Descubra como o aumento da sinistralidade impacta sua operadora e o que fazer para conter custos


Você sabe quais os principais fatores relacionados com o aumento da sinistralidade?

Esse índice tão importante no que tange a gestão em saúde, impacta diretamente a  saúde financeira da sua instituição, acesso aos serviços de saúde e o setor como um todo.

Continue a leitura para descobrir mais sobre.

O que é sinistralidade?

A sinistralidade do plano de saúde é um dos principais indicadores da qualidade do cuidado prestado ao paciente. 

De forma simplificada, esse índice consiste na  relação entre o número de procedimentos acessados pelo beneficiário e o valor pago no plano de saúde. 

Toda vez que um paciente é direcionado a um procedimento médico, seja uma consulta, um exame ou até mesmo uma cirurgia, gera-se um sinistro. 

E cada sinistro representa um custo para a operadora do plano de saúde.

Então, a sinistralidade é calculada com base na somatória de todos esses fatores. 

A fórmula é: 

(sinistro/prêmio) x 100

Na qual o sinistro é representado pelo total de atendimentos, e o prêmio pela receita total obtida.

Supondo que uma operadora recebeu R$ 85.000,00 em prêmio, e gastou R$ 59.000,00 com os sinistros, o índice de sinistralidade seria de (59.000/85.0000 x100 = 69%). 

Assim, o ideal é que essa taxa não ultrapasse 75%.

Agora que você já sabe o que é índice é hora de entender como ele pode impactar a sua operadora de plano de saúde.

Como o aumento da sinistralidade impacta a sua operadora e o que fazer para conter custos

Esse índice é um espelho de como os beneficiários utilizam o seu plano de saúde. 

Ou seja, ele reflete os gastos financeiros para a operadora.

Se há um alto uso desnecessário de recursos, com diárias, procedimentos indevidos ou tratamentos, por exemplo, é sinal de que a sustentabilidade econômica financeira da operação pode estar comprometida.

Quem também  sente com o aumento da sinistralidade é o paciente, pois o valor da sua mensalidade do plano de saúde pode aumentar.

Conheça os fatores que impactam esse índice.

A inflação médica é um deles.

1. Inflação médica

A inflação médica influencia a sinistralidade, pois está associada ao acesso da população a serviços de saúde, ou seja, quanto maior a inflação, menor será a quantidade de pessoas que terão acesso ao cuidado de saúde.

Isso porque quanto maior a inflação médica, maior o ajuste no preço dos planos de saúde e na sinistralidade.

Portanto, é de extrema importância diminuir a inflação médica e proporcionar que mais pessoas possam ser cuidadas com qualidade, seja para prevenir ou tratar condições clínicas que afetam diretamente no seu desfecho.

2.  Altos Custos

A falta de otimização de processos na auditoria em saúde pode levar a custos desnecessários quando eles estão relacionados ao cuidado com o paciente, devido a:

  • Ocorrência de eventos adversos;
  • Identificação trocada;
  • A falta de sinalização de casos de possíveis não conformidades;
  • Atrasos na comunicação entre a equipe;

E quanto maiores os custos associados ao tratamento, maior o índice de sinistralidade.

3. Envelhecimento da população

Outro fator que influencia no aumento da sinistralidade é o envelhecimento da população, pois o envelhecimento da população gera o aumento da demanda de procedimentos e tratamentos pelo sistema de saúde.

Segundo o IBGE, há uma estimativa que até 2060 haverá mais de 19 milhões de pessoas na faixa etária de 80 anos.

Conclusão 

É uma tarefa diária e contínua mitigar os impactos do aumento da sinistralidade, pois se melhorias não forem implementadas ao longo do tempo, o problema não está resolvido, e tende a aumentar.

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