A gestão do risco assistencial é uma tarefa essencial para as operadoras de saúde que querem otimizar a operação e gerenciar os recursos e despesas com mais inteligência e eficiência. No entanto, por falta de conhecimento ou oportunidade, algumas empresas ainda não se atentaram para os prejuízos que a falta de uma gestão de risco assistencial assertiva e otimizada poderá trazer para suas operadoras.
E, não podemos deixar de dizer que, não se atentar aos elementos cruciais para a boa gestão do risco assistencial pode custar caro para a gestão da operadora de saúde no futuro. Nesse caso, a máxima “é melhor prevenir que remediar” nunca fez tanto sentido.
Se atentar agora para esses pontos-chave pode ser o fator decisivo entre o sucesso e o fracasso do seu planejamento estratégico de gestão a médio e longo prazo.
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Se você ainda não faz a gestão do risco assistencial da sua operadora ou não tem certeza se está tomando as melhores decisões, leia esse artigo. Nele abordaremos alguns dos principais erros que as operadoras cometem na gestão do risco assistencial e de como elas podem (e devem) reverter esse quadro. Boa leitura!
Não conhecer a sua carteira de beneficiários
Um dos maiores erros, senão o maior, das operadoras de saúde, é não ter conhecimento real da carteira de beneficiários. Saber o perfil estratificando a sua carteira em grupos de risco, é essencial para que você possa investir em meios que ajudem a prever os cenários possíveis de acordo com o perfil de cada grupo e agir com cada um deles da forma mais adequada.
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Enxergar a jornada do paciente por partes, apenas observando o acionamento da assistência, isto é, os eventos isoladamente
O processo atual deixa lacunas para o correto entendimento da jornada do paciente e não permite criar estratégias de ação essenciais para a boa gestão de saúde populacional. Enxergar a jornada do paciente como um filme e não apenas uma fotografia, compreendendo todos os passos que o levaram até a um evento de impacto (seja por complexidade ou custo) e em tempo real, permitirá compreender a evolução daquele paciente e agir no momento correto para fornecer melhor atenção e assistência para ele e outros pacientes do mesmo perfil e também planejar para agir de maneira estratégica na gestão do custo assistencial.
Tomar conhecimento dos custos operacionais apenas “quando a conta chega”
A maioria das operadoras opera dessa forma, ou seja, só toma conhecimento dos custos assistenciais ao fim de cada mês e, ainda assim, podendo estar defasado por alguns meses. Isso é muito ruim, pois além de ter uma rotina operacional com pouco espaço para ação, nos casos em que em um determinado momento o acionamento da rede ocorrer em massa, como em casos críticos como a Pandemia de Covid-19, a operadora terá dificuldades (principalmente no ínicio) para implementar estratégias ou medidas emergenciais para atenuar os impactos assistenciais e financeiros.
Ao contrário disso, a operadora que consegue ter acesso ao acionamento da rede em tempo real conseguirá, tomar decisões para controlar os impactos e atenuar os efeitos do aumento da demanda.
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Ignorar ações proativas para a população de risco
Como você já pode ler neste mesmo artigo, ações proativas implementadas a partir de linhas de ação (linhas de cuidados, programas de prevenção e controle etc.) de acordo com o risco assistencial e controlar continuamente seus resultados é o coração da gestão do risco assistencial. Deixar que o beneficiário com alguma condição específica de saúde, como patologias crônicas, sem nenhuma linha de ação e deixar que ele busque pela assistência apenas quando precisar, é a receita perfeita para aumentar os riscos de agravamento e, consequentemente, a demanda dele por mais assistência e mais recursos da operadora.
Tentar fazer a gestão do risco assistencial sem ferramentas adequadas ou informação no momento correto
A transformação digital na medicina, acelerada consideravelmente após a pandemia de Covid-19, e o aumento do acesso aos serviços de saúde tornou obrigatório à operadora ter uma gestão ágil, dinâmica e que acompanhe a velocidade do mundo moderno. Até mesmo as operadoras que já podem contar com recursos de B.I. (Business Intelligence) para o controle de dados, já se deram conta de que apenas esse recurso é insuficiente. Isso porque o B.I é capaz de gerar métricas e dados, porém essas informações não estão em tempo real e não possuem workflows que permitem uma boa coordenação e controle. Dessa forma, você até poderá ver os dados da empresa, mas não conseguirá atuar proativamente com eficiência. Afinal, de que adianta receber informações do que aconteceu com sua empresa com um mês de atraso?
O bom gestor não pode contar com um mês ou um trimestre de “segurança” para avaliar o cenário e rever a estratégia. Por isso, é importante adotar uma solução como a da hCentrix que evolui e gera informações para seu B.I para integrar e atualizar as informações em tempo real. O Estrat HCX é uma solução de Gestão do Risco Assistencial da Carteira de beneficiários, então, com ele é possível categorizar em grupos de risco (como Diabéticos, oncológicos, etc.) e entender quais beneficiários compõem esses grupos e como seu custo assistencial está distribuído . Com isso, o gestor terá plenas condições de criar estratégias de contenção de custos e despesas de forma preventiva e assertiva.
Em um mundo cada vez mais conectado, se faz necessário investir em uma solução que mostre com todos os detalhes o risco assistencial da carteira em tempo real. Gerir o risco assistencial da operadora de saúde sem uma ferramenta em tempo real (real time) não permitirá a operadora a pensar no futuro hoje e a tomar as melhores decisões para garantir que ela continue existindo com uma boa saúde financeira e fornecendo uma boa assistência amanhã.
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