O impacto da Covid-19 na gestão do risco assistencial para operadoras de saúde

A pandemia trouxe muitas transformações para todos os setores e, inevitavelmente, impactou a gestão nas operadoras de saúde. O mercado da saúde, que já vinha passando por intensas transformações nos últimos anos, se viu diante de uma realidade totalmente atípica e imprevisível. Um dos setores mais impactados foi o das operadoras. O impacto da Covid-19 deixou evidente a importância e necessidade de uma gestão mais efetiva para além do tradicional modelo baseado no controle da utilização (regulação) e da rede (auditoria) agregando a gestão do risco assistencial da jornada do paciente com foco no controle do risco assistencial (redução na variabilidade do tratamento com maior efetividade em custos), trazendo maior eficácia e assertividade para as operadoras de saúde. O aumento repentino da demanda pela assistência agravou uma situação que por si só já tira o sono dos gestores de planos de saúde: o aumento da sinistralidade. Para atravessar a crise e evitar um colapso, ficou evidente que a solução para as operadoras de saúde não está em continuar operando no mesmo modelo. Isso significaria continuar fazendo o que tem sido feito há anos e correndo os mesmos de riscos de sempre: o de caixa reduzido, resultados sempre próximo do vermelho e até mesmo risco de intervenção pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). É preciso uma mudança de modelo e, compulsoriamente, uma mudança de paradigma na saúde. Estamos falando sobre a gestão do risco assistencial, elemento que pode te ajudar a virar o jogo e mudar a realidade da sua operadora de saúde. Mas, para fazer isso, você precisará entender um pouco mais sobre os impactos da covid-19 nas operadoras de saúde como um todo e avaliar como a falta da gestão do risco assistencial pode ser uma falha fatal para a sua empresa. Continue lendo esse artigo e se você quer saber como a hCentrix pode ajudar sua operadora a gerir seu risco assistencial de forma eficaz e inteligente, clique aqui e conheça agora nossas soluções. Covid-19 e os desafios para as operadoras de saúde: O que aconteceu? Como já dito, as operadoras de saúde foram muito impactadas pela pandemia por um motivo muito óbvio: o aumento da sinistralidade em 2021 como efeito do represamento combinado com novos casos. Em uma crise de saúde e sanitária, é esperado que um fluxo maior de pessoas venham a precisar de serviços de saúde e acionam as operadoras de saúde das quais são asseguradas. No entanto, as operadoras já vinham sofrendo com um velho problema: o de aumento progressivo nos custos assistenciais versus a dificuldade crescente para repassar esses custos ao cliente. A análise dos resultados no fim do mês é um desafio recorrente para a maioria das operadoras de saúde, independentemente do porte e da cobertura. É certo que, nenhum sistema de saúde no mundo inteiro pode afirmar que estava 100% preparado para uma crise dessa magnitude. O quasi colapso no sistema de saúde foi uma realidade em diversos países e muitas empresas do sistema privado de saúde ainda vão demorar anos para se recuperar financeiramente. Diante desse cenário, muitas operadoras de saúde investiram em soluções inovadoras para ajudar na otimização de recursos durante a crise. Clique aqui e conheça o pacote de três soluções da hCentrix lançado durante a pandemia e que ajudou dezenas de operadoras de saúde a atravessarem esse período. Redução drástica de recursos x aumento na inovação: Controverso ou essencial? Parece contraditório que, exatamente no momento em que a saúde viveu grandes desafios, foi também um dos melhores momentos para o surgimento e implantação de novas soluções. A necessidade de se otimizar recursos para garantir a prestação de serviço continuada acendeu um alerta para as operadoras de saúde, terreno fértil para ampliar os horizontes e a percepção de que a adoção de soluções inovadoras tragam mais economia de recursos e dinamismo à operação. Esses aspectos são essenciais para qualquer operadora de saúde que quer ter um crescimento sustentável e progressivo. As lições deixadas pela pandemia Embora a pandemia ainda não tenha acabado, importantes lições foram deixadas durante o enfrentamento da covid-19. O que eu preciso para gerir o risco assistencial na minha operadora de saúde? Fazer a gestão do risco assistencial – isto é, reduzir a variabilidade do tratamento da rede e trazer maior efetividade em custo por meio da navegação (controle) da jornada do paciente – traz para as operadoras de saúde uma série de benefícios, mas, para que isso aconteça é necessário primeiro uma mudança de paradigma na gestão dos recursos. Assim como o paciente que só pensava em cuidar de sua própria saúde quando a doença aparecia, muitas operadoras de saúde apenas se atentavam para a necessidade de gerir o risco assistencial quando o paciente virava um grande “peso” financeiro e operacional (como pacientes de longa permanência e casos catastróficos). Esse paradigma está sendo quebrado de ambos os lados, o que vai favorecer a todos e principalmente a situação da operadora de saúde que antever e investir agora em soluções que a ajudem a gerir o risco assistencial. A hCentrix possui uma solução para a gestão do risco assistencial para operadoras de saúde. Clique aqui para conhecer e falar com nossos consultores.
Grande parte da população é saudável

85% dos beneficiários de uma operadora são saudáveis. Os outros 15%, no entanto, correspondem a 70% de todo o custo gerado. A principal razão para gerir o risco assistencial está no fato de que o foco primário dos planos de saúde é prover uma excelente assistência médica para sua população em todas as necessidades, riscos e complexidades que porventura possam surgir – e esse foco principal está correto e justifica sua existência. Secundariamente, uma vez que a assistência médica está garantida, o plano de saúde pode oferecer recursos para promoção da saúde desde que esta oferta não comprometa a qualidade de seu serviço primário (assistência médica) ou mesmo seu equilíbrio econômico. Análise do perfil de risco de saúde da população: Por que é importante? Tratar separadamente a assistência médica da promoção de saúde é fundamental porque muitos players do mercado (principalmente empresas) solicitam ações do plano de saúde de promoção e educação em saúde para seus empregados e dependentes. Se não fosse suficiente o fato de os planos de saúde terem uma lucratividade baixa (em geral menor que 5%), a análise do perfil de saúde da população frente ao custo assistencial consolida nossa argumentação de que essa solicitação deve ser vista e valorizada fora da realidade assistencial do plano de saúde. Após a análise de vários planos de saúde pela hCentrix (e ao longo de mais de 20 anos pelos seus fundadores) chegamos a um perfil padrão de risco x utilização (embora ele seja afetado pela idade média) que justifica nossa argumentação. Esse perfil é apresentado no quadro abaixo: Pacientes que requerem Gerenciamento Clínico – pacientes de elevada complexidade. São necessárias ações para o efetivo gerenciamento que podem ser de três tipos: (i) revisão de recursos alocados (mudança de uma internação prolongada para AD/ID, paliativo, transição etc.), (ii) intervenção / coordenação sobre os recursos já alocados, ou ainda, (iii) supervisão próxima dos desfechos intermediários e finais junto aos recursos já alocados dada a instabilidade / fragilidade do paciente. Pacientes que requerem Suporte à Saúde – pacientes de menor complexidade, mas que requerem uma quantidade razoável de recursos assistenciais. As ações de suporte a saúde basicamente envolvem aplicação de ferramentas estruturadas e guidelines razoavelmente padronizadas, com ações normalmente de médio longo prazo (3 a 18 meses) – Cabe aqui, ações de orientação individual ao paciente sobre possíveis intervenções com impacto (como cirurgia de coluna, gastroplastia, etc.). Ações para Promoção da Saúde– em primeiro lugar ressaltamos que, neste caso, o foco NÃO são pacientes. Trata-se de pessoas e, de forma geral, em situação de bem-estar, boa condição de saúde e estáveis. Basicamente, para elas cabem ações massificadas de baixo custo, como estratégias digitais, sobre a população que está sob risco de utilização (foco em hábitos de risco / falta de prevenção). Enquanto as ações de caráter clínico assistencial – objetivo primário do plano de saúde – são necessárias para os dois grupos de maior custo per capita, a maioria da população, com custo mensal menor do que R$ 100, dá pouca margem de manobra para o plano de saúde investir sem comprometer o seu frágil resultado econômico – principalmente quando pensamos em termos de valores per capita por mês. Lembramos ainda que, dentro do conceito de mutualismo que está na base da estrutura da saúde suplementar, essa população saudável cobre as despesas daqueles que necessitam de assistência. Acreditamos que, a clara percepção de que a maior parte da população do plano de saúde não são pacientes e todas as implicações que isto significa, mostra o quanto é importante gerir o risco assistencial e utilizar todas a soluções e ferramentas disponíveis para garantir a melhor assistência para os 15% de pacientes dessa população, oferecendo, conforme a sua situação, recursos para o um bom gerenciamento clínico e suporte necessário. Fábio Abreu03/09/2021
Agir no momento certo é crucial

99% dos eventos de saúde duram menos de 2 dias. Atuar no momento certo é garantir maior qualidade assistencial e com custo significativamente menor. Ao longo do período de 12 meses, cerca de 5% da população de um plano de saúde representa algo em torno de 50% de todo o custo assistencial. Esse custo pode ser significativamente menor se o plano de saúde gerir o risco assistencial desse grupo, planejando e coordenando a jornada de cada membro desse grupo no momento correto. Aqui “momento correto” significa iniciar a coordenação quando o paciente “entende e se encanta” com a oferta de apoio e orientação (ou mesmo da assistência) no momento em que ocorre a abordagem inicial. Ao contrário disso, o “momento errado” é aquele quando o paciente se sente invadido ou quando considera desnecessária uma abordagem. Normalmente esse “momento errado” ocorre quando abordagem está atrasada, ou seja, quando ele já tomou suas decisões, ou o episódio clínico[1] já se encerrou. Em outras palavras, o plano de saúde que já possui todas as informações necessárias em seus bancos de dados (referente a autorizações prévias, auditorias concorrentes e contas médicas) pode trabalhá-las para que se tornem informações disponíveis no momento correto e para que orientem a tomada de ações práticas e proativas. Gestão em tempo real de dados nas operadoras de saúde: Como gerir melhor o risco assistencial É importante ressaltar que o plano de saúde recebe praticamente todas as informações necessárias no momento em que os procedimentos são realizados ou mesmo antes, no caso de daqueles mais importantes que necessitam de autorização prévia. Essa posição única dentro do sistema de saúde permite ao plano de saúde gerir o risco assistencial e assumir o papel central na coordenação da jornada do paciente. Vejamos alguns exemplos do muito que pode ser feito nesse sentido, cujo desdobramento pode ser inferido e permite antever ao papel que o plano de saúde pode ter para reduzir o risco assistencial, isto é, garantir maior qualidade e com menor custo: Independentemente de resultados de exames, diagnósticos, CIDs e relatórios médicos, o plano de saúde deveria atuar imediatamente, pois nos casos citados acima existem grandes chances de se estar configurando jornadas que podem ter desfechos não conformes ou utilização de condutas de baixa efetividade (aplicação desnecessária ou excessiva de recursos para obtenção de um desfecho que poderia ser obtido com menos recursos). Atuar no momento certo é garantir maior qualidade assistencial e com custo significativamente menor. Fábio Abreu05/08/2021 [1] Episódio clínico deve ser entendido, como a jornada do paciente que inicia quando, por alguma motivação (sintoma, evento, ou mesmo motivação própria, p.e. intervenção estética), ele sai de uma situação de estabilidade clínica até o momento que essa estabilidade é restabelecida. Um episódio clínico pode demorar horas, semanas ou meses, por exemplo, um episódio para redução de peso por intervenção cirúrgica, entre o processo de preparação, intervenção, estabilização e acompanhamento até alta definitiva deveria durar em torno de 18 meses.
Dados mudam o futuro

Perfil de saúde do beneficiário em tempo real: Como gerir o risco assistencial e reduzir a sinistralidade? Um dos principais requisitos para controle do risco assistencial é ter uma visão longitudinal da jornada do paciente. Com isso, é possível entender a situação do paciente a partir da sua regressa utilização de recursos, onde e como ele está neste momento e qual a sua provável evolução – e assim definir a melhor forma para coordenar seu risco assistencial. Embora as tecnologias, como processamento em real time, nuvem, Inteligência Artificial e big data, permitam construir essa visão para 100% de sua população em tempo real, por questão de recursos escassos a gestão do risco assistencial implica também em identificar quais pacientes precisam de atenção especial e estarão no foco das estratégias adotadas. De forma geral, grande parte dos prestadores – com raríssimas exceções – trabalham restritos ao controle da correta execução dos procedimentos e sua qualidade (desde consultas, exames internação etc.). No entanto, até mesmo os melhores prestadores se restringem a controlar e acompanhar todo o cuidado do paciente apenas até o momento que ele “sai debaixo de seu teto” – seja um consultório, clínica, laboratório ou mesmo hospital (vide figura abaixo). Todos assumem a premissa “alguém vai assumir o caso lá fora” como verdadeira, sem preocupação subsequente. Esta atitude generalizada no sistema gera lacunas importantes na jornada do paciente, reduz a qualidade assistencial e impacta fortemente nos custos. Jornada do paciente e seus “elos quebrados” durante um episódio clínico Por outro lado, o plano de saúde que tem controles ( como a regulação, a auditoria, entre outros.) em todas as etapas da jornada do paciente. Esses controles permitem, durante um episódio clínico, o acompanhamento em grande detalhe sobre tudo o que acontece com o paciente e, portanto, é único que, de fato, pode descrever sua jornada e coordená-la (ou melhor navegá-la pelo sistema de saúde). Ele pode, e deve fazer isso principalmente para aquela menor parte da população, os 5% que geram 50% do custo assistencial e responsáveis por boa parte dos desperdícios e falhas assistenciais. Como gerir o risco assistencial e reduzir a sinistralidade? É claro que o plano de saúde não precisaria gerir o risco assistencial se o sistema de saúde tivesse um prontuário único em tempo real e disponível para todos os prestadores – porém, isso ainda não é uma realidade e não vemos perspectiva de que isso aconteça a médio prazo, em que pese os esforços dos grandes prestadores neste sentido. É urgente que o plano de saúde faça a gestão do risco assistencial daqueles poucos que impactam fortemente na sinistralidade para que ao final, dentro do conceito do mutualismo que sustenta todo o modelo do sistema de saúde suplementar, todos os participantes possam colher frutos por meio de uma assistência de maior qualidade e efetividade e, simultaneamente, com reajustes e preços menores na oferta de planos de saúde. Fábio Abreu30/07/2021 [1] Episódio clínico deve ser entendido, como a jornada do paciente que inicia quando, por alguma motivação (sintoma, evento, ou mesmo motivação própria, p.e. intervenção estética), ele sai de uma situação de estabilidade clínica até o momento que essa estabilidade é restabelecida. Um episódio clínico pode demorar horas, semanas ou meses, por exemplo, um episódio para redução de peso por intervenção cirúrgica, entre o processo de preparação, intervenção, estabilização e acompanhamento até alta definitiva deveria durar em torno de 18 meses.
UNIMED NOROESTE/RS INVESTE EM AUTOMAÇÃO DE AUTORIZAÇÕES PRÉVIAS DA HCENTRIX

Objetivo é otimizar recursos, agilizar processos e auxiliar na tomada de decisões. Solução de Machine Learning da hCentrix está em fase de implantação. Otimizar processos e recursos. Esse é o objetivo principal das operadoras de planos de saúde quando o assunto é a adoção de novas tecnologias. Na Unimed Noroeste/RS, a busca por soluções inovadoras é um processo contínuo e faz parte do contexto de transformação digital pelo qual a cooperativa está passando. A implantação de novos recursos garante a entrega de produtos e serviços de excelência aos clientes, bem como contribui para a melhoria dos processos internos de trabalho, garantindo à equipe agilidade na análise ou atendimento das demandas. A necessidade de inovação é algo constantemente abordado entre os profissionais, sempre desafiados pela Unimed Noroeste/RS a sugerir melhorias, reforçando o ambiente de trabalho como um espaço aberto para o diálogo. “Em nossa cooperativa, o processo de transformação digital acompanha a evolução que o mundo todo está vivendo, mas claro, dentro da nossa realidade de atuação e de mercado. Assim, entendemos que esta solução é um processo prático e seguro, tanto ao colaborador ou auditor que está executando o processo de autorização de exames, procedimentos ou outros serviços, bem como ao nosso beneficiário que busca tal liberação”, explica o presidente do Conselho de Administração da Unimed Noroeste/RS, médico Volnei Malheiros. Inteligência Artificial e Machine Learning A ferramenta de Inteligência Artificial (AI) com Machine Learning (ML) da hCentrix está alinhada aos principais objetivos e desafios da cooperativa médica. “É um sistema que consegue entregar em tempo real o padrão das autorizações para que possamos ser sempre mais assertivos, de acordo com o que estabelece a cobertura de cada plano e em cumprimento ao que determina a Agência Nacional de Saúde Suplementar, órgão que regula nosso serviço”, aponta a gerente de Regulação, Patrícia Dalferth. A Unimed Noroeste/RS recebe, mensalmente, entre 4,5 e 5 mil pedidos de autorizações. Desse total, cerca de 10% das solicitações ainda ocorre de forma manual, ou seja, precisa passar pela análise da equipe da Central de Autorizações e/ou Auditoria Médica. No setor atuam nove pessoas, sendo três médicos auditores e um enfermeiro auditor, além de outros profissionais da parte administrativa e da coordenação. “Desse percentual, de 10%, a maioria refere-se a pedidos de procedimentos de alto custo ou alta complexidade e que precisam ser validados manualmente pela nossa equipe auditora. Portanto, a automação contribui para que a cooperativa seja cada vez mais assertiva e ágil nos retornos aos beneficiários, auxiliando a equipe na otimização do tempo e na tomada de decisão”, reforça a gerente. Ser mais assertivo e ter maior controle sobre as autorizações manuais, com segurança, representa o principal fator que levou a Unimed Noroeste/RS a buscar a parceria com a hCentrix. “Já fazemos o uso de ferramentas de controle de processos e indicadores de acompanhamento, contudo um mecanismo em tempo real vai nos permitir ter resoluções mais ágeis e assertivas no curto prazo. A médio prazo, esse mesmo sistema nos permitirá controlar os custos, otimizar recursos e, consequentemente, ofertar mais melhorias para os nossos beneficiários”, ressalta Patrícia Dalferth. Destaca ainda que diante das incertezas provocadas pela pandemia do novo Coronavírus, ter maior controle sobre todas as ações favorece a tomada decisões para assegurar o atendimento pleno aos clientes. Adesão interna e otimização do tempo A adesão ao processo de automação para algumas empresas ainda é motivo de dúvidas e desconfianças. Na Unimed Noroeste/RS, contudo, a solução de automação das autorizações prévias da hCentrix encontrou um ambiente adequado. Além de ser uma empresa aberta à inovação, a cooperativa vem avançando no processo de transformação digital. A gerente de Regulação reforça que “os colaboradores estão abertos à inovação e querem muito o auxílio das ferramentas, por isso abraçam as possibilidades. A cultura da inovação é algo que está em desenvolvimento em nossa instituição e o uso das ferramentas de IA e ML permite ao profissional atuar de forma mais analítica e vem agregar ainda mais valor aos serviços que entregamos aos nossos clientes”. Tradição e inovação: qual é o segredo? A Unimed Noroeste/RS está presente em 52 municípios das regiões Noroeste, Celeiro e Médio Alto Uruguai do Rio Grande do Sul. Com sede em Ijuí, a cooperativa médica está próxima de completar 50 anos de fundação, em outubro deste ano. Possui duas unidades de negócio, a operadora de planos de saúde e o Hospital Unimed Noroeste/RS, que contempla Centro de Diagnóstico por Imagem, Laboratórios de Análises Clínicas e Serviço de Oncologia. Enquanto operadora, é reconhecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no Programa de Acreditação de Operadoras de Plano de Saúde, no Nível 1, integrando o grupo das instituições mais bem classificadas. Já o Hospital Unimed, referência macrorregional, possui certificação concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), uma das mais importantes nos âmbitos da qualidade e da segurança do paciente, baseada em padrões internacionais. A Unimed Noroeste/RS também é reconhecida pelas excelentes práticas em gestão de pessoas, estando entre as melhores empresas para trabalhar no Rio Grande do Sul de acordo com o Great Place to Work (GPTW). De acordo com o presidente Volnei Malheiros, como uma cooperativa ousada e com visão de futuro desde a sua fundação, agora quase cinquentenária, a tradição e a inovação caminham juntas para assegurar melhorias contínuas na gestão. “Estamos sempre buscando parceiros para agregar valor aos produtos que entregamos e melhorias nos nossos processos internos. Tais objetivos estão, inclusive, no nosso Planejamento Estratégico 2021. A parceria com a hCentrix atende esses objetivos”, completa. Para o dirigente, o fato da hCentrix ser uma Healthtech (startup de saúde) faz com que a escolha pelos seus serviços seja ainda mais assertiva ao permitir o fomento ao ecossistema de inovação em saúde. Além do serviço de automação das autorizações prévias, a Unimed Noroeste/RS também vai implementar a solução de Gestão de Saúde Populacional da hCentrix. Trata-se de uma ferramenta de gestão da saúde populacional que fará parte da estratégia de medicina preventiva e está prevista para entrar em operação em dezembro deste ano.
Inteligência artificial na saúde: Estratégia e automação para gestão da saúde eficaz

Saiba como o machine learning e o real time estão reposicionando o uso da IA na saúde e porque ela já pode ser considerada essencial Colher os resultados de uma gestão de saúde bem-feita é o objetivo de todas as empresas e operadoras de saúde. Para alcançar esse objetivo, gestores tem buscado, cada vez mais, novas soluções e ferramentas que visam o aumento da produtividade e a otimização dos recursos. E é nesse contexto que a aplicação da Inteligência Artificial, IA, se mostrou um importante instrumento para predições de situações e previsões de cenários facilitando na tomada de decisão da equipe clínica e do corpo gestor. Antes uma tecnologia, a IA se tornou um serviço e, mais que isso, passou a integrar as soluções e serviços ofertados por muitas corporações se tornando uma peça fundamental para o crescimento delas. Para agregar aos recursos ofertados, o machine learning possibilita a construção de uma rede de informações e orientações cada vez mais precisa e assertiva. Como o aprendizado das máquinas acontece a partir da interação com humanos, podemos dizer que essa interação ajuda a máquina a “aprender” a identificar, prever e gerar indicadores para uma possível intervenção. Para selar essa união de sucesso, o real time, recurso que permite o acesso aos dados e a gestão da informação em tempo real, possibilita uma entrega mais calculável e presumível. Em quais frentes a IA pode ser aplicada? A IA pode ser aplicada em duas frentes: estratégia e automação. Na área da saúde o emprego de IA nessas duas frentes é igualmente benéfico e permite a realocação de recursos e de mão de obra, o que impactaria positivamente, inclusive, no cuidado assistencial e na experiência do paciente. Na parte estratégica, utilizar os recursos de IA permite a tomada de decisão baseada na análise de dados e insights. Já a automação permite a automatização de tarefas repetitivas e previsíveis, auxiliando na produtividade e permitindo o profissional humano focar nas atividades mais complexas. Os impactos na Jornada do paciente Não é novidade que o uso de tecnologias, ao passo do desenvolvimento das próprias, beneficia todas as cadeias de produção e setores sociais. Na jornada do paciente os impactos positivos da IA se mostram tanto no campo individual quanto coletivo. Isso porque, ao contribuir para diagnósticos mais precisos e soluções mais assertivas, a IA melhora não apenas a experiência do paciente naquele momento. Os impactos positivos de uma possível interferência precedente podem se tornar fatores decisivos para o futuro. E se o impacto positivo pode fazer a diferença na vida de um único paciente, imagine os resultados em uma escala ainda maior. Dessa forma, podemos dizer que o emprego da IA e todas as suas soluções possibilitam a gestão de saúde populacional a curto e médio prazo, porém os impactos positivos poderão ser sentidos também no longo prazo, o que beneficia, ainda, todo o Sistema de Saúde. Machine learning O aprendizado conduzido por análise de dados é continuo, uma vez que é feito a partir da interação humana. A mineração dos dados e a gestão da matriz de decisão permitem o aperfeiçoamento do algoritmo e, consequentemente, o aumento do desempenho da ferramenta. Com uma rede ampla de dados, o Big Data, cria um grande campo de aprendizado, aplicação, análise e respostas, cujos resultados são avaliados e depurados a todo momento. Alimentada em tempo real, essa rede ganha ainda mais possibilidades de ser assertiva e eficaz. Se fosse possível a comparação dessa rede com um cérebro humano, seria como ter um indivíduo que adquire novos aprendizados a todo momento se tornando não apenas uma profissional de alta performance, mas também um indivíduo que tem sua capacidade de aprendizado expansível, ilimitada e infinita. Desafios do uso da IA na saúde Apesar de promissoras, as possibilidades da utilização da IA na Saúde, assim como em outros setores, dependem hoje da resolução de algumas questões de implementação, além de questões éticas e sociais. Segundo Fábio Abreu, CEO e Cofundador da hCentrix, essas questões podem implicar, inclusive, no impedimento à implementação em larga escala e automação em massa de uma série de processos cujos resultados da IA se mostraram tão satisfatórios. “É sabido que a IA é considerada (e testada) como recurso auxiliar de diagnóstico e tratamento desde, pelo menos, a década de 70 quando um sistema denominado MYCIN foi desenvolvido por pesquisadores de Stanford para diagnosticar infecções bacterianas transmitidas pelo sangue. O que deixou a invenção longe de ser absorvida pelo mercado, contudo, foi a integração dos dados gerados pelo sistema aos fluxos de trabalho clínicos e aos sistemas de registros médicos, falha que, segundo os autores, é ainda uma barreira para a implementação da IA em outras esferas nos dias de hoje”, disse. Debater os desafios de implementação é importante para que se possa não apenas acompanhar as evoluções, mas também elucidar os motivos que obstruem o caminho entre os novos recursos e a disponibilização deles no mercado. O tema é vasto e foi abordado no artigo de opinião “O Potencial da IA na Saúde”, de Fábio Abreu, exclusivo para o blog da hCentrix. Clique aqui para ler agora!
O futuro do mercado da saúde no cenário pós-pandemia

Como as inovações impulsionadas durante o enfrentamento à Covid-19 mudaram a percepção sobre a saúde e o que poderemos colher dessa experiência Artigo de Fábio Abreu- CEO da hCentrix O sistema da saúde passou por grandes transformações no último ano (e continuará passando nos próximos anos) impulsionadas pela pandemia. É que esse sistema atraiu os olhares do mundo todo graças a um ano atípico em que se falar de saúde deixou de ser importante para ser imprescindível. Destacamos aqui alguns impactos importantes no setor: O primeiro é a aceleração da adoção tecnológica que fez colocar em prática produtos e inovações que já estavam em desenvolvimento, mas que poderiam levar até mais de uma década para serem utilizados de forma massificada. A saúde tem e sempre teve muito espaço para inovação, isso não se pode negar, porém, é um dos setores onde a adoção massiva de inovações ocorre de forma mais demorada. No entanto, a Covid-19 foi uma “incentivadora da inovação” ao exigir do mercado, urgência em se investir e apresentar soluções para uma realidade imprevisível e imediata. Vivíamos uma espécie de “setorização da saúde” tanto a nível governamental quanto nas empresas, cuja responsabilidade podia ser colocada para um ministério, uma secretaria ou um departamento dentro da empresa. Como segundo impacto, a crise mostrou que a saúde não pode mais ser tratada dessa forma. Nas organizações mais especificamente, a saúde era, quando muito, tratada apenas esporadicamente em reuniões do conselho de administração. A partir da pandemia as corporações passaram a enxergar e compreendê-la de forma diferente. A saúde mostrou “sua força” em 2020 e passou a ser uma variável importante para discutir crescimento da empresa, seus concorrentes, sua inovação, estratégias, ou seja, tudo. A percepção de que a saúde precisa ser tratada de forma integrada e muito mais ampla foi enfim compreendida e temos a esperança que, nos próximos anos, seja incorporada por todas as instituições. Com isso, a saúde ganha seu espaço devido e passa a estar presente em discussões sensíveis e estratégicas de uma empresa, de um estado, de um país e, por que não, do mundo – a pandemia é um aprendizado novo para a humanidade em uma era de globalização. Vale lembrar que não existia, em nenhum lugar do mundo, preparação, ou minimamente um plano contingencial, para uma pandemia como a provocada pela Covid-19. Como a saúde sempre foi vista como algo restrito e setorial – e como pandemia afetou a tudo e a todos nas dimensões básicas de uma sociedade – econômica, social e tecnológica – não havia estratégias estabelecidas para lidar com ela. O terceiro impacto é que ela também aflorou algumas discussões sobre a composição “o que” realmente é importante para saúde, para além das inovações tecnológicas, do incentivo aos bons hábitos de vida, da busca contínua pela melhora do ambiente em que vivemos e a nossa maior compreensão do universo da genética. A pandemia mostrou que a questão do acesso aos recursos de saúde é um ponto central e que a discussão e o destino dos investimentos devem ser tratados com a maior seriedade e buscando o melhor impacto, independentemente se públicos ou privados. Faz sentido a cidade de São Paulo ter 4.927 leitos de UTI (dados CFM mar/2018) e toda a Itália em mar/2020 ter 5.343 com uma população 5 vezes maior? O que dizer do Reino Unido com 4.123 leitos em jan/2020 para 68 milhões de pessoas? O Brasil com seus 46 mil leitos de UTI (CNS 2019) e uma média per capita muito superior aos países citados, teve sérios problemas com atendimento da população. Ficou claro o desequilíbrio na alocação de recursos em detrimento da atenção primária e secundária – sim, somos um país hospitalocêntrico por excelência – além de falhas estruturais na alocação geográfica de recursos e sobretudo, uma miopia geral sobre o que efetivamente é saúde populacional. Outra questão que ficou bem evidenciada durante esse período e que podemos considerar um ponto positivo daqui em diante, é o enfraquecimento do mito de que a mão de obra humana na saúde poderia ser substituída, em algum momento, pela adoção de tecnologias cada vez mais assertivas e precisas na saúde. A pandemia mostrou, no mundo todo, que a demanda por equipes de saúde é alta e vai continuar assim, mesmo com a evolução tecnológica. A área da saúde é uma das áreas que mais cresce na utilização de mão de obra no mundo e essa demanda deve aumentar devido a outros fatores, entre eles, o surgimento de outras doenças, as condições de envelhecimento e mudança do perfil epidemiológico e, agora, o temor por epidemias. Devemos entender, com a nova conjuntura gerada pela epidemia, que a saúde é um bem dos mais democráticos, tanto que muitos entendem como algo que existe per si, mas não é verdade. Fica evidente o pouco caso com ela e com a sua correta coordenação no nível populacional quando surge uma crise como a gerada pela Covid-19. Esperamos que a sociedade mundial, não apenas os governos, desenvolva uma maior consciência sobre a necessidade de planejar, coordenar e gerenciar a saúde em todos os níveis.
Gestão do presente e do futuro: Porque operadoras de saúde precisam mudar o modelo operacional

Modernização dos processos em saúde gera economia de recursos e potencializa lucratividade O processo de modernização permitido pela adoção de novas tecnologias já é realidade em diversos setores econômicos e na saúde não poderia ser diferente. Novos recursos tecnológicos abrem portas para novas possibilidades para que o Sistema de Saúde como um todo alcance seu maior objetivo: a economia de recursos e a otimização da equipe prestadora de serviços. No entanto, muitas operadoras ainda não podem contar com esses recursos e vivem, literalmente, como se ainda estivessem no passado. O problema de não se modernizar, porém, vai muito além de não poder contar com recursos mais ágeis e precisos. Medir a qualidade do serviço prestado é uma das principais formas, senão a principal, de validar o modelo operacional e, se necessário, fazer ajustes para corrigir o processo em curso. Afinal, o propósito de toda a operadora de saúde é ter uma gestão eficiente com uma administração de recursos operacionais e financeiros. Ter um modelo de gestão defasado também prejudica as empresas contratantes, o que gera insatisfação e entrave em alguns processos. Se você também acredita que um novo modelo operacional é essencial para a sua Operadora de Saúde, clique aqui e conheça as soluções da hCentrix. Operadora de saúde com modelo de gestão defasado: O que fazer? O crescimento das operadoras que utilizam recursos tecnológicos é um movimento benéfico tanto para as próprias operadoras quanto para todos os players do Sistema de Saúde. Quando uma operadora adere ao uso de novos recursos e moderniza seu modelo operacional, todos os agentes do mercado são positivamente impactados. Isso porque, além de melhorar o serviço prestado ao paciente, que é o principal beneficiado, o aperfeiçoamento do modelo assistencial das operadoras de saúde faz o mercado ficar mais competitivo e reforça, ainda mais, a importância do uso da tecnologia nesses espaços. Como ter mais eficiência operacional na minha operadora? Se você também sente que o modelo operacional da sua operadora de saúde precisa ser modernizado e está buscando uma solução, aqui vai uma sugestão de pontos que você pode considerar para, a partir daí, pensar em soluções que o ajudem a alcançar os seus objetivos: Gestão de dados integrados: A gestão de dados integrados é essencial para que as operadoras de saúde consigam antecipar situações problemáticas que podem evoluir e resultar em prejuízos para todos. Prever essas situações permite planejar ações e antecipar soluções antes que o problema aconteça. Machine learning: O machine learning, que em português significa aprendizado de máquinas, é o conjunto de possibilidades geradas a partir da análise de dados e construção de modelos analíticos. Esse ramo faz parte da Inteligência Artifical (IA) e permite a automatização de processos uma vez que o sistema passa a “ler os dados”, aprender a interpretar situações e identificar padrões. Transformação na jornada do paciente: A absorção de recursos tecnológicos na saúde também melhora muito a relação do paciente com sua própria saúde. Uma prova disso é o caminho que ele faz do momento em que decide (ou precisa) ir ao médico até o momento em que recebe seu diagnóstico e orientação para o tratamento. Quando a operadora está munida das informações sobre esse paciente e pode acessá-las a qualquer momento, oferece mais condições para que as prestadoras de serviço consigam avaliar todo o histórico desse paciente e tomar, junto a ele, decisões mais direcionadas e assertivas. Otimização do tempo dos profissionais de saúde: A otimização do tempo dos profissionais de saúde é um dos principais ganhos da modernização tecnológica nas Operadoras de Saúde. Ao contrário do que algumas pessoas ainda possam pensar, por mais modernos que sejam, as novas tecnologias na saúde não são utilizadas com o objetivo de substituir o profissional de saúde e sim ajudá-lo a ter mais tempo para dedicar aos processos e situações que precisam do olhar e do crivo humano. Quer ter a gestão do presente e do futuro na sua Operadora de Saúde? Clique aqui e conheça todas as possibilidades da hCentrix.
Modelos de remuneração, falta de dados e gestão da jornada do paciente: o desafio das operadoras de saúde sem redes próprias e com modelos assistenciais horizontalizados

Sem rede própria, operadoras que trabalham de forma horizontalizada não possuem acesso ao histórico do paciente e geralmente não conseguem prever situações de risco. Especialista e consultor afirma que mudanças na gestão são necessárias para subsistência da modalidade. O segmento que mais tem apresentado crescimento na saúde privada é o de Operadoras de Planos de Saúde (“OPS”) com modelos de atenção verticalizada e que, mediante sua rede própria, conseguem melhor gerenciar toda a atenção ao paciente. Nesse modelo, a OPS tem a possibilidade de melhor instituir protocolos assistenciais, estabelecer modelos de referência e contrarreferência, alinhar interesses e ações objetivando uma maior racionalidade nos custos e até na qualidade assistencial. Há, ainda, um outro diferencial nesse formato que é a centralização do prontuário com melhor acesso médico às informações do paciente. Quando a OPS trabalha predominantemente com rede credenciada, em modelos ditos horizontalizados de atenção, subsistem dificultadores ao processo de gestão da saúde e da jornada do paciente. De acordo com o médico, administrador de saúde, empresário e consultor, Luiz Fernando Figueiredo, esse é um dos maiores desafios a este segmento de OPS, notadamente em função do aumento mais acelerado de custos com procedimentos e internações. “Quando a Operadora não faz a assistência em sua rede própria, corre o risco de se tornar uma mera pagadora de serviços, o que a impacta financeiramente e pode, inclusive, inviabilizar sua permanência no mercado a longo prazo. Todo o histórico médico do paciente não é agregado e usualmente o gerenciamento da atenção se resume aos processos de autorização prévia e regulação, comumente sequer suportados de informação suficiente e pronta”, disse. O que é necessário para mudar esse cenário? A solução para esse problema não é nada simples, mas algumas ações podem contribuir, e muito, para reduzir custos, melhorar qualidade assistencial e minimizar possíveis impactos financeiros. Para Figueiredo, é necessário adotar ferramentas exequíveis de atenção gerenciada objetivando-se o conceito de “sistema de saúde”, buscando subsidiar o profissional de saúde com o máximo de informações do paciente e de referências de medicina baseada em evidências. “As operadoras precisam sair de pagadoras para gestoras de saúde, independentemente do modelo que elas operam, sendo que no modelo horizontalizado é mais difícil sair desse padrão. O desafio é colocar o paciente no centro da atenção e do cuidado”, afirma. Ainda de acordo com Figueiredo, os melhoramentos começam pela disponibilização de um prontuário único, acessível e eficiente, evoluindo até a fundamental alteração no modelo de remuneração do mercado. Contudo, a centralização de prontuários em redes de livre escolha e a mudança do fee for service para modelos de remuneração baseados em valor, dependem substancialmente de fatores externos às OPS, envolvendo transformações estruturais do mercado privado de saúde no Brasil. “Restam às OPS com modelos horizontalizados, como ações de curto e médio prazos, investir na utilização plena de saúde digital, ou high tech, e na humanizada, ou high touch, à semelhança de alguns dos conceitos preconizados pelas startups de planos de saúde que começam a despontar em nosso mercado. O que contribui muito para uma melhor gestão de recursos na OPS tradicionais, é a possibilidade, por exemplo, de se aplicar ferramentas como as soluções da hCentrix que coletam e organizam o maior número de informações possíveis usando inteligência artificial (“IA”). Além de organizar esses dados, a IA da hCentrix gera alertas em relação à saúde de cada paciente avaliado, o que permite tomar medidas gerenciadas de atenção e de regulação assistencial, identificando a composição de diversos cenários para melhor suportar a tomada de decisão”, completou. Conheça as soluções da hCentrix e melhore a gestão da saúde na sua Operadora independentemente do seu modelo assistencial. Entre em contato!
Como ter representatividade populacional nos meus programas de saúde?

Adesão em massa em programas de saúde é um dos principais desafios para gestores de operadoras de saúde e grandes corporações. Capilaridade pode ser alcançada com ações simples e direcionadas. Saiba como! Tão importante quanto identificar uma necessidade de intervenção e criar uma proposta preventiva é garantir que o público para qual a solução foi criada aceite, acolha e se engaje na proposta. Essa afirmativa faz ainda mais sentido quando estamos falamos de programas de saúde, uma vez que o objetivo final visa contemplar não apenas a melhora dos indicadores para as empresas como também a qualidade de vida e o bem-estar da população assistida. Mas, o que fazer quando os programas de saúde não conseguem ter uma representatividade populacional? O que fazer para garantir capilaridade, ou seja, adesão e engajamento? Para chegar a uma solução é preciso, antes de qualquer coisa, entender quais são os elementos essenciais para conduzir um processo de mobilização social. Mobilização social é todo e qualquer interação humana gerada a partir de um elemento comum, podendo ser desde um grande acontecimento até uma eventualidade. Exemplificando, mobilização é o movimento social direcionado de determinado grupo gerado a partir de um motivo em comum: um casamento, um acidente de trânsito, uma manifestação ou, sobre o que estamos falando, a adesão a um programa ou atividade. Assim como não há adesão sem mobilização, não há mobilização sem a criação de uma identidade de grupo. A identificação entre os pares é essencial para que a população alvo do programa, e que se deseja engajar, seja convencida e alcançada. Por isso, antes de pensar em criar um programa de saúde na sua operadora de saúde ou empresa, procure elementos comuns no grupo, além do problema que você pretende resolver. Uma boa solução é criar mecanismos de identificar, filtrar e mapear os perfis com as mesmas necessidades e, a partir delas, construir ou incluir alternativas de solução nos seus programas de saúde. Por exemplo, o aumento repentino de pessoas com sobrepeso que estão evoluindo para obesidade e doenças crônicas pode motivar a criação de um programa de acompanhamento dessa população, mas o que vai mobilizar essas pessoas e fazer com que elas queiram aderir ao programa é a possibilidade de ter mais bem-estar no dia a dia e não a melhora nos indicadores de saúde em si. Para ter representatividade populacional nos meus programas de saúde Resumindo, para gerar adesão em programas de saúde na sua empresa e aumentar a capilaridade é importante identificar as populações que serão atendidas pela sua proposta e criar para elas ações focadas nas soluções de seu projeto e não no suposto problema. Para te ajudar a identificar sua população por perfis, conte com a hCentix. Temos plataformas e soluções digitais que permitem a você mapear, filtrar e prever possíveis riscos com base nos perfis e histórico de saúde da sua população. A partir daí, fica mais fácil você identificar qual ou quais programas serão mais bem-sucedidos e terão mais chance de adesão dos seus grupos. Concluindo, para ter mais capilaridade e adesão nos programas de saúde você precisa: Seus programas de saúde não conseguem ter uma representatividade populacional? Que tal poder contar com soluções direcionadas e mais controle na tomada de decisão? Fale com um consultor agora e conheça todas as soluções da hCentrix.