O que é a jornada do paciente e porque essa experiência deve ser a prioridade?

Nos últimos anos, a gestão da saúde vem acumulando grandes desafios financeiros e administrativos: estima-se, por exemplo, que sejam desperdiçados, anualmente, mais de 760 bilhões de dólares nos Estados Unidos em planos de saúde. Por esse motivo, novas abordagens e perspectivas são cada vez mais requisitadas pela saúde — e a gestão da jornada do paciente é uma delas. A seguir, explicaremos o que é esse conceito, por que vem se tornando tão popular e como colocá-lo em prática. Afinal, para quem atua na gestão da saúde, compreender a jornada do paciente se tornou essencial no século XXI. Continue lendo para saber mais! O que é a jornada do paciente? Para entendermos esse conceito, devemos compreender o papel que as operadoras de planos de saúde ocupavam há alguns anos. Sua atribuição central era servir como mediadoras entre os beneficiários e os atores da saúde. Com isso, seus serviços eram acionados apenas quando a situação do paciente se instabilizava e ele necessitava de serviços médicos. Esse cenário coloca a operadora como uma agente pontual e passiva (no ponto de vista do paciente), focada na logística e no acesso a prestadores. Enxergando pela ótica do paciente, a relação com as equipes de saúde ocorre apenas no momento dessa interação. Embora o episódio clínico seja contínuo, seu contato com a operadora se dá em pequenos períodos (não necessariamente conectadas) nos consultórios médicos, laboratórios ou hospitais, criando lacunas. Essas lacunas deixadas na assistência médica têm suas consequências. Embora cada agente execute bem seu papel, os riscos de saúde continuam quando o paciente está desassistido: se um exame estiver alterado, o laboratório entrará em contato para informá-lo? Após uma operação, o cirurgião o acompanhará longitudinalmente? Caso sua saúde esteja deteriorando, quem será responsável por alertá-lo? Deixar essas perguntas em aberto pode levar a um efeito cascata. Atrasos em atendimentos, insatisfação do cliente e aumento no número de hospitalizações são algumas consequências disso. Empresas como a Intel e a Amazon, por exemplo, já optaram por gerir seus próprios sistemas de saúde para fugir desses efeitos. A jornada do paciente entra para suprir essa demanda. Ela inicia quando o beneficiário se torna um paciente — ou seja, quando identifica um foco de instabilidade em sua saúde — e só termina quando ele retoma o equilíbrio. Todos os passos nesse período, dentro ou fora de serviços de saúde, estão inseridos no conceito. Consideramos que ela é composta por cinco fases: Por que se preocupar com a jornada do paciente? A demanda dos pacientes de maior risco não é igualmente distribuída na população. Cerca de 5% dos beneficiários de planos de saúde representam mais da metade dos gastos das operadoras. Esses pacientes, portanto, demandam um acompanhamento mais estreito de suas variáveis em saúde. Não raramente, eles são usuários instáveis e que, portanto, necessitam de intervenções constantes e mais onerosas. Além disso, decisões desintegradas dentro da jornada do paciente, podem levar a gastos ainda mais excessivos. Um exemplo corriqueiro é a inclusão de idosos oncológicos na quimioterapia: essa prescrição, além de custosa por si só, pode aumentar o risco de saúde desses pacientes e agravar seu quadro inicial. Faz parte da jornada do paciente identificar os beneficiários de maior risco e atuar de maneira estratégica para garantir um acompanhamento adequado. Isso faz com que a gestão de saúde se torne mais eficiente e menos custosa. Para isso, contamos com ferramentas da mais moderna tecnologia para nos auxiliar. Como a tecnologia pode ajudar? Embora um acompanhamento estreito da jornada do paciente seja ideal para qualquer episódio clínico, ele pode não ser economicamente viável. Por esse motivo, é necessário identificar em tempo real os pacientes em maior risco — ou seja, os que demandam mais atenção antes de efetivamente iniciarem a sua jornada. Isso auxilia na elaboração de estratégias focadas em determinados grupos e que sejam mais específicas e eficazes. Nessa parte do processo, o uso da tecnologia tem se tornado imprescindível na jornada do paciente. Novas ferramentas, trazidas pela transformação digital na saúde, auxiliam a automatizar a identificação desses pacientes e no levantamento de informações. Um dos instrumentos mais utilizados na área é a inteligência artificial. Utilizando um algoritmo bem construído, é possível identificar tendências de risco e gastos excessivos, prevendo eventos mais graves e atuando precocemente para impedi-los. Dessa maneira, a jornada do paciente é acompanhada de maneira estratégica e direcionada. Você conhece a hCentrix? O foco principal da hCentrix sempre foi agregar valor à jornada do paciente. Nosso objetivo é tornar a gestão populacional da saúde mais eficaz e econômica, focando nos resultados rápidos e duradouros. Por isso, contamos com soluções que integram a jornada do paciente e transformam dados em decisões e ações concretas para a gestão de saúde. Contamos com uma tecnologia de Inteligência Artificial, construída especificamente para o setor. Atuando na jornada do paciente, auxiliamos grandes empresas — como a Unimed Seguros e a GEAP — a maximizar ainda mais seus resultados. A jornada do paciente se tornou imprescindível para a gestão de saúde eficaz. No cenário atual, preocupar-se com o seu gerenciamento pode ser o diferencial necessário, tanto para o paciente quanto para as operadoras e empresas. Se quiser manter a atualização nos últimos temas relacionados à gestão em saúde, não perca tempo: assine já nossa newsletter! Estamos sempre falando a respeito em nosso blog.
Saúde populacional e gestão de dados: entenda os principais benefícios

A gestão de dados se refere a uma série de processos para a captação, validação, proteção, armazenamento e processamento das informações contidas nos bancos de dados do seu serviço. Isso oferece inúmeros benefícios a um negócio, especialmente no segmento da saúde populacional.Essas tarefas são essenciais para garantir a confiabilidade das informações, assim como para permitir o seu correto acesso, por pessoas autorizadas e no momento adequado. Assim, os gestores poderão tomar suas decisões operacionais com base nas evidências científicas, em vez de confiar apenas nos dados empíricos.Por esse motivo, reunimos algumas informações para apresentar a importância da gestão de dados na saúde populacional. Quer saber mais sobre o assunto? Então continue este post! Por que a gestão de dados deve ser a prioridade? Primeiramente, vamos partir de um exemplo: um plano de saúde quer melhorar a sua oferta de serviços para o usuário e, para isso, deseja incluir algum exame diagnóstico em sua oferta. Para isso, ele pode verificar as condições de saúde da sua população e as patologias mais prevalentes. Depois, escolherá os exames que, com base na literatura científica, promovem a redução da morbidade em hipertensos, diabéticos etc.Além disso, ele pode usar os dados obtidos em mídias sociais e nas tendências de pesquisa do Google para compreender a demanda do seu público por determinado serviço. Ao verificar que o termo “nutrólogo esportivo” está sendo muito pesquisado, por exemplo, ele pode inserir o profissional na carteira oferecida aos usuários.O que podemos identificar nesse fato? O que mais se destaca é a necessidade de que as tomadas de decisão sejam baseadas em dados precisos, abandonado o paradigma de escolhas baseadas somente na impressão do gestor — que também é importante, mas o insight precisa ter o suporte da realidade para que se reverta em benefícios, tanto para a empresa quanto para os pacientes.Sendo assim, a gestão de dados precisa ser priorizada em um negócio, a fim de construir um novo mindset, tecnicamente chamado de data-driven management. No entanto, para que isso seja possível, o administrador precisa confiar nos elementos que tem acesso e gerenciá-los adequadamente. Afinal, os serviços de saúde estão armazenando e coletando cada vez mais enormes quantidades de informações.Para isso, alguns princípios devem ser implementados. Confira, a seguir, alguns deles! Utilidade Algumas empresas resolvem coletar todo e qualquer item disponível com o medo de descartar algo que seja importante algum dia. No entanto, isso só sobrecarrega o seu servidor e confunde a análise. Portanto, armazene apenas o que será útil. Por exemplo, se você ainda não quer conferir a demanda do seu público, é interessante não observar ainda as redes sociais. Foco Antes de adquirir e analisar dados, você precisa ter algumas perguntas em mente, como o perfil de seus usuários, a faixa etária que apresenta mais morbidade, os exames mais pedidos, entre outras. Assim, você só vai buscar informações onde tiver as respostas para as suas perguntas. Governança Você precisará saber se as fontes são confiáveis para as suas perguntas e a validade das informações obtidas. Exemplificando: a epidemiologia das infecções em um determinado verão é muito diferente daquelas emergentes no inverno. Segurança As informações médicas são sensíveis ao sigilo, por isso, é preciso contar com uma infraestrutura de segurança adequada para a proteção dos bancos de dados. Sendo assim, invista em antivírus e plataformas organizadas. Quais são os benefícios da gestão de dados para a saúde populacional? Como visto, a organização estratégica das informações obtidas é útil para o sucesso de um negócio. Além disso, quando implementada na saúde populacional, ela apresenta ainda mais vantagens. Veja algumas delas a seguir! Melhoria da eficiência operacional Seguindo os princípios indicados, suas equipes não perderão tempo coletando e analisando dados inúteis. Tudo será feito com o foco no objetivo, o que reduz o tempo de todos os processos e a necessidade de retrabalho.Com informações disponíveis mais prontamente, a direção terá a capacidade de tomar decisões mais rápidas e responder adequadamente aos desafios emergentes no cuidado com o paciente e a gestão do serviço. Isso é essencial, por exemplo, no manejo de epidemias, pois é preciso identificar o quanto antes os agentes etiológicos e elaborar processos para acelerar o tempo de atendimento.No último surto de dengue, isso foi essencial para que os serviços decidissem o protocolo de cuidado: quais exames pedir e quando, em quais situações era preciso encaminhar para a internação, qual população merecia uma atenção especial etc. Redução de custos Como seu serviço de saúde conhecerá melhor o perfil da população, ele poderá oferecer os cuidados certos para reduzir o adoecimento, a morbidade e a mortalidade das patologias. Com isso, você poderá redirecionar verbas para ações mais efetivas em vez de manter procedimentos onerosos, mas pouco efetivos. Prevenção de doenças e promoção da saúde Na área da saúde, sabemos que a prevenção de doenças é a ação mais importante para o bem-estar do paciente e para a sustentabilidade financeira do serviço. Internações, cirurgias urgentes e emergentes são bem mais caras do que o tratamento do tabagismo, controle do diabetes e da hipertensão arterial, realização de exames de rotina bem-indicados, entre outras.Sendo assim, identificar as doenças crônicas e seus fatores de risco é uma medida essencial — especialmente diante do envelhecimento da população e do sedentarismo. Para isso, você pode utilizar os dados coletados dos seus usuários para elaborar medidas personalizadas a cada público. Como desenvolver a gestão de dados eficiente? A principal estratégia para desenvolver uma gestão de dados eficiente é investir nas tecnologias corretas para os seus problemas em vez de buscar soluções genéricas. Por exemplo, alguns hospitais utilizam sistemas de gestão de dados elaborados para empresas comerciais mesmo havendo softwares para a área da saúde.Um sistema especializado ajuda a: Como as soluções da hCentrix podem ajudar? A hCentrix conta com uma plataforma de inteligência artificial voltada para o setor. Nela, você terá uma visão integral dos riscos envolvidos a cada pessoa e a cada evento de saúde. Com isso, você poderá ter um diagnóstico de saúde populacional rápido e em tempo real. Assim, é possível responder rapidamente a cada desafio emergente, como epidemias, infecções hospitalares, controle de doenças crônicas e várias outras.A partir dessa plataforma, as bases
Como tornar a gestão da informação efetiva nos planos de saúde?

A gestão da informação efetiva é um dos principais desafios dos planos de saúde. Afinal, atualmente, o setor já conta com várias ferramentas para análises de dados importantes, mas tem faltado um gerenciamento adequado para que esses mesmos dados gerem insights e ações úteis.Grande parte dos sistemas de prontuário eletrônico e de gestão corporativa fornecem um panorama completo sobre os usuários da rede: o que tem faltado é reunir todos esses materiais, processá-los com os softwares adequados e disseminar a informação para os principais atores.Por isso, a gestão na saúde se torna tão importante, pois ela busca o aproveitamento máximo de cada recurso, evitando que eles fiquem subaproveitados pelos tomadores de decisão. Quer saber mais? Então, acompanhe! Qual a função da gestão da informação nos planos de saúde? Armazenamento correto As informações da área de saúde estão protegidas pelo sigilo entre os profissionais e o paciente. Por isso, é preciso pensar em estratégias de armazenamento que não violem esse direito — isso evitará problemas éticos e jurídicos para o seu negócio.A gestão da informação cria toda a infraestrutura necessária para que seu plano esteja sempre em conformidade com as leis e a regulamentação. Afinal, uma das funções de um gestor de dados é estar sempre atualizado com as demandas legais. Segurança de dados A segurança dos dados evita a perda, o sequestro ou o furto de informações nos seus bancos de dados. O gestor deve sempre verificar as ameaças e realizar medidas preventivas contra elas. Para isso, ele precisa contar com ferramentas digitais adequadas, como criptografia, firewall, antivírus, Inteligência Artificial, entre outras. Histórico de ações importantes Para fazer análises privilegiadas de dados, você precisa que todas as informações tenham sido registradas adequadamente. Com isso, a gestão de dados elabora políticas e estratégias de coleta a fim de que cada decisão relevante seja apontada — desde a dispensação de medicamento em um hospital da rede até a alocação de recurso pelos diretores. Quais são as etapas de uma gestão da informação bem-feita? Coleta A coleta é uma das etapas mais importantes da gestão da informação. Na ciência dos dados aplicada à saúde, você deve formular hipóteses e questões bem delimitadas a fim de obter suas respostas. Caso contrário, sua análise não será confiável o suficiente para gerar ações de promoção, de prevenção e de tratamento.Por exemplo, quando você busca as doenças mais prevalentes entre todos os usuários do seu plano, poderá haver um viés de acordo com a faixa etária: As ações elaboradas por seu serviço serão completamente diferentes em cada um dos casos. No primeiro, será necessário incentivar consultas periódicas com um clínico, realização de exames e promoção de mudança de hábitos de vidas.No outro, é fundamental avaliar o agente etiológico das epidemias e pensar em estratégias de prevenção específicas para cada um, como lavar as mãos, utilizar repelentes para evitar picadas de mosquito etc.Então, diante desse cenário, na área da saúde a gestão da informação não deve seguir os mesmos protocolos das empresas comuns. Identificação Nesta etapa, você identifica a origem de cada conjunto de dados. Na área de saúde, há uma diversidade muito grande delas: Vale ressaltar que você deve sempre identificar as fontes para fazer análises mais fidedignas. Classificação A partir da identificação, você pode classificar as informações com a finalidade de restringir o acesso. Algumas delas são confidenciais e não devem ser lidas por todos os funcionários. Além disso, é importante criar categorias para tornar mais fácil o encontro dos dados certos na hora de tomar as decisões. Processamento O processamento é a etapa em que um software fará uma varredura das informações e documentos, transformando-os em entradas compreensíveis para a ferramenta de análise de dados. Por exemplo, o programa pode automaticamente identificar todos os resultados de um exame em PDF e criar uma planilha para análise estatística. Armazenamento O armazenamento inclui todas as ações que sua empresa deve tomar a fim de proteger os dados, como criptografia, hospedagem em nuvem e backups de segurança. Também abrange as ações para organizá-los e tornar o acesso mais fácil. Disseminação Por fim, temos a etapa na qual todas as análises serão compartilhadas entre os tomadores de decisão. Para isso, você deve pensar aonde os dados ficarão disponíveis, os modelos de relatório, a possibilidade de envio por e-mail corporativo, entre outras possibilidades. Como tornar a gestão da informação do seu plano de saúde mais efetiva? Ter uma política de gestão de dados Tendo em vista essas diversas etapas, você deve elaborar uma política para cada etapa. Então, faça uma reunião com os gestores, diretores e os seus fornecedores de TI de forma a pensar nas melhores medidas para o seu plano de saúde. Você vai precisar garantir que haja um fluxo de dados uniforme desde a coleta até a disseminação.Para isso, várias decisões devem ser tomadas, como: Fazer um coleta adequada As características demográficas, como idade, sexo e profissão, influenciam diretamente o sucesso do diagnóstico de saúde populacional. Assim, é essencial pensar em todas elas a fim de elaborar um sistema de coleta ativa de dados.Há várias soluções diferentes. Você pode, por exemplo, acrescentar um campo de identificação no qual todos esses dados são obrigatoriamente preenchidos nos prontuários eletrônicos. Alternativamente, há serviços disponibilizando prontuários específicos de acordo com a doença, em que há uma anamnese modelo com alguns campos fixos, como: Assim, será garantido que todos os profissionais insiram os dados necessários para os diagnósticos de saúde populacional. Um dos maiores erros da gestão da informação, afinal, é não ter um processo sistematizado de coleta. Para evitar isso, o time de TI juntamente do corpo clínico é capaz elaborar estratégias que facilitem a vida de médicos e enfermeiros.Portanto, com uma boa estratégia de gestão da informação, você consegue criar uma infraestrutura completa e elaborar instrumentos relevantes para garantir a coleta de dados, armazenando-os em segurança. Além disso, é possível criar fluxos de trabalho, organizar e divulgar os resultados para tomar as decisões certas.Quer continuar recebendo os melhores conteúdos e garantir a otimização contínua do seu plano de saúde? Então, não deixe de seguir nossas páginas
Integração de dados: um diferencial para a área da saúde

O avanço das tecnologias está mudando a forma como as empresas de diversos mercados executam suas rotinas. Isso não é diferente no segmento médico-hospitalar. A integração de dados é uma dessas novidades e permite transformar as informações geradas e coletadas em um enorme volume de conhecimento gerencial.Neste post, você poderá entender melhor sobre a integração de dados na área da saúde e conhecer os impactos e oportunidades que ela pode gerar para sua instituição. Acompanhe e confira! Como funciona a integração de dados? Esse é um processo que consiste na coleta e combinação estruturada de dados heterogêneos, que são gerados por diferentes fontes. Ela permite que diversos tipos de números, documentos, protocolos e códigos, obtidos de forma isolada ou em conjunto, sejam mesclados por usuários, organizações e aplicativos, para uso em análises que podem ter diferentes finalidades.A IBM, gigante global da tecnologia da informação, oferece uma excelente definição para a integração de dados. Segundo a empresa, ela é “a combinação de processos técnicos e comerciais usados para correlacionar dados de fontes diferentes em informações significativas e valiosas”.Sendo assim, não se trata apenas de mover os materiais de um lugar para outro ou colocar várias referências em um único repositório, mas de torná-los mais abrangentes e utilizáveis, na medida em que são interligados.A integração de dados, geralmente, é implantada em Data Warehouses (DW) por meio de um software especializado que hospeda grandes repositórios capazes de absorver e gerenciar recursos internos e externos. Os dados são extraídos, amalgamados e apresentados como uma forma unificada.Por exemplo, o conjunto de dados completo de um usuário pode incluir informações obtidas de marketing, vendas e operações, que são combinadas para formar um relatório completo. Isso, por sua vez, transmite, de um modo mais inteligível, conteúdos sobre o comportamento dos clientes e colabora para melhorar a tomada de decisão.Dentre as tecnologias utilizadas para a integração destacam-se as chamadas APIs (Application Programming Interface), que são especificações de códigos-fontes que servem para estabelecer a comunicação entre componentes de diferentes softwares. Outro conceito importante é o de SOA (Service Oriented Architecture), que consiste em uma metodologia utilizada para estabelecer a arquitetura de associação dos diversos elementos dos sistemas e aplicativos que serão interligados. Na área da saúde Essas tecnologias também estão presentes na área médica. Com os novos padrões adotados pelos sistemas de saúde, é possível facilitar a troca eletrônica de informações, pois eles podem diminuir o custo e a complexidade de construir interfaces entre diferentes programas.Sistemas verdadeiramente integrados devem ser facilmente compreendidos pelos usuários, ou seja, devem permitir a troca de dados e, posteriormente, a sua apresentação por meio de uma interface abrangente e amigável.Assim, é preciso tomar cuidados adicionais em relação à segurança e a integridade dos dados, visto que há diversas regulamentações no sentido da proteção e da confidencialidade do paciente. Por isso, é necessário assegurar a qualidade de serviço do sistema.Essas informações também podem ser utilizadas de diversos modos. A evolução das tecnologias de integração de dados está permitindo atuar em outro nível no que diz respeito ao mapeamento genético, criação de novas drogas e no sistema de doação e receptação de órgãos.Além disso, tem papel crítico no estudo de características populacionais, que permite melhorar a prevenção e a saúde preditiva. Desse modo, isso pode ajudar a salvar vidas, dando subsídios que ajudam a tomar decisões mais eficientes.Ademais, quando os dados relativos a um paciente em atendimento de emergência são compartilhados com o pronto-socorro e provedor de serviços de saúde do paciente, isso pode garantir que o hospital receptor esteja adequadamente preparado para prestar cuidados em tempo hábil.As próprias operadoras de planos de saúde também ganham muito nesse cenário. Com o conjunto de dados de seus usuários, é possível determinar melhor os próximos investimentos e as principais demandas que precisam ser supridas, pois permite conhecer, de maneira mais aprofundada, os pontos fortes e as deficiências em termos de especialidades atendidas. Quais são as tecnologias disponíveis? Tipicamente, a integração de dados passa pelo uso de ferramentas de Big Data e Analytics. O primeiro se refere justamente aos grandes e diversos conjuntos de informações que crescem a taxas cada vez maiores. Dessa maneira, engloba o volume de dados e a velocidade na qual esses números são criados e coletados, bem como a variedade e o escopo dos pontos que estão sendo cobertos.Enquanto o Analytics é um sistema que se acopla ao Big Data, permitindo o estudo de dados históricos do passado para pesquisar tendências em potencial, analisar os efeitos de determinadas decisões ou eventos, além de avaliar o desempenho de processos e operações dentro de cenários. O objetivo da análise é melhorar o negócio obtendo conhecimento que pode ser usado para fazer melhorias ou mudanças. Principais áreas de atuação na saúde Essas ferramentas complementares têm alterado a dinâmica de praticamente todos os segmentos. Na área da saúde, elas podem ser utilizadas para mapear a eficiência de tratamentos e medicamentos que foram realizados em determinadas populações.Além disso, são úteis para classificar os dados laboratoriais, permitindo adotar certo grau de padronização em nomes de testes, observações, painéis e avaliações. Assim como unificam formulários e informações de pacientes, facilitando o compartilhamento dos históricos e, consequentemente, aumentando a capacidade de prover melhores cuidados.Ainda integram documentos eletrônicos financeiros e administrativos para facilitar a mensuração de KPIs de interesse. Afinal, existem soluções que permitem processar dados antigos de operadoras de saúde, acrescentando inteligência e oferecendo subsídios para os médicos na medida em que cada exame, uma ressonância ou cirurgia é solicitado, simplificando o processo de aprovação.Além do mais, esses algoritmos permitem uma classificação mais eficiente de cada paciente. Quando há um novo pedido, é possível saber em tempo real se é um usuário muito frequente ou até mesmo se apresenta risco ou custos elevados. Imediatamente, a operadora pode ser informada e todo o processo pode ser avaliado mais rapidamente.A hCentrix. é uma Health Tech especializada na entrega de informações, em tempo real, que permitem que as decisões sejam tomadas de forma mais rápida e confiável. Nossos sistemas são baseados em Inteligência Artificial, permitindo a antecipação da análise do risco de usuários
Machine learning na saúde: veja o que está sendo aplicado e inove!

O dia a dia das pessoas vem sendo impactado, de alguma maneira, pela grande evolução que a tecnologia obteve nas últimas décadas. O que você talvez não saiba é que a inteligência artificial e o machine learning na saúde prometem mudar a forma com que a sociedade cuida do seu próprio bem-estar.Muitos estabelecimentos, instituições e, até mesmo, profissionais estão mudando suas práticas de acordo com esse conceito, oferecendo diagnósticos, condutas e tratamentos muito mais eficientes, sobretudo do ponto de vista epidemiológico.Confira o conteúdo abaixo e aprenda um pouco mais sobre esse tema tão interessante! Qual a relação entre medicina e tecnologia? Não deveria ser novidade para ninguém que a medicina e a tecnologia caminham juntas, historicamente, em prol da humanidade, principalmente pela busca constante de novas opções para elevar os níveis de bem-estar e de formas de aumentar as chances de uma melhor qualidade de vida para as populações de todo o planeta.Não são apenas os médicos e cientistas que dedicam suas vidas para isso, mas também instituições, universidades, laboratórios e demais estabelecimentos e profissionais da área. Com o desenvolvimento de técnicas mais precisas de análise de dados e do aprendizado de máquinas por inteligência artificial, o futuro parece muito promissor nesse quesito. Mas afinal, o que é o Machine Learning? Diante dessa realidade, o machine learning surge como um elemento que promete ser preponderante na área e que vem convertendo em realidade aquilo que antes parecia apenas um sonho ou coisa de filmes de ficção científica. Os termos, traduzidos do inglês, significam algo como o “aprendizado da máquina”.Trata-se de uma vertente da inteligência artificial, que se vale de um método que une a análise de dados e a construção de modelos analíticos. Isso é baseado na ideia de que os sistemas, computadores e seus softwares podem aprender com as informações que recebem, identificando padrões e até mesmo tomando decisões, com base nos modelos criados.No entanto, isso não acontece de qualquer forma. Tudo depende de um processo interativo entre o homem e a máquina. O aprendizado é conduzido por analistas de dados que, a partir dos resultados obtidos, criam ou aperfeiçoam novos algoritmos a fim de melhorar o seu desempenho.Vale ressaltar que, em função das novas tecnologias computacionais, o machine learning de hoje não é como o de alguns anos atrás. O Big Data, que é justamente a incrível quantidade de informações armazenadas por conta dos novos sistemas de processamento e de armazenamento, elevou consideravelmente as possibilidades nessa área.As máquinas de hoje podem aprender com as computações anteriores e produzir disposições e resultados confiáveis, passíveis de repetição. O repertório de respostas que os médicos e cientistas podem encontrar nos softwares e equipamentos alcançam um modelo de eficiência muito maior do que qualquer ser humano seria capaz de fazer. Qual a verdadeira importância do machine learning? O grande interesse que o aprendizado das máquinas vem despertando, assim como a mineração de dados do big data, ocorre pelos mais variados motivos. Um deles, definitivamente, é que o número crescente do volume e da variedade de informações disponíveis — em conjunto com a enorme capacidade de processamento que a nuvem trouxe — abre um mar de possibilidades para adotar ações mais assertivas.Além disso, com a evolução da tecnologia, o processamento computacional tende a ficar mais barato e poderoso. Desse modo, é aberta a chance de produzir, de forma mais rápida e automática, modelos capazes de analisar elementos maiores e mais complexos. Como consequência, são gerados resultados que possibilitam descobrir oportunidades e evitar riscos desconhecidos. Como o machine learning funciona na prática? Trazendo o machine learning para um cenário mais prático, imagine a seguinte situação: uma operadora de planos de saúde percebe que uma determinada instituição tem feito despesas muito elevadas e fora da curva com um determinado tipo de patologia, que não parece ser endêmica na sua área de atuação.Um software específico pode minerar os registros de dados que o hospital, os consultórios ou mesmo cada profissional emitiu sobre seus pacientes. A partir das informações selecionadas, é possível encontrar inconsistências ou criar campanhas e ações preventivas voltadas para um determinado grupo de usuários. O que esperar do futuro do machine learning na saúde? Sabendo o seu significado e entendendo a sua relação com o setor da saúde. Conheça, a seguir, as principais expectativas que cientistas e demais profissionais da área têm com essa união! Maior integração dentro do SUS Essa ferramenta abre uma série de possibilidades muito interessantes para o Sistema de Saúde do Brasil. Como sabemos, o SUS enfrenta, historicamente, muitas dificuldades para o seu funcionamento, seja por conta das condições precárias, que parte da nossa população é submetida, pela má gestão ou mesmo em função de desvios de verba.Da perspectiva assistencial, o machine learning pode ajudar o médico a ser mais eficiente, com a mineração e a interpretação de informações que possam melhorar a jornada do paciente. Outra questão é a análise de dados clínicos no país, que promete direcionar melhor os recursos disponíveis, gerando até mesmo uma redução de custos. Precisão no resultado de exames A tecnologia também promete trazer maior precisão aos exames e, em vários países, muitos pesquisadores e cientistas já estão desenvolvendo algoritmos específicos para isso.Essas ferramentas utilizam os bancos de dados disponíveis para encontrar e identificar possíveis alterações potencialmente patológicas. A ideia é que os programas possam aprender com o maior recebimento de subsídios e elementos, mesmo sem a interação humana, fazendo com que eles possam reconhecer padrões. Associação de dados diagnósticos Por fim, outra possibilidade muito interessante da integração entre o machine learning e o big data é a associação de dados para diagnósticos. Isso quer dizer que as máquinas e ferramentas que podem aprender e se desenvolver, mesmo sem a influência de um ser humano, para usar o banco de informações disponíveis, fazendo diversas interpretações.Dessa forma, quando um médico digitar um prontuário nos Estados Unidos, por exemplo, ele estará atualizando o banco de dados em tempo real. Assim, essas informações ficarão disponíveis para outros profissionais ao redor do mundo, o que permite identificar padrões, conhecer condutas,
Aplicativos para médicos: 8 opções para facilitar o trabalho desse profissional

Não é novidade para ninguém que a tecnologia vem impactando a rotina da grande maioria das pessoas, alterando, não apenas a forma pela qual a sociedade encara suas atividades diárias, como também a própria vida profissional. Sendo assim, conhecer os principais aplicativos para médicos pode ser extremamente vantajoso.Atuar na área de saúde é sempre um desafio, sobretudo em um país que sofre com diversos problemas socioeconômicos como o Brasil. Diante dessa realidade, é imprescindível conhecer as melhores opções para facilitar o trabalho desse profissional. Leia o conteúdo abaixo e veja quais são elas! 1. MedScape Não dá para falar sobre os principais aplicativos para médicos sem citar o MedScape, que é um dos mais famosos apps do gênero em todo o planeta. Apesar de ser gratuito, ele é um recurso bastante completo de suporte à prática clínica, disponibilizando informações detalhadas e atualizadas sobre diversos temas relevantes.Entre eles, estão dados sobre doenças, protocolos de atendimento, medicamentos e exames complementares, além de artigos atualizados constantemente. No site em português, é possível acessar uma enormidade de conteúdos, que vão desde dosagens das medicações até novidades de regulação dos órgãos oficiais, por exemplo. 2. Pega Plantão O Pega Plantão é, sem sombra de dúvidas, um dos principais aplicativos para médicos do momento e tem feito bastante sucesso com os profissionais da área de saúde. Boa parte do seu êxito se deve às suas principais funcionalidades, que inclui um excelente controle de escalas, que é um dos grandes desafios de muitos serviços.Entretanto, isso não é tudo, e existem mais recursos bastante interessantes! Para os gestores, por exemplo, é possível gerar relatórios de produtividade com apenas um clique, acabando com o desperdício de tempo para lançar dados em planilhas. Também é possível atualizar as escalas em tempo real, deixando essa informação disponível para todos. 3. CID-10 Pro O código CID, sigla para Classificação Internacional de Doenças, foi criado para padronizar a comunicação de dados e estudos de epidemiologia de doenças entre a população do mundo todo. No entanto, em função de sua quantidade enorme de números e patologias abordadas, é impossível memorizá-lo por completo.Por esse motivo, foi criado o prático CID-10 Pro, que é um app que ajuda a fazer buscas, em questão de segundos, facilitando o dia a dia de qualquer médico. Ele tem uma versão em português e o sistema ainda conta com uma funcionalidade que permite que os profissionais marquem os códigos CID que mais utilizam em uma lista de favoritos. 4. Whitebook O Whitebook é um dos aplicativos favoritos dos médicos brasileiros e ajuda bastante na prática clínica. Oferece uma biblioteca bastante impressionante e completa, que inclui elementos relevantes nas áreas de Clínica, Endocrinologia, Pediatria, Infectologia, Cardiologia, Radiologia, Ginecologia, Dermatologia, Oftalmologia, Cirurgia Geral e muito mais.A versão gratuita tem informações limitadas e, para ter acesso a tudo, você terá alguns custos, que são bastante discretos diante de todos os benefícios que o app apresenta. Somente em nosso país, já são mais de 100 mil usuários cadastrados. O banco de dados é offline e pode ser baixado nos mais diversos tipos de smartphones. 5. Evernote Embora o Evernote não seja propriamente um aplicativo da área de saúde, ele caiu no gosto dos médicos, que podem aproveitar as suas funcionalidades para otimizar a sua complexa rotina de trabalho. O app ajuda na organização, permitindo a programação da agenda de consultas e, até mesmo, guarda informações dos pacientes para as próximas visitas.Diante dessa realidade, não é surpresa nenhuma que ele sirva como uma luva para as necessidades cotidianas desses profissionais. Você poderá organizar notas, montar apresentações, salvar imagens, elaborar fluxogramas e muitas outras coisas da maneira que bem desejar, inclusive usando o programa em modo offline. 6. Figure 1 O Figure 1 é um aplicativo muito interessante e promete revolucionar a maneira pela qual os profissionais de saúde se comunicam ao redor do planeta. Com uma versão toda em português, o app permite que qualquer informação médica possa ser compartilhada com outros profissionais em tempo real, em mais de 190 países.Você poderá, por exemplo, mandar fotografias de pacientes ou de exames para a equipe da plataforma, que selecionará os casos, sempre mantendo o sigilo das informações preservado, disponibilizando o quadro para que os outros milhões de usuários possam opinar e discutir cada situação, como em um grande fórum mundial! 7. World Health Organization (WHO) O World Health Organization, também conhecido pela sigla WHO, é um aplicativo da Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se de uma ferramenta bastante interessante, que permite que os médicos sigam se atualizando sobre temas relevantes sobre a sua área, que incluem saúde pública, pandemias e surgimento de novas patologias pelo mundo.Um bom exemplo se deu com os recentes casos do Zika vírus, que assolou e trouxe sérios problemas para muitos países de clima predominantemente tropical, como o Brasil. O app também trata sobre as medicações utilizadas para muitos casos e relembra as pesquisas que estão disponíveis, embora muitas delas estejam apenas em inglês. 8. Genéricos BR A lei dos genéricos vem mudando a forma pela qual muitas pessoas podem ter acesso às medicações e, por isso mesmo, o Genéricos BR se tornou um dos principais aplicativos médicos do Brasil. Em função do imenso número de fabricantes e de remédios distintos, até o mais experiente dos profissionais pode acabar se confundindo.O app promete agilizar a vida e a rotina, listando todas as opções disponíveis, com uma funcionalidade que permite a pesquisa por princípio ativo ou pelo medicamento de referência. É possível, ainda, analisar as bulas de mais de cem medicações, consultar o bulário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a lista de produtores.Como você pôde ver, esses principais aplicativos para médicos prometem facilitar a vida de qualquer profissional, tornando a sua rotina um pouco mais simples e conferindo mais tranquilidade em estabelecimentos de saúde, sejam eles hospitais, clínicas ou consultórios particulares.Gostou de conhecer os principais aplicativos para médicos? Quer receber outros conteúdos como esse inteiramente grátis? Então não perca mais tempo e assine a nossa newsletter!
Saúde 4.0: entenda TUDO sobre a transformação no segmento!

As mudanças demográficas e socioeconômicas têm apresentado vários desafios para o setor de saúde, impondo a necessidade de mudanças de várias práticas. O envelhecimento da população, assim como o surgimento de novos tratamentos caros, tem aumentado os custos dos serviços — que precisam começar pensar em medidas para melhorar a eficiência das suas ações.Chamamos esse fenômeno de Saúde 4.0, que engloba todas as soluções que utilizam análises de dados, automação e Inteligência Artificial para melhorar os processos de gestão e de cuidado.Um de seus objetivos é aproveitar todos os dados dos pacientes para extrair informações populacionais a fim de personalizar o cuidado e, assim, aumentar a sua eficiência sem incrementar os custos. Quer saber mais sobre o tema? Então acompanhe este post! Qual é o papel da tecnologia nesta transformação? Enquanto as evoluções anteriores da tecnologia em saúde focaram no desenvolvimento de novos equipamentos e fármacos, a 4.0 percebeu que uma ação muito mais simples pode ser executado com excelentes resultados. A seguir, confira algumas de suas contribuições! Telemedicina A telemedicina facilita a comunicação entre os profissionais da saúde. Em sistemas computadorizados, testes, laudos e prontuários podem ser compartilhados rapidamente, sem a necessidade de uma entrega física ou de impressão em papel. Por exemplo, uma clínica de imagem não precisará manter um médico in loco para laudar os exames. Ela pode enviar a imagem pela Internet para o profissional analisá-la e enviar seu parecer.Isso também facilita o acesso aos procedimentos, pois centros distantes de grandes cidades têm dificuldade em manter médicos em sua equipe. Com a telemedicina, tudo é feito à distância. Nos hospitais, isso reduz o tempo para o diagnóstico, visto que, o exame é compartilhado nos sistemas de prontuário eletrônico logo após ser realizado. Automatização de processos A automação de processos tem trazido muito mais agilidade e exatidão para o setor de saúde — especialmente na medicina diagnóstica. Antigamente, os exames eram executados manualmente, um a um. O patologista clínico tinha que fazer o processamento de amostras, executar os processos reagentes, calibrar as máquinas, calcular e lançar os resultados.No entanto, hoje em dia, a maioria dos equipamentos faz tudo isso automaticamente sem praticamente nenhuma intervenção humana. O profissional só precisa inserir as amostras e todas essas etapas são executadas. No entanto, o patologista ainda é imprescindível, pois analisa cada resultado e compara com o contexto clínico do paciente. A grande vantagem é que os dados também podem ser compartilhados via telemedicina. Inteligência Artificial A Inteligência Artificial talvez traga a maior revolução para a área da saúde nos próximos anos. No entanto, essa mudança não virá da cirurgia robótica, nem dos grandes equipamentos da área de diagnósticos. Será uma ação muito mais simples: a medicina populacional.Atualmente, já temos sistemas de Big Data — softwares capazes de analisar gigabytes de dados em alguns segundos. Assim, um serviço de saúde consegue obter informações sobre os indicadores de saúde de cada população para prever a possibilidade do surgimento de doenças, tomando medidas preventivas antes que eventos adversos ocorram.Por exemplo, sabe-se que um paciente diabético sem tratamento adequado pode evoluir o seu quadro para doenças graves, como infarto agudo do miocárdio, doença arterial periférica, edema macular etc. Por isso, precisam de um acompanhamento médico com exames laboratoriais muito mais frequentes.Com o Big Data, é possível listar todos os pacientes sem atualização dos exames, que não estão se consultando com profissionais do serviço, além de calcular a probabilidade de eventos adversos. Então, os gestores podem pensar em medidas para atrair esses indivíduos e cuidar dos fatores de adoecimento.A Inteligência Artificial leva o Big Data para um patamar muito mais elevado. Esse software analisará todos os dados em tempo real, como: Assim, a todo o instante o gestor poderá tomar decisões mais precisas sobre a alocação de recursos, prevenção de doenças, oferta de serviços, efetividade de tratamentos, utilidade de exames, entre outros.Isso pode ter um impacto significativo na redução de custos na saúde. Grande parte deles está relacionada à indicação inadequada de ferramentas diagnósticas. Por exemplo, uma tomografia computadorizada de crânio para um paciente com cefaleia sem nenhum fator de risco.Com um sistema adequado, todo exame deverá ser autorizado por um médico auditor que, munido com a Inteligência Artificial, poderá conhecer os riscos do paciente antes de tomar sua decisão. Quais são os benefícios da saúde 4.0 para o paciente? Como visto, a implementação dos avanços tecnológicos na chamada saúde 4.0 tem tudo para melhorar a qualidade do serviço de seus usuários. Confira, a seguir, como isso pode ser realizado! Agilidade nos processos clínicos Em vez de enfrentar um processo burocrático para o diagnóstico de sua condição, o paciente não precisará mais se submeter a exames desnecessários, como as idas e vindas aos laboratórios, para buscar os resultados. Todas as decisões serão otimizadas com base nas evidências clínicas da boa prática médica e a documentação será compartilhada digitalmente. Precisão nos resultados Grande parte dos diagnósticos incorretos na medicina são gerados pela indicação inadequada de exames, que são solicitados sem uma noção clínica baseada nos sinais, sintomas do paciente ou dados epidemiológicos.Ou seja, o grande vilão da história não é o erro analítico, mas a caneta do médico. A saúde 4.0 traz as ferramentas certas para que o gestor de saúde avalie se um exame ou um procedimento estão bem indicados com base nos critérios de saúde populacional. Menor custo Como os exames e procedimentos desnecessários são as principais causas de desperdício de recursos nessa área, melhorar os processos de indicação deles significa diminuir a onerosidade do sistema. Consequentemente, reduz-se a necessidade de aumentar a mensalidade de planos de saúde. Segurança na tomada de decisões O profissional terá agora o auxílio da tecnologia para tomar melhores decisões, isto é, priorizando ações com um alto impacto populacional, personalizando o cuidado e evitando condutas desnecessárias. Além disso, os gestores poderão redirecionar os recursos para ações que realmente têm impacto sobre os indicadores e condicionantes de saúde. Como se preparar para a tendência? Para se preparar para a saúde 4.0, o seu negócio precisa iniciar a implementação de tecnologia de ponta o
Transformação digital na saúde: o que está disponível para gestores?

Aprender um pouco mais sobre a transformação digital na saúde é muito importante para que qualquer pessoa entenda melhor as ferramentas e alternativas que estão proporcionando melhores chances de sucesso nas condutas propostas nessa área, especialmente se você é um profissional ou um gestor que atua nesse segmento.O fato é que, por meio de soluções modernas e automatizadas, é possível administrar melhor as instituições do setor, como clínicas, hospitais e consultórios ou, até mesmo, operadoras de planos e ações públicas de prevenção.Tem interesse em entender mais sobre a transformação que está ocorrendo na saúde por conta do desenvolvimento digital? Então confira o conteúdo a seguir e aprenda mais sobre esse tema. Como a transformação digital impacta o setor? Independentemente da área profissional de uma pessoa, sua vida e sua rotina acabam sendo impactadas, de uma maneira ou de outra, pela transformação digital que a nossa sociedade está sendo imposta nas últimas décadas. Isso é perceptível nos carros e eletrodomésticos que usamos, nos hábitos e, sobretudo, pela presença da internet.No segmento da saúde, a coisa não muda muito de figura. Os próprios pacientes já usam a web e os buscadores para procurar sobre seus sintomas, enquanto os profissionais também se valem de aplicativos sobre dosagens de medicações e diagnósticos. Dessa forma, as operadoras e os planos, naturalmente, também precisam se adaptar. Por que ficar atento ao uso da tecnologia? A tecnologia vem aprimorando a eficiência de muitas atividades, como setores contábeis, jurídicos, administrativos ou de marketing. Sendo assim, não dá mais para fechar os olhos diante do que parece ser uma intensa e implacável transformação digital na saúde, sob o risco de acabar desatualizado sobre as novas práticas do setor.Se os robôs cirúrgicos e os softwares independentes de diagnóstico parecem ainda coisas do futuro ou restritas aos maiores centros econômicos do planeta, a análise de dados de big data e o cruzamento de informações epidemiológicas ou financeiras já começam a fazer parte da rotina de qualquer empresa ou instituição que atue no segmento. Qual o perfil ideal para essa transformação? Não é difícil perceber que esse cenário é complexo e, para ser compreendido adequadamente como um todo, demanda um perfil específico de gestores, que devem ter algumas características peculiares para implantar essa ideia no lugar onde trabalham. Confira, a seguir, como deve ser esse líder. Flexível e adaptável Um gestor que queira atingir todo o potencial da transformação digital na saúde precisa ser flexível e adaptável. Isso não quer dizer que ele deva ser, obrigatoriamente, um especialista em cada nova tecnologia que surge/emerge/está disponível, mas sim que saiba entender e trabalhar com todo o potencial que essa realidade tem para beneficiar a sua organização.É fundamental que os líderes sejam também proativos, até mesmo para responder rapidamente à evolução das necessidades das operadoras, adaptando o modelo de negócio em prol dos beneficiários, que estão cada vez mais informados e exigentes. Decisivo e diligente Um bom gestor deve ser também um bom tomador de decisões, pois eles precisam estar aptos a implantar as soluções e novas ideias que possam elevar o desempenho da empresa, minimizar as chances de erros e, até mesmo, desafiar o negócio a atingir um patamar superior ao que estava anteriormente.É preciso reconhecer que os membros da equipe têm o seu próprio espaço, respeitando os limites pessoais de cada um, mas também trabalhar fortemente no sentido de estimular a produtividade e de suprir às expectativas dos beneficiários, que são quem, em última instância, sustentam a instituição. Aberto a novas ideias A transformação digital na saúde pede uma verdadeira reinvenção do modelo de negócios das operadoras, dos seus processos e dos seus métodos tradicionais de trabalho. Por isso, é preciso estar aberto a novas ideias, que precisarão cimentar o planejamento detalhado das mudanças e das implementações necessárias.Cabe a cada líder estar atento e trazer essa revolução na área, entendendo como a tecnologia pode proporcionar mudanças positivas para esse ramo tão importante. Para isso, é preciso sinalizar os pontos a melhorar e, da mesma forma, ser receptivo para observar os apontamentos de sua equipe e dos usuários como um todo. Quais as vantagens da transformação digital na saúde? Depois de ver a importância da transformação digital na saúde e conhecer as principais características que um gestor da área deve ter para sustentar as necessidades do negócio com eficiência, chegou a hora de entender o que essas tecnologias têm a oferecer às instituições de medicina.Veja, a seguir, os principais benefícios da atuação da transformação digital nos sistemas de saúde! Autorização mais rápida de exames Uma das vantagens da transformação digital na saúde é que ela possibilita uma autorização mais rápida de exames. Com a adoção de um bom sistema de gestão, por exemplo, é possível automatizar muitas atividades de análise de informações como perfil de saúde de um paciente ou perfil de um prestador, o que acabará por refletir em processos mais velozes e com menos chances de erros.O histórico dos beneficiários poderá ser disponibilizado digitalmente e trará muito mais agilidade ao atendimento, nas análises e nas prescrições das medicações. Com isso, há mais segurança para trabalhar, com menor probabilidade de falhas em decorrência da falta de informações ou elementos. Maior precisão nos diagnósticos A transformação digital na saúde também deve mudar a forma pela qual os diagnósticos são feitos, trazendo cada vez mais precisão. Isso deve ocorrer por conta do uso do big data, que permite a avaliação de um grande volume de elementos, encontrando características comuns em beneficiários, cidades, instituições e assim por diante.Dessa forma, é viável traçar perfis endêmicos e epidemiológicos, com base no perfil dos pacientes e nos sintomas em comum. Com isso, será possível identificar quadros e realizar ações de prevenção e tratamentos com início precoce em quem apresentar essas características. Melhor gestão de recursos financeiros A tecnologia também permite uma melhor gestão de recursos financeiros ao aliar o uso de softwares que armazenam grandes volumes de informações com práticas inteligentes de auditoria e avaliação. Dessa maneira, os gestores poderão verificar os medicamentos prescritos, exames solicitados e
Telemedicina: saiba como ela está mudando a relação com os pacientes

A telemedicina é um conceito bastante amplo que abrange as novas possibilidades trazidas pela tecnologia para que algumas ações de saúde sejam realizadas à distância. Atualmente, ela já é realidade quando acessamos o resultado de um exame virtualmente ou compartilhamos um prontuário online. Mesmo assim, há temas polêmicos, como a possibilidade de realizar consultas e procedimentos por meio dos computadores.A avanço tecnológico no futuro não deixa dúvidas que a telemedicina será muito utilizada e acreditamos que esse processo é inevitável. Por essa razão, o médico e o gestor devem prestar bastante atenção em como isso está transformando a relação com o paciente.Por esse motivo, reunimos neste post algumas informações importantes. Acompanhe e saiba mais sobre este assunto! Polêmica em torno do tema Em relação à facilidade de comunicação entre serviços de saúde, como laboratórios e hospitais, não há muita polêmica sobre o assunto. Não é mais preciso ficar esperando a impressão e a busca de papéis entre eles. Tudo fica disponível online assim que fica pronto. Então, todos os médicos concordam que a telemedicina facilitou o acesso a resultados de exame, permitindo um diagnóstico mais rápido.Porém, o assunto ainda é polêmico em relação a outras modalidades como: Nesses casos, não há um consenso e muitos médicos acham que isso comprometerá a relação médico-paciente. No entanto, felizmente, cada vez mais profissionais percebem que a telemedicina pode melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde. Vantagens na relação com os pacientes Melhora o acesso à saúde A telemedicina representa um grande avanço à saúde dos pacientes, pois permite que os médicos cheguem a lugares de difícil acesso, onde, na maioria das vezes, há carência de profissionais.Com o nível de tecnologia atual, já é possível fazer algumas ações de saúde à distância sem que isso comprometa a qualidade do serviço e ainda evite custos, tanto ao paciente quanto ao consultório. Por exemplo, em comunidades rurais, as propriedades podem ser muito distantes umas das outras, além de a condição das estradas impedir a chegada do médico a tempo.Então, munir os agentes e enfermeiros com ferramentas de telemedicina permitem que eles sejam um braço diagnóstico do médico, que ficará disponível em outro local. Assim, todas as medidas de saúde mais simples, como renovação de receitas e prevenção de doenças, podem ser feitas sem a presença médica.Atualmente, está sendo desenvolvida a tecnologia de cirurgia robótica à distância — que promete ser uma verdadeira revolução. Com ela, espera-se resolver o problema do acesso a médicos muito especializados, como neurocirurgiões de determinados tipos de tumores.O profissional poderá comandar um robô por meio de um console por meio da internet. Por exemplo, o médico poderá estar em Paris e o paciente aqui no Brasil. Portanto, em vez de ter de mudar para uma cidade distante para fazer um tratamento, o indivíduo poderá ir a um centro de cirurgia robótica e se operar com esse especialista pelas ferramentas da telemedicina. Aproxima médicos e pacientes Devido a essa possibilidade de consultas e tratamentos remotos, muitas pessoas têm o preconceito de que a telemedicina vai afastar o paciente do médico. Todavia, é muito mais provável que o oposto aconteça. As pessoas estão cada vez mais conectadas a internet e isso permite novas formas de interação entre o médico e o paciente.São vários os exemplos nesse sentido: Portanto, não há um prejuízo na relação, mas apenas uma adaptação aos novos tempos. As pessoas ainda continuarão indo ao médico com a frequência necessária para uma anamnese e exames físicos completos. No entanto, interações mais simples serão otimizadas pela internet. Agilidade na resolução do problema Exames, laudos, interconsultas e prontuários estarão sempre disponíveis digitalmente por meio da nuvem, assim que tiverem sido concluídos. Então, o médico assistente poderá obter um diagnóstico muito mais rápido dos problemas de saúde do seu paciente. Consequentemente, poderá intervir precocemente, o que traz um melhor prognóstico. Afinal, na medicina, o tempo é precioso e qualquer segundo pode fazer uma grande diferença. Boas práticas para usar a telemedicina Consentimento Na área da saúde, o sigilo entre o profissional e o paciente é um direito essencial. Portanto, qualquer compartilhamento de informação deve ter o consentimento do último. Além disso, ele deve estar sempre de acordo com a transmissão de parte do seu cuidado para mundo digital. Caso contrário, haverá o comprometimento dessa relação que é imprescindível para o sucesso do tratamento. Formação específica Da mesma forma, a telemedicina traz uma maior pressão sobre a formação dos profissionais. Afinal, eles devem estar muito bem capacitados para oferecer os serviços à distância. Então, além de conhecer profundamente sua área, precisarão dominar também as técnicas, ferramentas, softwares e meios digitais. Não se limitar a tecnologia A tecnologia é uma aliada importantíssima em todo esse processo, e a qualidade dos equipamentos deve ser muito boa. Entretanto, o que fará mesmo a diferença é ir além dela e se lembrar que, apesar da distância, a humanização e a personalização do cuidado ainda é o grande diferencial de um médico. Portanto, não deixe de investir nesses aspectos e sempre ofereça um atendimento empático, minucioso e interativo.Por fim, acreditamos que a telemedicina faz parte do futuro da saúde, pois é uma evolução natural permitida pelo desenvolvimento tecnológico. Então, a questão não é se essa transição vai ocorrer, mas quando e como. Por isso, precisamos quebrar nossas resistências e pensar em como oferecer o melhor para os pacientes com as novas ferramentas que temos em mãos.Esse é um assunto instigante, não é mesmo? Sendo assim, não deixe de compartilhar o nosso post nas redes sociais! Veja o que seus amigos e colegas pensam a respeito sobre a influência da tecnologia no futuro da profissão.
Gestão na saúde: as tecnologias inovadoras para empoderar gestores

Fazer uma boa gestão na área da saúde é um dos grandes desafios do segmento, visto que esse é um segmento complexo e que envolve não apenas conhecimentos técnicos e clínicos, como também psicológicos e administrativos. Para lidar melhor com essa complexidade, é muito importante conhecer as tecnologias inovadoras para empoderar gestores.O fato é que, por meio dos avanços da ciência e das possibilidades que a modernidade pode oferecer, as tarefas podem ser simplificadas e um plano de saúde, por exemplo, pode ser muito mais assertivo e eficaz em suas ações e direcionamentos. Confira o conteúdo a seguir e descubra como isso pode ser feito! A importância da gestão na área da saúde Gerenciar instituições, sistemas e planos na área de saúde é uma tarefa desafiadora, tanto pela própria complexidade relacionada com o setor, quanto pelos problemas inerentes aos processos assistenciais em um país tão vasto como o Brasil. Por isso, estar em sintonia com as tecnologias e inovações disruptivas é algo fundamental para os gestores que atuam nesse ramo.Soluções modernas podem ajudar na identificação, análise e estratificação de eventos, propiciando um atendimento uniforme e a adoção de ações preventivas, fortalecendo o trabalho em equipe e a otimização dos recursos disponíveis, gerando um consequente aumento da efetividade e uma altamente desejável redução de custos. Tecnologias que podem auxiliar na gestão Agora que você já observou um pouco melhor como a gestão na saúde é importante e que isso é ainda mais essencial se pensarmos em inovações disruptivas, chegou a hora de conhecer, efetivamente, quais são as tecnologias que estão quebrando ou que pretendem quebrar os paradigmas nesse segmento. Confira algumas delas! IA (Inteligência artificial) A Inteligência artificial, até pouco tempo atrás, era considerada coisa de filmes de ficção científica, mas o fato é que ela já faz parte da rotina de muitos negócios pelo mundo. No setor de saúde, por exemplo, sistemas baseados em IA podem ajudar planos e hospitais a predizerem o risco de sua população, utilizando essa informação para direcionar decisões.O próprio machine learning, que é a capacidade que os computadores passaram a ter em aprender com os próprios erros e criar novas ações não programadas é outro item que promete revolucionar o segmento. Entre as suas inúmeras possibilidades viáveis, estão a de cruzar resultados e realizar cálculos que apontem soluções com mais precisão. Cloud O Cloud ou, em português, nuvem, é um modelo de gestão da infraestrutura de tecnologia que permite acessar tecnologias de ponta. Conta com elevada capacidade de processamento, além de ser altamente escalável e segura, estando na base da revolução da inovação.No entanto, na área de saúde, isso pode ter uma utilização muito mais profunda e eficiente, com possibilidades incríveis de aplicabilidades. A computação em nuvem possibilita um modelo de gestão da infraestrutura mais eficiente, que permite acessar tecnologias de ponta e com elevada capacidade de processamento, altamente escalável e segura, estando na base da revolução da inovação.Um dos benefícios é o banco de dados integrado, por exemplo, é que ele pode conectar vários dispositivos, profissionais, hospitais, universidades e estabelecimentos, possibilitando a percepção de tendências, antecipando o surgimento de epidemias e muito mais. Qualquer conteúdo pode ser compartilhado, permitindo observar cada alteração em tempo real. Robótica O uso de robôs em cirurgias já vem sendo apontado como uma possibilidade há muito tempo, mas o fato é que, nos dias de hoje, essa é uma tendência que faz parte do dia a dia de hospitais em alguns países. O grande diferencial é a eficiência impressionante que essa solução traz para a boa parte das operações. São equipamentos modernos, que fazem tudo com maior precisão e são menos invasivos, colaborando para procedimentos minuciosos. Big Data Você já deve ter ouvido falar do conceito de big data, que é o imenso conjunto de dados — tanto estruturados quanto não estruturados — gerados e armazenados nos dias de hoje, especialmente por conta da internet e do imenso número de dispositivos conectados, pelos quais as opções de processamento tradicionais não conseguem lidar em um tempo tolerável.Soluções modernas revertem esse cenário e conseguem não apenas fazer a mineração desses dados — processo de exploração de grandes quantidades de informações, à procura de padrões. Com isso, é possível transformá-las em elementos estruturados, que permitem uma identificação e interpretação de novas normas, melhorando a eficiência operacional, auxiliando nas tomadas de decisões e reduzindo os custos, trazendo mais eficiência para a gestão na saúde. Impressão 3D A impressão 3D vem trazendo muitas possibilidades interessantes em várias áreas, desde o design até a engenharia. No entanto, o que poucas pessoas sabem é que ela também já está revolucionando o universo da medicina, sobretudo por conta de problemas que as metodologias antigas de tratamento apresentavam.O transplante de órgãos, por exemplo, tem os seus desafios, como a obtenção de um doador compatível e a chance de rejeição. Já o uso de próteses pode ser outro problema, pois elas costumam ser muito caras. A impressão 3D pode solucionar essas questões, usando células-tronco como “tecido guia” para atingir a forma do elemento desejado. IoT A Internet of Things, conhecida pela sigla IoT, diz respeito aos dispositivos que estão conectados permanentemente com a web. É o caso, por exemplo, do Apple Watch, que inclusive pode ser considerado como um aparelho de monitoramento médico, visto que ele afere o ritmo cardíaco e outros elementos da saúde do usuário.O fato é que essa realidade deve ser extrapolada para outros aparelhos, que poderão fazer, em tempo real, uma análise da frequência dos batimentos, da pressão arterial, do nível de açúcar e muito mais. Caso ocorra algum problema, é possível enviar um alerta para o hospital de referência ou o médico, possibilitando uma conduta imediata.Como você pôde ver ao longo do texto, a gestão na área da saúde e a abordagem aos quadros clínicos serão, cada vez mais, afetadas pela evolução da tecnologia. Um gestor inteligente, portanto, deve acreditar nas inovações e utilizá-las em seu benefício, cruzando dados e informações para ter mais êxito em suas tomadas de decisão!Gostou de aprender mais sobre