultados de PSA apresentam maior morbidade do que o próprio câncer de próstata.

Se os procedimentos invasivos forem solicitados com base no PSA e não tiverem nenhuma justificativa clínica, eles poderão ser negados. Afinal, as chances de o paciente apresentar disfunções genitourinárias de alto impacto na sua qualidade de vida e de elevados custos para o plano de saúde são significativas. Nesse caso, é melhor fazer biópsias periódicas para avaliar a evolução neoplásica.

Além disso, outro risco a ser avaliado é a disponibilidade de um exame mais barato e com eficácia comparável, em vez de uma opção de alto custo. Por exemplo, o ultrassom (US) é um método minimamente invasivo e muito mais barato quando comparado à tomografia computadorizada (TC). Para o diagnóstico inicial de causas de dores abdominais, neoplasias da paratiroide e massas ginecológicas, o US é tão eficiente quanto à TC. Então, o autorizador poderá recomendar a sua execução.

Como o Assist SDA facilita a análise de risco-benefício?

Os algoritmos do expert system são capazes de processar uma grande massa de dados e oferecer um resumo da situação de saúde do paciente, do risco do procedimento e da rede credenciada envolvida no processo. Se o autorizador consegue obter um relatório consolidado da saúde daquele paciente e contrapor essas informações com o risco daquele procedimento solicitado, ele consegue identificar de forma mais clara e rápida o cenário:

  • se é uma situação de risco injustificável para a saúde do paciente;
  • se há necessidade daquele exame específico;
  • se é de abuso ou desperdício.

Essa identificação vem mais rápido do que ficar lendo históricos, processando as informações na cabeça até associar o risco e tomar a decisão. É justamente essa identificação do risco que fornece uma agilidade maior para o processo e melhora a gestão dos custos em saúde.

Principais riscos relacionados ao requerente

Por fim, há alguns riscos relacionados ao médico requerente, como as fraudes, o desperdício e o abuso. Com um sistema, essa tarefa pode ser muito mais rápida e, por vezes, instantânea.

Outros riscos são mais difíceis de perceber sem o aprendizado de máquina. O abuso é um pouco parecido com o caso anterior, pois se caracteriza por solicitações desnecessárias, somente para aumentar o faturamento de quem está executando aquele procedimento. Entretanto, enquanto a fraude é feita com uma justificativa falsa, o abuso tem como base a doença do paciente, mas há um excesso de indicação de procedimentos e materiais.

Por fim, temos o desperdício, que é a repetição de procedimentos desnecessários. Por exemplo, ocorre quando o beneficiário poderia ter acesso a resultados de exames feitos há pouco tempo, em vez de fazer o exame novamente. Pode acontecer também quando o médico faz requisições frequentes de exame sem estar amparado por evidência científica.

Acontece muito frequentemente durante o pré-operatório, quando radiografias e coagulogramas são requeridos para todos os pacientes, em vez de ter uma indicação com base na idade e nas doenças do paciente. Isso tem impactos financeiros significativos para os planos, como mostra este estudo.

Como o Assist SDA ajuda a identificar as fraudes e abusos em tempo real?

Diante de todos esses riscos, o Assist SDA faz a análise de dados com base no histórico de cada requerente e fornece alertas para que o autorizador possa identificar mais rapidamente quando está diante de fraudes, abusos e desperdícios. Com dezenas de pedidos para analisar todos os dias, seria impossível apenas o autorizador perceber padrões que indicassem um perigo financeiro para o plano. 

 Outras formas de mitigação de riscos com o suporte do Assist SDA

Outros recursos que existem hoje são a junta médica e a segunda opinião, que são solicitadas quando o médico auditor discorda sobre a efetividade ou a realização de certo procedimento para aquele paciente. Geralmente, isso ocorre quando há a possibilidade de realizar um outro procedimento tão resolutivo a um preço mais acessível ou quando realmente não é recomendável sua realização. 

Como, nesse processo, existem prazos que precisam ser respeitados para a utilização dessas metodologias, o sistema vai ajudar na identificação dessa necessidade de forma mais precoce. Isso proporciona tempo hábil para que o plano de saúde planeje essas ações. Por conta de prazos apertados, era comum que o auditor não tivesse tempo hábil de organizar todo esse processo e acabasse tendo que autorizar para não perder o prazo de resposta que é afixado.

Sabemos que essas equipes têm um custo elevado para as empresas, porém, a tecnologia ajuda também a conectar as áreas internas, para que essas ações tenham continuidade dentro da empresa. Ou seja, a partir de uma solicitação, o médico pode receber indicações para se conectar com outra área para encaminhar o paciente. 

Por fim, a tecnologia do AssistSDA ajuda a identificar com melhor exatidão esses riscos e auxilia a conectar as áreas, para elas tomarem decisões ou ações adequadas.

Você já conhecia o poder das ferramentas de Transformação Digital para mitigar os riscos de saúde e reduzir a onerosidade dos serviços de saúde? Comente aqui no nosso post!

4 benefícios do armazenamento em nuvem para soluções em saúde

O armazenamento em nuvem — assim como as outras tecnologias de cloud computing — tem se tornado um grande facilitador da Transformação Digital no setor da saúde. Com sua flexibilidade, mobilidade, acessibilidade e excelente custo-benefício, a nuvem permite que negócios de todos os portes possam utilizar ferramentas de Big Data e Inteligência Artificial sem uma escalada grande nos custos com infraestrutura de TI.

Além disso, ela também agiliza a instalação e a disponibilidade de novas soluções digitais em saúde, pois diminui a necessidade de montar uma infraestrutura de banco de dados e de intranet para integrar todos os computadores do serviço. Quer entender o impacto disso para sua empresa? Acompanhe este artigo!

O conceito e o funcionamento do armazenamento em nuvem

Para compreender a nuvem, é preciso recordar como o processo de armazenamento era feito anteriormente. Os dados dos serviços de saúde eram armazenados em infraestruturas de servidores — equipamentos com alta capacidade de processamento e de memória.

Para que um computador ou um software pudesse acessar o banco de dados da empresa, ele precisaria estar fisicamente conectado ao servidor, diretamente ou por meio de switches — aparelhos que fazem a redistribuição local das informações para cada computador.

Então, era preciso criar uma rede interna privada conhecida como intranet. Além dos servidores, ela demandava a instalação de cabos de conexão e de softwares de gerenciamento para redes e bancos de dados, a criação de uma equipe ampla de TI para a manutenção entre outras coisas. Isso limitava bastante a ação dos sistemas e dos softwares de gestão de saúde, pois:

  • era extremamente difícil obter dados à distância;
  • limitava o crescimento das empresas porque, à medida que os dados novos de clientes chegavam e as equipes aumentavam, era preciso reformular a infraestrutura, trazendo custos elevados e necessitando do comprometimento das operações até que toda a nova capacidade fosse instalada;
  • reduzia a possibilidade de integração com outras soluções.

Ademais, isso limitava a capacidade de investimento dos gestores de saúde, afinal, era preciso investir muitos recursos em um setor diferente da atividade principal da empresa.

Já com a nuvem, o processo de armazenamento e integração dos dados é diferente. Em vez de utilizar as redes de intranet para a conexão entre os equipamentos e os servidores, aproveita-se toda a infraestrutura já disponível da internet, que atualmente está em praticamente todos os locais do mundo.

Ou seja, o acesso aos bancos de dados não está restrito à rede local e pode ser feito em qualquer equipamento com conexão à internet. No entanto, isso não significa insegurança, pois é possível utilizar ferramentas de proteção de informações que restringem o acesso somente a pessoas e softwares autorizados.

Nesse sentido, é importante ressaltar um ponto. Há um equívoco em associar o armazenamento em nuvem com servidores remotos, mas há três modalidades de estrutura de cloud:

  • privada — os servidores são utilizados apenas por uma empresa. Nesse caso, existem duas possibilidades. Sua empresa pode montar uma infraestrutura própria de armazenamento com integração via internet ou contratar um serviço terceirizado que ofereça servidores remotos exclusivos para as suas soluções;
  • pública — seu negócio compartilha a mesma infraestrutura de servidores remotos com outras empresas. Todavia, os bancos de dados são individuais e protegidos de forma que somente sua empresa tem acesso às informações armazenadas;
  • híbrida — ocorre quando uma parte da infraestrutura é privada e a outra é pública, havendo um diálogo entre ambas.

Então, uma estrutura de nuvem pode, sim, contar com servidores internos, mas eles se conectam com os demais equipamentos pela rede de internet em vez da intranet.

Os 4 benefícios do armazenamento em nuvem para o setor da saúde

Com tudo isso, é possível obter benefícios específicos para os diversos pontos de uma rede de assistência à saúde, desde o plano de saúde até o médico. Confira!

1. Redução de custos com infraestrutura

Esse é um dos principais benefícios da nuvem, pois, em geral, esse serviço dispensa ou reduz as compras de servidores físicos, switches, fios e softwares de gestão de rede interna. Em vez disso, as empresas que ofertam serviços hospedados na nuvem utilizam uma modalidade de prestação chamada de Software as a Service (SaaS) ou de Storage as a Service.

Nesses casos, os clientes somente pagam pelas ferramentas e pela capacidade que utilizarem ou, então, assinam pacotes adaptáveis para o seu nível de operação atual. Isso é ideal para o setor da saúde. Assim, os prestadores de serviço de saúde não desperdiçam recursos montando uma infraestrutura que ficará ociosa por muito tempo até que o volume de dados dos pacientes seja suficiente para ocupá-la e compensar o investimento. Isso ajuda a manter os custos operacionais de TI no mínimo possível.

2. Facilidade no acesso a informações e integração

O setor de serviços de saúde é um dos que mais necessitam de uma ampla acessibilidade dos dados. Afinal, diversos atores participam da rede de gestão e de cuidados, como:

  • médicos, enfermeiros, técnicos e equipes multidisciplinares que atendem o paciente em diversos contextos, frequentemente, distantes fisicamente;
  • planos de saúde, os quais são responsáveis por realizar operações de autorização de procedimentos, pagamentos aos prestadores, repasses de recursos etc.;
  • laboratórios e serviços complementares, que podem disponibilizar resultados rapidamente pela nuvem;
  • os sistemas desses diversos participantes, que precisam se integrar perfeitamente e acessar dados críticos para a otimização dos processos.

Com a nuvem, todos podem compartilhar o mesmo ambiente de armazenamento e definir bancos de dados compartilhados e atualizados em tempo real. Dados completos disponíveis prontamente, operações de validação e autorização mais ágeis e simples e integração entre ferramentas significam que as decisões corretas podem ser tomadas no momento certo, a fim de trazer o melhor serviço ao paciente.

3. Maior segurança

Os dados de saúde armazenados em servidores estão sujeitos aos mais diversos riscos, desde aqueles relacionados à perda de informações por falhas até o sequestro por ação maliciosa. A nuvem permite que todas as informações tenham uma cópia em um servidor remoto.

Em qualquer evento adverso, como violação dos bancos de dados ou problemas no hardware, é possível recuperar os dados rapidamente sem comprometer a disponibilidade das informações para os prestadores de serviço.

Além disso, os serviços especializados em nuvem têm muito mais capacidade de investir em ferramentas de proteção dos dados contra invasões. Afinal, trata-se da atividade principal deles. Desse modo, contam com as melhores ferramentas de Inteligência Artificial, de criptografia e de firewall.

4. Melhora na investigação clínica

Por permitir uma melhor integração de dados, haverá mais informações disponíveis para análises de Big Data, que podem dar insights valiosos aos gestores. Por exemplo, o aprendizado da máquina trará uma verdadeira revolução para o setor de saúde.

As ferramentas de Inteligência artificial com acesso à nuvem poderão acessar os dados do paciente para rodar previsões de saúde populacional e individual, fazer modelos de padrões de ocorrências, verificar a efetividade de cada ação, reunir os dados críticos de cada paciente, entre outras funcionalidades.

Dessa forma, é possível melhorar o serviço em diversos pontos, como:

  • direcionar o paciente para o tratamento ou o serviço mais adequado da rede;
  • prever os pacientes em maior risco de adoecimento e de eventos graves e elaborar uma estratégia preventiva;
  • reduzir os custos ao localizar os gargalos e desperdícios em toda a rede de prestadores de serviço;
  • facilitar os processos de autorização de exames e cirurgias ao oferecer um relatório completo sobre os riscos relacionados ao paciente, ao procedimento e ao requerente, entre outras vantagens.

Portanto, o armazenamento em nuvem tem se tornado uma das ferramentas digitais mais importantes para o setor da saúde. Ele oferece benefícios que melhoram diversas etapas da jornada do paciente, desde o momento que ele chega ao consultório até o acompanhamento do tratamento, passando pela autorização e supervisão adequada de requerimentos de procedimentos e por um melhor direcionamento na rede de serviços.

Gostou deste post sobre o armazenamento em nuvem? Então, continue no blog e aprenda mais sobre a gestão de custos em saúde!

O que é a jornada do paciente e porque essa experiência deve ser a prioridade?

Nos últimos anos, a gestão da saúde vem acumulando grandes desafios financeiros e administrativos: estima-se, por exemplo, que sejam desperdiçados, anualmente, mais de 760 bilhões de dólares nos Estados Unidos em planos de saúde. Por esse motivo, novas abordagens e perspectivas são cada vez mais requisitadas pela saúde — e a gestão da jornada do paciente é uma delas.

A seguir, explicaremos o que é esse conceito, por que vem se tornando tão popular e como colocá-lo em prática. Afinal, para quem atua na gestão da saúde, compreender a jornada do paciente se tornou essencial no século XXI. Continue lendo para saber mais!

O que é a jornada do paciente?

Para entendermos esse conceito, devemos compreender o papel que as operadoras de planos de saúde ocupavam há alguns anos. Sua atribuição central era servir como mediadoras entre os beneficiários e os atores da saúde. Com isso, seus serviços eram acionados apenas quando a situação do paciente se instabilizava e ele necessitava de serviços médicos. Esse cenário coloca a operadora como uma agente pontual e passiva (no ponto de vista do paciente), focada na logística e no acesso a prestadores.

Enxergando pela ótica do paciente, a relação com as equipes de saúde ocorre apenas no momento dessa interação. Embora o episódio clínico seja contínuo, seu contato com a operadora se dá em pequenos períodos (não necessariamente conectadas) nos consultórios médicos, laboratórios ou hospitais, criando lacunas.

Essas lacunas deixadas na assistência médica têm suas consequências. Embora cada agente execute bem seu papel, os riscos de saúde continuam quando o paciente está desassistido: se um exame estiver alterado, o laboratório entrará em contato para informá-lo? Após uma operação, o cirurgião o acompanhará longitudinalmente? Caso sua saúde esteja deteriorando, quem será responsável por alertá-lo?

Deixar essas perguntas em aberto pode levar a um efeito cascata. Atrasos em atendimentos, insatisfação do cliente e aumento no número de hospitalizações são algumas consequências disso. Empresas como a Intel e a Amazon, por exemplo, já optaram por gerir seus próprios sistemas de saúde para fugir desses efeitos.

A jornada do paciente entra para suprir essa demanda. Ela inicia quando o beneficiário se torna um paciente — ou seja, quando identifica um foco de instabilidade em sua saúde — e só termina quando ele retoma o equilíbrio. Todos os passos nesse período, dentro ou fora de serviços de saúde, estão inseridos no conceito. Consideramos que ela é composta por cinco fases:

  • evento inicial: nessa primeira fase, o paciente identifica sintomas que necessitam de intervenção clínica. Ela pode ocorrer ambulatorialmente ou em uma situação de emergência, por exemplo;
  • primeiro contato: nessa fase, o paciente já está em contato com a rede de saúde. Seja em um hospital, uma UPA ou um consultório, ele será incluído em um fluxo de cuidado. Nesse momento, pode acontecer a solicitação de autorizações aos planos de saúde;
  • cuidado pós-terapêutico: nessa fase, é necessária uma investigação ativa da eficácia do tratamento e do seguimento do paciente;
  • tratamento: o paciente está em processo, seguindo as orientações da equipe de saúde;
  • monitoramento da estabilidade: por fim, é definida uma estratégia de acompanhamento para manter a estabilidade do paciente e evitar novos agravos de saúde, se o status de saúde do paciente requisitar tal cuidado.

Por que se preocupar com a jornada do paciente?

A demanda dos pacientes de maior risco não é igualmente distribuída na população. Cerca de 5% dos beneficiários de planos de saúde representam mais da metade dos gastos das operadoras. Esses pacientes, portanto, demandam um acompanhamento mais estreito de suas variáveis em saúde. Não raramente, eles são usuários instáveis e que, portanto, necessitam de intervenções constantes e mais onerosas.

Além disso, decisões desintegradas dentro da jornada do paciente, podem levar a gastos ainda mais excessivos. Um exemplo corriqueiro é a inclusão de idosos oncológicos na quimioterapia: essa prescrição, além de custosa por si só, pode aumentar o risco de saúde desses pacientes e agravar seu quadro inicial.

Faz parte da jornada do paciente identificar os beneficiários de maior risco e atuar de maneira estratégica para garantir um acompanhamento adequado. Isso faz com que a gestão de saúde se torne mais eficiente e menos custosa. Para isso, contamos com ferramentas da mais moderna tecnologia para nos auxiliar.

Como a tecnologia pode ajudar?

Embora um acompanhamento estreito da jornada do paciente seja ideal para qualquer episódio clínico, ele pode não ser economicamente viável. Por esse motivo, é necessário identificar em tempo real os pacientes em maior risco — ou seja, os que demandam mais atenção antes de efetivamente iniciarem a sua jornada. Isso auxilia na elaboração de estratégias focadas em determinados grupos e que sejam mais específicas e eficazes.

Nessa parte do processo, o uso da tecnologia tem se tornado imprescindível na jornada do paciente. Novas ferramentas, trazidas pela transformação digital na saúde, auxiliam a automatizar a identificação desses pacientes e no levantamento de informações.

Um dos instrumentos mais utilizados na área é a inteligência artificial. Utilizando um algoritmo bem construído, é possível identificar tendências de risco e gastos excessivos, prevendo eventos mais graves e atuando precocemente para impedi-los. Dessa maneira, a jornada do paciente é acompanhada de maneira estratégica e direcionada.

Você conhece a hCentrix?

O foco principal da hCentrix sempre foi agregar valor à jornada do paciente. Nosso objetivo é tornar a gestão populacional da saúde mais eficaz e econômica, focando nos resultados rápidos e duradouros.

Por isso, contamos com soluções que integram a jornada do paciente e transformam dados em decisões e ações concretas para a gestão de saúde. Contamos com uma tecnologia de Inteligência Artificial, construída especificamente para o setor. Atuando na jornada do paciente, auxiliamos grandes empresas — como a Unimed Seguros e a GEAP — a maximizar ainda mais seus resultados.

A jornada do paciente se tornou imprescindível para a gestão de saúde eficaz. No cenário atual, preocupar-se com o seu gerenciamento pode ser o diferencial necessário, tanto para o paciente quanto para as operadoras e empresas.

Se quiser manter a atualização nos últimos temas relacionados à gestão em saúde, não perca tempo: assine já nossa newsletter! Estamos sempre falando a respeito em nosso blog. 

Tecnologia na saúde: 3 ferramentas que otimizam a gestão da saúde

A tecnologia na saúde tem revolucionado a prestação dos serviços médicos em todos os sentidos possíveis. É uma verdadeira revolução que traz diagnósticos mais precisos, tratamentos mais eficazes e uma gestão mais eficiente. Desse modo, o cuidado com o paciente tem se tornado cada vez melhor.

Por isso, preparamos este post com as principais novidades que surgiram nos últimos anos e que estarão cada vez mais presentes na vida dos profissionais da área. Quer saber mais? Então, não deixe de acompanhar nosso post até o final!

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As principais tendências tecnológicas na saúde

Todos os dias novas ferramentas têm mudado a prestação de serviços para os nossos pacientes. A seguir, mostramos as principais tendências!

Realidade virtual

A realidade virtual (RV) é uma das principais tendências da Transformação Digital. Ela se refere a ferramentas que otimizam a interação homem-máquina, permitindo uma maior inserção dos nossos sentidos nas interfaces virtuais.

O exemplo mais simples para entendermos o conceito são os óculos de RV, que os usuários utilizam para isolar seu campo visual do mundo real para imergir completamente no digital. Nos modelos mais avançados, há sensores de movimentos de forma que o avatar virtual do usuário replica todos os gestos feitos por ele.

Na área da saúde, a RV tem prometido um avanço muito grande nas intervenções feitas por vídeo, como as cirurgias vasculares, a laparoscopia, as endoscopias etc. Em vez de visualizar as imagens pelas telas de TV, eles as observam pelos óculos, o que permite uma riqueza de detalhes muito maior e melhora a destreza técnica. Por meio de painéis de controle físicos, ele poderá executar uma série de comandos, como zoom em uma determinada região.

Com o avanço da cirurgia robótica, na qual a execução da cirurgia é feita por braços de robôs, espera-se que o cirurgião possa fazer muitos procedimentos controlando as máquinas à distância por meio de ferramentas de realidade virtual. Por exemplo, em 2019, uma complexa cirurgia foi executada na Índia por um cirurgião a quase 40 quilômetros de distância do paciente. Isso pode melhorar bastante o acesso a atendimentos muito especializados, os quais não estão disponíveis em todas as regiões.

Big Data

O Big Data é a tecnologia de coleta, mineração, tratamento e análise de grandes volumes de dados. Na área da saúde, suas aplicações são praticamente ilimitadas e, provavelmente, elas trarão uma grande evolução para os pacientes.

Na epidemiologia, com o Big Data, os gestores de saúde poderão coletar dados de todos os prontuários médicos eletrônicos do seu serviço. Já as ferramentas de analytics e de inteligência artificial podem complementá-lo para encontrar padrões importantes para a otimização dos cuidados.

Esse é o caso da gestão de saúde populacional. A partir dela, pode-se agrupar os pacientes de acordo com sua faixa etária, condição de saúde, residência, frequência de utilização da rede etc. Então, é possível fazer análises de:

  • perfil do tratamento, como medicamentos utilizados, ações não farmacológicas, entre outras;
  • exames realizados;
  • adesão ao tratamento;
  • presença de comorbidades;
  • frequência de internação etc.

A partir disso, é possível modelar o sistema de saúde para que ele seja mais efetivo e resolutivo. Caso muitos médicos não estejam seguindo os protocolos mais atualizados, o gestor poderá oferecer cursos de capacitação. Se os pacientes de doenças crônicas não estiverem realizando o tratamento de forma adequada, campanhas de conscientização e de atração às consultas podem ser realizadas.

Inteligência artificial

A inteligência artificial se refere a todas as ferramentas com a capacidade de aprendizado de tarefas ou de cognição. Quando aliada ao Big Data, seus resultados para a saúde podem ser incríveis.

Um dos principais problemas financeiros dos serviços de saúde é a prescrição excessiva de exames de alto custo sem uma indicação correta. Por exemplo, nem todo mundo que tem uma dor de cabeça precisa de uma ressonância magnética.

No entanto, frequentemente, o gestor se deparará com esse tipo de situação. Por isso, a maioria das seguradoras e dos planos de saúde tem exigido que seja emitida uma autorização antes que o paciente possa realizar esses exames.

O Big Data ficará coletando constantemente os dados dos prontuários médicos e a inteligência artificial poderá analisar as indicações desses procedimentos. Quando o auditor precisar emitir uma autorização, ele poderá requisitar um relatório ao sistema, no qual todos os dados importantes para a tomada de decisão estarão prontos.

Os impactos da tecnologia na gestão de saúde

Tudo isso traz mudanças muito grandes no setor. Confira, a seguir, alguns dos principais impactos.

Jornada do paciente

A jornada do paciente tem mudado bastante com a tecnologia. Com os aplicativos, ele tem muito mais facilidade para o agendamento de consultas e de procedimentos. Há também muito mais ferramentas de comunicação com o médico, o que melhora bastante a relação médico-paciente e, consequentemente, a adesão ao tratamento.

O acesso à informação pela Internet permite que eles tenham um conhecimento mais profundo de suas condições, entre tantas outras mudanças.

Integração dos dados

Com tecnologia, todos os sistemas digitais utilizados em um serviço de saúde poderão ser integrados. Desse modo, é possível colher vários benefícios, como agilidade no atendimento, menor chance de erros e mais dados para tomadas de decisão.

Avanços diagnósticos

A inteligência artificial tem permitido aos médicos um diagnóstico muito mais preciso, tanto em termos de saúde individual quanto populacional. Alguns softwares robotizados, por exemplo, são capazes de interpretar exames de imagem com precisão, facilitando o trabalho de laudo dos médicos, que realizam somente uma revisão das conclusões. Isso traz mais agilidade aos processos.

As 3 ferramentas que otimizam a gestão da saúde

Em meio a tantas novidades, o gestor pode ficar perdido em relação ao que é essencial nesse momento. Então, escolhemos 3 ferramentas que consideramos imprescindíveis.

1. Softwares médicos

Há vários tipos de sistemas disponíveis no mercado, mas as ferramentas de gestão e de diagnóstico populacional são essenciais para qualquer serviço de saúde.

Com os softwares de gestão, você terá todas as ferramentas essenciais para a jornada do paciente, desde sua recepção no hospital até sua alta, passando pela triagem, pela prescrição etc. A partir deles, você poderá monitorar vários indicadores e métricas de performance e desempenho para tomar as melhores decisões.

Com os sistemas de gestão de saúde populacional, é possível fazer um diagnóstico da qualidade da sua assistência para tomar melhores decisões em relação à alocação de recursos, treinamento de equipes, inclusão e exclusão de procedimentos, campanhas de promoção, prevenção de agravos, entre tantas outras soluções.

2. Prontuários eletrônicos

Os prontuários eletrônicos são ferramentas imprescindíveis para melhorar a produtividade do médico. Além de ser muito mais rápida a digitação em comparação à escrita, ele conta com vários modelos prontos que facilitam a prescrição das suas condutas.

É possível também criar formulários específicos para cada condição, para que nunca se esqueça de executar uma etapa do exame físico ou de pedir um exame. Por fim, ainda há a vantagem de que todos esses dados podem ser integrados e analisados por softwares para a geração de informações úteis para a gestão.

3. Controle de acesso

Esses softwares melhoram o nível de segurança dos sistemas e evitam que as informações dos pacientes sejam acessadas por pessoas não autorizadas. Em alguns casos, eles podem ser incorporados a equipamentos de biometria, aumentando o sigilo das informações.

A tecnologia na saúde será responsável por uma grande revolução na qualidade da assistência ao paciente. Grande parte dessa transformação virá da otimização da gestão dos serviços, permitindo ações coletivas mais eficazes na prevenção de agravos, melhor alocação de recursos em pontos estratégicos e melhoria dos indicadores.

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