Como tornar a gestão da informação efetiva nos planos de saúde?

A gestão da informação efetiva é um dos principais desafios dos planos de saúde. Afinal, atualmente, o setor já conta com várias ferramentas para análises de dados importantes, mas tem faltado um gerenciamento adequado para que esses mesmos dados gerem insights e ações úteis.Grande parte dos sistemas de prontuário eletrônico e de gestão corporativa fornecem um panorama completo sobre os usuários da rede: o que tem faltado é reunir todos esses materiais, processá-los com os softwares adequados e disseminar a informação para os principais atores.Por isso, a gestão na saúde se torna tão importante, pois ela busca o aproveitamento máximo de cada recurso, evitando que eles fiquem subaproveitados pelos tomadores de decisão. Quer saber mais? Então, acompanhe! Qual a função da gestão da informação nos planos de saúde? Armazenamento correto As informações da área de saúde estão protegidas pelo sigilo entre os profissionais e o paciente. Por isso, é preciso pensar em estratégias de armazenamento que não violem esse direito — isso evitará problemas éticos e jurídicos para o seu negócio.A gestão da informação cria toda a infraestrutura necessária para que seu plano esteja sempre em conformidade com as leis e a regulamentação. Afinal, uma das funções de um gestor de dados é estar sempre atualizado com as demandas legais. Segurança de dados A segurança dos dados evita a perda, o sequestro ou o furto de informações nos seus bancos de dados. O gestor deve sempre verificar as ameaças e realizar medidas preventivas contra elas. Para isso, ele precisa contar com ferramentas digitais adequadas, como criptografia, firewall, antivírus, Inteligência Artificial, entre outras. Histórico de ações importantes Para fazer análises privilegiadas de dados, você precisa que todas as informações tenham sido registradas adequadamente. Com isso, a gestão de dados elabora políticas e estratégias de coleta a fim de que cada decisão relevante seja apontada — desde a dispensação de medicamento em um hospital da rede até a alocação de recurso pelos diretores. Quais são as etapas de uma gestão da informação bem-feita? Coleta A coleta é uma das etapas mais importantes da gestão da informação. Na ciência dos dados aplicada à saúde, você deve formular hipóteses e questões bem delimitadas a fim de obter suas respostas. Caso contrário, sua análise não será confiável o suficiente para gerar ações de promoção, de prevenção e de tratamento.Por exemplo, quando você busca as doenças mais prevalentes entre todos os usuários do seu plano, poderá haver um viés de acordo com a faixa etária: As ações elaboradas por seu serviço serão completamente diferentes em cada um dos casos. No primeiro, será necessário incentivar consultas periódicas com um clínico, realização de exames e promoção de mudança de hábitos de vidas.No outro, é fundamental avaliar o agente etiológico das epidemias e pensar em estratégias de prevenção específicas para cada um, como lavar as mãos, utilizar repelentes para evitar picadas de mosquito etc.Então, diante desse cenário, na área da saúde a gestão da informação não deve seguir os mesmos protocolos das empresas comuns. Identificação Nesta etapa, você identifica a origem de cada conjunto de dados. Na área de saúde, há uma diversidade muito grande delas: Vale ressaltar que você deve sempre identificar as fontes para fazer análises mais fidedignas. Classificação A partir da identificação, você pode classificar as informações com a finalidade de restringir o acesso. Algumas delas são confidenciais e não devem ser lidas por todos os funcionários. Além disso, é importante criar categorias para tornar mais fácil o encontro dos dados certos na hora de tomar as decisões. Processamento O processamento é a etapa em que um software fará uma varredura das informações e documentos, transformando-os em entradas compreensíveis para a ferramenta de análise de dados. Por exemplo, o programa pode automaticamente identificar todos os resultados de um exame em PDF e criar uma planilha para análise estatística. Armazenamento O armazenamento inclui todas as ações que sua empresa deve tomar a fim de proteger os dados, como criptografia, hospedagem em nuvem e backups de segurança. Também abrange as ações para organizá-los e tornar o acesso mais fácil. Disseminação Por fim, temos a etapa na qual todas as análises serão compartilhadas entre os tomadores de decisão. Para isso, você deve pensar aonde os dados ficarão disponíveis, os modelos de relatório, a possibilidade de envio por e-mail corporativo, entre outras possibilidades. Como tornar a gestão da informação do seu plano de saúde mais efetiva? Ter uma política de gestão de dados Tendo em vista essas diversas etapas, você deve elaborar uma política para cada etapa. Então, faça uma reunião com os gestores, diretores e os seus fornecedores de TI de forma a pensar nas melhores medidas para o seu plano de saúde. Você vai precisar garantir que haja um fluxo de dados uniforme desde a coleta até a disseminação.Para isso, várias decisões devem ser tomadas, como: Fazer um coleta adequada As características demográficas, como idade, sexo e profissão, influenciam diretamente o sucesso do diagnóstico de saúde populacional. Assim, é essencial pensar em todas elas a fim de elaborar um sistema de coleta ativa de dados.Há várias soluções diferentes. Você pode, por exemplo, acrescentar um campo de identificação no qual todos esses dados são obrigatoriamente preenchidos nos prontuários eletrônicos. Alternativamente, há serviços disponibilizando prontuários específicos de acordo com a doença, em que há uma anamnese modelo com alguns campos fixos, como: Assim, será garantido que todos os profissionais insiram os dados necessários para os diagnósticos de saúde populacional. Um dos maiores erros da gestão da informação, afinal, é não ter um processo sistematizado de coleta. Para evitar isso, o time de TI juntamente do corpo clínico é capaz elaborar estratégias que facilitem a vida de médicos e enfermeiros.Portanto, com uma boa estratégia de gestão da informação, você consegue criar uma infraestrutura completa e elaborar instrumentos relevantes para garantir a coleta de dados, armazenando-os em segurança. Além disso, é possível criar fluxos de trabalho, organizar e divulgar os resultados para tomar as decisões certas.Quer continuar recebendo os melhores conteúdos e garantir a otimização contínua do seu plano de saúde? Então, não deixe de seguir nossas páginas
Integração de dados: um diferencial para a área da saúde

O avanço das tecnologias está mudando a forma como as empresas de diversos mercados executam suas rotinas. Isso não é diferente no segmento médico-hospitalar. A integração de dados é uma dessas novidades e permite transformar as informações geradas e coletadas em um enorme volume de conhecimento gerencial.Neste post, você poderá entender melhor sobre a integração de dados na área da saúde e conhecer os impactos e oportunidades que ela pode gerar para sua instituição. Acompanhe e confira! Como funciona a integração de dados? Esse é um processo que consiste na coleta e combinação estruturada de dados heterogêneos, que são gerados por diferentes fontes. Ela permite que diversos tipos de números, documentos, protocolos e códigos, obtidos de forma isolada ou em conjunto, sejam mesclados por usuários, organizações e aplicativos, para uso em análises que podem ter diferentes finalidades.A IBM, gigante global da tecnologia da informação, oferece uma excelente definição para a integração de dados. Segundo a empresa, ela é “a combinação de processos técnicos e comerciais usados para correlacionar dados de fontes diferentes em informações significativas e valiosas”.Sendo assim, não se trata apenas de mover os materiais de um lugar para outro ou colocar várias referências em um único repositório, mas de torná-los mais abrangentes e utilizáveis, na medida em que são interligados.A integração de dados, geralmente, é implantada em Data Warehouses (DW) por meio de um software especializado que hospeda grandes repositórios capazes de absorver e gerenciar recursos internos e externos. Os dados são extraídos, amalgamados e apresentados como uma forma unificada.Por exemplo, o conjunto de dados completo de um usuário pode incluir informações obtidas de marketing, vendas e operações, que são combinadas para formar um relatório completo. Isso, por sua vez, transmite, de um modo mais inteligível, conteúdos sobre o comportamento dos clientes e colabora para melhorar a tomada de decisão.Dentre as tecnologias utilizadas para a integração destacam-se as chamadas APIs (Application Programming Interface), que são especificações de códigos-fontes que servem para estabelecer a comunicação entre componentes de diferentes softwares. Outro conceito importante é o de SOA (Service Oriented Architecture), que consiste em uma metodologia utilizada para estabelecer a arquitetura de associação dos diversos elementos dos sistemas e aplicativos que serão interligados. Na área da saúde Essas tecnologias também estão presentes na área médica. Com os novos padrões adotados pelos sistemas de saúde, é possível facilitar a troca eletrônica de informações, pois eles podem diminuir o custo e a complexidade de construir interfaces entre diferentes programas.Sistemas verdadeiramente integrados devem ser facilmente compreendidos pelos usuários, ou seja, devem permitir a troca de dados e, posteriormente, a sua apresentação por meio de uma interface abrangente e amigável.Assim, é preciso tomar cuidados adicionais em relação à segurança e a integridade dos dados, visto que há diversas regulamentações no sentido da proteção e da confidencialidade do paciente. Por isso, é necessário assegurar a qualidade de serviço do sistema.Essas informações também podem ser utilizadas de diversos modos. A evolução das tecnologias de integração de dados está permitindo atuar em outro nível no que diz respeito ao mapeamento genético, criação de novas drogas e no sistema de doação e receptação de órgãos.Além disso, tem papel crítico no estudo de características populacionais, que permite melhorar a prevenção e a saúde preditiva. Desse modo, isso pode ajudar a salvar vidas, dando subsídios que ajudam a tomar decisões mais eficientes.Ademais, quando os dados relativos a um paciente em atendimento de emergência são compartilhados com o pronto-socorro e provedor de serviços de saúde do paciente, isso pode garantir que o hospital receptor esteja adequadamente preparado para prestar cuidados em tempo hábil.As próprias operadoras de planos de saúde também ganham muito nesse cenário. Com o conjunto de dados de seus usuários, é possível determinar melhor os próximos investimentos e as principais demandas que precisam ser supridas, pois permite conhecer, de maneira mais aprofundada, os pontos fortes e as deficiências em termos de especialidades atendidas. Quais são as tecnologias disponíveis? Tipicamente, a integração de dados passa pelo uso de ferramentas de Big Data e Analytics. O primeiro se refere justamente aos grandes e diversos conjuntos de informações que crescem a taxas cada vez maiores. Dessa maneira, engloba o volume de dados e a velocidade na qual esses números são criados e coletados, bem como a variedade e o escopo dos pontos que estão sendo cobertos.Enquanto o Analytics é um sistema que se acopla ao Big Data, permitindo o estudo de dados históricos do passado para pesquisar tendências em potencial, analisar os efeitos de determinadas decisões ou eventos, além de avaliar o desempenho de processos e operações dentro de cenários. O objetivo da análise é melhorar o negócio obtendo conhecimento que pode ser usado para fazer melhorias ou mudanças. Principais áreas de atuação na saúde Essas ferramentas complementares têm alterado a dinâmica de praticamente todos os segmentos. Na área da saúde, elas podem ser utilizadas para mapear a eficiência de tratamentos e medicamentos que foram realizados em determinadas populações.Além disso, são úteis para classificar os dados laboratoriais, permitindo adotar certo grau de padronização em nomes de testes, observações, painéis e avaliações. Assim como unificam formulários e informações de pacientes, facilitando o compartilhamento dos históricos e, consequentemente, aumentando a capacidade de prover melhores cuidados.Ainda integram documentos eletrônicos financeiros e administrativos para facilitar a mensuração de KPIs de interesse. Afinal, existem soluções que permitem processar dados antigos de operadoras de saúde, acrescentando inteligência e oferecendo subsídios para os médicos na medida em que cada exame, uma ressonância ou cirurgia é solicitado, simplificando o processo de aprovação.Além do mais, esses algoritmos permitem uma classificação mais eficiente de cada paciente. Quando há um novo pedido, é possível saber em tempo real se é um usuário muito frequente ou até mesmo se apresenta risco ou custos elevados. Imediatamente, a operadora pode ser informada e todo o processo pode ser avaliado mais rapidamente.A hCentrix. é uma Health Tech especializada na entrega de informações, em tempo real, que permitem que as decisões sejam tomadas de forma mais rápida e confiável. Nossos sistemas são baseados em Inteligência Artificial, permitindo a antecipação da análise do risco de usuários
Machine learning na saúde: veja o que está sendo aplicado e inove!

O dia a dia das pessoas vem sendo impactado, de alguma maneira, pela grande evolução que a tecnologia obteve nas últimas décadas. O que você talvez não saiba é que a inteligência artificial e o machine learning na saúde prometem mudar a forma com que a sociedade cuida do seu próprio bem-estar.Muitos estabelecimentos, instituições e, até mesmo, profissionais estão mudando suas práticas de acordo com esse conceito, oferecendo diagnósticos, condutas e tratamentos muito mais eficientes, sobretudo do ponto de vista epidemiológico.Confira o conteúdo abaixo e aprenda um pouco mais sobre esse tema tão interessante! Qual a relação entre medicina e tecnologia? Não deveria ser novidade para ninguém que a medicina e a tecnologia caminham juntas, historicamente, em prol da humanidade, principalmente pela busca constante de novas opções para elevar os níveis de bem-estar e de formas de aumentar as chances de uma melhor qualidade de vida para as populações de todo o planeta.Não são apenas os médicos e cientistas que dedicam suas vidas para isso, mas também instituições, universidades, laboratórios e demais estabelecimentos e profissionais da área. Com o desenvolvimento de técnicas mais precisas de análise de dados e do aprendizado de máquinas por inteligência artificial, o futuro parece muito promissor nesse quesito. Mas afinal, o que é o Machine Learning? Diante dessa realidade, o machine learning surge como um elemento que promete ser preponderante na área e que vem convertendo em realidade aquilo que antes parecia apenas um sonho ou coisa de filmes de ficção científica. Os termos, traduzidos do inglês, significam algo como o “aprendizado da máquina”.Trata-se de uma vertente da inteligência artificial, que se vale de um método que une a análise de dados e a construção de modelos analíticos. Isso é baseado na ideia de que os sistemas, computadores e seus softwares podem aprender com as informações que recebem, identificando padrões e até mesmo tomando decisões, com base nos modelos criados.No entanto, isso não acontece de qualquer forma. Tudo depende de um processo interativo entre o homem e a máquina. O aprendizado é conduzido por analistas de dados que, a partir dos resultados obtidos, criam ou aperfeiçoam novos algoritmos a fim de melhorar o seu desempenho.Vale ressaltar que, em função das novas tecnologias computacionais, o machine learning de hoje não é como o de alguns anos atrás. O Big Data, que é justamente a incrível quantidade de informações armazenadas por conta dos novos sistemas de processamento e de armazenamento, elevou consideravelmente as possibilidades nessa área.As máquinas de hoje podem aprender com as computações anteriores e produzir disposições e resultados confiáveis, passíveis de repetição. O repertório de respostas que os médicos e cientistas podem encontrar nos softwares e equipamentos alcançam um modelo de eficiência muito maior do que qualquer ser humano seria capaz de fazer. Qual a verdadeira importância do machine learning? O grande interesse que o aprendizado das máquinas vem despertando, assim como a mineração de dados do big data, ocorre pelos mais variados motivos. Um deles, definitivamente, é que o número crescente do volume e da variedade de informações disponíveis — em conjunto com a enorme capacidade de processamento que a nuvem trouxe — abre um mar de possibilidades para adotar ações mais assertivas.Além disso, com a evolução da tecnologia, o processamento computacional tende a ficar mais barato e poderoso. Desse modo, é aberta a chance de produzir, de forma mais rápida e automática, modelos capazes de analisar elementos maiores e mais complexos. Como consequência, são gerados resultados que possibilitam descobrir oportunidades e evitar riscos desconhecidos. Como o machine learning funciona na prática? Trazendo o machine learning para um cenário mais prático, imagine a seguinte situação: uma operadora de planos de saúde percebe que uma determinada instituição tem feito despesas muito elevadas e fora da curva com um determinado tipo de patologia, que não parece ser endêmica na sua área de atuação.Um software específico pode minerar os registros de dados que o hospital, os consultórios ou mesmo cada profissional emitiu sobre seus pacientes. A partir das informações selecionadas, é possível encontrar inconsistências ou criar campanhas e ações preventivas voltadas para um determinado grupo de usuários. O que esperar do futuro do machine learning na saúde? Sabendo o seu significado e entendendo a sua relação com o setor da saúde. Conheça, a seguir, as principais expectativas que cientistas e demais profissionais da área têm com essa união! Maior integração dentro do SUS Essa ferramenta abre uma série de possibilidades muito interessantes para o Sistema de Saúde do Brasil. Como sabemos, o SUS enfrenta, historicamente, muitas dificuldades para o seu funcionamento, seja por conta das condições precárias, que parte da nossa população é submetida, pela má gestão ou mesmo em função de desvios de verba.Da perspectiva assistencial, o machine learning pode ajudar o médico a ser mais eficiente, com a mineração e a interpretação de informações que possam melhorar a jornada do paciente. Outra questão é a análise de dados clínicos no país, que promete direcionar melhor os recursos disponíveis, gerando até mesmo uma redução de custos. Precisão no resultado de exames A tecnologia também promete trazer maior precisão aos exames e, em vários países, muitos pesquisadores e cientistas já estão desenvolvendo algoritmos específicos para isso.Essas ferramentas utilizam os bancos de dados disponíveis para encontrar e identificar possíveis alterações potencialmente patológicas. A ideia é que os programas possam aprender com o maior recebimento de subsídios e elementos, mesmo sem a interação humana, fazendo com que eles possam reconhecer padrões. Associação de dados diagnósticos Por fim, outra possibilidade muito interessante da integração entre o machine learning e o big data é a associação de dados para diagnósticos. Isso quer dizer que as máquinas e ferramentas que podem aprender e se desenvolver, mesmo sem a influência de um ser humano, para usar o banco de informações disponíveis, fazendo diversas interpretações.Dessa forma, quando um médico digitar um prontuário nos Estados Unidos, por exemplo, ele estará atualizando o banco de dados em tempo real. Assim, essas informações ficarão disponíveis para outros profissionais ao redor do mundo, o que permite identificar padrões, conhecer condutas,
Aplicativos para médicos: 8 opções para facilitar o trabalho desse profissional

Não é novidade para ninguém que a tecnologia vem impactando a rotina da grande maioria das pessoas, alterando, não apenas a forma pela qual a sociedade encara suas atividades diárias, como também a própria vida profissional. Sendo assim, conhecer os principais aplicativos para médicos pode ser extremamente vantajoso.Atuar na área de saúde é sempre um desafio, sobretudo em um país que sofre com diversos problemas socioeconômicos como o Brasil. Diante dessa realidade, é imprescindível conhecer as melhores opções para facilitar o trabalho desse profissional. Leia o conteúdo abaixo e veja quais são elas! 1. MedScape Não dá para falar sobre os principais aplicativos para médicos sem citar o MedScape, que é um dos mais famosos apps do gênero em todo o planeta. Apesar de ser gratuito, ele é um recurso bastante completo de suporte à prática clínica, disponibilizando informações detalhadas e atualizadas sobre diversos temas relevantes.Entre eles, estão dados sobre doenças, protocolos de atendimento, medicamentos e exames complementares, além de artigos atualizados constantemente. No site em português, é possível acessar uma enormidade de conteúdos, que vão desde dosagens das medicações até novidades de regulação dos órgãos oficiais, por exemplo. 2. Pega Plantão O Pega Plantão é, sem sombra de dúvidas, um dos principais aplicativos para médicos do momento e tem feito bastante sucesso com os profissionais da área de saúde. Boa parte do seu êxito se deve às suas principais funcionalidades, que inclui um excelente controle de escalas, que é um dos grandes desafios de muitos serviços.Entretanto, isso não é tudo, e existem mais recursos bastante interessantes! Para os gestores, por exemplo, é possível gerar relatórios de produtividade com apenas um clique, acabando com o desperdício de tempo para lançar dados em planilhas. Também é possível atualizar as escalas em tempo real, deixando essa informação disponível para todos. 3. CID-10 Pro O código CID, sigla para Classificação Internacional de Doenças, foi criado para padronizar a comunicação de dados e estudos de epidemiologia de doenças entre a população do mundo todo. No entanto, em função de sua quantidade enorme de números e patologias abordadas, é impossível memorizá-lo por completo.Por esse motivo, foi criado o prático CID-10 Pro, que é um app que ajuda a fazer buscas, em questão de segundos, facilitando o dia a dia de qualquer médico. Ele tem uma versão em português e o sistema ainda conta com uma funcionalidade que permite que os profissionais marquem os códigos CID que mais utilizam em uma lista de favoritos. 4. Whitebook O Whitebook é um dos aplicativos favoritos dos médicos brasileiros e ajuda bastante na prática clínica. Oferece uma biblioteca bastante impressionante e completa, que inclui elementos relevantes nas áreas de Clínica, Endocrinologia, Pediatria, Infectologia, Cardiologia, Radiologia, Ginecologia, Dermatologia, Oftalmologia, Cirurgia Geral e muito mais.A versão gratuita tem informações limitadas e, para ter acesso a tudo, você terá alguns custos, que são bastante discretos diante de todos os benefícios que o app apresenta. Somente em nosso país, já são mais de 100 mil usuários cadastrados. O banco de dados é offline e pode ser baixado nos mais diversos tipos de smartphones. 5. Evernote Embora o Evernote não seja propriamente um aplicativo da área de saúde, ele caiu no gosto dos médicos, que podem aproveitar as suas funcionalidades para otimizar a sua complexa rotina de trabalho. O app ajuda na organização, permitindo a programação da agenda de consultas e, até mesmo, guarda informações dos pacientes para as próximas visitas.Diante dessa realidade, não é surpresa nenhuma que ele sirva como uma luva para as necessidades cotidianas desses profissionais. Você poderá organizar notas, montar apresentações, salvar imagens, elaborar fluxogramas e muitas outras coisas da maneira que bem desejar, inclusive usando o programa em modo offline. 6. Figure 1 O Figure 1 é um aplicativo muito interessante e promete revolucionar a maneira pela qual os profissionais de saúde se comunicam ao redor do planeta. Com uma versão toda em português, o app permite que qualquer informação médica possa ser compartilhada com outros profissionais em tempo real, em mais de 190 países.Você poderá, por exemplo, mandar fotografias de pacientes ou de exames para a equipe da plataforma, que selecionará os casos, sempre mantendo o sigilo das informações preservado, disponibilizando o quadro para que os outros milhões de usuários possam opinar e discutir cada situação, como em um grande fórum mundial! 7. World Health Organization (WHO) O World Health Organization, também conhecido pela sigla WHO, é um aplicativo da Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se de uma ferramenta bastante interessante, que permite que os médicos sigam se atualizando sobre temas relevantes sobre a sua área, que incluem saúde pública, pandemias e surgimento de novas patologias pelo mundo.Um bom exemplo se deu com os recentes casos do Zika vírus, que assolou e trouxe sérios problemas para muitos países de clima predominantemente tropical, como o Brasil. O app também trata sobre as medicações utilizadas para muitos casos e relembra as pesquisas que estão disponíveis, embora muitas delas estejam apenas em inglês. 8. Genéricos BR A lei dos genéricos vem mudando a forma pela qual muitas pessoas podem ter acesso às medicações e, por isso mesmo, o Genéricos BR se tornou um dos principais aplicativos médicos do Brasil. Em função do imenso número de fabricantes e de remédios distintos, até o mais experiente dos profissionais pode acabar se confundindo.O app promete agilizar a vida e a rotina, listando todas as opções disponíveis, com uma funcionalidade que permite a pesquisa por princípio ativo ou pelo medicamento de referência. É possível, ainda, analisar as bulas de mais de cem medicações, consultar o bulário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a lista de produtores.Como você pôde ver, esses principais aplicativos para médicos prometem facilitar a vida de qualquer profissional, tornando a sua rotina um pouco mais simples e conferindo mais tranquilidade em estabelecimentos de saúde, sejam eles hospitais, clínicas ou consultórios particulares.Gostou de conhecer os principais aplicativos para médicos? Quer receber outros conteúdos como esse inteiramente grátis? Então não perca mais tempo e assine a nossa newsletter!
Saúde 4.0: entenda TUDO sobre a transformação no segmento!

As mudanças demográficas e socioeconômicas têm apresentado vários desafios para o setor de saúde, impondo a necessidade de mudanças de várias práticas. O envelhecimento da população, assim como o surgimento de novos tratamentos caros, tem aumentado os custos dos serviços — que precisam começar pensar em medidas para melhorar a eficiência das suas ações.Chamamos esse fenômeno de Saúde 4.0, que engloba todas as soluções que utilizam análises de dados, automação e Inteligência Artificial para melhorar os processos de gestão e de cuidado.Um de seus objetivos é aproveitar todos os dados dos pacientes para extrair informações populacionais a fim de personalizar o cuidado e, assim, aumentar a sua eficiência sem incrementar os custos. Quer saber mais sobre o tema? Então acompanhe este post! Qual é o papel da tecnologia nesta transformação? Enquanto as evoluções anteriores da tecnologia em saúde focaram no desenvolvimento de novos equipamentos e fármacos, a 4.0 percebeu que uma ação muito mais simples pode ser executado com excelentes resultados. A seguir, confira algumas de suas contribuições! Telemedicina A telemedicina facilita a comunicação entre os profissionais da saúde. Em sistemas computadorizados, testes, laudos e prontuários podem ser compartilhados rapidamente, sem a necessidade de uma entrega física ou de impressão em papel. Por exemplo, uma clínica de imagem não precisará manter um médico in loco para laudar os exames. Ela pode enviar a imagem pela Internet para o profissional analisá-la e enviar seu parecer.Isso também facilita o acesso aos procedimentos, pois centros distantes de grandes cidades têm dificuldade em manter médicos em sua equipe. Com a telemedicina, tudo é feito à distância. Nos hospitais, isso reduz o tempo para o diagnóstico, visto que, o exame é compartilhado nos sistemas de prontuário eletrônico logo após ser realizado. Automatização de processos A automação de processos tem trazido muito mais agilidade e exatidão para o setor de saúde — especialmente na medicina diagnóstica. Antigamente, os exames eram executados manualmente, um a um. O patologista clínico tinha que fazer o processamento de amostras, executar os processos reagentes, calibrar as máquinas, calcular e lançar os resultados.No entanto, hoje em dia, a maioria dos equipamentos faz tudo isso automaticamente sem praticamente nenhuma intervenção humana. O profissional só precisa inserir as amostras e todas essas etapas são executadas. No entanto, o patologista ainda é imprescindível, pois analisa cada resultado e compara com o contexto clínico do paciente. A grande vantagem é que os dados também podem ser compartilhados via telemedicina. Inteligência Artificial A Inteligência Artificial talvez traga a maior revolução para a área da saúde nos próximos anos. No entanto, essa mudança não virá da cirurgia robótica, nem dos grandes equipamentos da área de diagnósticos. Será uma ação muito mais simples: a medicina populacional.Atualmente, já temos sistemas de Big Data — softwares capazes de analisar gigabytes de dados em alguns segundos. Assim, um serviço de saúde consegue obter informações sobre os indicadores de saúde de cada população para prever a possibilidade do surgimento de doenças, tomando medidas preventivas antes que eventos adversos ocorram.Por exemplo, sabe-se que um paciente diabético sem tratamento adequado pode evoluir o seu quadro para doenças graves, como infarto agudo do miocárdio, doença arterial periférica, edema macular etc. Por isso, precisam de um acompanhamento médico com exames laboratoriais muito mais frequentes.Com o Big Data, é possível listar todos os pacientes sem atualização dos exames, que não estão se consultando com profissionais do serviço, além de calcular a probabilidade de eventos adversos. Então, os gestores podem pensar em medidas para atrair esses indivíduos e cuidar dos fatores de adoecimento.A Inteligência Artificial leva o Big Data para um patamar muito mais elevado. Esse software analisará todos os dados em tempo real, como: Assim, a todo o instante o gestor poderá tomar decisões mais precisas sobre a alocação de recursos, prevenção de doenças, oferta de serviços, efetividade de tratamentos, utilidade de exames, entre outros.Isso pode ter um impacto significativo na redução de custos na saúde. Grande parte deles está relacionada à indicação inadequada de ferramentas diagnósticas. Por exemplo, uma tomografia computadorizada de crânio para um paciente com cefaleia sem nenhum fator de risco.Com um sistema adequado, todo exame deverá ser autorizado por um médico auditor que, munido com a Inteligência Artificial, poderá conhecer os riscos do paciente antes de tomar sua decisão. Quais são os benefícios da saúde 4.0 para o paciente? Como visto, a implementação dos avanços tecnológicos na chamada saúde 4.0 tem tudo para melhorar a qualidade do serviço de seus usuários. Confira, a seguir, como isso pode ser realizado! Agilidade nos processos clínicos Em vez de enfrentar um processo burocrático para o diagnóstico de sua condição, o paciente não precisará mais se submeter a exames desnecessários, como as idas e vindas aos laboratórios, para buscar os resultados. Todas as decisões serão otimizadas com base nas evidências clínicas da boa prática médica e a documentação será compartilhada digitalmente. Precisão nos resultados Grande parte dos diagnósticos incorretos na medicina são gerados pela indicação inadequada de exames, que são solicitados sem uma noção clínica baseada nos sinais, sintomas do paciente ou dados epidemiológicos.Ou seja, o grande vilão da história não é o erro analítico, mas a caneta do médico. A saúde 4.0 traz as ferramentas certas para que o gestor de saúde avalie se um exame ou um procedimento estão bem indicados com base nos critérios de saúde populacional. Menor custo Como os exames e procedimentos desnecessários são as principais causas de desperdício de recursos nessa área, melhorar os processos de indicação deles significa diminuir a onerosidade do sistema. Consequentemente, reduz-se a necessidade de aumentar a mensalidade de planos de saúde. Segurança na tomada de decisões O profissional terá agora o auxílio da tecnologia para tomar melhores decisões, isto é, priorizando ações com um alto impacto populacional, personalizando o cuidado e evitando condutas desnecessárias. Além disso, os gestores poderão redirecionar os recursos para ações que realmente têm impacto sobre os indicadores e condicionantes de saúde. Como se preparar para a tendência? Para se preparar para a saúde 4.0, o seu negócio precisa iniciar a implementação de tecnologia de ponta o
Transformação digital na saúde: o que está disponível para gestores?

Aprender um pouco mais sobre a transformação digital na saúde é muito importante para que qualquer pessoa entenda melhor as ferramentas e alternativas que estão proporcionando melhores chances de sucesso nas condutas propostas nessa área, especialmente se você é um profissional ou um gestor que atua nesse segmento.O fato é que, por meio de soluções modernas e automatizadas, é possível administrar melhor as instituições do setor, como clínicas, hospitais e consultórios ou, até mesmo, operadoras de planos e ações públicas de prevenção.Tem interesse em entender mais sobre a transformação que está ocorrendo na saúde por conta do desenvolvimento digital? Então confira o conteúdo a seguir e aprenda mais sobre esse tema. Como a transformação digital impacta o setor? Independentemente da área profissional de uma pessoa, sua vida e sua rotina acabam sendo impactadas, de uma maneira ou de outra, pela transformação digital que a nossa sociedade está sendo imposta nas últimas décadas. Isso é perceptível nos carros e eletrodomésticos que usamos, nos hábitos e, sobretudo, pela presença da internet.No segmento da saúde, a coisa não muda muito de figura. Os próprios pacientes já usam a web e os buscadores para procurar sobre seus sintomas, enquanto os profissionais também se valem de aplicativos sobre dosagens de medicações e diagnósticos. Dessa forma, as operadoras e os planos, naturalmente, também precisam se adaptar. Por que ficar atento ao uso da tecnologia? A tecnologia vem aprimorando a eficiência de muitas atividades, como setores contábeis, jurídicos, administrativos ou de marketing. Sendo assim, não dá mais para fechar os olhos diante do que parece ser uma intensa e implacável transformação digital na saúde, sob o risco de acabar desatualizado sobre as novas práticas do setor.Se os robôs cirúrgicos e os softwares independentes de diagnóstico parecem ainda coisas do futuro ou restritas aos maiores centros econômicos do planeta, a análise de dados de big data e o cruzamento de informações epidemiológicas ou financeiras já começam a fazer parte da rotina de qualquer empresa ou instituição que atue no segmento. Qual o perfil ideal para essa transformação? Não é difícil perceber que esse cenário é complexo e, para ser compreendido adequadamente como um todo, demanda um perfil específico de gestores, que devem ter algumas características peculiares para implantar essa ideia no lugar onde trabalham. Confira, a seguir, como deve ser esse líder. Flexível e adaptável Um gestor que queira atingir todo o potencial da transformação digital na saúde precisa ser flexível e adaptável. Isso não quer dizer que ele deva ser, obrigatoriamente, um especialista em cada nova tecnologia que surge/emerge/está disponível, mas sim que saiba entender e trabalhar com todo o potencial que essa realidade tem para beneficiar a sua organização.É fundamental que os líderes sejam também proativos, até mesmo para responder rapidamente à evolução das necessidades das operadoras, adaptando o modelo de negócio em prol dos beneficiários, que estão cada vez mais informados e exigentes. Decisivo e diligente Um bom gestor deve ser também um bom tomador de decisões, pois eles precisam estar aptos a implantar as soluções e novas ideias que possam elevar o desempenho da empresa, minimizar as chances de erros e, até mesmo, desafiar o negócio a atingir um patamar superior ao que estava anteriormente.É preciso reconhecer que os membros da equipe têm o seu próprio espaço, respeitando os limites pessoais de cada um, mas também trabalhar fortemente no sentido de estimular a produtividade e de suprir às expectativas dos beneficiários, que são quem, em última instância, sustentam a instituição. Aberto a novas ideias A transformação digital na saúde pede uma verdadeira reinvenção do modelo de negócios das operadoras, dos seus processos e dos seus métodos tradicionais de trabalho. Por isso, é preciso estar aberto a novas ideias, que precisarão cimentar o planejamento detalhado das mudanças e das implementações necessárias.Cabe a cada líder estar atento e trazer essa revolução na área, entendendo como a tecnologia pode proporcionar mudanças positivas para esse ramo tão importante. Para isso, é preciso sinalizar os pontos a melhorar e, da mesma forma, ser receptivo para observar os apontamentos de sua equipe e dos usuários como um todo. Quais as vantagens da transformação digital na saúde? Depois de ver a importância da transformação digital na saúde e conhecer as principais características que um gestor da área deve ter para sustentar as necessidades do negócio com eficiência, chegou a hora de entender o que essas tecnologias têm a oferecer às instituições de medicina.Veja, a seguir, os principais benefícios da atuação da transformação digital nos sistemas de saúde! Autorização mais rápida de exames Uma das vantagens da transformação digital na saúde é que ela possibilita uma autorização mais rápida de exames. Com a adoção de um bom sistema de gestão, por exemplo, é possível automatizar muitas atividades de análise de informações como perfil de saúde de um paciente ou perfil de um prestador, o que acabará por refletir em processos mais velozes e com menos chances de erros.O histórico dos beneficiários poderá ser disponibilizado digitalmente e trará muito mais agilidade ao atendimento, nas análises e nas prescrições das medicações. Com isso, há mais segurança para trabalhar, com menor probabilidade de falhas em decorrência da falta de informações ou elementos. Maior precisão nos diagnósticos A transformação digital na saúde também deve mudar a forma pela qual os diagnósticos são feitos, trazendo cada vez mais precisão. Isso deve ocorrer por conta do uso do big data, que permite a avaliação de um grande volume de elementos, encontrando características comuns em beneficiários, cidades, instituições e assim por diante.Dessa forma, é viável traçar perfis endêmicos e epidemiológicos, com base no perfil dos pacientes e nos sintomas em comum. Com isso, será possível identificar quadros e realizar ações de prevenção e tratamentos com início precoce em quem apresentar essas características. Melhor gestão de recursos financeiros A tecnologia também permite uma melhor gestão de recursos financeiros ao aliar o uso de softwares que armazenam grandes volumes de informações com práticas inteligentes de auditoria e avaliação. Dessa maneira, os gestores poderão verificar os medicamentos prescritos, exames solicitados e
Telemedicina: saiba como ela está mudando a relação com os pacientes

A telemedicina é um conceito bastante amplo que abrange as novas possibilidades trazidas pela tecnologia para que algumas ações de saúde sejam realizadas à distância. Atualmente, ela já é realidade quando acessamos o resultado de um exame virtualmente ou compartilhamos um prontuário online. Mesmo assim, há temas polêmicos, como a possibilidade de realizar consultas e procedimentos por meio dos computadores.A avanço tecnológico no futuro não deixa dúvidas que a telemedicina será muito utilizada e acreditamos que esse processo é inevitável. Por essa razão, o médico e o gestor devem prestar bastante atenção em como isso está transformando a relação com o paciente.Por esse motivo, reunimos neste post algumas informações importantes. Acompanhe e saiba mais sobre este assunto! Polêmica em torno do tema Em relação à facilidade de comunicação entre serviços de saúde, como laboratórios e hospitais, não há muita polêmica sobre o assunto. Não é mais preciso ficar esperando a impressão e a busca de papéis entre eles. Tudo fica disponível online assim que fica pronto. Então, todos os médicos concordam que a telemedicina facilitou o acesso a resultados de exame, permitindo um diagnóstico mais rápido.Porém, o assunto ainda é polêmico em relação a outras modalidades como: Nesses casos, não há um consenso e muitos médicos acham que isso comprometerá a relação médico-paciente. No entanto, felizmente, cada vez mais profissionais percebem que a telemedicina pode melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde. Vantagens na relação com os pacientes Melhora o acesso à saúde A telemedicina representa um grande avanço à saúde dos pacientes, pois permite que os médicos cheguem a lugares de difícil acesso, onde, na maioria das vezes, há carência de profissionais.Com o nível de tecnologia atual, já é possível fazer algumas ações de saúde à distância sem que isso comprometa a qualidade do serviço e ainda evite custos, tanto ao paciente quanto ao consultório. Por exemplo, em comunidades rurais, as propriedades podem ser muito distantes umas das outras, além de a condição das estradas impedir a chegada do médico a tempo.Então, munir os agentes e enfermeiros com ferramentas de telemedicina permitem que eles sejam um braço diagnóstico do médico, que ficará disponível em outro local. Assim, todas as medidas de saúde mais simples, como renovação de receitas e prevenção de doenças, podem ser feitas sem a presença médica.Atualmente, está sendo desenvolvida a tecnologia de cirurgia robótica à distância — que promete ser uma verdadeira revolução. Com ela, espera-se resolver o problema do acesso a médicos muito especializados, como neurocirurgiões de determinados tipos de tumores.O profissional poderá comandar um robô por meio de um console por meio da internet. Por exemplo, o médico poderá estar em Paris e o paciente aqui no Brasil. Portanto, em vez de ter de mudar para uma cidade distante para fazer um tratamento, o indivíduo poderá ir a um centro de cirurgia robótica e se operar com esse especialista pelas ferramentas da telemedicina. Aproxima médicos e pacientes Devido a essa possibilidade de consultas e tratamentos remotos, muitas pessoas têm o preconceito de que a telemedicina vai afastar o paciente do médico. Todavia, é muito mais provável que o oposto aconteça. As pessoas estão cada vez mais conectadas a internet e isso permite novas formas de interação entre o médico e o paciente.São vários os exemplos nesse sentido: Portanto, não há um prejuízo na relação, mas apenas uma adaptação aos novos tempos. As pessoas ainda continuarão indo ao médico com a frequência necessária para uma anamnese e exames físicos completos. No entanto, interações mais simples serão otimizadas pela internet. Agilidade na resolução do problema Exames, laudos, interconsultas e prontuários estarão sempre disponíveis digitalmente por meio da nuvem, assim que tiverem sido concluídos. Então, o médico assistente poderá obter um diagnóstico muito mais rápido dos problemas de saúde do seu paciente. Consequentemente, poderá intervir precocemente, o que traz um melhor prognóstico. Afinal, na medicina, o tempo é precioso e qualquer segundo pode fazer uma grande diferença. Boas práticas para usar a telemedicina Consentimento Na área da saúde, o sigilo entre o profissional e o paciente é um direito essencial. Portanto, qualquer compartilhamento de informação deve ter o consentimento do último. Além disso, ele deve estar sempre de acordo com a transmissão de parte do seu cuidado para mundo digital. Caso contrário, haverá o comprometimento dessa relação que é imprescindível para o sucesso do tratamento. Formação específica Da mesma forma, a telemedicina traz uma maior pressão sobre a formação dos profissionais. Afinal, eles devem estar muito bem capacitados para oferecer os serviços à distância. Então, além de conhecer profundamente sua área, precisarão dominar também as técnicas, ferramentas, softwares e meios digitais. Não se limitar a tecnologia A tecnologia é uma aliada importantíssima em todo esse processo, e a qualidade dos equipamentos deve ser muito boa. Entretanto, o que fará mesmo a diferença é ir além dela e se lembrar que, apesar da distância, a humanização e a personalização do cuidado ainda é o grande diferencial de um médico. Portanto, não deixe de investir nesses aspectos e sempre ofereça um atendimento empático, minucioso e interativo.Por fim, acreditamos que a telemedicina faz parte do futuro da saúde, pois é uma evolução natural permitida pelo desenvolvimento tecnológico. Então, a questão não é se essa transição vai ocorrer, mas quando e como. Por isso, precisamos quebrar nossas resistências e pensar em como oferecer o melhor para os pacientes com as novas ferramentas que temos em mãos.Esse é um assunto instigante, não é mesmo? Sendo assim, não deixe de compartilhar o nosso post nas redes sociais! Veja o que seus amigos e colegas pensam a respeito sobre a influência da tecnologia no futuro da profissão.
Gestão na saúde: as tecnologias inovadoras para empoderar gestores

Fazer uma boa gestão na área da saúde é um dos grandes desafios do segmento, visto que esse é um segmento complexo e que envolve não apenas conhecimentos técnicos e clínicos, como também psicológicos e administrativos. Para lidar melhor com essa complexidade, é muito importante conhecer as tecnologias inovadoras para empoderar gestores.O fato é que, por meio dos avanços da ciência e das possibilidades que a modernidade pode oferecer, as tarefas podem ser simplificadas e um plano de saúde, por exemplo, pode ser muito mais assertivo e eficaz em suas ações e direcionamentos. Confira o conteúdo a seguir e descubra como isso pode ser feito! A importância da gestão na área da saúde Gerenciar instituições, sistemas e planos na área de saúde é uma tarefa desafiadora, tanto pela própria complexidade relacionada com o setor, quanto pelos problemas inerentes aos processos assistenciais em um país tão vasto como o Brasil. Por isso, estar em sintonia com as tecnologias e inovações disruptivas é algo fundamental para os gestores que atuam nesse ramo.Soluções modernas podem ajudar na identificação, análise e estratificação de eventos, propiciando um atendimento uniforme e a adoção de ações preventivas, fortalecendo o trabalho em equipe e a otimização dos recursos disponíveis, gerando um consequente aumento da efetividade e uma altamente desejável redução de custos. Tecnologias que podem auxiliar na gestão Agora que você já observou um pouco melhor como a gestão na saúde é importante e que isso é ainda mais essencial se pensarmos em inovações disruptivas, chegou a hora de conhecer, efetivamente, quais são as tecnologias que estão quebrando ou que pretendem quebrar os paradigmas nesse segmento. Confira algumas delas! IA (Inteligência artificial) A Inteligência artificial, até pouco tempo atrás, era considerada coisa de filmes de ficção científica, mas o fato é que ela já faz parte da rotina de muitos negócios pelo mundo. No setor de saúde, por exemplo, sistemas baseados em IA podem ajudar planos e hospitais a predizerem o risco de sua população, utilizando essa informação para direcionar decisões.O próprio machine learning, que é a capacidade que os computadores passaram a ter em aprender com os próprios erros e criar novas ações não programadas é outro item que promete revolucionar o segmento. Entre as suas inúmeras possibilidades viáveis, estão a de cruzar resultados e realizar cálculos que apontem soluções com mais precisão. Cloud O Cloud ou, em português, nuvem, é um modelo de gestão da infraestrutura de tecnologia que permite acessar tecnologias de ponta. Conta com elevada capacidade de processamento, além de ser altamente escalável e segura, estando na base da revolução da inovação.No entanto, na área de saúde, isso pode ter uma utilização muito mais profunda e eficiente, com possibilidades incríveis de aplicabilidades. A computação em nuvem possibilita um modelo de gestão da infraestrutura mais eficiente, que permite acessar tecnologias de ponta e com elevada capacidade de processamento, altamente escalável e segura, estando na base da revolução da inovação.Um dos benefícios é o banco de dados integrado, por exemplo, é que ele pode conectar vários dispositivos, profissionais, hospitais, universidades e estabelecimentos, possibilitando a percepção de tendências, antecipando o surgimento de epidemias e muito mais. Qualquer conteúdo pode ser compartilhado, permitindo observar cada alteração em tempo real. Robótica O uso de robôs em cirurgias já vem sendo apontado como uma possibilidade há muito tempo, mas o fato é que, nos dias de hoje, essa é uma tendência que faz parte do dia a dia de hospitais em alguns países. O grande diferencial é a eficiência impressionante que essa solução traz para a boa parte das operações. São equipamentos modernos, que fazem tudo com maior precisão e são menos invasivos, colaborando para procedimentos minuciosos. Big Data Você já deve ter ouvido falar do conceito de big data, que é o imenso conjunto de dados — tanto estruturados quanto não estruturados — gerados e armazenados nos dias de hoje, especialmente por conta da internet e do imenso número de dispositivos conectados, pelos quais as opções de processamento tradicionais não conseguem lidar em um tempo tolerável.Soluções modernas revertem esse cenário e conseguem não apenas fazer a mineração desses dados — processo de exploração de grandes quantidades de informações, à procura de padrões. Com isso, é possível transformá-las em elementos estruturados, que permitem uma identificação e interpretação de novas normas, melhorando a eficiência operacional, auxiliando nas tomadas de decisões e reduzindo os custos, trazendo mais eficiência para a gestão na saúde. Impressão 3D A impressão 3D vem trazendo muitas possibilidades interessantes em várias áreas, desde o design até a engenharia. No entanto, o que poucas pessoas sabem é que ela também já está revolucionando o universo da medicina, sobretudo por conta de problemas que as metodologias antigas de tratamento apresentavam.O transplante de órgãos, por exemplo, tem os seus desafios, como a obtenção de um doador compatível e a chance de rejeição. Já o uso de próteses pode ser outro problema, pois elas costumam ser muito caras. A impressão 3D pode solucionar essas questões, usando células-tronco como “tecido guia” para atingir a forma do elemento desejado. IoT A Internet of Things, conhecida pela sigla IoT, diz respeito aos dispositivos que estão conectados permanentemente com a web. É o caso, por exemplo, do Apple Watch, que inclusive pode ser considerado como um aparelho de monitoramento médico, visto que ele afere o ritmo cardíaco e outros elementos da saúde do usuário.O fato é que essa realidade deve ser extrapolada para outros aparelhos, que poderão fazer, em tempo real, uma análise da frequência dos batimentos, da pressão arterial, do nível de açúcar e muito mais. Caso ocorra algum problema, é possível enviar um alerta para o hospital de referência ou o médico, possibilitando uma conduta imediata.Como você pôde ver ao longo do texto, a gestão na área da saúde e a abordagem aos quadros clínicos serão, cada vez mais, afetadas pela evolução da tecnologia. Um gestor inteligente, portanto, deve acreditar nas inovações e utilizá-las em seu benefício, cruzando dados e informações para ter mais êxito em suas tomadas de decisão!Gostou de aprender mais sobre
5 benefícios da inteligência artificial aplicada na saúde

Os profissionais que atuam na medicina e nas áreas correlatas estão entre os que mais precisam estar em sintonia com os avanços da ciência e da tecnologia, visto que o bem-estar de seus pacientes depende diretamente de suas condutas. Por isso mesmo, compreender os benefícios da inteligência artificial na saúde pode ser muito importante.Essa é uma ferramenta que vem se mostrando extremamente relevante nos dias de hoje e que também promete ser cada vez mais revolucionário com o passar do tempo, mudando a forma pela qual cuidamos do nosso corpo. Confira o conteúdo a seguir e descubra as vantagens que essa tecnologia proporciona! Benefícios da inteligência artificial na saúde 1. Maior nível de precisão nos diagnósticos É muito importante que os gestores que atuam na área de saúde percebam a inteligência artificial como uma verdadeira aliada do médico e dos profissionais que atuam nesse segmento, não sendo, sob nenhuma hipótese, um artifício que será uma espécie de substituto da função humana.Um dos grandes benefícios da IA é o maior nível de precisão nos diagnósticos. Alguns programas e tecnologias do gênero, que já são bastante complexos e eficientes, contam com algoritmos de machine learning (aprendizado de máquina), que permitem que eles façam combinações complexas e aprendam com o passar do tempo.Desse modo, grandes quantidades de dados de imagem poderão ser processados e interpretados de forma quase instantânea, apoiando a identificação de anomalias de forma mais rápida, permitindo ao médico um diagnóstico mais rápido e adoção de uma conduta muito mais assertiva. Assim, conseguiremos maior qualidade e consistência na saúde que seriam impossíveis sem o uso dessa ferramenta. 2. Atualização de novas práticas médicas Os médicos, seguindo os preceitos de ética e tecnicidade da sua profissão, devem atuar em consonância com as melhores práticas baseadas em evidências. Isso indica que, para essa, assim como ocorre em outras funções, a atualização constante e estudo fazem parte da rotina, começando desde a faculdade e perdurando para o resto da vida.Entretanto, ficar adequadamente informado nos dias de hoje não é fácil. O tempo necessário para duplicar os conhecimentos da medicina caiu drasticamente e estudos apontam que, em questão de meses, o número de informações simplesmente dobra. Isso torna impossível, portanto, garantir que todos os profissionais estejam devidamente informados.No entanto, não parece não existir limites para a tecnologia. O suporte da inteligência artificial ao ser humano pode ajudar a superar este problema, uma vez que sistemas e aplicativos podem, indefinidamente, ser abastecidos com dados, auxiliando nas condutas e na definição dos melhores tratamentos, com base nas evidências científicas. 3. Possibilidade de monitoramento remoto de pacientes Possivelmente, um dos maiores benefícios da inteligência artificial aplicada na saúde é a possibilidade de monitoramento remoto de pacientes. Mesmo que você pense que isso soa como um filme de ficção científica, é bem provável que você já tenha experimentado ou, pelo menos, visto alguém usando esse tipo de tecnologia.O Apple Watch é um dos grandes exemplos dessa aplicação, pois ele monitora os batimentos cardíacos e, até mesmo, outros parâmetros do organismo. Porém, a coisa vai além e os equipamentos efetivamente produzidos para monitorar os pacientes serão bem mais completos e possuirão mais recursos.Quem precisa de um acompanhamento frequente, como um diabético ou alguém que tenha problemas cardíacos, poderá usar um dispositivo que fará a coleta dos dados obtidos de modo contínuo. Em caso de alguma alteração potencialmente perigosa, um alerta poderá ser enviado para outras pessoas, como cuidadores, socorristas ou médicos. 4. Banco de dados integrados entre as instituições Os bancos de dados integrados entre as instituições são, sem sombra de dúvidas, um dos imensos benefícios da inteligência artificial aplicada na saúde para a humanidade. Isso abre possibilidades impressionantes, com a mineração e o cruzamento de informações abrindo precedentes que nunca vimos anteriormente.A interligação entre hospitais, clínicas, universidades, institutos de pesquisa e laboratórios pode fazer com que se perceba, de maneira muito mais veloz e efetiva, uma mutação em algum micro-organismo, a eficácia de uma determinada política de vacinação ou o prognóstico de vida de um grupo em especial.Uma vez que os conteúdos e resultados sejam compartilhados, será possível monitorar tudo em tempo real, acompanhando cada alteração e aprimorando a eficiência de qualquer conduta. Em um futuro próximo, poderemos reunir todos esses elementos em uma plataforma única, com uma interface que indicará os resultados e facilitará a compreensão.Quanto mais dados forem disponibilizados em nuvem, mais eficazes serão as máquinas em interpretar e recomendar as terapias mais indicadas para cada situação, uma vez que poderão aprender por meio de milhares, milhões ou, até mesmo, bilhões de outros relatos médicos que tiveram upload na web. 5. Telemedicina e uso de robôs em procedimentos Mesmo com o extenso processo de urbanização e todos os avanços que os meios de transporte experimentaram com o passar dos anos, muitas pessoas ainda moram em regiões remotas e de difícil acesso. Até quem vive nas cidades grandes, por exemplo, pode ter dificuldades em chegar até a emergência de um hospital.Nesses quadros, a telemedicina pode ser de grande valia. Mesmo estando a quilômetros de distância ou ainda que um especialista se encontre em outro continente, será possível enviar orientações em tempo real, que poderão ser seguidas por um médico, profissional de saúde ou simplesmente por uma pessoa comum, se não houver outra opção.No caso da cirurgia robótica, os programas do gênero estão se tornando mais precisos, utilizando também tecnologias de machine learning. Se alguém sofrer uma lesão cranioencefálica, por exemplo, um neurocirurgião poderá controlar o equipamento remotamente, com total precisão de movimentos.Os benefícios da inteligência artificial na saúde são quase infinitos e não dá para dimensionar com total precisão até onde essa tecnologia pode nos levar. O fato é que ela tende a tornar nossos tratamentos e condutas muito mais eficazes, atuando como um incrível complemento da ação humana!Gostou de aprender sobre os benefícios da inteligência artificial aplicada na saúde? Quer receber outros posts como esse em primeira mão? 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Big data na saúde: entenda os impactos e os benefícios

A sociedade humana é marcada pela evolução tecnológica que, com o passar do tempo, atinge a todos os segmentos do mercado e influencia até mesmo na rotina do dia a dia das pessoas. Na medicina, a coisa não muda de figura e é justamente por isso que você não pode deixar de conhecer o big data na saúde, assim como os seus benefícios em potencial.O futuro é promissor para essa área, mas ela já produz impactos importantes no presente, visto que muitos profissionais e especialidades estão experimentando mudanças em suas condutas, diagnósticos e até mesmo tratamentos. Confira o conteúdo a seguir e conheça um pouco mais sobre esse assunto! O conceito de big data Algumas pessoas que atuam na área de saúde tendem a ter pensamentos conservadores, visto que esse setor é marcado pela tradicionalidade e por metodologias bastante clássicas. No entanto, o avanço da ciência e do conhecimento humano mostram que é preciso mudar essa mentalidade e aprender a lidar com a tecnologia, obtendo sucesso com a sua ajuda.Um dos expoentes dessa nova realidade é o big data, termo utilizado para descrever o grande volume de dados que são gerados atualmente e que cresceram vertiginosamente ao longo das últimas décadas, com o advento da internet, dos computadores, softwares e de uma série de ferramentas e aparatos que já são parte de nossa rotina.Nos dias de hoje, o big data é essencial para aprimorar as relações profissionais, econômicas e sociais, visto que ele contém informações, estruturadas ou não, que podem redefinir estratégias, aumentar a produtividade, reduzir os custos e proporcionar elementos que ajudem em uma tomada de decisão. O processo de mineração de dados Como dissemos, o big data consiste em um número imenso de dados, que podem ou não ser estruturados. Na realidade, a essência do conceito está em gerar valor para os negócios, mas isso só pode ser feito se houver a possibilidade de interpretar o que está sendo recebido. O que interessa, portanto, não é o dado em si, mas sim o que será feito com ele.Em algumas áreas, isso pode ser ainda mais desafiador. No setor de saúde, por exemplo, por conta da complexidade do tema, pode ser ainda mais complicado fazer uma análise que traga resultados dos dados que são coletados. Sendo assim, é crucial saber como coletar, manipular, avaliar e construir valor agregado com as apreciações geradas.Esse é um dos papéis da mineração de dados, que nada mais é do que o processo de explorar quantidades elevadas de informações, em busca de padrões e correlações consistentes, como uma regra de associação ou sequências temporais, com o intuito de detectar relacionamentos, prever resultados, antecipar problemas, reduzir custos e minimizar riscos. A presença do big data na saúde Você pode até não ter percebido, mas o big data nos estabelecimentos de cuidados hospitalares já é uma realidade em boa parte do mundo. Ele é usado, por exemplo, para o mapeamento de dados de paciente por planos de saúde, clínicas, hospitais ou outros estabelecimentos do gênero, proporcionando mais agilidade na busca de informações para autorização de exames.Outra aplicação mais científica é feita em pesquisas e estudos em grandes populações. Pesquisadores podem se valer dos algoritmos disponíveis em bancos de dados públicos ao redor do mundo, por exemplo, para observar os padrões de mutação de um determinado microrganismo, com um vírus, estipulando novos protocolos de tratamento. Alguns benefícios de aplicar o big data Agora que você entendeu melhor o que é o big data e aprendeu sobre o conceito de mineração de dados, chegou a hora de observar, de maneira prática, como essa estratégia pode trazer benefícios para os profissionais e as empresas da área de saúde. Confira quais são algumas das maiores vantagens no conteúdo a seguir. Redução de custos de empresas de saúde Um dos grandes benefícios de aplicar o big data é a redução de custos de empresas de saúde. Quando uma instituição desse segmento consegue estruturar os dados e interpretar os padrões de condutas de pacientes e até dos médicos, fica muito mais simples fazer previsões orçamentárias, estipular ações específicas e aprimorar o funcionamento.Isso também acaba sendo um diferencial competitivo, uma vez que, por incrível que pareça, poucas organizações do ramo fazem isso no Brasil. Obter as informações e cruzá-las entre si auxiliará em diversos processos, que podem até mesmo melhorar a qualidade da prestação de cuidados e serviços. Mais precisão para a tomada de decisões Outro dos maiores benefícios de aplicar o big data é que os gestores podem conquistar mais precisão para a tomada de decisões. A tecnologia de cruzamento de dados pode, nos dias de hoje, ser bastante eficiente, trazendo mais agilidade para os processos e contribuindo para viabilizar a chamada medicina de precisão.Para empresas de planos de saúde, isso torna possível fazer uma análise das solicitações de exames, da incidência de alguns quadros em determinadas populações ou até mesmo mensurar o desempenho de equipes. Quando os elementos forem analisados por algoritmos específicos, eles poderão ser muito úteis para orientar as ações futuras. Melhor monitoramento da saúde dos pacientes O big data também pode proporcionar um melhor monitoramento da saúde dos pacientes, que é algo extremamente desejável para qualquer profissional ou instituição que atua nessa área. Essa acaba sendo uma ferramenta eficaz para fazer diagnósticos precoces e detectar doenças ainda em seus estágios iniciais.Isso pode ser feito, por exemplo, por meio de aplicativos, que podem disparar alarmes com base no risco atual do beneficiário, poder ao time regulador para intervir no momento da ação. Outra possibilidade é um app que analise e integre as informações dos usuários, direcionando proativamente as ações e monitorando a utilização dos recursos e programas existentes, permitindo o direcionamento rápido para o melhor cuidado.O cruzamento de dados permite, portanto, que os médicos e planos possam traçar um atendimento mais personalizado, trabalhando de maneira mais assertiva e dinâmica. Graças à tecnologia, é possível estabelecer condutas de forma sistemática, focada nas especificidades de cada caso.Como você pôde ver, o big data na saúde já é uma realidade e,
