Situações de alto risco e monitoramento prévio: até que ponto é possível agir precocemente para uma menor sinistralidade

Diariamente os planos de saúde perdem milhares de reais em custo assistencial, fato que por si só já é um problema para as operadoras e seus gestores. A raiz desse problema, na maioria dos casos, está relacionada a gestão tardia dos indicadores entregues com mais de um mês de atraso, além da fragilidade no acesso aos beneficiários e no controle dos casos críticos junto aos prestadores. Daí vem a importância do monitoramento prévio e do acompanhamento de casos e situações de alto risco. Essas situações precisam ser acompanhadas a fim de prevenir a evolução dos quadros, o que automaticamente representaria um aumento na sinistralidade e, consequentemente, aumento de custos. É fato que o acesso aos dados do paciente em tempo hábil é muito importante para que a operadora possa, primeiramente, identificar quais são os casos com maior propensão a se tornarem críticos no futuro e em um segundo momento agir com ações e programas na tentativa de reverter quadros e evitar cenários críticos. No entanto, há uma forte questão a cerca da limitação do monitoramento prévio de situações críticas. Afinal, até que ponto é possível agir precocemente para uma menor sinistralidade? Para responder a essa questão precisamos analisar alguns fatores como o acesso a uma base de dados consolidada, a atualização dessa base de dados e as estratégias de intervenção a partir do ponto em que se tem ciência das situações de risco. O acesso aos dados prévios e em tempo real pelas operadoras de saúde é um dos principais ganhos para as operadoras. Gestores e empresas que não possuem um sistema de acesso aos dados do paciente em tempo real trabalham com dados posteriores e que, uma vez entregues tardiamente, servirão apenas para justificar a evolução de quadros e gastos. Nesse caso, é importante ressaltar que o acesso a uma base de dados sólida e robusta pode não fazer tanta diferença no resultado final caso esses dados não sejam recebidos antecipadamente ou não sirvam para a aplicação de nenhuma estratégia de intervenção. Outro ponto importante é a administração de indicadores a partir da geração de dados e de soluções automatizadas para identificar, rastrear e mapear em tempo real as situações que podem representar um risco no futuro. Em termos práticos, não adianta estar munido de informações que já não refletem mais a realidade ou recebê-las em tempo hábil, mas não utilizá-las para otimizar e melhorar a jornada do paciente. Há, ainda, uma variante que precisa ser considerada: o comportamento do paciente diante de uma proposta de intervenção ou acompanhamento. Nesse caso, especificamente, é necessário se pensar em uma estratégia de abordagem que envolva não apenas o estado de saúde desse paciente, mas sim para que ele compreenda todos os impactos de aderir ou não ao programa ou campanha propostos pela operadora. É notável que há diversos problemas e desafios enfrentados pelos gestores e suas operadoras na gestão de recursos e tentativas para a redução dos impactos da sinistralidade. Contudo, ter acesso a uma base de dados otimizada e em tempo real permite alternativas para a previsibilidade de cenário e desenvolvimento de estratégias mais assertivas. Uma tomada de decisão orientada e direcionada é mais eficaz e pode ser o fator determinante para o sucesso do plano gestor. A hCentrix é a primeira empresa 100% orientada para a Gestão do plano de saúde em real time (tempo real) por meio de soluções com base em inteligência artificial (I.A) para uma melhor gestão operacional e efetiva. Clique aqui para saber mais sobre como nossas soluções podem ajudar você a melhorar a gestão de recursos na sua operadora.
O potencial da Inteligência Artificial na Saúde: o que já é realidade e o que podemos prever sobre os impactos das novas soluções para a Saúde

Artigo de Opinião assinado por Fabio Abreu, Cofundador e CEO da hCentrix – comentado, artigo “The Potential for artificial Intelligence in Healthcare” de autoria de Thomas Davenport e Ravi Kalakota, publicado no Future Healthcare Journal (2019) Várias frentes e entidades têm debatido sobre a potencialidade e as aplicações do uso da Inteligência Artificial na Saúde. Na última semana me chamou a atenção um artigo dos pesquisadores Thomas Davenport e Ravi Kalakota, que traz à luz um panorama sobre esse potencial e, sobretudo, da expansão e a evolução do acesso e gestão de dados e de como eles se tornaram valiosos para os profissionais, empresas e instituições de saúde em todas as áreas: diagnóstico/tratamento, engajamento dos pacientes, gestão da saúde populacional e gestão das próprias organizações envolvidas. Conforme elucidaram bem esses dois pesquisadores, a IA não é uma tecnologia, mas uma coleção delas como Machine Learning, Rule-based Expert System (RBES), Robot Process Automation (RPA) ou Neural Networks. Com a grande evolução do hardware e processamento na nuvem, as maiores oportunidades para o campo da saúde são o aprendizado de máquinas por via das redes neurais, o processamento da linguagem e de dados (NLP), a automação robótica de processos e, é claro, a evolução dos robôs cirúrgicos. Porém, é importante ressaltar que essa visão dos autores está mais próxima da realidade americana/vale do silício do que do resto do mundo, o que na minha opinião isso tem direcionado os esforços das healthtechs brasileiras para produtos super especializados e pouco integrados a realidade do nosso ecossistema de saúde. Isso não invalida, pelo menos a médio/longo prazo, que a expectativa dos autores em relação a softwares e sistemas é que eles sejam cada vez mais substituídos por soluções tecnológicas baseadas em dados e algoritmos. Apesar de promissores, os resultados da IA na Saúde, assim como em outros setores, dependem hoje da resolução de algumas questões de implementação, além de questões éticas e sociais. São essas questões, inclusive, que impedem, por hora, a implementação em larga escala e automação em massa de uma série de processos cujos resultados da IA se mostraram tão satisfatórios quanto os de humanos em tarefas consideradas essenciais da saúde, como a avaliação e o diagnóstico. É sabido que a IA é considerada (e testada) como recurso auxiliar de diagnóstico e tratamento desde, pelo menos, a década de 70 quando um sistema denominado MYCIN foi desenvolvido por pesquisadores de Stanford para diagnosticar infecções bacterianas transmitidas pelo sangue. O que deixou a invenção longe de ser absorvida pelo mercado, contudo, foi a integração dos dados gerados pelo sistema aos fluxos de trabalho clínicos e aos sistemas de registros médicos, falha que, segundo os autores, é ainda uma barreira para a implementação da IA em outras esferas nos dias de hoje. O Watson, plataforma de serviços cognitivos da IBM que combina rede neural, Learn Machine e PNL, por exemplo, é citado como uma iniciativa que ganhou os olhares do mundo ao se mostrar como possibilidade para a medicina de precisão, sobretudo para diagnóstico e tratamento de câncer, e que enfrentou essa mesma dificuldade de integração nos processos e sistemas de atendimento. Além disso, os clientes que usaram o Watson relataram dificuldade em ensinar o sistema a aprender a lidar com tipos específicos de câncer. Colocando de forma mais genérica, o que é relatado nos EUA também observamos no Brasil: as organizações de saúde (de healthtechs a grandes empresas) desejam e investem em tecnologias que são “atraente e chamativas” como IA, mas não querem “sujar as mãos” arrumando a “emaranhada e confusa” infraestrutura de dados de sua organização, passo fundamental para IA – é como construir um prédio de 80 andares sem elevadores. Os problemas de implementação com a IA sempre foram um grande complicador para muitas organizações de assistência médica, mas a solução parece estar mais próxima da realidade, pelo menos nos EUA. Experiências positivas em todo o mundo têm demonstrado que a evolução tecnológica, a maior maturidade das áreas de tecnologia e a aceitação do mercado – principalmente quanto às questões éticas – tem contribuído para que essas barreiras de implementação sejam rompidas. E há, ainda, a percepção de que diversas frentes estão interessadas em solucionar esses mesmos problemas; todas as gigantes de tecnologia sem exceção – Facebook, Amazon, Apple, Microsoft e Google (as FAAMG) – demonstram interesse em integrar esse circuito. O objetivo, que faz tanto as gigantes quanto novas startups de tecnologia a buscarem soluções é geralmente o mesmo: identificar/prever riscos e antecipar soluções, que com certeza, é uma das maiores transformações do campo da saúde, seja na personalização da atenção a população oferecida pelas organizações e a criação de modelos de previsão, a partir do recurso de big data, para alertar intervenções ou fatores complicadores que podem evoluir ao longo do processo, seja na atenção individual ou na gestão de uma população (vide a crise do Covid-19 que vivemos). Prever riscos e antecipar soluções é o toque de Midas da IA. Esse “pacote de soluções” gerado pela IA é capaz de promover uma mudança de comportamento em todo o sistema de saúde, envolvendo até mesmo o comportamento do paciente em relação a forma como ele lida com sua própria saúde. Dessa forma as soluções de IA contribuem e contribuirão cada vez mais para o suporte a decisões clínicas, operadoras de saúde e grandes corporações ajudando a criar uma “máquina de sucesso” que identifique os pacientes com maior risco potencial e orientando na tomada de decisão, tanto do paciente quanto dos gestores da assistência médica. E é nesse campo que a hCentrix tem atuado e desenvolvido nosso trabalho, já consolidado como uma solução inovadora para a Saúde e já estamos no campo da implementação e aperfeiçoamento dos processos junto a grandes clientes em todo o Brasil. Os desafios enfrentados pela IA são reais e impactam diretamente nossas decisões, contudo, nossa proposta tem sido buscar alternativas para que essas barreiras sejam superadas. As questões éticas relacionadas ao uso de IA são as mesmas relacionadas a outros campos em que a
Dados, administração de recursos e protagonismo: Pesquisa revela preocupações e anseios das empresas com a Gestão da Saúde

Realizada pela hCentrix, pesquisa ouviu dezenas de executivos de RH de corporações de médio e grande porte. O acesso à saúde é considerado, atualmente, um dos maiores benefícios (senão o maior) no mundo corporativo. Diversos estudos dão conta de que ter um plano de saúde é considerado muito importante para a maioria dos colaboradores. Não à toa, o plano de saúde é o benefício mais oferecido pelas empresas no Brasil segundo um estudo feito pela Aon Hewitt em 2011. Isso significa que as empresas, por meio da atuação de seus profissionais de Recursos Humanos, tem como preocupação a saúde e o bem-estar de seus colaboradores e visam garantir que eles tenham proteção e assistência garantidas. Essa realidade, no entanto, vai de encontro a uma questão preocupante para as empresas: o custo, cada vez mais alto, das despesas médicas e a elevação da folha. Tanto, que, depois da folha de pagamento, o plano de saúde tem se tornado o maior custo para as corporações. Mas, o que pode ser feito para solucionar esse problema? Para responder a essa pergunta é necessário, primeiramente, entender a realidade dessas empresas. E, para isso, a hCentrix fez uma pesquisa com executivos de RH de diversas empresas e mapeou alguns pontos centrais para uma melhor jornada da Saúde. A pesquisa ouviu no mês de julho deste ano setenta executivos com poder de decisão sobre o benefício em empresas de médio e grande porte nos setores de manufatura, bens de consumo, químico, varejo, serviços financeiros, tecnologia, agro, energia, educação, saúde, alimentação e aviação. O primeiro resultado endossou o que todos os agentes do Sistema de Saúde já sabem: mesmo em um cenário ideal, livre de grandes eventualidades, os custos de saúde tendem a apresentar um crescimento gradual ano após ano. Esse custo é justificável, em parte, devido ao reajuste anual das próprias operadoras de saúde somado ao aumento no preço de insumos e modernização de tratamentos e equipamentos. Outro fator que justifica o aumento dos custos é evolução do quadro de saúde dos colabores. Casos de pacientes crônicos não acompanhados ou não relatados, por exemplo, podem evoluir para outras patologias mais graves e, consequentemente, demandar mais assistência e maiores recursos. Os custos podem, ainda, virem a ser maiores em cenários de calamidade, como a pandemia de Covid-19. Nesse caso, os custos com saúde tendem a ser subitamente maiores, o que impacta tanto as operadoras de saúde quanto a folha das empresas. O segundo ponto identificado foi o grau de preocupação dos gestores de RH com o aumento desses custos. Os indicadores demonstram que a Gestão de Saúde Corporativa está no topo das preocupações dos gestores corporativos. Eles também apresentaram grande preocupação no que diz respeito ao acesso aos dados populacionais para, assim, terem mais previsibilidade no controle dos gastos e condições de desenvolverem estratégias de prevenção identificando oportunidades de intervenção para que suas ações sejam mais assertivas. Outro dado importante aferido foi a percepção sobre as possibilidades das novas tecnologias na Saúde, incluindo a Inteligência Artificial. Os gestores respondentes enxergam esses recursos como a chave para que se possa, num futuro cada vez mais próximo, fazer o gerenciamento de casos e pontos críticos a partir da mensuração dos dados em tempo real. Esse fator foi apontado como importante e necessário pelos gestores. Ainda falando na possibilidade em se trabalhar com dados em tempo real, uma questão específica tratou desse tema e o resultado endossou a relevância das ferramentas da hCentrix não apenas para as operadoras de saúde como também para as próprias empresas. Ter dados em tempo real para discutir e decidir com a operadora sobre os casos de maior risco e custos operacionais foi visto como uma prioridade e a maior necessidade entre todas apresentadas para os gestores. Logo, entendemos que uma nova forma de se pensar a saúde tem emergido dentro das empresas e o entendimento de que a busca por soluções para a gestão de saúde e economia de recursos só será possível com a atuação unificada de todas as partes envolvidas. Dessa forma, é perceptível que há um pleno entendimento de que somente o recebimento de dados finais da operadora de saúde não são suficientes para mensurar, prever e se antecipar aos custos de saúde dos colaborares. Mais que uma preocupação com os custos crescentes, há uma busca por soluções que possibilitem o protagonismo dentro das corporações, não apenas para prever o futuro, mas também para gerenciar o presente com mais assertividade e propriedade a fim de melhorar a experiência na jornada do paciente. Todas essas percepções estão alinhadas à proposta da hCentrix em entregar soluções a partir de tecnologia da informação para permitir esse protagonismo e uma nova forma de gestão de saúde para empresas a partir do contato com seus colaboradores, com as operadoras de Saúde e demais players. Consequentemente, quando todos os fatores contribuem para a melhoria na experiência do paciente, os impactos positivos gerados beneficiam todo o Sistema de Saúde. 2020, um ano atípico: A pandemia de Covid-19 provocou uma série de impactos no Sistema de Saúde, fatores considerados na formulação e aplicação da pesquisa. O cenário atípico, contudo, só reforçou a importância em se ter condições de avaliar em tempo real para gerir melhor os recursos atuais, prever os impactos futuros e intervir para que casos com maior potencial de risco não venham a se desenvolver e se tornarem um problema no futuro. Confira aqui o resultado completo da pesquisa!
A Auditoria em Saúde frente às mudanças tecnológicas

Olá, me chamo Isabella V. de Oliveira e sou médica. Estou há 23 anos atuando na área de Auditoria em Saúde Suplementar. Comecei auditando numa autogestão no RJ, quando ainda não existia a ANS. Usava uma tabela de procedimentos chamada AMB 90. Com o passar dos anos vieram muitas outras tabelas e acordos, a Lei 9656, as inúmeras Resoluções Normativas, o rol, suas Diretrizes de Utilização. E muitas, muitas mudanças… Quando comecei a trabalhar como médica auditora não existiam cursos de formação na área e aprendi com “a mão na massa”. Tive um excelente preceptor, que me ensinou a gostar do trabalho e a quem serei eternamente grata (Dr. Almir). Naquela época, nos limitávamos a conferir as contas e liberar procedimentos de acordo com os pedidos médicos. Incrivelmente, não havia muita preocupação com os custos. E as empresas, pelo menos as de autogestão, nos faziam enquadrar os novos procedimentos dentro das tabelas existentes, o que era um exercício de “puxa e empurra”. Pesquisávamos na tabela o que havia de mais parecido em termos de descrição e complexidade e liberávamos por analogia. Nas análises de contas, íamos riscando com uma caneta vermelha tudo que não estivesse em conformidade (naquela época só existiam contas em meio físico). Não usávamos computadores, longe disso! Quando começamos a trabalhar com contas digitalizadas, até presenciei colegas que se recusavam a usar computadores. Vieram a agência e suas normatizações. Vieram as novas tecnologias em saúde (especialmente os procedimentos, medicamentos e materiais de alto custo) cada vez mais pressionando o caixa das operadoras. Muitas dessas tecnologias trouxeram benefícios, outras apenas custos. Além disso, diversos outros fatores bem conhecidos fizeram com que os gestores começassem a se preocupar com a sinistralidade. E as empresas entenderam que teriam que adotar outras estratégias de controle para sobreviver. E junto a tudo isso, veio a tecnologia da informação, abrindo todo um universo de possibilidades. A Auditoria em Saúde está em franca evolução. Daqui 5 anos ela não será mais a mesma. O papel do auditor está se transformando e seu perfil também precisa se transformar. Quem pensa que Auditoria é uma área para quem quer se acomodar, está muito enganado! O auditor lida com os mais variados tipos de procedimentos, muitas novas tecnologias, de todas as especialidades. Além de normas e contratos, precisa ter noções de Saúde Baseada em Evidências, Avaliação de Tecnologias em Saúde e Economia da Saúde. Precisa compreender que o processo de autorização de senhas não está descolado do todo. Ali se inicia toda uma cadeia de acontecimentos para aquele beneficiário, que terá implicações futuras para ele e para toda aquela carteira a qual ele pertence. Se por um lado a Inteligência Artificial (IA) aplicada à Regulação em Saúde está começando a substituir algumas funções do auditor, outras funções surgem para substituí-las. Por exemplo: Na pré-implantação de uma solução de IA, o auditor em saúde precisa aplicar seus conhecimentos em tabelas de procedimentos, para orientar os analistas de sistemas a elaborarem algoritmos. Na pós-implantação dessa solução, o auditor terá o papel de validar as informações. Dessa forma a solução se refina. Começam a surgir no mercado sistemas informatizados que oferecem uma visão da jornada do beneficiário. Tais sistemas atuam como ferramentas de suporte para o auditor em todas as etapas do processo de regulação (da análise de senhas ao fechamento de contas). É todo um novo mundo para o auditor, que passa a não só analisar o procedimento solicitado naquela senha, mas vislumbra possibilidades de atuar na prevenção de eventos futuros. Ou seja, o auditor passa a abraçar uma cultura analítica, onde o melhor uso dos dados contribui na tomada de decisão. As soluções da hCentrix permitem que o auditor explore essas possibilidades. Uma delas é a de encaminhar beneficiários marcados pelo sistema com sentinelas e alertas específicos em determinadas condições de saúde, para programas específicos. Por exemplo: beneficiário idoso que pede senha para cirurgia de fratura de fêmur, já pode ser direcionado a um programa de prevenção de novas fraturas após sua alta hospitalar. O auditor também pode atuar junto à Gestão no momento da análise de senha direcionando o caso para um prestador referenciado, antes da liberação daquele procedimento num prestador marcado como crítico no sistema. Enfim, sistemas assim desenhados permitem que o auditor tenha um papel mais estratégico no processo de autorização. Portanto, o auditor moderno precisa quebrar paradigmas e se adaptar aos novos tempos. Novos tempos onde teremos que lidar com inteligência artificial, aprendizado de máquina, novos modelos de remuneração. “Muitos temem que algoritmos e inteligência artificial assumam os empregos dos profissionais médicos no futuro. Duvido muito. Em vez de substituir os médicos, a IA irá torná-los maiores e melhores em seus trabalhos. Sem o dia-a-dia de tarefas administrativas e repetitivas, a comunidade médica poderia novamente recorrer à sua tarefa mais importante com total atenção: a cura”. The Medical Futurist Magazine, 2017 Finalmente, se eu tenho alguns conselhos para dar aos colegas são eles: “Não considere nenhuma prática como imutável. Mude e esteja pronto para mudar novamente. Não aceite uma verdade eterna”. Frederic Skinner
Pandemia pode gerar tsunami de cirurgias eletivas no segundo semestre

Não realizadas em decorrência da pandemia, cirurgias eletivas devem ser feitas agora, no segundo semestre. Retomada de remarcações pode aumentar a demanda para operadoras de saúde. A pandemia de Covid-19 provocou diversos impactos ao sistema de saúde, não apenas pelo aumento de demandas relacionadas à infecção pelo novo coronavírus. O adiamento das cirurgias eletivas, por exemplo, foi uma medida cautelosa para a liberação de leitos e recursos para os pacientes com a infecção viral, caso houvesse um crescimento rápido de internações dessa população. A medida, contudo, pode contribuir para um novo problema: a tsunami de cirurgias eletivas no segundo semestre. Cirurgias represadas no primeiro semestre deste ano, devido a pandemia devem ser retomadas agora, a partir do mês de agosto, o que pode resultar em aumento da demanda e de recursos para as operadoras de saúde. Em nota publicada em abril desse ano, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) recomendou a suspensão dos procedimentos não urgentes, aqueles que poderiam ser realizados posteriormente sem prejuízo para a saúde dos pacientes. No início de junho o órgão publicou outra nota autorizando a retomada, mas muitos pacientes optaram por não realizarem seus procedimentos por receio de contaminação pelo novo coronavírus no ambiente hospitalar. A ANS reforçou que a realização dos procedimentos não estava proibida, mas recomendava maior atenção dos gestores quanto ao possível aumento de demanda causada pelo aumento de casos de Covid-19 em todo o país. Ainda no mês de maio a medida foi revogada e os hospitais puderam realizar o desbloqueio de suas agendas. Na teoria, as cirurgias poderiam ser realizadas, mas na prática isso não aconteceu. O receio de serem expostos a um ambiente hospitalar durante a pandemia fez com que os próprios pacientes optassem por não realizarem as cirurgias naquele momento. Operadoras em estado de alerta! A conjuntura é motivo para que gestores e operadoras de saúde de todo o Brasil entrem em estado de alerta a fim de procurar medidas para solucionar a situação. Se no primeiro momento a preocupação era a de deixar os leitos livres apenas os atendimentos emergenciais, agora a preocupação é em fazer a gestão dos atendimentos e distribuir os procedimentos a serem realizados nos próximos meses. E é esse o principal desafio para o restante do ano, principalmente nas cidades onde o pico da curva que indica o ápice dos casos de Covid-19 foi alcançado recentemente. De acordo com Daniel Mazzo, gerente de auditoria médica da Unimed de São José do Rio Preto, em São Paulo, a operadora viveu duas ondas de recuo em relação às cirurgias eletivas. A primeira, pelo receio dos pacientes em se contaminar no ambiente hospitalar e a segunda pela baixa do número de leitos disponíveis, resultado do aumento significativo dos casos. “Temos uma rede muito boa, com 1.500 cooperados e seis hospitais credenciados, contudo essa situação é nova para todos. Ainda não sabemos a quantidade de represados, mas há um limite que precisa ser considerado”, disse o gestor ressaltando que nunca houve problema semelhante no que diz respeito à marcação de eletivas. Como Operadoras de saúde podem se organizar ao enfrentar uma tsunami de eletivas A retomada das cirurgias eletivas e regulação do sistema ainda este ano é o intuito tanto das operadoras quanto dos pacientes que não puderam realizar os procedimentos no primeiro semestre. Porém, a resolutividade da questão vai depender, prioritariamente, do cenário apresentado nos próximos meses. Para Daniel Mazzo, a percepção no momento é de um retorno gradual das cirurgias eletivas ao longo dos próximos meses ou até mesmo no ano seguinte. “Acreditamos que haverá uma autorregularão do sistema, em que o próprio médico e o paciente irão acordar o melhor momento para a realização da cirurgia e todos os procedimentos a serem realizadas antes da intervenção”, afirma. Ainda de acordo com Mazzo, a regulação na gestão da saúde no que diz respeito ao represamento de exames complementares pode contribuir para uma retomada com menor impacto e maior assertividade. “A realização de exames complementares desnecessários ou que porventura já tenham sido realizados podem ser dispensados para a otimização e melhor aproveitamento dos recursos. Nesse sentido a hCentrix vai nos ajudar a monitorar esses pacientes e identificar, por meio do histórico de cada um deles, qual a melhor decisão a ser tomada”, completa. Recursos para a gestão de saúde populacional podem ajudar na identificação e monitoramento dos casos, ajudar a prever cenários e desenvolver estratégias para reduzir impactos na sua operadora de saúde. Conheça a hCentrix.
Monitoramento de gestação de alto risco em tempo real e economia de recursos

Como operadoras de saúde podem antecipar cenários e minimizar impactos com as estratégias certas Identificar uma possível gravidez de alto risco é essencial para antecipar o cuidado e minimizar os impactos futuros a todo momento. Durante a pandemia de Covid-19, no entanto, essa possibilidade se tornou uma estratégia ainda mais benéfica para operadoras de saúde, uma vez que o aumento de demanda na procura por assistência hospitalar e procedimentos complexos tende a resultar em um crescimento nos custos para as operadoras de saúde. A gestação de alto risco, por si só, já é um problema complexo e que tende a gerar outros problemas, incluindo o aumento nos gastos de saúde e oneração da folha. Segundo o Ministério da Saúde, é considerada uma gravidez de alto risco toda e qualquer gestação na qual a vida da gestante e/ou do bebê têm maiores chances de serem atingidas em relação à maior parte da população na mesma condição, ou seja, uma gestante de risco é aquela cujo quadro de saúde apresenta comorbidades ou até mesmo predisposição ao desenvolvimento de doenças e outras complicações que podem comprometer a vida e a saúde tanto dela quanto da criança. Os principais fatores de complicação, segundo o MS, estão relacionados às doenças pré-existentes da futura mãe e outras relacionadas aos hábitos de vida, entre elas a obesidade, problemas hormonais, a hipertensão e o diabetes. É claro que esses fatores são só a ponta do iceberg e sozinhos não são capazes de indicar o possível desfecho dos casos. Porém, atentar-se a esses fatores e ao histórico de saúde da gestante, é imprescindível para promover ações e intervenções que podem mudar o curso da situação. Além de ser muito benéfico para a gestante e para a criança, tais ações preventivas irão ter como consequência imediata a redução da procura por procedimentos complexos, internações e minimizar a ocupação de leitos e UTI neonatal (Unidades de Terapia Intensiva) dessa população. É possível prever se uma gestação vai evoluir para o alto risco? Toda gestação envolve um certo risco e, por isso, desde a descoberta da gravidez a mulher precisa fazer o acompanhamento do pré-natal e seguir todas as recomendações da equipe de saúde que a acompanha. Quando um ou mais fatores que possam aumentar esses riscos e resultar em complicações que podem comprometer tanto as funções vitais quanto o bem-estar de mãe e filho entram em cena, no entanto, o acompanhamento muda de patamar e vai para uma esfera maior, necessitando de mais recursos e esforços para que a situação seja controlada. O objetivo, em ambos os casos, é que a gravidez possa transcorrer bem, na medida do possível para cada caso, até que o bebê esteja pronto para o nascimento. Quanto menos intervenções essa mãe precisar, maior terá sido o sucesso do acompanhamento e das medidas de prevenção. E quanto menor o grau de exposição dessa população à recursos e procedimentos, menor será o impacto financeiro para a operadora de saúde, o que gera economia de recursos para o sistema. Por isso é tão importante conhecer as condições pré-existentes e acompanhar o histórico de saúde dessa população. A gestão desses riscos, contudo, é um desafio para todo o sistema de saúde. A menos que você possa contar com uma solução tecnológica que faz o mapeamento de todos os fatores essenciais para essa população, identifique os riscos potenciais em tempo real e gere alertas para que você saiba onde e como agir para evitar a busca tardia e dispendiosa. A hCentrix tem essa solução tem se consolidado como uma importante facilitadora de monitoramento populacional para operadoras de saúde em todo o Brasil. Especificidades do cenário de Covid-19 A pandemia causada pelo novo coronavírus evidenciou ainda mais a necessidade de acompanhamento massivo da população gestacional por parte das operadoras de saúde a fim de fazer intervenções que visem preservar a saúde e evitar evoluções que dispendem de mais recursos e que gerem custos para as operadoras. Isso porque, além do risco já existentes de uma gestante de alto risco vir precisar de uma assistência maior, como uma internação ou procedimentos de maior complexidade, há também o risco de uma gestante considerada saudável venha a ser contaminada pelo novo coronavírus e precise dos mesmos recursos. As consequências da infecção pela COVID-19 durante a gestação ainda são incertas, uma vez que ainda faltam evidências para que se avalie os possíveis efeitos negativos na saúde da gestante, do bebê e da puérpera, no entanto, a possibilidade deve ser considerada conforme vem orientando o próprio Ministério da Saúde. Segundo um estudo divulgado pela OPAS/OMS denominado “Perfil clínico-epidemiológico de gestantes com infecção pela COVID-19”, em março deste ano, a infecção pelo novo coronavírus pode desencadear em resultados adversos graves na gravidez, como aborto espontâneo, parto prematuro, restrição de crescimento intra-uterino e até mesmo a morte materna. Baseado em estudos chineses, o perfil clínico evidenciou uma rápida evolução no quadro clínico, com necessidade de diversas intervenções de tratamento para além das medicamentosas, incluindo a oxigenoterapia, e evolução para pneumonia, outras patologias, e, consequentemente, a indicação de cesarianas. Acompanhar a saúde das gestantes é essencial para gerir e promover economia de recursos paras operadoras de saúde diante de qualquer cenário, mas durante a pandemia de Covid-19 pode ser o fator decisivo para a sobrevivência da sua operadora. Conheça as ferramentas da hCentrix para acompanhamento populacional, mapeamento de riscos e gestão de processos.
ENTENDA O QUE É O ROBOTIC PROCESS AUTOMATION E SEUS BENEFÍCIOS

Um dos grandes desafios na área da saúde é gerenciar e processar informações necessárias para o adequado funcionamento das clínicas e hospitais, de modo que os processos manuais e burocráticos sejam reduzidos e a qualidade dos resultados superada. Todavia, com a transformação digital, ou seja, a integração de tecnologias digitais em diversas áreas empresariais, é possível prestar um atendimento médico otimizado e eficiente ao paciente, bem como ser uma excelente oportunidade para potencializar a automatização dos sistemas, criando espaço para a diminuição de desperdícios e ampliando a eficiência das instituições de saúde. Exemplo disso é a utilização da robótica, conhecida como RPA – Robotic Process Automation, traduzido como Automação Robótica de Processos. Atualmente, mais de 15% das empresas já fazem o uso dessa tecnologia, e a tendência é que até 2023 essa porcentagem dobre. Quer saber mais sobre como funciona o Robotic Process Automation e seus benefícios? Acompanhe nosso artigo e conheça como o RPA pode tornar as instituições de saúde ainda mais competitivas. Boa leitura! O que é o Robotic Process Automation? O Robotic Process Automation (RPA) é uma tecnologia de automatização de processos que consiste na implementação de máquinas que realizam as tarefas de maneira automática. Essas máquinas são “softwares robôs”, que tornam as operações da rotina da organização mais eficientes, adaptando-se às novas necessidades, situações e demandas. De modo geral, seu funcionamento é simples: a partir do momento que o processo foi instruído pelo robô, por meio do dispositivo RPA, este já consegue tanto capturar quanto interpretar os processos pelos quais os sistemas são optados. Assim, o sistema consegue, de maneira totalmente autônoma, manipular dados, conseguir respostas, começar processos novos e até mesmo integrar-se com outros sistemas. O RPA é recomendado para as empresas que têm uma série de sistemas diferenciados e complexos, que precisam de uma interação de maneira fluida e que atualmente utilizam pessoas que realizam todos os procedimentos. Sua finalidade é substituir tarefas muitos repetitivas, de baixa importância ou operacionais de uma empresa. Na área da saúde, por exemplo, a tecnologia auxilia as atividades básicas de registros clínicos, históricos de pacientes, processamento de cadastro, entre outros. Como o RPA se diferencia das demais tecnologias de automação? A Automação Robótica de Processos possui particularidades que o diferenciam de outros tipos de sistemas de automação empresarial. Em primeiro lugar, seu principal foco está nos processos em que há uma repetição das atividades. Ou seja, todos os processos em que os comandos do sistema são usados de modo direta pelos usuários para introdução dos dados. Além de ser mais flexível e ágil, essa ferramenta tem a capacidade de se adaptar a diferentes situações, mudanças e exceções. Enquanto os modelos tradicionais de TI ficam submetidos aos processos internos, nas RPAs eles apresentam uma lista de práticas, observando o usuário que atua diretamente em sua área de interação gráfica para, em seguida, reproduzir suas ações. Para isso, são utilizadas as mais modernas metodologias de Inteligência Artificial e Machine Learning, como reconhecimento de fala e processamento de linguagem natural para entender e aperfeiçoar a execução das tarefas. Dessa forma, esse tipo de atuação possibilita uma utilização mais ampliada, já que não precisa de nenhuma intervenção por parte dos responsáveis pela criação dos softwares para que ocorra a automação das tarefas, produzindo agilidade e redução de custos. Quais são as vantagens do Robotic Process Automation para empresas? A robotização permite que os colaboradores adotem uma função mais estratégica, concentrando-se nas atividades mais relevantes e, sobretudo, trocando o tempo gasto com procedimentos burocráticos pela experiência positiva no atendimento ao paciente. No setor de saúde, a tecnologia oferece diversas possibilidades. Afinal, o segmento está direcionado para grandes inovações na parte médica, apesar de ainda sofrer com a burocratização de processos. Nesse sentido, as ferramentas RPA podem ser utilizadas em setores administrativos. Em geral, são adquiridas as seguintes vantagens: As operadoras de planos de saúde, por exemplo, podem se beneficiar significativamente dos processos automatizados e da ajuda dos robôs. Com o uso do RPA, as atividades são agilizadas e os sistemas passam a ser relacionados, funcionando com a infraestrutura de TI. Como se preparar para as novas tecnologias? Mais do que apenas introduzir robôs para a realização das atividades, os empreendimentos precisam se preparar para essa mudança. Antes de implantar a tecnologia na saúde, as instituições devem realizar um mapeamento da empresa atento ao retorno do investimento, pois o negócio precisa avaliar se a automação vale mesmo a pena. Afinal, implantar uma tecnologia inovadora como a RPA demanda investimentos. É importante analisar questões como potencial de volume crescente, problemas em determinadas áreas e capacitação de profissionais, além de ser necessário que a equipe receba um treinamento adequado para conhecer o funcionamento do software. A automação robótica de processos só é produtiva quando há determinação de espaço e atividades. Em razão disso, não basta apenas implementar a tecnologia, é preciso redesenhar o negócio, transformar a cultura organizacional e redistribuir as tarefas dos colaboradores. Em síntese, a tecnologia Robotic Process Automation é a solução para aumentar a eficiência e valorizar a experiência dos usuários por meio da aplicação da automação de processos. Certamente, as empresas que não acompanham essa inovação acabam perdendo espaço e competitividade no mercado, sem falar que as habilidades intelectuais dos colaboradores passam a ser utilizadas em atividades mais nobres e criativas, valorizando ainda mais o negócio. É evidente, portanto, que a tecnologia oferece diversos benefícios às empresas, inclusive para o setor da saúde. Para isso, não se esqueça de avaliar os resultados e automatizar as atividades gradativamente. Assim, toda a equipe poderá participar do processo e colaborar ativamente. Gostou do nosso conteúdo? Então aproveite a visita no blog para assinar a nossa newsletter e receber notícias e todas as nossas novidades diretamente em sua caixa de entrada!
Gestão de custos em saúde: aprenda a reduzir custos e tenha um diferencial II

A gestão de custos em saúde é uma questão desafiadora. Isso se deve ao fato de que o custo com planos de saúde, equipamentos e insumos geralmente aumenta muito acima da inflação, ao passo que os clientes sempre desejam as melhores novidades. Para não comprometer a relação médico-paciente, é importante investir em estratégias sólidas de gerenciamento voltadas para redução de custos em curto e longo prazo, otimizando as tomadas de decisão com tecnologias que geram transformações do mercado. Por isso, é importante observar as escolhas de grandes players (planos de saúde, outros hospitais e laboratórios, e fabricantes renomados) para estar no topo da inovação e manter a qualidade dos serviços. Tudo isso passa por um conceito cada vez mais presente em todas as áreas desde a TI até o telemarketing — a transformação digital, que envolve uma série de tecnologias que revolucionam a forma como executamos os processos gerenciais. As principais atividades dessa prática hoje em dia são: Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Wearables e Cloud Computing, entre outros. Por isso, neste post, vamos debater alguns desses conceitos e sua relação com uma gestão de saúde otimizada. Acompanhe! O problema dos custos de saúde Nos Estados Unidos, onde a saúde é altamente tecnológica com exames e equipamentos caros, as grandes empresas começaram a perceber que era inviável manter um sistema financeiramente sustentável em longo prazo. Dessa forma, além de investir somente em instrumentos tecnológicos, como robôs cirúrgicos, perceberam que era preciso utilizar a tecnologia para minimizar os custos de adoecimento. Isso serve, principalmente, para otimizar e simplificar o ecossistema de saúde, que funciona, muitas vezes, de maneira complexa, lenta e cara. Consequentemente, a transformação digital caiu como luva. A transformação digital na redução de custos em saúde Algumas tecnologias e inovações foram essenciais no processo da gestão de custos em saúde. A seguir, falaremos mais sobre cada uma delas, explicando sua participação na redução desses custos para a área. Georreferenciamento para análise A utilização de georreferenciamento aliada à inteligência artificial e análise de dados tem se mostrado uma ferramenta importante na prevenção e controle de doenças. Por meio de dados celulares como GPS e ferramentas de localização, integrados a softwares de I.A, é possível fazer desde estudos de reconhecimento de padrões na dinâmica de transmissão de doenças até a visualização e distribuição de fatores de risco ambientais associados à determinantes sociais de saúde locais. Segmentação com base em histórico do paciente e indicadores de saúde É fato que existem populações mais sensíveis à determinada doença. Idosos estão mais propensos às neoplasias e eventos cardiovasculares, enquanto crianças ficam mais expostas às viroses, por exemplo. Os médicos têm esse conhecimento de longa data e, agora, é hora de a tecnologia juntar-se à sabedoria acumulada por esses profissionais. Assim, é possível inserir nos bancos de dados informações sobre as características de cada doença e as especificidades de cada grupo. Com isso, vários processos importantes ficam mais simples e menos burocráticos. A aprovação de um exame, por exemplo, pode demorar muito em alguns planos de saúde. Afinal, o médico precisa prescrever o exame, enviar ao plano de saúde e passar por alguns procedimentos legais, administrativos e de análise clínica. Somente com tudo isso feito, ele pode ser autorizado ao paciente. Isso, porém, demanda tempo e, consequentemente, pode acarretar até mesmo em um gasto maior. No entanto, há uma ferramenta que agiliza esse processo, como um suporte à decisão na autorização baseado em um aplicativo que dispara alarmes tendo em vista o risco de saúde do beneficiário. Assim, em vez da burocracia da junta e de análises frágeis e enviesadas, o aplicativo dá uma resposta rápida sobre a necessidade do procedimento, tendo em vista todo o histórico do paciente, e dando insumos para o time médico decidir sobre o momento certo de intervir. Dessa forma, exames de alto custo passam por uma avaliação objetiva da inteligência artificial com foco no histórico e necessidades específicas do paciente, gerando uma maior custo-eficiência do processo. Tudo isso baseado no conhecimento médico. Mobile e wearables no cotidiano do paciente Mobile é todo o tipo de aparelho móvel com acesso à Internet e possibilidade de instalação de aplicativos, como tablets e smartphones. Os wearables são acessórios de vestuário (como os óculos e os relógios) que incorporam a tecnologia digital dos mobile. Esses dispositivos buscam integrar a tecnologia de ponta dos sensores e da Inteligência Artificial no nosso dia a dia para fornecer soluções únicas e práticas. Grande parte da população das grandes metrópoles possui smartphones e smartwatches (relógios inteligentes), que estão começando a se popularizar. Com aplicativos instalados, os telefones podem ser aliados essenciais para a medicina, uma vez que pacientes podem inserir informações sobre atividade física, adesão à medicação, mensuração de dados bioquímicos etc. Dessa maneira, é possível integrar e analisar todas as informações de um beneficiário, como histórico familiar, condições epidemiológicas e patologias pregressas. Tal ação permite que o próprio aplicativo indique ações de saúde populacional com finalidade de prevenção. Assim, é possível reduzir taxas de adoecimento dos beneficiários e, consequentemente, os altos custos com internação e procedimentos invasivos. Quando sua empresa investe em inteligência artificial aliada aos mobile e wearables, as equipes médicas ganham um enfoque estratégico maior no paciente e seu histórico do que apenas na doença ou procedimento a ser realizado. Assim, conseguem perceber as condições de saúde de uma população de forma longitudinal e propor ações interventivas antes de desfechos negativos. Por isso, podemos dizer que o foco para as soluções de gestão de custos em saúde não passam somente pela busca de tecnologias que geram maior complexidade clínica ou controles cada vez mais caros. O ideal é aliar a tecnologia à uma atitude simples: a simplicitude. Telemedicina como proposta vantajosa na gestão de custos em saúde A telemedicina é outra proposta interessante para a gestão de custos em saúde. Idealizada para encurtar as distancias geográficas por meio de tecnologias de comunicação, a telemedicina traz benefícios clínicos, econômicos e humanísticos. As diversas plataformas de comunicação podem facilitar a discussão de casos clínicos entre médicos mediante uma videoconferência, proporcionar experiências diferenciadas
O que é a jornada do paciente e porque essa experiência deve ser a prioridade?

Nos últimos anos, a gestão da saúde vem acumulando grandes desafios financeiros e administrativos: estima-se, por exemplo, que sejam desperdiçados, anualmente, mais de 760 bilhões de dólares nos Estados Unidos em planos de saúde. Por esse motivo, novas abordagens e perspectivas são cada vez mais requisitadas pela saúde — e a gestão da jornada do paciente é uma delas. A seguir, explicaremos o que é esse conceito, por que vem se tornando tão popular e como colocá-lo em prática. Afinal, para quem atua na gestão da saúde, compreender a jornada do paciente se tornou essencial no século XXI. Continue lendo para saber mais! O que é a jornada do paciente? Para entendermos esse conceito, devemos compreender o papel que as operadoras de planos de saúde ocupavam há alguns anos. Sua atribuição central era servir como mediadoras entre os beneficiários e os atores da saúde. Com isso, seus serviços eram acionados apenas quando a situação do paciente se instabilizava e ele necessitava de serviços médicos. Esse cenário coloca a operadora como uma agente pontual e passiva (no ponto de vista do paciente), focada na logística e no acesso a prestadores. Enxergando pela ótica do paciente, a relação com as equipes de saúde ocorre apenas no momento dessa interação. Embora o episódio clínico seja contínuo, seu contato com a operadora se dá em pequenos períodos (não necessariamente conectadas) nos consultórios médicos, laboratórios ou hospitais, criando lacunas. Essas lacunas deixadas na assistência médica têm suas consequências. Embora cada agente execute bem seu papel, os riscos de saúde continuam quando o paciente está desassistido: se um exame estiver alterado, o laboratório entrará em contato para informá-lo? Após uma operação, o cirurgião o acompanhará longitudinalmente? Caso sua saúde esteja deteriorando, quem será responsável por alertá-lo? Deixar essas perguntas em aberto pode levar a um efeito cascata. Atrasos em atendimentos, insatisfação do cliente e aumento no número de hospitalizações são algumas consequências disso. Empresas como a Intel e a Amazon, por exemplo, já optaram por gerir seus próprios sistemas de saúde para fugir desses efeitos. A jornada do paciente entra para suprir essa demanda. Ela inicia quando o beneficiário se torna um paciente — ou seja, quando identifica um foco de instabilidade em sua saúde — e só termina quando ele retoma o equilíbrio. Todos os passos nesse período, dentro ou fora de serviços de saúde, estão inseridos no conceito. Consideramos que ela é composta por cinco fases: Por que se preocupar com a jornada do paciente? A demanda dos pacientes de maior risco não é igualmente distribuída na população. Cerca de 5% dos beneficiários de planos de saúde representam mais da metade dos gastos das operadoras. Esses pacientes, portanto, demandam um acompanhamento mais estreito de suas variáveis em saúde. Não raramente, eles são usuários instáveis e que, portanto, necessitam de intervenções constantes e mais onerosas. Além disso, decisões desintegradas dentro da jornada do paciente, podem levar a gastos ainda mais excessivos. Um exemplo corriqueiro é a inclusão de idosos oncológicos na quimioterapia: essa prescrição, além de custosa por si só, pode aumentar o risco de saúde desses pacientes e agravar seu quadro inicial. Faz parte da jornada do paciente identificar os beneficiários de maior risco e atuar de maneira estratégica para garantir um acompanhamento adequado. Isso faz com que a gestão de saúde se torne mais eficiente e menos custosa. Para isso, contamos com ferramentas da mais moderna tecnologia para nos auxiliar. Como a tecnologia pode ajudar? Embora um acompanhamento estreito da jornada do paciente seja ideal para qualquer episódio clínico, ele pode não ser economicamente viável. Por esse motivo, é necessário identificar em tempo real os pacientes em maior risco — ou seja, os que demandam mais atenção antes de efetivamente iniciarem a sua jornada. Isso auxilia na elaboração de estratégias focadas em determinados grupos e que sejam mais específicas e eficazes. Nessa parte do processo, o uso da tecnologia tem se tornado imprescindível na jornada do paciente. Novas ferramentas, trazidas pela transformação digital na saúde, auxiliam a automatizar a identificação desses pacientes e no levantamento de informações. Um dos instrumentos mais utilizados na área é a inteligência artificial. Utilizando um algoritmo bem construído, é possível identificar tendências de risco e gastos excessivos, prevendo eventos mais graves e atuando precocemente para impedi-los. Dessa maneira, a jornada do paciente é acompanhada de maneira estratégica e direcionada. Você conhece a hCentrix? O foco principal da hCentrix sempre foi agregar valor à jornada do paciente. Nosso objetivo é tornar a gestão populacional da saúde mais eficaz e econômica, focando nos resultados rápidos e duradouros. Por isso, contamos com soluções que integram a jornada do paciente e transformam dados em decisões e ações concretas para a gestão de saúde. Contamos com uma tecnologia de Inteligência Artificial, construída especificamente para o setor. Atuando na jornada do paciente, auxiliamos grandes empresas — como a Unimed Seguros e a GEAP — a maximizar ainda mais seus resultados. A jornada do paciente se tornou imprescindível para a gestão de saúde eficaz. No cenário atual, preocupar-se com o seu gerenciamento pode ser o diferencial necessário, tanto para o paciente quanto para as operadoras e empresas. Se quiser manter a atualização nos últimos temas relacionados à gestão em saúde, não perca tempo: assine já nossa newsletter! Estamos sempre falando a respeito em nosso blog.
Saúde populacional e gestão de dados: entenda os principais benefícios

A gestão de dados se refere a uma série de processos para a captação, validação, proteção, armazenamento e processamento das informações contidas nos bancos de dados do seu serviço. Isso oferece inúmeros benefícios a um negócio, especialmente no segmento da saúde populacional.Essas tarefas são essenciais para garantir a confiabilidade das informações, assim como para permitir o seu correto acesso, por pessoas autorizadas e no momento adequado. Assim, os gestores poderão tomar suas decisões operacionais com base nas evidências científicas, em vez de confiar apenas nos dados empíricos.Por esse motivo, reunimos algumas informações para apresentar a importância da gestão de dados na saúde populacional. Quer saber mais sobre o assunto? Então continue este post! Por que a gestão de dados deve ser a prioridade? Primeiramente, vamos partir de um exemplo: um plano de saúde quer melhorar a sua oferta de serviços para o usuário e, para isso, deseja incluir algum exame diagnóstico em sua oferta. Para isso, ele pode verificar as condições de saúde da sua população e as patologias mais prevalentes. Depois, escolherá os exames que, com base na literatura científica, promovem a redução da morbidade em hipertensos, diabéticos etc.Além disso, ele pode usar os dados obtidos em mídias sociais e nas tendências de pesquisa do Google para compreender a demanda do seu público por determinado serviço. Ao verificar que o termo “nutrólogo esportivo” está sendo muito pesquisado, por exemplo, ele pode inserir o profissional na carteira oferecida aos usuários.O que podemos identificar nesse fato? O que mais se destaca é a necessidade de que as tomadas de decisão sejam baseadas em dados precisos, abandonado o paradigma de escolhas baseadas somente na impressão do gestor — que também é importante, mas o insight precisa ter o suporte da realidade para que se reverta em benefícios, tanto para a empresa quanto para os pacientes.Sendo assim, a gestão de dados precisa ser priorizada em um negócio, a fim de construir um novo mindset, tecnicamente chamado de data-driven management. No entanto, para que isso seja possível, o administrador precisa confiar nos elementos que tem acesso e gerenciá-los adequadamente. Afinal, os serviços de saúde estão armazenando e coletando cada vez mais enormes quantidades de informações.Para isso, alguns princípios devem ser implementados. Confira, a seguir, alguns deles! Utilidade Algumas empresas resolvem coletar todo e qualquer item disponível com o medo de descartar algo que seja importante algum dia. No entanto, isso só sobrecarrega o seu servidor e confunde a análise. Portanto, armazene apenas o que será útil. Por exemplo, se você ainda não quer conferir a demanda do seu público, é interessante não observar ainda as redes sociais. Foco Antes de adquirir e analisar dados, você precisa ter algumas perguntas em mente, como o perfil de seus usuários, a faixa etária que apresenta mais morbidade, os exames mais pedidos, entre outras. Assim, você só vai buscar informações onde tiver as respostas para as suas perguntas. Governança Você precisará saber se as fontes são confiáveis para as suas perguntas e a validade das informações obtidas. Exemplificando: a epidemiologia das infecções em um determinado verão é muito diferente daquelas emergentes no inverno. Segurança As informações médicas são sensíveis ao sigilo, por isso, é preciso contar com uma infraestrutura de segurança adequada para a proteção dos bancos de dados. Sendo assim, invista em antivírus e plataformas organizadas. Quais são os benefícios da gestão de dados para a saúde populacional? Como visto, a organização estratégica das informações obtidas é útil para o sucesso de um negócio. Além disso, quando implementada na saúde populacional, ela apresenta ainda mais vantagens. Veja algumas delas a seguir! Melhoria da eficiência operacional Seguindo os princípios indicados, suas equipes não perderão tempo coletando e analisando dados inúteis. Tudo será feito com o foco no objetivo, o que reduz o tempo de todos os processos e a necessidade de retrabalho.Com informações disponíveis mais prontamente, a direção terá a capacidade de tomar decisões mais rápidas e responder adequadamente aos desafios emergentes no cuidado com o paciente e a gestão do serviço. Isso é essencial, por exemplo, no manejo de epidemias, pois é preciso identificar o quanto antes os agentes etiológicos e elaborar processos para acelerar o tempo de atendimento.No último surto de dengue, isso foi essencial para que os serviços decidissem o protocolo de cuidado: quais exames pedir e quando, em quais situações era preciso encaminhar para a internação, qual população merecia uma atenção especial etc. Redução de custos Como seu serviço de saúde conhecerá melhor o perfil da população, ele poderá oferecer os cuidados certos para reduzir o adoecimento, a morbidade e a mortalidade das patologias. Com isso, você poderá redirecionar verbas para ações mais efetivas em vez de manter procedimentos onerosos, mas pouco efetivos. Prevenção de doenças e promoção da saúde Na área da saúde, sabemos que a prevenção de doenças é a ação mais importante para o bem-estar do paciente e para a sustentabilidade financeira do serviço. Internações, cirurgias urgentes e emergentes são bem mais caras do que o tratamento do tabagismo, controle do diabetes e da hipertensão arterial, realização de exames de rotina bem-indicados, entre outras.Sendo assim, identificar as doenças crônicas e seus fatores de risco é uma medida essencial — especialmente diante do envelhecimento da população e do sedentarismo. Para isso, você pode utilizar os dados coletados dos seus usuários para elaborar medidas personalizadas a cada público. Como desenvolver a gestão de dados eficiente? A principal estratégia para desenvolver uma gestão de dados eficiente é investir nas tecnologias corretas para os seus problemas em vez de buscar soluções genéricas. Por exemplo, alguns hospitais utilizam sistemas de gestão de dados elaborados para empresas comerciais mesmo havendo softwares para a área da saúde.Um sistema especializado ajuda a: Como as soluções da hCentrix podem ajudar? A hCentrix conta com uma plataforma de inteligência artificial voltada para o setor. Nela, você terá uma visão integral dos riscos envolvidos a cada pessoa e a cada evento de saúde. Com isso, você poderá ter um diagnóstico de saúde populacional rápido e em tempo real. Assim, é possível responder rapidamente a cada desafio emergente, como epidemias, infecções hospitalares, controle de doenças crônicas e várias outras.A partir dessa plataforma, as bases
