Como criar uma saúde digital com decisões baseadas em dados

A saúde digital é uma transformação que incorpora e atualiza dados epidemiológicos, farmacológicos e estatísticos para oferecer um compilado robusto e objetivo que, por consequência, dará suporte aos gestores para diminuir as ineficiências da prestação de serviços na saúde.

A inovação em saúde é importante para as grandes e pequenas corporações clínicas, para os profissionais que assistem pacientes, para associações de pacientes com determinada doença e tantos outros grupos envolvidos na tomada de decisão.

Nesse sentido, o uso da tecnologia na saúde para acessar e conhecer dados clínicos, medicamentosos e governamentais é fundamental, mas dependerá de como o profissional entende esses parâmetros.

Quer saber como a saúde digital facilita a tomada de decisões baseada em dados? Então, continue a leitura e confira este conteúdo sobre o assunto!

Afinal, como podemos entender a saúde digital?

A revolução digital na saúde é uma trajetória que tem por finalidade fazer avaliação de custos e benefícios na assistência clínica e com isso melhorar o acesso ao serviço, aumentar a qualidade e otimizar os lucros de uma empresa. Para tanto, faz um acompanhamento populacional, em que se observa tanto os fatores que facilitam o adoecimento quanto aqueles que diminuem essa evolução.

Devido ao avanço da tecnologia e dos sistemas de informações sobre saúde disponíveis em bancos de dados ou softwares, é possível traçar um diagnóstico mais preciso do que aquele concluído apenas em consultório médico. Sendo assim, o embasamento obtido pelos recursos de saúde digital tem mostrado um panorama mais completo. Quando se descobre um surto de uma doença, por exemplo, é possível rastrear a fonte inicial, quais pacientes serão mais suscetíveis e quais as estratégias mais eficazes para prevenção e tratamento.

Tais dados podem ser úteis para demonstrar a mudança do perfil clínico da sociedade e os impactos tanto para o sistema de saúde quanto para população economicamente ativa. Exemplo disso são estudos que mostram mais adoecimento nos jovens entre 20 e 40 anos, indicando as causas mais prováveis.

Dessa forma, a decisão será fortemente embasada em análises estatísticas, tornando-a mais confiável, robusta e isenta de tendenciosidades, além de gerar mais credibilidade para todos os envolvidos no processo.

Quais os benefícios da saúde digital e as decisões baseadas em dados?

Diante de tantas informações obtidas atualmente é importante basear-se em fundamentos fidedignos para não impactar na decisão diagnóstica e prognóstica de forma incerta. Por isso, listamos abaixo quais são os benefícios da saúde digital para a tomada de decisão clínica, econômica e gerencial. Acompanhe.

Melhora do atendimento e da jornada do paciente

A assistência clínica ao paciente é formada por diagnósticos sensíveis e específicos, implantação de intervenções custo-efetivas e avaliação dos impactos financeiros. Entende-se por intervenções custo efetivas, aquelas com tecnologias que promovem simultaneamente benefícios clínicos ao paciente e menor custo se comparada aos tratamentos consolidados.

Para tanto, é imprescindível utilizar ferramentas tecnológicas que apurem as melhores evidências clínicas e, de preferência, optem por recursos que influenciarão minimamente no orçamento em saúde.

Outro ponto a ser considerado nessa melhoria foi o advento do prontuário eletrônico, que são idealizados especificamente para armazenar dados dos pacientes, integrar com exames laboratoriais e de imagem entre outras potencialidades. O uso do prontuário eletrônico permite acesso rápido e seguro ao histórico do paciente, eliminando erros manuscritos e agilizando o atendimento.

A saúde digital é embasada no armazenamento de diversos dados relevantes para o contexto saúde-doença que posteriormente serão utilizados na tomada de decisão pelos gestores. Isso porque, as informações obtidas podem comparar tratamentos para uma mesma doença, avaliar o perfil de pacientes, levantar os custos de cada opção e apontar estatisticamente qual deles é o mais vantajoso.

Dessa forma, ferramentas tecnológicas que auxiliam o setor saúde mostram de forma inteligente e embasada qual seria o melhor atendimento para o paciente e quais fatores influenciam em sua jornada clínica.

Redução de custos

Questões relacionadas a saúde perpassam invariavelmente por uma avaliação econômica e de impacto orçamentário. Isso significa que é possível concluir sobre quais métodos são mais vantajosos economicamente e qual seria o custo dessa implantação em longo prazo.

Esses estudos avaliam precocemente a implantação de uma tecnologia ou apontam pela desincorporação de outras com base no levantamento de custos para o sistema público e privado em saúde.

A partir dessas projeções, os gestores podem escolher pela manutenção, retirada ou mudança de conduta em relação às tecnologias estudadas, de forma a antever problemas antes que eles se desenvolvam, gerando uma enorme economia de recursos.

Esse resultado influenciaria significativamente no tratamento do paciente, evitando exposição desnecessária a tratamentos que foram identificados como ineficazes, diminuindo o risco de internações hospitalares, dentre outras complicações.

Otimização do processo

A saúde digital é uma inovação que possibilitou o acesso a resultados de estudos que, antes, demorariam muito tempo para serem finalizados. O acesso rápido e imediato aos bancos de dados de interesse e às bases científicas e clínicas tornou possível elaborar documentos de fácil entendimento.

Com isso, decisões que aguardavam muito tempo para serem tomadas, principalmente devido à translocação de informações científicas para o cotidiano real, passam a ser concluídas rapidamente. Para tanto, cabe aos gestores e demais técnicos buscar a integração dos dados, compilar os resultados disponíveis, analisá-los critica e estatisticamente, e apresentar as conclusões sobre as demandas solicitadas.

Saúde digital é um conceito que integra diversas bases e bancos de dados para fornecer um panorama sobre o processo de adoecimento da população. Por meio desse compilado de informações relevantes, têm-se a chance de otimizar a tomada de decisão embasada em dados.

E você, como está lidando com as ferramentas de saúde digital em sua empresa? Ainda tem dúvidas sobre o assunto? Compartilhe-as conosco deixando seu comentário!

ENTENDA O QUE É O ROBOTIC PROCESS AUTOMATION E SEUS BENEFÍCIOS

Um dos grandes desafios na área da saúde é gerenciar e processar informações necessárias para o adequado funcionamento das clínicas e hospitais, de modo que os processos manuais e burocráticos sejam reduzidos e a qualidade dos resultados superada.

Todavia, com a transformação digital, ou seja, a integração de tecnologias digitais em diversas áreas empresariais, é possível prestar um atendimento médico otimizado e eficiente ao paciente, bem como ser uma excelente oportunidade para potencializar a automatização dos sistemas, criando espaço para a diminuição de desperdícios e ampliando a eficiência das instituições de saúde.

Exemplo disso é a utilização da robótica, conhecida como RPA – Robotic Process Automation, traduzido como Automação Robótica de Processos. Atualmente, mais de 15% das empresas já fazem o uso dessa tecnologia, e a tendência é que até 2023 essa porcentagem dobre.

Quer saber mais sobre como funciona o Robotic Process Automation e seus benefícios? Acompanhe nosso artigo e conheça como o RPA pode tornar as instituições de saúde ainda mais competitivas. Boa leitura!

O que é o Robotic Process Automation?

O Robotic Process Automation (RPA) é uma tecnologia de automatização de processos que consiste na implementação de máquinas que realizam as tarefas de maneira automática. Essas máquinas são “softwares robôs”, que tornam as operações da rotina da organização mais eficientes, adaptando-se às novas necessidades, situações e demandas. 

De modo geral, seu funcionamento é simples: a partir do momento que o processo foi instruído pelo robô, por meio do dispositivo RPA, este já consegue tanto capturar quanto interpretar os processos pelos quais os sistemas são optados. Assim, o sistema consegue, de maneira totalmente autônoma, manipular dados, conseguir respostas, começar processos novos e até mesmo integrar-se com outros sistemas.

O RPA é recomendado para as empresas que têm uma série de sistemas diferenciados e complexos, que precisam de uma interação de maneira fluida e que atualmente utilizam pessoas que realizam todos os procedimentos.

Sua finalidade é substituir tarefas muitos repetitivas, de baixa importância ou operacionais de uma empresa. Na área da saúde, por exemplo, a tecnologia auxilia as atividades básicas de registros clínicos, históricos de pacientes, processamento de cadastro, entre outros. 

Como o RPA se diferencia das demais tecnologias de automação?

A Automação Robótica de Processos possui particularidades que o diferenciam de outros tipos de sistemas de automação empresarial. Em primeiro lugar, seu principal foco está nos processos em que há uma repetição das atividades. Ou seja, todos os processos em que os comandos do sistema são usados de modo direta pelos usuários para introdução dos dados.

Além de ser mais flexível e ágil, essa ferramenta tem a capacidade de se adaptar a diferentes situações, mudanças e exceções. Enquanto os modelos tradicionais de TI ficam submetidos aos processos internos, nas RPAs eles apresentam uma lista de práticas, observando o usuário que atua diretamente em sua área de interação gráfica para, em seguida, reproduzir suas ações.

Para isso, são utilizadas as mais modernas metodologias de Inteligência Artificial e Machine Learning, como reconhecimento de fala e processamento de linguagem natural para entender e aperfeiçoar a execução das tarefas.

Dessa forma, esse tipo de atuação possibilita uma utilização mais ampliada, já que não precisa de nenhuma intervenção por parte dos responsáveis pela criação dos softwares para que ocorra a automação das tarefas, produzindo agilidade e redução de custos.

Quais são as vantagens do Robotic Process Automation para empresas? 

A robotização permite que os colaboradores adotem uma função mais estratégica, concentrando-se nas atividades mais relevantes e, sobretudo, trocando o tempo gasto com procedimentos burocráticos pela experiência positiva no atendimento ao paciente.

No setor de saúde, a tecnologia oferece diversas possibilidades. Afinal, o segmento está direcionado para grandes inovações na parte médica, apesar de ainda sofrer com a burocratização de processos.

Nesse sentido, as ferramentas RPA podem ser utilizadas em setores administrativos. Em geral, são adquiridas as seguintes vantagens:

  • aumento na eficiência operacional;
  • escalabilidade e redução dos custos;
  • melhoria na conformidade e agilidade do atendimento;
  • cadastramento e elegibilidade do paciente;
  • agendamento de consultas e de procedimentos médicos;
  • armazenamento de dados em nuvem;
  • maior segurança da informação;
  • redução de possíveis falhas humanas no processamento de dados;
  • otimização dos resultados. 

As operadoras de planos de saúde, por exemplo, podem se beneficiar significativamente dos processos automatizados e da ajuda dos robôs. Com o uso do RPA, as atividades são agilizadas e os sistemas passam a ser relacionados, funcionando com a infraestrutura de TI. 

Como se preparar para as novas tecnologias?

Mais do que apenas introduzir robôs para a realização das atividades, os empreendimentos precisam se preparar para essa mudança. Antes de implantar a tecnologia na saúde, as instituições devem realizar um mapeamento da empresa atento ao retorno do investimento, pois o negócio precisa avaliar se a automação vale mesmo a pena.

Afinal, implantar uma tecnologia inovadora como a RPA demanda investimentos. É importante analisar questões como potencial de volume crescente, problemas em determinadas áreas e capacitação de profissionais, além de ser necessário que a equipe receba um treinamento adequado para conhecer o funcionamento do software.

A automação robótica de processos só é produtiva quando há determinação de espaço e atividades. Em razão disso, não basta apenas implementar a tecnologia, é preciso redesenhar o negócio, transformar a cultura organizacional e redistribuir as tarefas dos colaboradores.

Em síntese, a tecnologia Robotic Process Automation é a solução para aumentar a eficiência e valorizar a experiência dos usuários por meio da aplicação da automação de processos. Certamente, as empresas que não acompanham essa inovação acabam perdendo espaço e competitividade no mercado, sem falar que as habilidades intelectuais dos colaboradores passam a ser utilizadas em atividades mais nobres e criativas, valorizando ainda mais o negócio. 

É evidente, portanto, que a tecnologia oferece diversos benefícios às empresas, inclusive para o setor da saúde. Para isso, não se esqueça de avaliar os resultados e automatizar as atividades gradativamente. Assim, toda a equipe poderá participar do processo e colaborar ativamente.

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Gestão de custos em saúde: aprenda a reduzir custos e tenha um diferencial II

A gestão de custos em saúde é uma questão desafiadora. Isso se deve ao fato de que o custo com planos de saúde, equipamentos e insumos geralmente aumenta muito acima da inflação, ao passo que os clientes sempre desejam as melhores novidades.

Para não comprometer a relação médico-paciente, é importante investir em estratégias sólidas de gerenciamento voltadas para redução de custos em curto e longo prazo, otimizando as tomadas de decisão com tecnologias que geram transformações do mercado.

Por isso, é importante observar as escolhas de grandes players (planos de saúde, outros hospitais e laboratórios, e fabricantes renomados) para estar no topo da inovação e manter a qualidade dos serviços.

Tudo isso passa por um conceito cada vez mais presente em todas as áreas desde a TI até o telemarketing — a transformação digital, que envolve uma série de tecnologias que revolucionam a forma como executamos os processos gerenciais.

As principais atividades dessa prática hoje em dia são: Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Wearables e Cloud Computing, entre outros. Por isso, neste post, vamos debater alguns desses conceitos e sua relação com uma gestão de saúde otimizada. Acompanhe!

O problema dos custos de saúde

Nos Estados Unidos, onde a saúde é altamente tecnológica com exames e equipamentos caros, as grandes empresas começaram a perceber que era inviável manter um sistema financeiramente sustentável em longo prazo.

Dessa forma, além de investir somente em instrumentos tecnológicos, como robôs cirúrgicos, perceberam que era preciso utilizar a tecnologia para minimizar os custos de adoecimento.

Isso serve, principalmente, para otimizar e simplificar o ecossistema de saúde, que funciona, muitas vezes, de maneira complexa, lenta e cara. Consequentemente, a transformação digital caiu como luva.

A transformação digital na redução de custos em saúde

Algumas tecnologias e inovações foram essenciais no processo da gestão de custos em saúde. A seguir, falaremos mais sobre cada uma delas, explicando sua participação na redução desses custos para a área.

Georreferenciamento para análise

utilização de georreferenciamento aliada à inteligência artificial e análise de dados tem se mostrado uma ferramenta importante na prevenção e controle de doenças.

Por meio de dados celulares como GPS e ferramentas de localização, integrados a softwares de I.A, é possível fazer desde estudos de reconhecimento de padrões na dinâmica de transmissão de doenças até a visualização e distribuição de fatores de risco ambientais associados à determinantes sociais de saúde locais.

Segmentação com base em histórico do paciente e indicadores de saúde

É fato que existem populações mais sensíveis à determinada doença. Idosos estão mais propensos às neoplasias e eventos cardiovasculares, enquanto crianças ficam mais expostas às viroses, por exemplo. Os médicos têm esse conhecimento de longa data e, agora, é hora de a tecnologia juntar-se à sabedoria acumulada por esses profissionais.

Assim, é possível inserir nos bancos de dados informações sobre as características de cada doença e as especificidades de cada grupo. Com isso, vários processos importantes ficam mais simples e menos burocráticos.

A aprovação de um exame, por exemplo, pode demorar muito em alguns planos de saúde. Afinal, o médico precisa prescrever o exame, enviar ao plano de saúde e passar por alguns procedimentos legais, administrativos e de análise clínica. Somente com tudo isso feito, ele pode ser autorizado ao paciente.

Isso, porém, demanda tempo e, consequentemente, pode acarretar até mesmo em um gasto maior. No entanto, há uma ferramenta que agiliza esse processo, como um suporte à decisão na autorização baseado em um aplicativo que dispara alarmes tendo em vista o risco de saúde do beneficiário.

Assim, em vez da burocracia da junta e de análises frágeis e enviesadas, o aplicativo dá uma resposta rápida sobre a necessidade do procedimento, tendo em vista todo o histórico do paciente, e dando insumos para o time médico decidir sobre o momento certo de intervir.

Dessa forma, exames de alto custo passam por uma avaliação objetiva da inteligência artificial com foco no histórico e necessidades específicas do paciente, gerando uma maior custo-eficiência do processo. Tudo isso baseado no conhecimento médico.

Mobile e wearables no cotidiano do paciente

Mobile é todo o tipo de aparelho móvel com acesso à Internet e possibilidade de instalação de aplicativos, como tablets e smartphones. Os wearables são acessórios de vestuário (como os óculos e os relógios) que incorporam a tecnologia digital dos mobile. Esses dispositivos buscam integrar a tecnologia de ponta dos sensores e da Inteligência Artificial no nosso dia a dia para fornecer soluções únicas e práticas.

Grande parte da população das grandes metrópoles possui smartphones e smartwatches (relógios inteligentes), que estão começando a se popularizar. Com aplicativos instalados, os telefones podem ser aliados essenciais para a medicina, uma vez que pacientes podem inserir informações sobre atividade física, adesão à medicação, mensuração de dados bioquímicos etc.

Dessa maneira, é possível integrar e analisar todas as informações de um beneficiário, como histórico familiar, condições epidemiológicas e patologias pregressas. Tal ação permite que o próprio aplicativo indique ações de saúde populacional com finalidade de prevenção. Assim, é possível reduzir taxas de adoecimento dos beneficiários e, consequentemente, os altos custos com internação e procedimentos invasivos.

Quando sua empresa investe em inteligência artificial aliada aos mobile e wearables, as equipes médicas ganham um enfoque estratégico maior no paciente e seu histórico do que apenas na doença ou procedimento a ser realizado. Assim, conseguem perceber as condições de saúde de uma população de forma longitudinal e propor ações interventivas antes de desfechos negativos.

Por isso, podemos dizer que o foco para as soluções de gestão de custos em saúde não passam somente pela busca de tecnologias que geram maior complexidade clínica ou controles cada vez mais caros. O ideal é aliar a tecnologia à uma atitude simples: a simplicitude.

Telemedicina como proposta vantajosa na gestão de custos em saúde

A telemedicina é outra proposta interessante para a gestão de custos em saúde. Idealizada para encurtar as distancias geográficas por meio de tecnologias de comunicação, a telemedicina traz benefícios clínicos, econômicos e humanísticos.

As diversas plataformas de comunicação podem facilitar a discussão de casos clínicos entre médicos mediante uma videoconferência, proporcionar experiências diferenciadas como assistir uma cirurgia online e tratar pacientes com dispositivos tecnológicos.

Nesse sentido, observa-se um aperfeiçoamento dos serviços que também está relacionado a redução de custos, principalmente quando se resolve problemas clínicos a distância, o que outrora era impossível.

Big Data para decisões com base em dados

A proposta do Big Data é uma estratégia inovadora para os gestores e profissionais clínicos que lidam rotineiramente com diversas plataformas de informações e necessitam de um compilado mais objetivo da situação.

Trata-se de um volume gigantesco de informações que podem ser geradas simultaneamente para fazer o diagnóstico de uma região ou predizer os fatores de riscos mais comuns entre pacientes de um mesmo grupo etário. O que impacta de forma significativa na sustentabilidade das instituições clínicas e das operadoras de planos de saúde.

Cloud Computing para dados acessíveis

Foi-se o tempo em que armazenar documentos de forma física era a opção mais viável. Atualmente, o espaço destinado a essa guarda já foi substituído por novos serviços clínicos ou melhorias na infraestrutura.

Isso porque muitas empresas optaram pelo armazenamento via cloud computing, que possui acesso controlado por senha e compartilhamento de dados dos pacientes por diversas pessoas e em qualquer lugar, inclusive fora do ambiente de trabalho.

Essa alternativa constitui uma ferramenta eficiente no contexto da gestão de custos em saúde, pois reduz consideravelmente o consumo de papéis, impressão de documentos e gastos operacionais com a infraestrutura e mobiliário.

Análise preditiva para melhorar indicadores de saúde e atendimento

A análise preditiva utiliza a inteligência artificial aliada ao Big Data — ferramenta para analisar grandes quantidades de dados — para identificar os padrões de adoecimento em uma população, trazendo, assim, informações para a ação.

Ao perceber que há um surto de H1N1 em um determinado hospital, por exemplo, é possível verificar a possibilidade de se tornar uma epidemia, determinar quais são os locais mais propensos e quais os grupos mais vulneráveis. Assim que novos dados chegam ao sistema de Big Data, eles atualizam a análise e permitem que os gestores do hospital avaliem o risco.

É possível criar processos de recepção, triagem e tratamento mais rapidamente e prestar um atendimento mais rápido e resolutivo. O sistema auxilia, inclusive, os recepcionistas e triadores a avaliarem o risco com análises objetivas e validadas.

Dessa forma, mais pacientes podem ser atendidos com qualidade em menos tempo — o que pode reduzir custos e aumentar a receita. Todas essas ferramentas focam em uma visão integrada do paciente e entregam material/subsídio para o gestor tomar decisões mais estratégicas.

É possível, assim, perceber que a gestão de custos em saúde não deve ser feita sem o auxílio das tecnologias inovadoras trazidas pela transformação digital. A Inteligência Artificial, aliada ao Big Data, consegue coletar e interpretar uma quantidade maciça de informações para gerar um cuidado em saúde do nível populacional ao individualizado.

Consequentemente, é possível melhorar os indicadores de saúde dos beneficiários por meio da prevenção, além de tratá-los mais rapidamente nos casos de adoecimento. Fazendo, assim, uma gestão focada em custo-eficiência de ponta a ponta com o uso de ferramentas viáveis.

Principais desafios da transformação digital e da gestão de custos em saúde

A transformação digital trouxe consigo diversos desafios para os gestores e superá-los é uma tarefa essencial. Muitas vezes, a falta de experiência para lidar com tantas plataformas e ferramentas exige uma capacitação dos colaboradores, acompanhamento de perto da situação por meio de indicadores, disciplina e muita paciência.

Outro ponto a ser vencido é a capacidade das demais empresas em dialogarem em si por meio dos mesmos métodos, ou seja, a compatibilidade dos sistemas é fundamental para o sucesso da implantação.

Diante disso, sabe-se que a implantação deve ser gradativa, uma vez que será contabilizada também na gestão de custos em saúde e necessita ser vantajosa para justificar a implantação na empresa clínica.

Por todos esses fatores, a gestão de custos em saúde é uma prática essencial nos dias de hoje e requer o desenvolvimento de diferentes estratégias, a análise de sua viabilidade, o acompanhamento dos processos, entre outras ações. Por isso, cabe aos gestores a análise das melhores escolhas para colher os frutos da transformação digital.

Se você quer entender melhor esse novo cenário da gestão em saúde baseada em tecnologia e na transformação digital, aproveite para assinar a nossa newsletter e receber outros conteúdos.

O que é a jornada do paciente e porque essa experiência deve ser a prioridade?

Nos últimos anos, a gestão da saúde vem acumulando grandes desafios financeiros e administrativos: estima-se, por exemplo, que sejam desperdiçados, anualmente, mais de 760 bilhões de dólares nos Estados Unidos em planos de saúde. Por esse motivo, novas abordagens e perspectivas são cada vez mais requisitadas pela saúde — e a gestão da jornada do paciente é uma delas.

A seguir, explicaremos o que é esse conceito, por que vem se tornando tão popular e como colocá-lo em prática. Afinal, para quem atua na gestão da saúde, compreender a jornada do paciente se tornou essencial no século XXI. Continue lendo para saber mais!

O que é a jornada do paciente?

Para entendermos esse conceito, devemos compreender o papel que as operadoras de planos de saúde ocupavam há alguns anos. Sua atribuição central era servir como mediadoras entre os beneficiários e os atores da saúde. Com isso, seus serviços eram acionados apenas quando a situação do paciente se instabilizava e ele necessitava de serviços médicos. Esse cenário coloca a operadora como uma agente pontual e passiva (no ponto de vista do paciente), focada na logística e no acesso a prestadores.

Enxergando pela ótica do paciente, a relação com as equipes de saúde ocorre apenas no momento dessa interação. Embora o episódio clínico seja contínuo, seu contato com a operadora se dá em pequenos períodos (não necessariamente conectadas) nos consultórios médicos, laboratórios ou hospitais, criando lacunas.

Essas lacunas deixadas na assistência médica têm suas consequências. Embora cada agente execute bem seu papel, os riscos de saúde continuam quando o paciente está desassistido: se um exame estiver alterado, o laboratório entrará em contato para informá-lo? Após uma operação, o cirurgião o acompanhará longitudinalmente? Caso sua saúde esteja deteriorando, quem será responsável por alertá-lo?

Deixar essas perguntas em aberto pode levar a um efeito cascata. Atrasos em atendimentos, insatisfação do cliente e aumento no número de hospitalizações são algumas consequências disso. Empresas como a Intel e a Amazon, por exemplo, já optaram por gerir seus próprios sistemas de saúde para fugir desses efeitos.

A jornada do paciente entra para suprir essa demanda. Ela inicia quando o beneficiário se torna um paciente — ou seja, quando identifica um foco de instabilidade em sua saúde — e só termina quando ele retoma o equilíbrio. Todos os passos nesse período, dentro ou fora de serviços de saúde, estão inseridos no conceito. Consideramos que ela é composta por cinco fases:

  • evento inicial: nessa primeira fase, o paciente identifica sintomas que necessitam de intervenção clínica. Ela pode ocorrer ambulatorialmente ou em uma situação de emergência, por exemplo;
  • primeiro contato: nessa fase, o paciente já está em contato com a rede de saúde. Seja em um hospital, uma UPA ou um consultório, ele será incluído em um fluxo de cuidado. Nesse momento, pode acontecer a solicitação de autorizações aos planos de saúde;
  • cuidado pós-terapêutico: nessa fase, é necessária uma investigação ativa da eficácia do tratamento e do seguimento do paciente;
  • tratamento: o paciente está em processo, seguindo as orientações da equipe de saúde;
  • monitoramento da estabilidade: por fim, é definida uma estratégia de acompanhamento para manter a estabilidade do paciente e evitar novos agravos de saúde, se o status de saúde do paciente requisitar tal cuidado.

Por que se preocupar com a jornada do paciente?

A demanda dos pacientes de maior risco não é igualmente distribuída na população. Cerca de 5% dos beneficiários de planos de saúde representam mais da metade dos gastos das operadoras. Esses pacientes, portanto, demandam um acompanhamento mais estreito de suas variáveis em saúde. Não raramente, eles são usuários instáveis e que, portanto, necessitam de intervenções constantes e mais onerosas.

Além disso, decisões desintegradas dentro da jornada do paciente, podem levar a gastos ainda mais excessivos. Um exemplo corriqueiro é a inclusão de idosos oncológicos na quimioterapia: essa prescrição, além de custosa por si só, pode aumentar o risco de saúde desses pacientes e agravar seu quadro inicial.

Faz parte da jornada do paciente identificar os beneficiários de maior risco e atuar de maneira estratégica para garantir um acompanhamento adequado. Isso faz com que a gestão de saúde se torne mais eficiente e menos custosa. Para isso, contamos com ferramentas da mais moderna tecnologia para nos auxiliar.

Como a tecnologia pode ajudar?

Embora um acompanhamento estreito da jornada do paciente seja ideal para qualquer episódio clínico, ele pode não ser economicamente viável. Por esse motivo, é necessário identificar em tempo real os pacientes em maior risco — ou seja, os que demandam mais atenção antes de efetivamente iniciarem a sua jornada. Isso auxilia na elaboração de estratégias focadas em determinados grupos e que sejam mais específicas e eficazes.

Nessa parte do processo, o uso da tecnologia tem se tornado imprescindível na jornada do paciente. Novas ferramentas, trazidas pela transformação digital na saúde, auxiliam a automatizar a identificação desses pacientes e no levantamento de informações.

Um dos instrumentos mais utilizados na área é a inteligência artificial. Utilizando um algoritmo bem construído, é possível identificar tendências de risco e gastos excessivos, prevendo eventos mais graves e atuando precocemente para impedi-los. Dessa maneira, a jornada do paciente é acompanhada de maneira estratégica e direcionada.

Você conhece a hCentrix?

O foco principal da hCentrix sempre foi agregar valor à jornada do paciente. Nosso objetivo é tornar a gestão populacional da saúde mais eficaz e econômica, focando nos resultados rápidos e duradouros.

Por isso, contamos com soluções que integram a jornada do paciente e transformam dados em decisões e ações concretas para a gestão de saúde. Contamos com uma tecnologia de Inteligência Artificial, construída especificamente para o setor. Atuando na jornada do paciente, auxiliamos grandes empresas — como a Unimed Seguros e a GEAP — a maximizar ainda mais seus resultados.

A jornada do paciente se tornou imprescindível para a gestão de saúde eficaz. No cenário atual, preocupar-se com o seu gerenciamento pode ser o diferencial necessário, tanto para o paciente quanto para as operadoras e empresas.

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Mercado SaaS na saúde: como o modelo de negócios está transformando a atuação do mercado

Indubitavelmente, a transformação digital trouxe drásticas mudanças para todas as áreas do empreendedorismo. Com ela, conseguimos realizar um maior número de tarefas de forma mais acurada e em um menor período de tempo. Mas, afinal, em que patamar realmente estamos na implementação dessas novidades na área da saúde? E onde se encontra o mercado SaaS em meio a essa velocidade de novidades no setor?Como as inovações em saúde surgem dia após dia, necessitamos nos manter em constante atualização. Neste post, falaremos sobre um dos pilares centrais dessa transformação, que se tornou quase obrigatório aos planos de saúde: o mercado SaaS. Continue lendo para saber mais!

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Panorama sobre o mercado SaaS

O SaaS — do inglês “Software as a Service” ou “Software como um Serviço”, em português — é uma das principais aplicações da computação em nuvem. Por isso, para compreendermos como ele vem sendo aplicado, inclusive na área da saúde, precisamos seguir os passos do cloud computing.Há alguns anos, a nuvem era considerada basicamente como uma ferramenta de backup. Nesse cenário, as empresas cuidavam de toda a infraestrutura necessária para os seus softwares, englobando servidores físicos, manutenção e instalação. O único papel da nuvem era servir de ferramenta adicional para o armazenamento de dados, funcionando como uma saída de emergência caso fossem perdidos no meio físico.Não demorou para que percebêssemos que havia muito potencial desperdiçado nessa tecnologia. Logo, compreendemos que poderíamos utilizar a nuvem para outras aplicações, como conectividade, servidores virtuais e segurança da informação. O SaaS surgiu, então, como uma alternativa que condensava essas novidades, simplificando a gestão dos softwares das empresas.Com o SaaS, toda a infraestrutura de software da empresa é terceirizada, desde a instalação até a manutenção. Os pré-requisitos são mínimos: basta um computador e uma rede de internet para acessar as plataformas que funcionam com esse sistema.O principal indicativo de que esse modelo é funcional é a sua aceitação pelo setor da saúde. Uma pesquisa realizada em 2014 evidenciou que 83% das operadoras de planos de saúde estão utilizando aplicativos baseados na nuvem. Para termos uma noção, 66,9% delas reportaram o uso do SaaS. Como vivemos em franca expansão do mercado SaaS, é razoável supor que esse número esteja ainda maior atualmente.

Benefícios do modelo SaaS para o segmento da saúde

Se você não está familiarizado com esse uso cotidiano, talvez esteja se perguntando por que o modelo é tão popular. A seguir, destacaremos os principais benefícios que o SaaS pode trazer especificamente para o ramo da saúde.

Ganho de segurança

A preocupação com a segurança de dados não é uma novidade na assistência à saúde: o sigilo médico e o zelo por informações confidenciais sempre foram bases essenciais para uma confiança maior do paciente na operadora. Atualmente, entretanto, essa preocupação ficou ainda maior, sobretudo com a sanção da Lei nº 13.709/2018. Conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), ela estabelece padrões mínimos de segurança de dados para as empresas — inclusive na área da saúde.Fora do modelo SaaS, isso exigiria uma preocupação por parte das operadoras. Seria necessário analisar esses padrões para se adequar a eles e fazer uma manutenção constante para evitar vazamentos. As multas por infração podem chegar a até 2% do faturamento bruto da empresa, resultando até R$50 milhões.O SaaS, entretanto, assume essa responsabilidade por você. Como a provedora do software também realiza o serviço de segurança de dados, ela adequará seu serviço à legislação vigente no país. Com isso, é possível evitar a preocupação e a manutenção constantes em prol da segurança de dados.

Redução de custos

Um dos entraves que o SaaS ainda encontra para se estabelecer é o preço: por se tratar de um serviço holístico, ele é geralmente ofertado com uma mensalidade ou anuidade que cobre determinado plano. No entanto, é inegável que sua contratação também reduz custos operacionais e de infraestrutura, o que pode se reverter, na verdade, em economia.Verificar a economia financeira dessa contratação passa pelo cálculo do ROI, o “retorno sobre investimento”. Esse é um termo ao qual os gestores de operadoras estão acostumados, utilizado para prever a viabilidade financeira de um investimento. Para todo software utilizado pela empresa, vale a pena incluí-lo no cálculo.

Aumento na produtividade

Não basta reduzir custos: é fundamental que o investimento se traduza em melhoria dos processos internos da empresa, principalmente na produtividade. E esse é um dos maiores benefícios do SaaS.Terceirizando os serviços de manutenção e infraestrutura do software, você garante seu bom funcionamento em contrato. Além disso, as empresas que fornecem o SaaS contam com um time especializado em desenvolvimento e manutenção de software. Por isso, problemas como mau funcionamento do aplicativo ou queda de servidores são menos frequentes nesse modelo.

Aplicações do modelo SaaS para o segmento da saúde

Como vimos, a transformação digital na saúde passa, fundamentalmente, pelo mercado SaaS. A seguir, destacaremos as principais aplicações desse mercado, especificamente na área da saúde.

Gestão administrativa

A mesma pesquisa que mencionamos indica que 73,4% das aplicações em nuvem são voltadas para a gestão administrativa. Esse conceito inclui os sistemas de gestão financeira e operacional, assim como dados de pacientes e da própria rede de saúde.O motivo da popularidade desses sistemas é a necessidade dos softwares de gestão na área da saúde. Não vivemos mais nos anos em que cada exame, consulta ou procedimento necessitava de um formulário preenchido à mão. Esses softwares permitem mais agilidade no atendimento, automatização de processos e integração de dados para a tomada de decisão. E o SaaS potencializa ainda mais os seus benefícios.

Otimização da auditoria médica

A inteligência artificial é uma das ferramentas do SaaS que mais levantam expectativas quanto à tendência de crescimento. Embora o conceito pareça futurístico, a inteligência artificial já faz parte de várias aplicações. Um dos principais exemplos é na otimização das auditorias médicas, um processo fundamental para as operadoras de planos de saúde.Esses softwares funcionam triando as solicitações que cumprem os requisitos previamente informados ao sistema. Assim, é possível direcionar os auditores para os casos que realmente requerem atenção, economizando tempo e recursos do processo. A inteligência artificial é introduzida possibilitando uma análise prévia das características de saúde, como histórico do paciente e seus riscos de saúde.

Interface de comunicação com o paciente

Com o SaaS, é fácil aderir a plataformas com múltiplos canais de acesso. O agendamento online de consultas médicas e o acesso a resultados de exames são exemplos muito utilizados atualmente. Nessas plataformas, há uma interface para a operadora, uma para os médicos e uma para os pacientes. Assim, é possível filtrar as informações necessárias e oferecer para cada agente uma abordagem mais direta e eficaz.O mercado SaaS vem se consolidando como essencial no setor da saúde. Nesse cenário, startups healthtech surgem com uma frequência cada vez maior, ampliando o leque de possibilidades do setor.Se você se interessou pelo assunto, certamente seus amigos e colegas também se interessarão. Compartilhe o post em suas redes sociais e nos ajude a disseminar cada vez mais o conhecimento!

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Qual o impacto da nova Lei Geral de Proteção de dados na saúde?

Quando se fala em proteção de dados, saúde é uma das primeiras áreas em destaque. Esse enfoque não é por acaso: qualquer conduta médica é baseada em classificações e estadiamentos, que são, por sua vez, levantados a partir de informações coletadas do paciente.As demandas atuais em relação à segurança de dados — seja ela alheia ou intrínseca à medicina —, no entanto, trazem novos cenários. Um exemplo recente e a nível nacional se refere à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Tendo como principal objetivo a proteção das informações dos brasileiros, ela afeta direta ou indiretamente a área da saúde. Mas quais serão essas mudanças na prática, afinal?Para responder a essa e outras perguntas, abordaremos a seguir as principais interfaces entre a LGPD e a medicina. Após a leitura, você conhecerá a relevância dessa regulamentação e seus impactos práticos na gestão da saúde. Continue lendo para saber mais.

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O que é a Lei Geral de Proteção de Dados?

Sancionada em agosto de 2018, a Lei nº 13.709 é conhecida como LGPD. Para compreendermos as motivações que desembocaram em sua sanção, contudo, temos que voltar a alguns anos atrás — especificamente, 2014.Nessa época, surgiu um aplicativo no Facebook chamado “thisisyourdigitallife”. Ele pagou a centenas de milhares de usuários pequenas quantias financeiras em troca de informações pessoais, fornecendo um teste de personalidade. Mais tarde, foi descoberto que essas informações foram vendidas a terceiros e utilizadas em campanhas políticas. O caso foi conhecido como o escândalo da Cambridge Analytica, empresa que comprou os dados.Diante desse cenário, o que levou o tema ao debate legislativo foi o fato de que não havia uma irregularidade explícita no ato. Os termos e condições do Facebook proibiam a venda de dados coletados na rede social, mas essa proibição não atingia os aplicativos. Daí, surgiu a necessidade de uma regulação estatal do fornecimento de dados pessoais; no Brasil, o resultado foi a LGPD.O objetivo da lei é regular o tratamento de dados pessoais, protegendo as informações dos cidadãos. Ela determina as condições para esse tratamento e explicita o que pode e o que não pode ser feito. Embora o caso da Cambridge Analytica pareça distante da medicina, você perceberá que a lei também afeta a assistência à saúde.

Como a LGPD impacta a saúde?

Quem trabalha com saúde sabe que a proteção de dados não é uma novidade na área. Um médico nunca pôde divulgar ou vender informações de pacientes sem o pleno consentimento destes, exceto em casos muito específicos.Essas regulamentações estão descritas tanto no Código de Ética Médica quanto em leis especiais: o exemplo mais impactante é a Resolução nº 1.821/2007, que regula a guarda de prontuários por parte de empresas e consultórios.Todavia, faltava uma regulação específica para empreendimentos que não cumpriam com o sigilo dos dados dos pacientes. Essas informações ficavam sob domínio da própria empresa, que estabelecia termos de uso individuais para a adesão das pessoas.A LGPD traz como novidade a regulação dos chamados Dados Pessoais Sensíveis, na seção II. Segundo a Lei nº 13.709/2008, informações referentes à saúde entram nessa categoria. Dados como informações da anamnese, resultados de exames, informações genéticas ou biométricas — todos eles são regulados pela LGPD.A Lei prevê que esses dados só podem ser tratados — ou seja, coletados, incluídos em pesquisas ou armazenados — com a expressa autorização do paciente. Este também tem, além disso, direito de saber quais dados são armazenados pela empresa. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, que antes era restrito a procedimentos, deverá ser aplicado em outras situações.A LGPD também define situações específicas para a área da saúde em que o tratamento pode ser realizado sem o consentimento do titular. Encaixam-se nesse perfil:

  • a proteção da vida do titular ou de terceiros;
  • estudos por órgãos de pesquisa, desde que garantido o anonimato;
  • cumprimento de obrigações legais; entre outros.

Quais são as punições previstas no descumprimento da LGPD?

Caso a empresa não cumpra as determinações da lei, ela está sujeita a penalidades administrativas ou financeiras. A princípio, ela envolve a proibição parcial ou total das atividades relacionadas ao tratamento de dados. Além disso, processos estatísticos podem ser interrompidos ou cancelados devido a essa sanção.A multa do descumprimento pode chegar a até 2% do faturamento da empresa, ou um conglomerado de R$50 milhões. É importante salientar que essa penalidade é calculada por dado vazado, podendo ser amplificada em casos mais abrangentes.Há ainda a possibilidade da aplicação de multas diárias para desestimular a continuidade das ações de tratamento de dados. A gestão de custos do negócio, portanto, também pode ficar prejudicada com as más práticas.

Como se preparar para as conformidades?

Dada a possibilidade das penalidades previstas, as empresas de saúde já devem começar a se preocupar com a adequação à LGPD. Para isso, é necessário compreender quais atividades realizadas são categorizadas como tratamento de Dados Sensíveis. A partir daí, a instituição consegue saber onde deve aplicar maiores esforços para cumprir a lei.As medidas principais de adequação passam pela conscientização de pacientes e médicos. Como a lei explicita, os pacientes têm direito de saber quais informações são armazenadas pela empresa, e em qual local. Por isso, medidas informativas a esse público auxiliam a cumprir tal determinação.Para médicos, as medidas educativas visam que eles tomem ainda mais cuidado com o tratamento de dados dos pacientes. É importante deixar claro o que pode e o que não pode ser feito. Afinal, a culpa por um possível descumprimento legal pode cair nas costas de toda a empresa.Por fim, a adequação de protocolos específicos para a LGPD auxilia na documentação da lei. Caso algum tratamento de dados seja necessário, por exemplo, é necessário que haja uma determinação rígida para a coleta do Termo de Consentimento. Este deve, além disso, estar inequívoco e não levantar ambiguidades.A Lei Geral de Proteção de Dados é um dos maiores esforços para a garantia do sigilo das informações. Na medicina, embora já haja regulações prévias, o texto traz novidades e amplia a necessidade do consentimento explícito do paciente. Afinal, quando se trata de proteção de dados, saúde é uma das principais afetadas.Se você gostou de saber mais sobre o assunto, por que não ajuda a disseminar o conhecimento a outros profissionais da área? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!

Saúde 4.0: entenda TUDO sobre a transformação no segmento!

As mudanças demográficas e socioeconômicas têm apresentado vários desafios para o setor de saúde, impondo a necessidade de mudanças de várias práticas. O envelhecimento da população, assim como o surgimento de novos tratamentos caros, tem aumentado os custos dos serviços — que precisam começar pensar em medidas para melhorar a eficiência das suas ações.Chamamos esse fenômeno de Saúde 4.0, que engloba todas as soluções que utilizam análises de dados, automação e Inteligência Artificial para melhorar os processos de gestão e de cuidado.Um de seus objetivos é aproveitar todos os dados dos pacientes para extrair informações populacionais a fim de personalizar o cuidado e, assim, aumentar a sua eficiência sem incrementar os custos. Quer saber mais sobre o tema? Então acompanhe este post!

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Qual é o papel da tecnologia nesta transformação?

Enquanto as evoluções anteriores da tecnologia em saúde focaram no desenvolvimento de novos equipamentos e fármacos, a 4.0 percebeu que uma ação muito mais simples pode ser executado com excelentes resultados. A seguir, confira algumas de suas contribuições!

Telemedicina

A telemedicina facilita a comunicação entre os profissionais da saúde. Em sistemas computadorizados, testes, laudos e prontuários podem ser compartilhados rapidamente, sem a necessidade de uma entrega física ou de impressão em papel. Por exemplo, uma clínica de imagem não precisará manter um médico in loco para laudar os exames. Ela pode enviar a imagem pela Internet para o profissional analisá-la e enviar seu parecer.Isso também facilita o acesso aos procedimentos, pois centros distantes de grandes cidades têm dificuldade em manter médicos em sua equipe. Com a telemedicina, tudo é feito à distância. Nos hospitais, isso reduz o tempo para o diagnóstico, visto que, o exame é compartilhado nos sistemas de prontuário eletrônico logo após ser realizado.

Automatização de processos

A automação de processos tem trazido muito mais agilidade e exatidão para o setor de saúde — especialmente na medicina diagnóstica. Antigamente, os exames eram executados manualmente, um a um. O patologista clínico tinha que fazer o processamento de amostras, executar os processos reagentes, calibrar as máquinas, calcular e lançar os resultados.No entanto, hoje em dia, a maioria dos equipamentos faz tudo isso automaticamente sem praticamente nenhuma intervenção humana. O profissional só precisa inserir as amostras e todas essas etapas são executadas. No entanto, o patologista ainda é imprescindível, pois analisa cada resultado e compara com o contexto clínico do paciente. A grande vantagem é que os dados também podem ser compartilhados via telemedicina.

Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial talvez traga a maior revolução para a área da saúde nos próximos anos. No entanto, essa mudança não virá da cirurgia robótica, nem dos grandes equipamentos da área de diagnósticos. Será uma ação muito mais simples: a medicina populacional.Atualmente, já temos sistemas de Big Data — softwares capazes de analisar gigabytes de dados em alguns segundos. Assim, um serviço de saúde consegue obter informações sobre os indicadores de saúde de cada população para prever a possibilidade do surgimento de doenças, tomando medidas preventivas antes que eventos adversos ocorram.Por exemplo, sabe-se que um paciente diabético sem tratamento adequado pode evoluir o seu quadro para doenças graves, como infarto agudo do miocárdio, doença arterial periférica, edema macular etc. Por isso, precisam de um acompanhamento médico com exames laboratoriais muito mais frequentes.Com o Big Data, é possível listar todos os pacientes sem atualização dos exames, que não estão se consultando com profissionais do serviço, além de calcular a probabilidade de eventos adversos. Então, os gestores podem pensar em medidas para atrair esses indivíduos e cuidar dos fatores de adoecimento.A Inteligência Artificial leva o Big Data para um patamar muito mais elevado. Esse software analisará todos os dados em tempo real, como:

  • resultados de exame;
  • internações;
  • palavras-chave em prontuários eletrônicos;
  • medicações em uso etc.

Assim, a todo o instante o gestor poderá tomar decisões mais precisas sobre a alocação de recursos, prevenção de doenças, oferta de serviços, efetividade de tratamentos, utilidade de exames, entre outros.Isso pode ter um impacto significativo na redução de custos na saúde. Grande parte deles está relacionada à indicação inadequada de ferramentas diagnósticas. Por exemplo, uma tomografia computadorizada de crânio para um paciente com cefaleia sem nenhum fator de risco.Com um sistema adequado, todo exame deverá ser autorizado por um médico auditor que, munido com a Inteligência Artificial, poderá conhecer os riscos do paciente antes de tomar sua decisão.

Quais são os benefícios da saúde 4.0 para o paciente?

Como visto, a implementação dos avanços tecnológicos na chamada saúde 4.0 tem tudo para melhorar a qualidade do serviço de seus usuários. Confira, a seguir, como isso pode ser realizado!

Agilidade nos processos clínicos

Em vez de enfrentar um processo burocrático para o diagnóstico de sua condição, o paciente não precisará mais se submeter a exames desnecessários, como as idas e vindas aos laboratórios, para buscar os resultados. Todas as decisões serão otimizadas com base nas evidências clínicas da boa prática médica e a documentação será compartilhada digitalmente.

Precisão nos resultados

Grande parte dos diagnósticos incorretos na medicina são gerados pela indicação inadequada de exames, que são solicitados sem uma noção clínica baseada nos sinais, sintomas do paciente ou dados epidemiológicos.Ou seja, o grande vilão da história não é o erro analítico, mas a caneta do médico. A saúde 4.0 traz as ferramentas certas para que o gestor de saúde avalie se um exame ou um procedimento estão bem indicados com base nos critérios de saúde populacional.

Menor custo

Como os exames e procedimentos desnecessários são as principais causas de desperdício de recursos nessa área, melhorar os processos de indicação deles significa diminuir a onerosidade do sistema. Consequentemente, reduz-se a necessidade de aumentar a mensalidade de planos de saúde.

Segurança na tomada de decisões

O profissional terá agora o auxílio da tecnologia para tomar melhores decisões, isto é, priorizando ações com um alto impacto populacional, personalizando o cuidado e evitando condutas desnecessárias. Além disso, os gestores poderão redirecionar os recursos para ações que realmente têm impacto sobre os indicadores e condicionantes de saúde.

Como se preparar para a tendência?

Para se preparar para a saúde 4.0, o seu negócio precisa iniciar a implementação de tecnologia de ponta o quanto antes. Assim, é possível treinar os funcionários e adaptar os processos antes que os seus concorrentes já o tenham feito.Para isso, você precisa contar com o parceiro certo, que, além de oferecer a solução tecnológica, presta toda a consultoria para o seu sucesso com ações de capacitação e adaptação aos processos trazidos pela ferramenta.A hCentrix oferece todo o suporte para que seus clientes tenham uma solução que alia o Big Data à Inteligência Artificial, com o objetivo de gerar diagnósticos de saúde populacional. A nossa solução conta com todas as ferramentas importantes para o fornecimento de relatórios completos, a gestão de dados e a tomada de decisões baseadas em dados.Afinal, saúde 4.0 não quer dizer que seus pacientes receberão um atendimento robotizado, mas que as suas necessidades serão identificadas de maneira mais precisa, por meio do uso de softwares específicos. Ou seja, essa tendência aplica, na tecnologia, o nosso lema: “temos uma atitude simples: simplicitude“.Quer saber mais sobre as novidades da inovação em saúde? Então, leia também sobre as principais tendências desse mercado!

Transformação digital na saúde: o que está disponível para gestores?

Aprender um pouco mais sobre a transformação digital na saúde é muito importante para que qualquer pessoa entenda melhor as ferramentas e alternativas que estão proporcionando melhores chances de sucesso nas condutas propostas nessa área, especialmente se você é um profissional ou um gestor que atua nesse segmento.O fato é que, por meio de soluções modernas e automatizadas, é possível administrar melhor as instituições do setor, como clínicas, hospitais e consultórios ou, até mesmo, operadoras de planos e ações públicas de prevenção.Tem interesse em entender mais sobre a transformação que está ocorrendo na saúde por conta do desenvolvimento digital? Então confira o conteúdo a seguir e aprenda mais sobre esse tema.

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Como a transformação digital impacta o setor?

Independentemente da área profissional de uma pessoa, sua vida e sua rotina acabam sendo impactadas, de uma maneira ou de outra, pela transformação digital que a nossa sociedade está sendo imposta nas últimas décadas. Isso é perceptível nos carros e eletrodomésticos que usamos, nos hábitos e, sobretudo, pela presença da internet.No segmento da saúde, a coisa não muda muito de figura. Os próprios pacientes já usam a web e os buscadores para procurar sobre seus sintomas, enquanto os profissionais também se valem de aplicativos sobre dosagens de medicações e diagnósticos. Dessa forma, as operadoras e os planos, naturalmente, também precisam se adaptar.

Por que ficar atento ao uso da tecnologia?

A tecnologia vem aprimorando a eficiência de muitas atividades, como setores contábeis, jurídicos, administrativos ou de marketing. Sendo assim, não dá mais para fechar os olhos diante do que parece ser uma intensa e implacável transformação digital na saúde, sob o risco de acabar desatualizado sobre as novas práticas do setor.Se os robôs cirúrgicos e os softwares independentes de diagnóstico parecem ainda coisas do futuro ou restritas aos maiores centros econômicos do planeta, a análise de dados de big data e o cruzamento de informações epidemiológicas ou financeiras já começam a fazer parte da rotina de qualquer empresa ou instituição que atue no segmento.

Qual o perfil ideal para essa transformação?

Não é difícil perceber que esse cenário é complexo e, para ser compreendido adequadamente como um todo, demanda um perfil específico de gestores, que devem ter algumas características peculiares para implantar essa ideia no lugar onde trabalham. Confira, a seguir, como deve ser esse líder.

Flexível e adaptável

Um gestor que queira atingir todo o potencial da transformação digital na saúde precisa ser flexível e adaptável. Isso não quer dizer que ele deva ser, obrigatoriamente, um especialista em cada nova tecnologia que surge/emerge/está disponível, mas sim que saiba entender e trabalhar com todo o potencial que essa realidade tem para beneficiar a sua organização.É fundamental que os líderes sejam também proativos, até mesmo para responder rapidamente à evolução das necessidades das operadoras, adaptando o modelo de negócio em prol dos beneficiários, que estão cada vez mais informados e exigentes.

Decisivo e diligente

Um bom gestor deve ser também um bom tomador de decisões, pois eles precisam estar aptos a implantar as soluções e novas ideias que possam elevar o desempenho da empresa, minimizar as chances de erros e, até mesmo, desafiar o negócio a atingir um patamar superior ao que estava anteriormente.É preciso reconhecer que os membros da equipe têm o seu próprio espaço, respeitando os limites pessoais de cada um, mas também trabalhar fortemente no sentido de estimular a produtividade e de suprir às expectativas dos beneficiários, que são quem, em última instância, sustentam a instituição.

Aberto a novas ideias

A transformação digital na saúde pede uma verdadeira reinvenção do modelo de negócios das operadoras, dos seus processos e dos seus métodos tradicionais de trabalho. Por isso, é preciso estar aberto a novas ideias, que precisarão cimentar o planejamento detalhado das mudanças e das implementações necessárias.Cabe a cada líder estar atento e trazer essa revolução na área, entendendo como a tecnologia pode proporcionar mudanças positivas para esse ramo tão importante. Para isso, é preciso sinalizar os pontos a melhorar e, da mesma forma, ser receptivo para observar os apontamentos de sua equipe e dos usuários como um todo.

Quais as vantagens da transformação digital na saúde?

Depois de ver a importância da transformação digital na saúde e conhecer as principais características que um gestor da área deve ter para sustentar as necessidades do negócio com eficiência, chegou a hora de entender o que essas tecnologias têm a oferecer às instituições de medicina.Veja, a seguir, os principais benefícios da atuação da transformação digital nos sistemas de saúde!

Autorização mais rápida de exames

Uma das vantagens da transformação digital na saúde é que ela possibilita uma autorização mais rápida de exames. Com a adoção de um bom sistema de gestão, por exemplo, é possível automatizar muitas atividades de análise de informações como perfil de saúde de um paciente ou perfil de um prestador, o que acabará por refletir em processos mais velozes e com menos chances de erros.O histórico dos beneficiários poderá ser disponibilizado digitalmente e trará muito mais agilidade ao atendimento, nas análises e nas prescrições das medicações. Com isso, há mais segurança para trabalhar, com menor probabilidade de falhas em decorrência da falta de informações ou elementos.

Maior precisão nos diagnósticos

A transformação digital na saúde também deve mudar a forma pela qual os diagnósticos são feitos, trazendo cada vez mais precisão. Isso deve ocorrer por conta do uso do big data, que permite a avaliação de um grande volume de elementos, encontrando características comuns em beneficiários, cidades, instituições e assim por diante.Dessa forma, é viável traçar perfis endêmicos e epidemiológicos, com base no perfil dos pacientes e nos sintomas em comum. Com isso, será possível identificar quadros e realizar ações de prevenção e tratamentos com início precoce em quem apresentar essas características.

Melhor gestão de recursos financeiros

A tecnologia também permite uma melhor gestão de recursos financeiros ao aliar o uso de softwares que armazenam grandes volumes de informações com práticas inteligentes de auditoria e avaliação. Dessa maneira, os gestores poderão verificar os medicamentos prescritos, exames solicitados e cada peculiaridade das instituições.É uma forma eficiente de evitar o desperdício clínico, que responde por 15% de todo dinheiro gasto com assistência médica, ou mesmo, comparar e verificar o atendimento e as condutas em quadros similares em outros locais. Isso também torna possível oferecer mais qualidade na atenção a saúde, por observar os locais mais eficientes e com maiores índices de satisfação.Como você pôde ver, a transformação digital na saúde abre uma série de possibilidades, que permitem uma gestão mais eficiente e positiva para todos os envolvidos no segmento. Cabe ao gestor identificar o melhor momento para aplicá-la e conseguir gerenciá-la efetivamente.Gostou de aprender sobre a transformação digital na saúde? Então não deixe de seguir nossos perfis em suas redes sociais. Estamos no Youtube e LinkedIn!

Telemedicina: saiba como ela está mudando a relação com os pacientes

A telemedicina é um conceito bastante amplo que abrange as novas possibilidades trazidas pela tecnologia para que algumas ações de saúde sejam realizadas à distância. Atualmente, ela já é realidade quando acessamos o resultado de um exame virtualmente ou compartilhamos um prontuário online. Mesmo assim, há temas polêmicos, como a possibilidade de realizar consultas e procedimentos por meio dos computadores.A avanço tecnológico no futuro não deixa dúvidas que a telemedicina será muito utilizada e acreditamos que esse processo é inevitável. Por essa razão, o médico e o gestor devem prestar bastante atenção em como isso está transformando a relação com o paciente.Por esse motivo, reunimos neste post algumas informações importantes. Acompanhe e saiba mais sobre este assunto!

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Polêmica em torno do tema

Em relação à facilidade de comunicação entre serviços de saúde, como laboratórios e hospitais, não há muita polêmica sobre o assunto. Não é mais preciso ficar esperando a impressão e a busca de papéis entre eles. Tudo fica disponível online assim que fica pronto. Então, todos os médicos concordam que a telemedicina facilitou o acesso a resultados de exame, permitindo um diagnóstico mais rápido.Porém, o assunto ainda é polêmico em relação a outras modalidades como:

  • teleconsulta: o médico e o paciente se consultam por meio de uma chamada de vídeo e todas as etapas, como anamnese e prescrição, são feitas digitalmente;
  • telemonitorização: os sinais vitais de pacientes internados são aferidos digitalmente e transmitidos para um médico à distância. Caso seja necessário, ele alertará os profissionais de plantão para resolver ocorrências;
  • teleintervenção: alguns procedimentos invasivos poderão ser feitos por vídeo à distância.

Nesses casos, não há um consenso e muitos médicos acham que isso comprometerá a relação médico-paciente. No entanto, felizmente, cada vez mais profissionais percebem que a telemedicina pode melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde.

Vantagens na relação com os pacientes

Melhora o acesso à saúde

A telemedicina representa um grande avanço à saúde dos pacientes, pois permite que os médicos cheguem a lugares de difícil acesso, onde, na maioria das vezes, há carência de profissionais.Com o nível de tecnologia atual, já é possível fazer algumas ações de saúde à distância sem que isso comprometa a qualidade do serviço e ainda evite custos, tanto ao paciente quanto ao consultório. Por exemplo, em comunidades rurais, as propriedades podem ser muito distantes umas das outras, além de a condição das estradas impedir a chegada do médico a tempo.Então, munir os agentes e enfermeiros com ferramentas de telemedicina permitem que eles sejam um braço diagnóstico do médico, que ficará disponível em outro local. Assim, todas as medidas de saúde mais simples, como renovação de receitas e prevenção de doenças, podem ser feitas sem a presença médica.Atualmente, está sendo desenvolvida a tecnologia de cirurgia robótica à distância — que promete ser uma verdadeira revolução. Com ela, espera-se resolver o problema do acesso a médicos muito especializados, como neurocirurgiões de determinados tipos de tumores.O profissional poderá comandar um robô por meio de um console por meio da internet. Por exemplo, o médico poderá estar em Paris e o paciente aqui no Brasil. Portanto, em vez de ter de mudar para uma cidade distante para fazer um tratamento, o indivíduo poderá ir a um centro de cirurgia robótica e se operar com esse especialista pelas ferramentas da telemedicina.

Aproxima médicos e pacientes

Devido a essa possibilidade de consultas e tratamentos remotos, muitas pessoas têm o preconceito de que a telemedicina vai afastar o paciente do médico. Todavia, é muito mais provável que o oposto aconteça. As pessoas estão cada vez mais conectadas a internet e isso permite novas formas de interação entre o médico e o paciente.São vários os exemplos nesse sentido:

  • há aplicativos que ajudam os pacientes no controle da tomada de medicamentos, lançando lembretes nos horários certos. Em alguns deles, o usuário tem de fazer o “check-in” e as informações são compartilhadas com os médicos, os quais poderão monitorar a adesão ao tratamento. Caso percebam que o paciente está negligenciando a sua saúde, poderão mandar uma mensagem para motivá-lo;
  • serviços de mensagem instantânea permitem que as pessoas se comuniquem com os médicos sempre que precisarem. Então, se estiverem sentindo o efeito colateral de um medicamento ou tiverem alguma dúvida sobre o tratamento, é possível mandar uma mensagem e ter sua solicitação atendida rapidamente;
  • consultas em vídeo permitem que o paciente continue vinculado a seu médico de referência mesmo quando não puder ir ao consultório (devido a viagens, por exemplo). Sabemos que o vínculo com o profissional é parte essencial para melhorar a qualidade do cuidado.

Portanto, não há um prejuízo na relação, mas apenas uma adaptação aos novos tempos. As pessoas ainda continuarão indo ao médico com a frequência necessária para uma anamnese e exames físicos completos. No entanto, interações mais simples serão otimizadas pela internet.

Agilidade na resolução do problema

Exames, laudos, interconsultas e prontuários estarão sempre disponíveis digitalmente por meio da nuvem, assim que tiverem sido concluídos. Então, o médico assistente poderá obter um diagnóstico muito mais rápido dos problemas de saúde do seu paciente. Consequentemente, poderá intervir precocemente, o que traz um melhor prognóstico. Afinal, na medicina, o tempo é precioso e qualquer segundo pode fazer uma grande diferença.

Boas práticas para usar a telemedicina

Consentimento

Na área da saúde, o sigilo entre o profissional e o paciente é um direito essencial. Portanto, qualquer compartilhamento de informação deve ter o consentimento do último. Além disso, ele deve estar sempre de acordo com a transmissão de parte do seu cuidado para mundo digital. Caso contrário, haverá o comprometimento dessa relação que é imprescindível para o sucesso do tratamento.

Formação específica

Da mesma forma, a telemedicina traz uma maior pressão sobre a formação dos profissionais. Afinal, eles devem estar muito bem capacitados para oferecer os serviços à distância. Então, além de conhecer profundamente sua área, precisarão dominar também as técnicas, ferramentas, softwares e meios digitais.

Não se limitar a tecnologia

A tecnologia é uma aliada importantíssima em todo esse processo, e a qualidade dos equipamentos deve ser muito boa. Entretanto, o que fará mesmo a diferença é ir além dela e se lembrar que, apesar da distância, a humanização e a personalização do cuidado ainda é o grande diferencial de um médico. Portanto, não deixe de investir nesses aspectos e sempre ofereça um atendimento empático, minucioso e interativo.Por fim, acreditamos que a telemedicina faz parte do futuro da saúde, pois é uma evolução natural permitida pelo desenvolvimento tecnológico. Então, a questão não é se essa transição vai ocorrer, mas quando e como. Por isso, precisamos quebrar nossas resistências e pensar em como oferecer o melhor para os pacientes com as novas ferramentas que temos em mãos.Esse é um assunto instigante, não é mesmo? Sendo assim, não deixe de compartilhar o nosso post nas redes sociais! Veja o que seus amigos e colegas pensam a respeito sobre a influência da tecnologia no futuro da profissão.

4 eventos de saúde e inovação para acompanhar

Os eventos de saúde no Brasil são ferramentas incríveis para que os profissionais da área se atualizem a respeito das inovações que surgem a todo o instante. Com uma rotina atribulada, é quase impossível ficar todos os dias pesquisando e lendo profundamente sobre o que a tecnologia reserva.Assim, os eventos são uma oportunidade para os fornecedores exporem seus produtos e para os diversos profissionais trocarem informações e conhecimentos sobre os processos da Transformação Digital na área da saúde. Quer se aprofundar um pouco mais neste assunto? Então acompanhe o nosso post!

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A inovação para a área da saúde

A saúde tem uma das cadeias mais complexas do mundo empresarial, pois envolve profissionais de diversas áreas, um nível de evolução tecnológica exponencial e custos cada vez maiores. Por isso, a tecnologia se torna tão importante para simplificar e agilizar processos, reduzir os erros, otimizar a alocação de recursos etc.Consequentemente, a cada dia, novas ferramentas são lançadas para melhorar a gestão dos serviços. Por exemplo, softwares baseados em Inteligência Artificial e Big Data conseguem analisar os dados dos usuários do serviço para gerar informações sobre os riscos de saúde. Desse modo, você pode realizar ações preventivas e direcionar recursos para os setores que mais precisam.Essa inovação, muito mais simples e econômica do que equipamentos caros, é capaz de melhorar a qualidade e os indicadores de saúde do seu serviço. Por essa razão, você deve prestar bastante atenção em eventos que trazem novidades para a gestão, além da assistência.

A importância de participação em eventos de HealthTech

Por ser um setor bastante promissor, várias empresas, de todos os portes, têm investido nas tecnologias para a saúde. Desse modo, são milhares de produtos e serviços disponíveis no mercado, dificultando as escolhas dos gestores.Um evento permite que você tenha um contato direto com os fabricantes para tirar dúvidas e negociar. Ademais, você terá contato com colegas de profissão que poderão trocar experiências positivas e negativas em relação ao uso de determinado software.

4 eventos em saúde e inovação para acompanhar

Diante disso, confira, a seguir, 4 eventos de saúde e tecnologia que você não pode perder!

1. Healthcare Innovation Show

A tecnologia é uma aliada imprescindível para o gestor de saúde, pois pode melhorar todos os pontos de um serviço, desde o diagnóstico até o tratamento. Além disso, facilita várias tarefas de gerenciamento de recursos humanos, prescrição e dispensação de medicamentos, controle de infecções hospitalares, registro correto no prontuário etc.O HIS é um evento voltado para os gestores, focando em soluções para problemas comuns nas instituições. Portanto, não é um evento para áreas superespecializadas, como cirurgia ablativa dos tumores da cabeça do pâncreas. É para quem enfrenta os desafios de alocar recursos da forma mais otimizada possível e que precisa se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.Em sua última edição, a maior parte do público foi formada justamente por tomadores de decisões administrativas, cerca de 80% do total. A seguir, está uma estatística de acordo com o cargo exercido:

  • 34,3% — diretoria e presidência;
  • 15,3 % — comercial;
  • 11,6% TI;
  • 8,2% — administrativo;
  • 8,6% — clínico/assistencial;
  • 6,9% — marketing;
  • 4,1% — RH.

Nos próximos anos, o evento focará em palestras com temas mais atuais: inovação em saúde, empreendedorismo, negócios e finanças. Com isso, você poderá conhecer os temas da Saúde 4.0, como Inteligência Artificial, Robotização, Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Big Data, entre tantos outros.

2. Congresso UNIDAS

Este ano, o Congresso Internacional da UNIDAS, a União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde, completará sua décima segunda edição com novidades muito interessantes para o setor. Ele será realizado entre 23 e 25 de outubro no Hotel Bourbon Atibaia em São Paulo. A temática deste ano é a importância das autogestões na transformação do setor da saúde no Brasil nos próximos anos.Seu principal objetivo é fornecer aos participantes uma oportunidade de debater os principais desafios do segmento de saúde no Brasil e no Mundo, assim como o papel da tecnologia para uma revolução positiva. Para isso, vários especialistas e os principais atores do mercado foram convidados, como presidentes, dirigentes e executivos tanto de instituições públicas quanto privadas. Também, estará aberto para a participação de representantes de sociedade de classe, acadêmicos e outros profissionais da gestão de saúde.Ademais, será organizada, paralelamente, a quinta Expo UNIDAS, uma feira de oportunidades de negócios. Lá, além de conhecer as principais novidades, você terá uma excelente chance de fazer um bom networking com outros congressistas e empresas da área para conhecer soluções tecnológicas e outras ferramentas de gestão.

3. Congresso Mundial de Saúde Pública

Esse evento busca reunir todas as lideranças de saúde pública e coletiva dos mais diversos países para refletir sobre os temas mais relevantes nos próximos anos. Desse modo, busca trazer instrumentos para que os tomadores de decisões respondam adequadamente às ameaças emergentes. Em 2020, ele será realizado em Roma, entre os dias 12 e 17 de outubro.A temática principal será “Saúde Pública para o Futuro da Humanidade: Análise, Advocacia e Ação”, por meio do qual serão discutidos alguns desafios, como impacto das mudanças climáticas nos processos de adoecimento, a importância das políticas coletivas em saúde, a centralidade da gestão para a sustentabilidade do setor, papel social do setor privado, estratégias de financiamento etc.

4. Encontro Internacional de Empreendedorismo e Inovação em Saúde

A área da saúde tem sido bastante atrativa para o desenvolvimento de novos produtos e serviços, pois ainda há muito espaço para melhorar as práticas operacionais com a tecnologia. Assim, várias startups e empresas de TI têm lançado produtos interessantíssimos.Para unir as duas pontas — empreendedores e gestores hospitalares —, o EIEIS conta com mais de 200 representantes de startups, de pequenas e médias empresas e de grandes indústrias do Brasil, EUA, Europa e Argentina.Dessa forma, é possível ter uma visão global do que está sendo produzido e de como as novidades têm sido aplicadas na prática. Nesse ano, ele será realizado em 10 de setembro, no Hospital Israelita Albert Einstein.Portanto, os eventos de saúde são uma oportunidade única para que toda a cadeia do setor se reúna para conhecer e discutir inovações. Além disso, permitem que o gestor se encontre com fornecedores e fabricantes para fazer ótimos negócios. Sua participação será uma atitude simples, mas que traz excelentes resultados.Quer divulgar esses eventos relevantes para sua equipe e colegas? Então, compartilhe o nosso post nas redes sociais!