5 benefícios da inteligência artificial aplicada na saúde

Os profissionais que atuam na medicina e nas áreas correlatas estão entre os que mais precisam estar em sintonia com os avanços da ciência e da tecnologia, visto que o bem-estar de seus pacientes depende diretamente de suas condutas. Por isso mesmo, compreender os benefícios da inteligência artificial na saúde pode ser muito importante.Essa é uma ferramenta que vem se mostrando extremamente relevante nos dias de hoje e que também promete ser cada vez mais revolucionário com o passar do tempo, mudando a forma pela qual cuidamos do nosso corpo. Confira o conteúdo a seguir e descubra as vantagens que essa tecnologia proporciona! Benefícios da inteligência artificial na saúde 1. Maior nível de precisão nos diagnósticos É muito importante que os gestores que atuam na área de saúde percebam a inteligência artificial como uma verdadeira aliada do médico e dos profissionais que atuam nesse segmento, não sendo, sob nenhuma hipótese, um artifício que será uma espécie de substituto da função humana.Um dos grandes benefícios da IA é o maior nível de precisão nos diagnósticos. Alguns programas e tecnologias do gênero, que já são bastante complexos e eficientes, contam com algoritmos de machine learning (aprendizado de máquina), que permitem que eles façam combinações complexas e aprendam com o passar do tempo.Desse modo, grandes quantidades de dados de imagem poderão ser processados e interpretados de forma quase instantânea, apoiando a identificação de anomalias de forma mais rápida, permitindo ao médico um diagnóstico mais rápido e adoção de uma conduta muito mais assertiva. Assim, conseguiremos maior qualidade e consistência na saúde que seriam impossíveis sem o uso dessa ferramenta. 2. Atualização de novas práticas médicas Os médicos, seguindo os preceitos de ética e tecnicidade da sua profissão, devem atuar em consonância com as melhores práticas baseadas em evidências. Isso indica que, para essa, assim como ocorre em outras funções, a atualização constante e estudo fazem parte da rotina, começando desde a faculdade e perdurando para o resto da vida.Entretanto, ficar adequadamente informado nos dias de hoje não é fácil. O tempo necessário para duplicar os conhecimentos da medicina caiu drasticamente e estudos apontam que, em questão de meses, o número de informações simplesmente dobra. Isso torna impossível, portanto, garantir que todos os profissionais estejam devidamente informados.No entanto, não parece não existir limites para a tecnologia. O suporte da inteligência artificial ao ser humano pode ajudar a superar este problema, uma vez que sistemas e aplicativos podem, indefinidamente, ser abastecidos com dados, auxiliando nas condutas e na definição dos melhores tratamentos, com base nas evidências científicas. 3. Possibilidade de monitoramento remoto de pacientes Possivelmente, um dos maiores benefícios da inteligência artificial aplicada na saúde é a possibilidade de monitoramento remoto de pacientes. Mesmo que você pense que isso soa como um filme de ficção científica, é bem provável que você já tenha experimentado ou, pelo menos, visto alguém usando esse tipo de tecnologia.O Apple Watch é um dos grandes exemplos dessa aplicação, pois ele monitora os batimentos cardíacos e, até mesmo, outros parâmetros do organismo. Porém, a coisa vai além e os equipamentos efetivamente produzidos para monitorar os pacientes serão bem mais completos e possuirão mais recursos.Quem precisa de um acompanhamento frequente, como um diabético ou alguém que tenha problemas cardíacos, poderá usar um dispositivo que fará a coleta dos dados obtidos de modo contínuo. Em caso de alguma alteração potencialmente perigosa, um alerta poderá ser enviado para outras pessoas, como cuidadores, socorristas ou médicos. 4. Banco de dados integrados entre as instituições Os bancos de dados integrados entre as instituições são, sem sombra de dúvidas, um dos imensos benefícios da inteligência artificial aplicada na saúde para a humanidade. Isso abre possibilidades impressionantes, com a mineração e o cruzamento de informações abrindo precedentes que nunca vimos anteriormente.A interligação entre hospitais, clínicas, universidades, institutos de pesquisa e laboratórios pode fazer com que se perceba, de maneira muito mais veloz e efetiva, uma mutação em algum micro-organismo, a eficácia de uma determinada política de vacinação ou o prognóstico de vida de um grupo em especial.Uma vez que os conteúdos e resultados sejam compartilhados, será possível monitorar tudo em tempo real, acompanhando cada alteração e aprimorando a eficiência de qualquer conduta. Em um futuro próximo, poderemos reunir todos esses elementos em uma plataforma única, com uma interface que indicará os resultados e facilitará a compreensão.Quanto mais dados forem disponibilizados em nuvem, mais eficazes serão as máquinas em interpretar e recomendar as terapias mais indicadas para cada situação, uma vez que poderão aprender por meio de milhares, milhões ou, até mesmo, bilhões de outros relatos médicos que tiveram upload na web. 5. Telemedicina e uso de robôs em procedimentos Mesmo com o extenso processo de urbanização e todos os avanços que os meios de transporte experimentaram com o passar dos anos, muitas pessoas ainda moram em regiões remotas e de difícil acesso. Até quem vive nas cidades grandes, por exemplo, pode ter dificuldades em chegar até a emergência de um hospital.Nesses quadros, a telemedicina pode ser de grande valia. Mesmo estando a quilômetros de distância ou ainda que um especialista se encontre em outro continente, será possível enviar orientações em tempo real, que poderão ser seguidas por um médico, profissional de saúde ou simplesmente por uma pessoa comum, se não houver outra opção.No caso da cirurgia robótica, os programas do gênero estão se tornando mais precisos, utilizando também tecnologias de machine learning. Se alguém sofrer uma lesão cranioencefálica, por exemplo, um neurocirurgião poderá controlar o equipamento remotamente, com total precisão de movimentos.Os benefícios da inteligência artificial na saúde são quase infinitos e não dá para dimensionar com total precisão até onde essa tecnologia pode nos levar. O fato é que ela tende a tornar nossos tratamentos e condutas muito mais eficazes, atuando como um incrível complemento da ação humana!Gostou de aprender sobre os benefícios da inteligência artificial aplicada na saúde? Quer receber outros posts como esse em primeira mão? 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Big data na saúde: entenda os impactos e os benefícios

A sociedade humana é marcada pela evolução tecnológica que, com o passar do tempo, atinge a todos os segmentos do mercado e influencia até mesmo na rotina do dia a dia das pessoas. Na medicina, a coisa não muda de figura e é justamente por isso que você não pode deixar de conhecer o big data na saúde, assim como os seus benefícios em potencial.O futuro é promissor para essa área, mas ela já produz impactos importantes no presente, visto que muitos profissionais e especialidades estão experimentando mudanças em suas condutas, diagnósticos e até mesmo tratamentos. Confira o conteúdo a seguir e conheça um pouco mais sobre esse assunto! O conceito de big data Algumas pessoas que atuam na área de saúde tendem a ter pensamentos conservadores, visto que esse setor é marcado pela tradicionalidade e por metodologias bastante clássicas. No entanto, o avanço da ciência e do conhecimento humano mostram que é preciso mudar essa mentalidade e aprender a lidar com a tecnologia, obtendo sucesso com a sua ajuda.Um dos expoentes dessa nova realidade é o big data, termo utilizado para descrever o grande volume de dados que são gerados atualmente e que cresceram vertiginosamente ao longo das últimas décadas, com o advento da internet, dos computadores, softwares e de uma série de ferramentas e aparatos que já são parte de nossa rotina.Nos dias de hoje, o big data é essencial para aprimorar as relações profissionais, econômicas e sociais, visto que ele contém informações, estruturadas ou não, que podem redefinir estratégias, aumentar a produtividade, reduzir os custos e proporcionar elementos que ajudem em uma tomada de decisão. O processo de mineração de dados Como dissemos, o big data consiste em um número imenso de dados, que podem ou não ser estruturados. Na realidade, a essência do conceito está em gerar valor para os negócios, mas isso só pode ser feito se houver a possibilidade de interpretar o que está sendo recebido. O que interessa, portanto, não é o dado em si, mas sim o que será feito com ele.Em algumas áreas, isso pode ser ainda mais desafiador. No setor de saúde, por exemplo, por conta da complexidade do tema, pode ser ainda mais complicado fazer uma análise que traga resultados dos dados que são coletados. Sendo assim, é crucial saber como coletar, manipular, avaliar e construir valor agregado com as apreciações geradas.Esse é um dos papéis da mineração de dados, que nada mais é do que o processo de explorar quantidades elevadas de informações, em busca de padrões e correlações consistentes, como uma regra de associação ou sequências temporais, com o intuito de detectar relacionamentos, prever resultados, antecipar problemas, reduzir custos e minimizar riscos. A presença do big data na saúde Você pode até não ter percebido, mas o big data nos estabelecimentos de cuidados hospitalares já é uma realidade em boa parte do mundo. Ele é usado, por exemplo, para o mapeamento de dados de paciente por planos de saúde, clínicas, hospitais ou outros estabelecimentos do gênero, proporcionando mais agilidade na busca de informações para autorização de exames.Outra aplicação mais científica é feita em pesquisas e estudos em grandes populações. Pesquisadores podem se valer dos algoritmos disponíveis em bancos de dados públicos ao redor do mundo, por exemplo, para observar os padrões de mutação de um determinado microrganismo, com um vírus, estipulando novos protocolos de tratamento. Alguns benefícios de aplicar o big data Agora que você entendeu melhor o que é o big data e aprendeu sobre o conceito de mineração de dados, chegou a hora de observar, de maneira prática, como essa estratégia pode trazer benefícios para os profissionais e as empresas da área de saúde. Confira quais são algumas das maiores vantagens no conteúdo a seguir. Redução de custos de empresas de saúde Um dos grandes benefícios de aplicar o big data é a redução de custos de empresas de saúde. Quando uma instituição desse segmento consegue estruturar os dados e interpretar os padrões de condutas de pacientes e até dos médicos, fica muito mais simples fazer previsões orçamentárias, estipular ações específicas e aprimorar o funcionamento.Isso também acaba sendo um diferencial competitivo, uma vez que, por incrível que pareça, poucas organizações do ramo fazem isso no Brasil. Obter as informações e cruzá-las entre si auxiliará em diversos processos, que podem até mesmo melhorar a qualidade da prestação de cuidados e serviços. Mais precisão para a tomada de decisões Outro dos maiores benefícios de aplicar o big data é que os gestores podem conquistar mais precisão para a tomada de decisões. A tecnologia de cruzamento de dados pode, nos dias de hoje, ser bastante eficiente, trazendo mais agilidade para os processos e contribuindo para viabilizar a chamada medicina de precisão.Para empresas de planos de saúde, isso torna possível fazer uma análise das solicitações de exames, da incidência de alguns quadros em determinadas populações ou até mesmo mensurar o desempenho de equipes. Quando os elementos forem analisados por algoritmos específicos, eles poderão ser muito úteis para orientar as ações futuras. Melhor monitoramento da saúde dos pacientes O big data também pode proporcionar um melhor monitoramento da saúde dos pacientes, que é algo extremamente desejável para qualquer profissional ou instituição que atua nessa área. Essa acaba sendo uma ferramenta eficaz para fazer diagnósticos precoces e detectar doenças ainda em seus estágios iniciais.Isso pode ser feito, por exemplo, por meio de aplicativos, que podem disparar alarmes com base no risco atual do beneficiário, poder ao time regulador para intervir no momento da ação. Outra possibilidade é um app que analise e integre as informações dos usuários, direcionando proativamente as ações e monitorando a utilização dos recursos e programas existentes, permitindo o direcionamento rápido para o melhor cuidado.O cruzamento de dados permite, portanto, que os médicos e planos possam traçar um atendimento mais personalizado, trabalhando de maneira mais assertiva e dinâmica. Graças à tecnologia, é possível estabelecer condutas de forma sistemática, focada nas especificidades de cada caso.Como você pôde ver, o big data na saúde já é uma realidade e,
7 desafios na gestão populacional para considerar

Qualquer país ou região do mundo tem as suas peculiaridades e individualidades do ponto de vista epidemiológico, como a predominância de algumas doenças típicas, patologias e até mesmo hábitos culturais. Diante dessa realidade, conhecer bem os desafios na gestão da saúde populacional pode ser muito importante para traçar estratégias adequadas. O próprio poder público, assim como as operadoras de planos de saúde e os profissionais em si precisam ter consciência dos problemas mais rotineiros de uma sociedade, como uma forma de traçar condutas mais assertivas e promover ações pontuais em prol do público. Confira o conteúdo a seguir e conheça os principais desafios desse cenário. 1. Dificuldade em confiar na tecnologia A saúde financeira das operadoras de planos de saúde passa por diferentes problemas na atualidade e isso decorre de uma série de fatores, inclusive por uma questão histórica, em que um dos grandes desafios na gestão populacional é a dificuldade dos gestores, sobretudo os mais tradicionais, em confiar na tecnologia vigente, disponível no mercado.Com a mudança no cenário desse segmento no Brasil, seja por conta da própria evolução dos hábitos da população, com o advento da internet, ou, até mesmo, em decorrência das alterações econômicas, essas organizações se deparam com a inexorável necessidade de se reinventarem para garantir a sua sobrevivência.Sobreviver nesse ramo competitivo e cheio de restrições não é simples e, por isso, o uso de novas ferramentas deveria ser celebrado. No entanto, não é isso que vemos e alguns administradores insistem em fazer as coisas do jeito antigo, perdendo eficiência, aumentando as chances de erros e reduzindo sua assertividade.A tecnologia deve ser sempre utilizada em prol do negócio e dos beneficiários. Ao adotar um sistema de gestão, por exemplo, você ganha a possibilidade de integrar os mais diversos dados dos departamentos existentes, garantindo uma maior organização e controle dos processos gerenciais e financeiros, além de evitar o retrabalho. 2. Falta de investimentos em prevenção Se, por um lado, os gestores mais tradicionalistas podem hesitar em adotar algumas tecnologias para modernizar a administração, por outro, eles enfrentam dificuldades históricas com a cultura do poder público brasileiro, como a de adotar ações imediatistas e responsivas, em vez de apostar em medidas de prevenção. Infelizmente, isso se reflete no setor e muitas operadoras ou empresas que oferecem convênios médicos fazem o mesmo, o que acaba sobrecarregando o sistema. Uma atitude simples, por exemplo, seria disponibilizar formulários impressos ou online, para fazer um mapeamento do perfil de saúde dos usuários e criar ações e campanhas específicas. 3. Insuficiência na proteção contra fraudes Um problema relativamente comum e que pode ocasionar tremendos prejuízos às operadoras de planos de saúde são as temidas fraudes. Infelizmente, isso ocorre também por conta da insuficiente proteção que temos contra esse tipo de delito. Como ele apresenta grande complexidade, nem sempre é tão simples de ser abordado.O funcionamento de estabelecimentos de saúde e as próprias operações desse tipo de instituição, como hospitais, clínicas e consultórios, por exemplo, tem centenas de tipos diferentes de interações e não é simples acompanhar todos os seus processos. Mais uma vez, a adoção de tecnologias pode eliminar ou reduzir ao máximo esse risco. 4. Deterioração da saúde da população Também não podemos deixar de lado que há uma deterioração dos níveis de saúde da população, muito em função da adoção de hábitos de vida pouco saudáveis e da própria falta de investimento do poder público, como falamos, em medidas preventivas e de erradicação de doenças evitáveis, como as arboviroses (doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela).A qualidade de vida nos ambientes de trabalho ainda é outro ponto negativo, pois muitas empresas também não têm essa preocupação, o que pode ocasionar diversos problemas relacionados ao estresse e ao sedentarismo. São situações que impactam as operadoras de planos, pelo aumento da obesidade, dislipidemias, diabetes e da mortalidade. 5. Processos pouco eficientes Processos pouco eficientes nas instituições não são uma novidade para as operadoras de planos e, sem sombra de dúvidas, esse é um dos desafios na gestão da saúde populacional no momento. Esse tipo de situação é campeã de queixas entre as empresas que trabalham no segmento, representando um percentual alto no número de reclamações dos usuários.Não obstante, vemos a ANS divulgar, com regularidade, as listas de planos suspensos ou mal avaliados. Entre as principais demandas dos beneficiários, estão o aprimoramento na marcação de procedimentos, negativas de atendimento, ampliação da rede credenciada, o atendimento propriamente dito, entre outros. 6. Inconstância nas informações dos usuários Com a modernização dos equipamentos e o aumento da capacidade no armazenamento de dados, saber como interpretá-los é fundamental para estabelecer novas ações e medidas que permitam a redução de custos, o melhor direcionamento dos recursos existentes e, até mesmo, a ampliação da qualidade de vida dos beneficiários.Conhecer o público-alvo, portanto, é imprescindível no planejamento estratégico, sendo um elemento primordial para a administração dos riscos. Mais uma vez, contar com uma ferramenta como um software de gestão pode ser muito interessante, visto que ele não apenas centraliza os elementos, como também produz relatórios. 7. Baixo monitoramento dos resultados Por fim, qualquer empresa, dos mais variados segmentos do mercado, deve saber da importância de mensurar o seu desempenho, até mesmo como uma maneira de reforçar as ações exitosas e de realinhar as estratégias menos eficientes. No entanto, esse segue sendo um dos desafios na gestão populacional.É essencial identificar necessidades de ajustes para modificar o que for preciso e isso só é possível com a implantação de indicadores. Afinal, eles produzirão métricas que podem ser mensuradas e comparadas. Como gestor, compartilhar essas informações com a equipe e os planos também é uma forma inteligente de oferecer feedbacks, positivos ou não.Como você pôde ver ao longo desse conteúdo, os desafios na gestão da saúde populacional podem ser vencidos por meio da adoção de ações pontuais e atitudes estratégicas, que devem se unir aos benefícios que a tecnologia oferece nos tempos de hoje.Gostou de aprender mais sobre os desafios na gestão da saúde populacional? Quer receber outros
Gestão de custos em saúde: aprenda a reduzir custos e tenha um diferencial

A gestão de custos em saúde é uma questão desafiadora. Sabemos que o custo com planos de saúde, equipamentos e insumos aumenta muito acima da inflação e os clientes sempre desejam as maiores novidades. Para não comprometer a relação médico-paciente, devemos, portanto, investir em estratégias sólidas de gerenciamento voltadas para redução de custos em curto e longo prazo otimizando as tomadas de decisão com as tecnologias que geram transformações do mercado. Por isso, é importante observar as escolhas de grandes players (planos de saúde, outros hospitais e laboratórios e fabricantes mais renomados) para estar no topo da inovação.Tudo isso passa por um conceito cada vez mais presente em todas as áreas desde a TI até o telemarketing — a transformação digital. Ela envolve uma série de tecnologias que revolucionam a forma como executamos os processos gerenciais. As principais hoje em dia são: Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Wearables e Cloud Computing. Por isso, neste post, vamos debater alguns desses conceitos e sua relação com uma gestão de saúde otimizada. O problema dos custos de saúde Nos Estados Unidos, onde a saúde é altamente tecnológica com exames e equipamentos caros, as grandes empresas começaram a perceber que era inviável manter um sistema sustentável financeiramente a longo prazo.Assim, além de investir somente em instrumentos tecnológicos, como robôs cirúrgicos, perceberam que era preciso utilizar a tecnologia para minimizar os custos de adoecimento e, principalmente, otimizar e simplificar o ecossistema de saúde, que funciona, muitas vezes, de maneira complexa, lenta e cara.Consequentemente, a transformação digital caiu como luva. A transformação digital na redução de custos em saúde Georreferenciamento para análise A utilização de georreferenciamento aliada à inteligência artificial e análise de dados tem se mostrado uma ferramenta importante na prevenção e controle de doenças. Por meio de dados celulares — GPS e ferramentas de localização — integrados à softwares de I.A é possível desde estudos de reconhecimento de padrões na dinâmica de transmissão de doenças até a visualização e distribuição de fatores de risco ambientais associados à determinantes sociais de saúde locais. Segmentação com base no histórico do paciente e em indicadores de saúde Há populações mais sensíveis à determinada doença, não é mesmo? Idosos estão mais propensos à neoplasias e eventos cardiovasculares, enquanto crianças ficam mais expostas à viroses, por exemplo. Os médicos têm esse conhecimento de longa data e, agora é a hora de a tecnologia juntar-se à sabedoria acumulada por esses profissionais durante anos.Assim, é possível inserir nos bancos de dados informações sobre as características de cada doença e as especificidades de cada grupo. Com isso, vários processos importantes ficam mais simples e menos burocráticos.Por exemplo, a aprovação de um exame pode demorar muito em alguns planos de saúde. Afinal, o médico tem de prescrever o exame, enviar ao plano de saúde e passar por alguns procedimentos legais, administrativos de análise clínica e, somente depois, ele ser autorizado ao paciente. Isso demanda tempo e consequentemente, pode acarretar até mesmo em um gasto maior.No entanto, há uma ferramenta que agiliza esse processo, como um suporte à decisão na autorização. Baseado em um aplicativo que dispara alarmes tendo em vista o risco de saúde do beneficiário. Com isso, em vez da burocracia da junta, de análises frágeis e enviesadas, ele dá uma resposta rápida sobre a necessidade do procedimento tendo em vista todo o histórico do paciente e dando insumos para o time médico decidir sobre o momento certo de intervir.Dessa forma, exames de alto custo passam por uma avaliação objetiva da inteligência artificial com foco no histórico e necessidades específicas do paciente, gerando, assim, uma maior custo-eficiência do processo. Tudo isso baseado no conhecimento médico. Mobile e wearables trazendo a prevenção para o cotidiano do paciente Mobile é todo o tipo de aparelho móvel com acesso a Internet e possibilidade de instalação de aplicativos, como os tablets e smartphones. Os wearables são acessórios de vestuário (como os óculos e os relógios) que incorporam a tecnologia digital dos mobile. Esses dispositivos buscam integrar a tecnologia de ponta dos sensores e da Inteligência Artificial no nosso dia a dia para fornecer soluções únicas e práticas. Grande parte da população das grandes metrópoles possui smartphones e os smartwatches (relógios inteligentes) estão começando a se popularizar. Com aplicativos instalados, os telefones podem ser aliados essenciais para a medicina, pois os pacientes podem inserir informações sobre atividade física, adesão à medicação etc.Dessa maneira é possível integrar e analisar todas as informações de um beneficiário, como histórico familiar, condições epidemiológicas e patologias pregressas. Tal ação permite que o próprio aplicativo indique ações de saúde populacional com finalidade de prevenção em saúde. Assim, é possível reduzir taxas de adoecimento dos beneficiários e, consequentemente, os altos custos com internação e procedimentos invasivos.Desse modo, quando sua empresa investe em inteligência artificial aliada aos mobile e wearables, as equipes médicas ganham um enfoque estratégico maior no paciente e seu histórico do que apenas na doença ou procedimento a ser realizado com tecnologias viáveis e fáceis de usar. Ou seja, conseguem perceber as condições de saúde de uma população de forma longitudinal, e propor ações interventivas antes de desfechos negativos. Por isso, podemos dizer que o foco para as soluções para a saúde não passam somente pela busca de tecnologias que geram maior complexidade clínica ou controles cada vez mais caros. O ideal é aliar a tecnologia à uma atitude simples: a simplicitude. Análise preditiva para melhorar indicadores de saúde e o atendimento médico A análise preditiva utiliza a inteligência artificial aliada ao Big Data — ferramenta para analisar grandes quantidades de dados — para identificar os padrões de adoecimento em uma população, trazendo, assim, informação para ação.Por exemplo, ao perceber que há um surto de H1N1 em um determinado hospital, é possível verificar a possibilidade se tornar uma epidemia, determinar quais são os locais mais propensos e quais os grupos mais vulneráveis. À medida que novos dados chegam ao sistema de Big Data, eles atualizam a análise e permitem que os gestores do hospital avaliem o risco.É possível criar processos de